Jeferson.Gomes 19/08/2023
É FÁCIL ESCREVER SOBRE A MORTE DE OUTRAS PESSOAS, NÃO É MESMO?
Fãs estão na fila para o autógrafo, aguardando a assinatura do assassino, ansioso por mais mortes, fatos verídicos.
A noite esconde o rosto. Encapuzado, mediando desorientação e desmaios, tudo é calculado, injetado no pescoço.
Ás vezes os cortes, disfarçam evidências, aparentemente não encontradas nos corpos pela autópsia, em uma cidade pequena.
Caminhar pelas ruas, pode custar todos os dedos, tempo em detrimento, mãos percorrendo seios, expostos como a rigidez do membro.
Roupas são arremessadas durante o lanche, bandeja atirada em fluídos constantes, perda de peso em movimentos suspeitos.
Os exames laboratoriais progridem espalhados pelo quarto, durante o percurso no ônibus, manuseados na oficina do mecânico.
O porão entrega todo o material literário, após três anos, assumindo o pseudônimo, publicado em outro ano. Já leram sobre os assassinatos em campo?
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