Un amor

Un amor Sara Mesa
Sara Mesa
Sara Mesa




Resenhas - Um Amor


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Amanda1585 08/06/2024

Um livro sobre a solidao, sobre ser humano. Levanta várias reflexões sobre a vida. É um livro interessante, cativante.
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mayara kétne 29/05/2024

Comprou 5 triplex
Confesso que ainda não sei o que dizer desse livro, quando finalizei comecei a odiar tudo, passaram dias e comecei a entender esses sentimentos. existe algo na leitura que só quem leu é capaz de sentir, Natália é real e nos fere, porque está presente nas nossas atitudes.
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Tayna.Ortega 25/05/2024

Difícil chegar a uma conclusão
Não sei exatamente o que dizer sobre esse livro, não que ele não tenha coisa à ser dita, não é isso, mas simplesmente não sei se o coloco na caixinha de boa leitura, ?gostei? ou ?não gostei?. A Nat me causou grande tormento, o proprietário a minha total repulsa, o Piter constantemente me fez revirar os olhos, o Andreas me dá preguiça.. assim, no final do dia, vc não vai gostar de nenhum personagem. O livro em si não é ruim, não é mal escrito, muito pelo contrário, vale vc ler para que consiga dizer o que achou.
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Fernando.Hasil 23/05/2024

Uma história que pouco tem de amor
Drama de uma personagem que decide morar num pequeno povoado espanhol e se relaciona com pessoas que, em sua grande maioria, só lhe trazem dor e frustração.
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Bernardo111 23/05/2024

Me pergunto o que está acontecendo com a literatura contemporânea espanhola ja que esse livro foi considerado o melhor romance de 2020
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Alinne.Spagnollo 01/05/2024

Sobre a falta de amor.
"Um Amor" é um livro provocante no sentido de trazer várias reflexões. Ao contrário do que parece, não é sobre um amor romântico, mas sim sobre encontrar o amor próprio. Fiquei dias digerindo esse livro. O final, em minha opinião, trouxe uma beleza que amarrou tudo.
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nathsreading 24/03/2024

Um Amor
"É óbvio então, que o que distingue os silêncios é tudo aquilo que os rodeia, a começar pelas causas."

Esse livro me causou vários sentimentos e reflexões durante a leitura. Há uma sensação constante de um silêncio áspero que acompanha a narrativa: Nat, com suas ansiedades e a dificuldade de se impor, o seu sentimento de não pertencimento num terreno seco e inóspito. Uma estranha quietude que me acompanhou durante toda a leitura. Esse livro me fez mais sentir do que pensar, isso é raro e torna difícil a resenha mas faz sentido ter sido considerados pela crítica espanhola o melhor romance de 2020.
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Lisiane 27/01/2024

Um Amor
Esse livro foi considerado o melhor romance de 2020. Não sei, não li os outros.

Natália vai morar em Lá Escapa, perto de Petalas.
Lugar ermo, rude e árido. Nat foi morar lá, depois que cometeu um roubo impulsivo, na qual foi perdoada, mas por vergonha, não quis continuar no emprego.

Nat foi abusada quando criança. E este acontecimento é a base de todos os seus problemas. Nat é uma pessoa submissa, não sabe se impor, aceita tudo passivamente, não sabe ler as pessoas. O que me leva a pensar, que a escolha de La Escapa, não é a toa, Lá Escapa significa subtrair -se, fugir.

E é exatamente isso, ela está fugindo de si mesma. Ela escolhe um lugar ermo, seco e rude, o que ninguém entende, o porquê uma mulher nova, bonita e sozinha vai fazer lá.
Eu entendo que é esse seu habitat natural (independente do local), isso mesmo, me pareceu que ela estava integrada neste lugar, apesar de tudo .

Nesse lugar, acontece um romance, faz amizades, se desentende com os vizinhos, enfim Vive, mas no final ela consegue o que quer, alcança o seu alvo, que é nada mais nada menos que o resgate do amor próprio.
Um Amor que compreende que ela é imperfeita, que pode errar, que pode colocar o orgulho de lado, e tentar de novo.
Alinne.Spagnollo 14/04/2024minha estante
Fui ler e tinha spoiler. Coloca quando for assim




Allana 08/12/2023

A falta de... Um amor? Terapia?
Esse livro me pegou de surpresa. Confesso que estava buscando algo curto e rápido de ler... pensei que o título se referia à busca e aceitação do amor próprio... eu tava bastante enganada.

Acredito que para mim o ponto mais alto e mais baixo do livro são o mesmo: a autora tem uma escrita tão simples e direta, para descrever situações tão complexas. Há partes que estou lendo e penso, o quê? É isso mesmo?

De tudo que se passa, eu não acredito que exista um amor nessa história, na verdade, acho que retrata a falta dele. Principalmente a falta de amor próprio, de buscar ser mais, ser uma melhor pessoa, viver uma melhor vida.

É possível se identificar com algumas situações e decisões pontuais da personagem principal porém a combinação da obra faz com que eu conclua facilmente que o que lhe falta é muita terapia.

A sensação da leitura é de que você olhou por uma janela e pôde ver parte de uma história, sem ter visto nem entendido o início e muito menos o final, de para onde vai ou qual é o sentido e a moral de tudo o que você acabou de ver. Você só teve acesso à parte do meio, e é confuso e frustrante mas também intrigante e interessante.

É um livro diferente, e por ser diferente fez com que eu gostasse dele de certo modo.
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Nêssa2442 18/11/2023

Um amor inominável
Acho que Um amor é para uma eu do futuro, uma eu mais madura, com mais entendimento sobre as coisas. Alguém que consiga de fato ler nas entrelinhas, com um amadurecimento literário. Um comentário que define perfeitamente esse livro é o de Paula Conde quando ela diz "Uma história que nada tem de amor... Pela dificuldade da construção de vínculos, pela solidão, pela opressão, pelas aparências, pelo silêncio, pela violência subjacente.". Então não tenho muito o que falar, se houve algum plot não consegui identificar, mas o final é bonito, mostra toda a jornada que tem que se passar para chegar no estado de paz, a tal paz interior. É como diz o comentário que Elvira Liceaga fez sobre o livro "...tentando nomear o inominável" e de fato, diga-se de passagem, eu tentei e falhei. Não foi a minha melhor leitura de 2023, também não foi a pior.
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Fabiana.Amorim 06/11/2023

Boa surpresa
Caí neste vertiginoso livro por influência da minha rede literária. Confesso que 3 fatos me atraíram nele: escrita feminina, poucas páginas e se passa numa aldeia.

Acabo de sair de 1200 páginas de romances históricos , sinto-me ressacada. Precisava da satisfação de concluir uma obra ficcional curta. Precisava dessw buscoito.

Terminei com a sensação de ter ascendido na escala cultural? Ia responder que não , mas mudei de ideia. Este livro só reforça a visão que construí ao longo da vida sobre o ser humano. Sobre mulheres vulneráveis e inseguras e homens frios, muitas vezes intelectualmente inferiores mas calçados nos sapatos da falsa superioridade masculina alimentada diariamente pela nossa sociedade patriarcal.

O fato de se passar numa aldeia me atraiu porque não sendo uma desavisada, sabemos que o terreno mais fértil para se florescer os egoísmos , preconceitos e mesquinhez humana são os núcleos pequenos , onde todo mundo sabe da vida de todos e se arvorar o direiro de opinar e julgar a vida alheia.

Neste contexto, chega a personagem Nat. Achei-a frágil perante os enfrentamentos de uma mulher sozinha num lugar novo que se mostra hostil. A escritora vai nos apresentando o cotidiano dela e nos envolvendo na sua narrativa até que você entende porque o título é Um amor. 

Um fato inusitado faz com que ela se envolva com um homem ridículo. E a gente vai assistindo o relacionamento  frio e completamente improvável se tornar uma paranoia. O pior é a gente , como mulher, se vê que alguma vez na vida já passou e algum grau por aquele papelão .

Outra coisa fantástica que achei foi a quebra de preconceitos que temos sobre  trabalhos não intelectuais. O que parece errado num lugar pode soar como certo em outro ? 

Enfim... Uma resenha enorme destas mostra que gostei bastante. 
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Letícia 22/10/2023

Caos
Caos é a palavra que define a condição de Nat durante o enredo desse livro. Não é uma leitura fácil, são muitas sensações pra digerir, e por vezes me senti tentada a abandonar a leitura. Porém, a busca constante de Nat por algum sentido na situação em que está deixa o leitor sedento para compreender o desfecho da história, que vem através da percepção do próprio leitor após vivenciar tanta opressão junto com a personagem Nat.
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Inspirações Literárias 08/10/2023

Um livro para incomodar o leitor ...
Uma narrativa que não fala de amor, mas do narcisismo humano ao viver as relações interpessoais.

Uma leitura que gera incômodo e nos cerca do desejo de mudança em nossas entregas afetivas.
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Natasmi Cortez 03/10/2023

Olha o que o amor me faz
Vocês não têm ideia do respiro aliviado que eu dei quando terminei esse livro. 168 páginas de sufoco, desespero e loucura. Nat, que é tão vazia de propósitos, sonhos e personalidade, se preenche de culpa, angústia e mal-estar. Uma comunidade hostil e desconfiada que a recebe cheia de julgamentos. Pessoas brutas e ignorantes que não inspiram um mínimo de hospitalidade. Tudo parece tão cruel. Até a paisagem descrita por Nat parece concordar com toda essa rejeição. O cachorro arisco que não suporta nem olhar para a cara dela, ou a casa caindo aos pedaços que parece gritar "vá embora". Deslocada e sem raízes, Nat parece vagar a esmo pela vizinhança. Não sabemos por qual motivo ela veio parar ali e muito menos entendemos sua motivação para permanecer.
A narrativa é densa e o clima é tão opressivo que chega a causar mal-estar. Não é um livro fácil de ler, e talvez seja exatamente por isso que eu tenha gostado tanto. É um desafio prosseguir nas páginas, exaustivo até e, no entanto, é como estar no fundo de um poço lutando desesperadamente para sair. Nós queremos sair, queremos trazer Nat conosco. Queremos estender a mão e puxar Nat do limbo no qual ela se encontra. Salvar a protagonista se torna o calvário do leitor. Sara Mesa constrói seu texto de forma simples e não parece fazer o mínimo esforço para embelezar a trama. A intenção é provocar, nos tirar da zona de conforto. A mente perturbada e obsessiva de Nat se confunde com a nossa e é desesperador transitar em meio ao caos de emoções e pensamentos que povoam a cabeça dela.
Um amor. Talvez seja isso que Nat busca, talvez seja isso que lhe falte. E é nessa falta que Andreas surge. Uma proposta indecente é feita de forma respeitosa e gera um vórtice luxurioso e perturbador na inércia vivida por Nat. Um simples diálogo começa a envenenar lentamente seu corpo e mente e parece tomar cada fibra de seu ser. Nat extrapola os limites do aceitável e deposita em Andreas todas suas neuroses. Ela está enlouquecendo e sabe disso. Uma não relação se forma entre Andreas e Nat. Ela parece ter todas as faltas e ele não está disposto a preencher nenhuma delas. Como em uma valsa de afetos e desafetos, os dois evoluem em sua proximidade. Quanto mais Andreas se ausenta, mais desesperadamente Nat tenta trazê-lo até si. A perseguição é o que nos exaure, mas Nat parece não perceber e ainda que percebesse, ela não quer desistir.
Nat parece trazer em si a combinação perigosa de falta de amor-próprio e arrogância. Ela acredita que é capaz. É capaz de transformar uma casa decrépita em lar, é capaz de transformar um cachorro desobediente em um amigo fiel e é capaz de transformar um homem frio e desinteressado em um homem apaixonado. Ela está disposta a tentar incansavelmente até conseguir, mesmo que pra isso tenha que se rebaixar de todas as formas possíveis.
Se eu pudesse fazer uma breve análise sobre a verdadeira motivação de Nat, ousaria dizer que o que ela busca de fato é ser punida. Ela cometeu um crime no passado e foi absolvida por isso. Esse fato é narrado em apenas dois momentos, e nos dois momentos ela parece indignada pela passividade com que foi tratada. Na falta de justiça, ela parece procurar uma forma de pagar por aquilo que fez. Não pelo fato do qual foi acusada, mas sim pelo fato de ter sido perdoada. Claro que isso é apenas minha visão dos fatos. Pelo sim e pelo não, é um fato indiscutível que Um amor proporciona uma leitura complexa e certamente será um prato cheio para aqueles que como eu, amam uma personagem doida e cheia de camadas.
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