Eu Sou o Rei do Castelo

Eu Sou o Rei do Castelo Susan Hill




Resenhas - Eu Sou o Rei do Castelo


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Roberto488 02/02/2024

Não dava nada, não pensava em nada...
Dias após a leitura o livro começou a perturbar meus sonhos...
Uma obra que traz a tona seus medos e permeia seus pensamentos semanas após a leitura
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MayHey 28/01/2024

Ódio, angústia e horror
Nunca em minha vida li um livro de terror, sempre fiquei mais presa nos suspenses. Por ser um livro de terror psicológico, Eu sou o rei do castelo me deixou intrigada, então resolvi dar uma chance. Mais do que medo, esse livro me causou angústia e ódio. Muito ódio. E eu creio que esse era o objetivo. Eu não consigo de vdd descrever em palavras os sentimentos que esse livro aborda e nos causa. É tudo muito revoltante e triste. Um dos únicos livros que me fez chorar com seu final e que vai com certeza assombrar minha mente por um bom tempo.
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NazaSicil 18/01/2024

Desde que herdara a mansão, do pai recém-falecido, o Sr. Hooper foi morar lá com o seu filho de 11 anos, Edmund Hooper.

Era uma propriedade velha, enorme, repleta de quartos e de coisas a serem descobertas, perto de uma floresta.

Quando o Sr. Hooper contrata uma governanta para cuidar daquele "castelo", ela traz consigo o seu filho Charles, também de 11 anos.

Instantaneamente, os meninos se detestam, não há conexão alguma entre eles e o que se desenrola a partir daí é um intenso duelo psicológico entre os dois.

Um quer ser mais forte do que o outro, provar que é mais inteligente, mais corajoso, destemido e esperto. Um quer dominar o outro através do medo, do ponto fraco que o outro possa ter.

Edmund Hooper está sempre disposto a humilhar Charles Kingshaw, por se sentir como dono absoluto de tudo que está dentro daquela propriedade.

É angustiante ver tudo que vai acontecendo entre essas duas crianças. O terror psicológico vai num crescente, de forma sutil, sem os adultos perceberem a disputa pela dominância, pelo "reinado do castelo". Mas ao mesmo tempo, de forma avassaladora e catastrófica.

O livro não tem teor sobrenatural e isso que é mais impressionante: ver como crianças também podem ser tão cruéis.

A escritora deixa o leitor tão imerso na leitura, que pude sentir a claustrofobia que Charles estava vivenciando dentro daquele seu novo lar.

A narrativa é linear e totalmente instigante, que te impulsiona a ler sem parar, na tentativa de saber até onde vai a cegueira dos pais, até quando vai aquela atmosfera sufocante da casa e, principalmente, se aquelas duas crianças vão conseguir sair ilesas daquela areia movediça em que lançaram a relação deles.

Livro maravilhoso !!!
Recomendo muito ????

E que edição espetacular da Darkside Macabra, com gravuras lindas, capa dura, cada capítulo iniciado com página preta! Adorei ??
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Ezeq 14/01/2024

Frieza e crueldade
Hooper está entre os personagens que mais odeio na vida. um comentário da crítica especializada diz algo do tipo "igualado em horror apenas a o senhor das moscas", e eu não concordo muito - são estilos de "terror" diferentes, e em uma das histórias os personagens vão cedendo à insanidade por causa do contexto e tudo tem uma construção bem mais elaborada; na outra, a psicopatia (junto com outras características que são comum no pacote, como ser mesquinho, mentiroso e manipulador) já é um traço de natureza do menino. mas eu entendo um pouco a comparação entre as obras.
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Evellyn339 08/01/2024

Este é um livro para quem gosta de histórias introspectivas.
É sobre sentimentos e o quão destrutivos eles podem ser.
É sobre relacionamentos tóxicos que, pouco a pouco, nos corroem por dentro e extinguem a nossa essência.
Eu comecei a ler sem saber exatamente o que esperar e cheguei a dizer que não estava gostando. Mas a sutileza da autora em descrever com maestria a corrosão da mente humana quando envolta em um ambiente de omissão, descuido e violência psicológica, me cativou sem eu nem perceber.

"Ele gostava de ficar sozinho pois estava acostumado, sentia-se seguro em sua própria companhia. Os outros eram imprevisíveis."
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Ryan 05/01/2024

Sinceramente, estou em um misto de emoções sobre esse livro, eu não sei se gostei ou não kkkkkkkk mas posso dizer que é uma leitura legal.
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Luryy 05/01/2024

"EU NÃO QUERIA QUE VOCÊ VIESSE"
Para mim foi uma leitura angustiante, vendo o rumo que as coisas tomavam e a falta de esperança a cada página.
Senti raiva dos pais que pareciam (ou fingiam) não perceber oque acontecia diante deles. Senti raiva dos garotos, apesar de serem raivas diferentes, tanto do Kingshaw, quanto do Hooper, depois sentia dó. Foi um misto de sentimentos de pena e raiva.
Não consegui me apegar aos personagens, com excessão de um que apareceu pouco, porém gostei.
E quanto ao final, senti vontade de chorar, não gostei, mas não porque foi ruim, e sim porque me causou raiva e frustração, apesar de eu esperar algo assim.
Já a escrita, eu particularmente gostei. Não sei dizer se eu recomendo ou não a leitura, mas em minha opinião merece 5 estrelas.
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marsilva 03/01/2024

Iria dar só 4 estrelas, mas o final me obrigou a dar 5. acho que nunca passei tanta raiva com personagens igual nesse livro, o Edmund é uma criança insuportável e ver a mãe do Charles tratando ele como um amor só porque queria se casar com o sr. hooper, me encheu de ódio. confesso que achei que teria alguma história assustadora da casa, mas o livro se passa sobre o Charles e o Edmund. foi uma leitura gostosa, apesar de passar muita raiva! e meu deus, que final foi esse? nunca passou por minha cabeça que o Charles faria algo desse tipo, fui pega de surpresa. recomendo.
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Fábbio @omeninoquele 23/12/2023

Triste
#OMeninoResenhando

"Ele aprendera ao longo do dia que o mais assustador não eram as coisas materiais ou a ameaça de dificuldades físicas. Com isso ele conseguia lidar, tinha recursos."

Após o falecimento dos patriarcas da família Hooper, pai e filho herdam a imponente casa chamada Waring e se mudam para lá. Essa herança é sinônimo de vida nova para os dois que poderiam estreitar os laços entre eles. Mas Joseph Hooper sabe que não dá conta sozinho de criar e educar o filho Edmund Hooper, por conta do seu trabalho.

E então decide contratar uma governanta para o ajudar, mas com segundas intenções já que perdera sua esposa a algum tempo e nunca mais teve nenhum relacionamento. A governanta contratada é uma mulher sozinha também, mas tem um filho chamado Charles Kingshaw da mesma idade de Edmund, e ela sem lar vagando de canto em canto com o filho depois que o marido morrera, tem a oportunidade perfeita para também recomeçar e ter um lar pra chamar de seu.

A casa é grande, cheia de móveis antigos, quartos escuros e objetos de coleção pertencentes ao antigo dono que colecionava mariposas empalhadas e outros bichos e inclusive era bom nesse hobby, tendo até escrito vários livros sobre o assunto. E agora Hooper pai não sabia o que fazer com essa coleção e por isso esse espaço vivia trancado, mas sempre Edmund conseguia entrar e vasculhar tudo.

Charles e Edmund de cara não se deram bem e os ânimos entre os dois à medida que o tempo ia passando, só piorava. Charles não queria estar ali naquela mansão estranha com pessoas estranhas, queria mesmo um lugar pra chamar de seu e morar só com sua mãe. E atormentado por Edmund que vivia implicando, tirando sua paciência, o prendendo em quartos escuros, usando de seu medo pelo que havia no quarto das coleções, Charles resolve um dia que iria fugir daquela situação, já que a mãe não ligava muito pro que ele dizia quando reclamava.

Fugir de casa com onze anos não é um plano que vai dar muito certo e quando se embrenha na mata em frente a casa, Charles sabe que pode dar muito errado, mas está disposto a vencer seus medos em nome da liberdade, o que não esperava era que fosse ser seguido por Edmund e então com essa aproximação forçada entre os dois essa relação difícil tinha tudo pra desandar ou finalmente se acertar de vez, já que teriam só apenas eles dois ali no meio da floresta. Mas será que esse plano e o convívio entre os dois vai dar certo?

Os personagens são muito sombrios, eles carregam um vazio, os pais com o intuito de recomeçar depois da morte de seus cônjuges, e os filhos, nesse luto só querem que eles, seus pais, os confortem e não estão preparados para recomeçar. Senti que Edmund é um garoto mimado, que não tem limites e é tipo um valentão que põe medo nos mais fracos. Charles é um garoto fraco, que quer ter algo seu, um lar ou um amigo de verdade e é quando seu medo por mariposas e esses bichos empalhados é descoberto por Edmund que ele se vê à mercê desse valentão.

A história se define bem a essa relação familiar nova que está surgindo. O conflito entre os filhos, essa relação um pouco esquisita do pai e da mãe, o encantamento dela por essa possibilidade de um lar, e a total falta de olhar e ver mesmo o que o filho queria naquele momento que dá vida a esse enredo.

Confesso que em muitos momentos fiquei chateado com tudo o que Charles passava e só queria que em alguns momentos ele reagisse. Mas quando tudo parecia se encaminhar pra um desfecho que eu imaginava, houve uma reviravolta e daí fiquei um bom tempo depois que terminei de ler reflexivo, pesaroso e vendo o quão sombrio é essa história e o quanto essas relações estão frágeis entre eles.

Não espere nada sobrenatural pra te assustar nessa história. O medo é bem mais real, com coisas que fazem parte de nossa vida real, de nosso cotidiano. E eu termino recomendando muito que você conheça esse livro.

#EuSouOReiDoCastelo #SusanHill #DarksideBooks #Macabra

site: https://www.instagram.com/p/C1K1-CgP4JC/
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Francienne.Simas 15/12/2023

Não rolou?
É, esse livro não rolou não.
A escrita é extremamente confusa e chata, foi quase um sofrimento essa leitura.
Me forcei a terminar por causa do acontecimento ?surpreendente? que acontecia na última página que o pessoal das resenhas vinha falando, mas não me surpreendeu nenhum um pouco pois eu já esperava o livro todo por isso.

Edmundo é obviamente um psicopata em formação, e Charles é aquele menino que sofreu bullying a vida inteira.
Os pais dos dois não servem para muita coisa na vida.
A autora parece que ficou tentando escrever a história como se tivesse 11 anos. O que deixou o texto confuso, chato e mal escrito. Nunca vi um livro que usa tanto as palavras ?coisas? e ?treco?.

Não recomendo.
Yago 09/01/2024minha estante
eu todo. Sem dizer que se cortasse as falas repetidas, o livro ia ter 100 pgs.




Kauan 21/11/2023

A narrativa nos conduz por uma montanha-russa de emoções, despertando sentimentos que vão da piedade à raiva. Diante do descaso dos adultos, Hooper persistente em suas mentiras, nunca dando trégua a Kingshaw. O desfecho não foi uma surpresa; era algo que eu esperava.
A leitura do livro foi fluida, e a história bastante envolvente.
Meu único desejo durante a leitura era colocar o Kingshaw num potinho, pois ele não merecia isso.
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Carla Aires 04/10/2023

Susan Hill sabe me destruir
Conheci a escrita da Susan Hill esse ano com o incrível, apesar de também desolador, Strange Meeting (meu sonho a Darkside trazer pro Brasil numa edição caprichada, inclusive). E, bom, a mulher sabe prender a atenção e criar suspense.

Eu sou o rei do castelo é um primor de suspense psicológico que se utiliza de um terror pelo qual acredito que a maioria, senão todas as pessoas já passaram na infância: lidar com mudanças, lidar com coleguinhas "difíceis", lidar com expectativas dos adultos e todo um mundo que você ainda não é capaz de entender direito e que muitas vezes parece estar contra você.

Na maior parte do livro vc está ligada à mente de Charles Kingshaw, que parece ser o elo mais frágil de uma cadeia de solidão. Kingshaw é atormentado desde o primeiro dia na casa para qual acabou de se mudar por Edmund Hooper, filho único do novo patrão da mãe que é dono da casa. Apesar do comportamento do Hooper, eu não consegui concordar com alguns comentários de que ele era um psicopata infantil ou algo assim. Acho que ele é um garoto solitário e mimado que usa da crueldade como modo de tentar se afirmar no mundo diante da ameaça que enxerga no Charles e na mãe dele. Pra mim isso foi o mais desesperador do livro, porque como adulta lendo consigo ver que o comportamento do Hooper é só coisa de menino mimado sendo implicante e levando isso a um extremo justamente por não conhecer limites. Eu ficava torcendo pra o Charles tomar uma atitude, se impor de alguma forma e a passividade dele me deixava agoniada, apesar de ao mesmo tempo, conseguir entender a atitude dele. Claramente ele sempre foi levado pela condição e as falas da mãe a precisar assumir uma posição de serviência, de se rebaixar e aceitar o que os superiores faziam/queriam.

Aliás, outro mérito da autora pra mim foi justamente me fazer entender as atitudes de todos os personagens (a crueldade calculada do Hooper, a passividade do Charles e a aparente negligência e cegueira dos adultos) ao mesmo tempo que queria gritar com eles, dar uns tapas e mandar todo mundo se tratar.

Certeza que vou ficar pensando no final desse livro ainda um bom tempo. Meu primeiro livro trevosinho de outubro entregou tudo!
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Tatianees 21/09/2023

Esse livro desperta muitos sentimentos. Em mim o maior sentimento foi raiva seguida de pena.
Senti raiva dos pais, raiva do garoto que nunca reage, que aceita seu papel de vítima e raiva de como as coisas terminaram.
Bem escrito e profundo.
Não aconselho a leitura se você estiver passando por um momento sensível.

Iago 18/12/2023minha estante
Senti muita frustração e raiva que acredito ser o tema do livro. Muito bom, mas bem pesado.




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