O céu para os bastardos

O céu para os bastardos Lilia Guerra




Resenhas - O céu para os bastardos


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Gabriela1641 03/03/2024

Um texto ágil com uma narrativa sobre pessoas e os impasses da vida.

Uma leitura de fôlego além de impressionante, Sá Narinha conta como é seu cotidiano e o dos vizinhos, a realidade de morar em Fim- do- Mundo.

Os personagens e situações relatadas tem aquele tom autêntico, que remete a volatilidade da vida.

Um livro que vale muito a pena conhecer.
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Bernal 03/03/2024

Escrita criativa
O ponto mais dramático da narrativa gira em torno de um crime, uma tragédia que deixa Sá Narinha em um beco sem saída. Ela simplesmente não sabe lidar com a dor e se culpa por ter colocado o criminoso no mundo. É simplesmente angustiante acompanhar as consequências desse fatídico evento em sua vida.

Resenha completa no IG @be.thereader
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@eleeoslivros 22/02/2024

Não me fisgou.
nem por isso deixa de ser um bom livro.
acho que o excesso de personagens me incomodou e o final insoso.
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SocorroBaptista 18/02/2024

Uma narrativa sensível, que me levou às lágrimas várias vezes. O título é muito emblemático, pois leva a um questionamento sério sobre fé, religião, e racismo religioso. Leitura dolorosa, mas absolutamente necessária.
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Beatriz 26/01/2024

"No ribeirão, cuidava dos ítens pesados. A tina de madeira recebia tecidos delicados. Ela botava as peças de molho à noite e, pela manhã, encontrava um caldo turvo. As impurezas se desprendiam das roupas e se instalavam no fundo da tina. Ela se admirava do processo. Observava que seria bom se, com as pessoas, funcionasse tal e qual. As sujeiras de cada um se desgrudando da alma, somente com um molho de água e sabão. As vidas limpas. Sem manchas. Secando ao sol, na corda ou no cercado"
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Tim 23/01/2024

Comum, estranho e real.
É um lugar familiar. Sá Narinha é uma vizinha, talvez uma parente ou amiga da minha mãe. Através dessa personagem real, conhecemos seus desafios como mãe, trabalhadora, favelada.

Uma empregada doméstica cuja vida é atravessada pela preferência do filho de sua patroa. Embora esta situação seja real, não aprecio Bentinho, que rejeita o que possui. Sinto que o livro o retrata como merecedor de aplausos, o que não me agrada. A protagonista vivencia situações cotidianas, fofocas e a morte, enquanto lida com dilemas de culpa por ser mãe de um filho que não queria ser.

A escrita da autora não é agradável de ler, não por ser difícil, mas porque só são palavras contando uma história, quase como um catálogo de experiências. Isso é ruim? Em certo momento, para mim foi, mas a história tem substância e vontade. Acredito que com uma escolha narrativa diferente, teria mais impacto. Apesar disso, é um bom livro, especialmente para romper com a bolha.

Nota: 3/5
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Renata.Mieko 23/01/2024

Wow!!
Muito bom.
Uma história sincera e uma crítica social certeira.
Mais uma vez o clube Amora se destaca na curadoria.
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Catarina 19/01/2024

O céu para os bastardos - Lilia Guerra ??
Um livro que conta a história de uma grande parte da população brasileira. Certeza que você passou ou conhece alguém que passou por situações descritas nesse livro.

Histórias profundas, intensas, tristes e extremamente reais. Em muitos momentos eu consegui sentir a dor dos personagens e lembrei de situações que já vivi ou ouvi.

Através da narrativa de Sá Narinha, uma empregada doméstica que vive na periferia chamada Fim-do-Mundo, conhecemos as histórias de vários personagens incríveis e também complicados.

Uma leitura necessária e arrebatadora. ??

Livro enviado pelo clube da @amoralivros_brasil em Janeiro/24

Nota: ??????????

Um grande abraço! ?

Sigam meu IG literário: https://instagram.com/vinho.livros.cultura
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Iasmin Machado 13/01/2024

"História sobre uma trabalhadora doméstica brasileira, que vivendo na periferia, ocupa o centro da vida social graças à sua sensibilidade, simpatia e humanidade [...]"
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Lysiane.Correa 09/01/2024

2/2024
O céu para os bastardos, Lilia Guerra
Todavia, 2023
176 páginas

AMORA LIVROS | JANEIRO
@amoralivros_brasil

Que livraço que chegou em minhas mãos! Me arrependo de não o ter comprado assim que a Todavia o lançou.

Dessa vez vou começar meus comentários a partir da autora: Lilia Guerra é auxiliar de enfermagem no SUS (Sistema Único de Saúde). Ela própria é uma mulher negra, moradora de um conjunto habitacional na Cidade de Tiradentes. Sendo assim, o termo "escrevivência", cunhado pela grandiosa Conceição Evaristo, cabe muito bem na descrição de "O céu para os bastardos" ? uma vez que Lilia narra suas vivências, memórias e conta a história de pessoas à sua volta.

Em uma entrevista para a revista Quatro Cinco Um, Lilia disse:
"Nas orelhas dos livros leio que as pessoas são especialistas, mestres, doutoras? Eu tenho um ensino médio técnico. Minha literatura é essa que você está vendo. Para mulher, já é diferente escrever, porque acumulamos mais funções. Num primeiro momento, as pessoas podem achar interessante, mas, depois, podem pensar que, sei lá, não é tão profundo."

E citando Clarice Lispector, eu digo: "que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho." O trabalho de Lilia foi viver em um Brasil desigual e ter a CORAGEM de expor essa população tão subalterna aos olhos da pseudo-elite nacional.
É de obras profundamente simples que necessitamos para dialogar com o maior número de pessoas possível. É nesses livros densos, mas deliciosos de ler, que se atinge mais leitores.

Vamos ao enredo, então.

A descrição que me foi dada desse livro foi de que "configura uma crônica da quebrada, a Macondo periférica". Eu concordo com essa descrição!
O cenário aqui é "Fim-do-mundo" e a narradora é Sá Narinha, uma empregada doméstica. E, é claro, retalho da vivência de familiares, vizinhos e amigos. Um emaranhado de narrativas que traduz, na ficção, a realidade da periferia brasileira.

Eu diria que o fio condutor desse romance seja o desenrolar na história de Júlio César e Regina. Apesar da trama trabalhar ciúme, violência doméstica e feminicídio, percebe-se que o foco maior ainda se detém nos sentimentos da mãe (Sá Narinha), que já não desenvolveu o amor maternal pela criança e se vê em meio aos caminhos que o filho decidiu seguir.

Esse livro deve ser lido pelos leitores de Conceição Evaristo, Maria Carolina de Jesus e muitas outras vozes negras. Mas, primordialmente, deve ser lido pelas pessoas que necessitam sair de sua bolha social e compreender a sociedade brasileira em sentido de totalidade.

"A gente já não tem nome, quase nunca. É a moça do café a tia da limpeza. a moça da merenda. Quero que as pessoas tenham nome, rosto,
história."
LILIA GUERRA, EM ENTREVISTA PARA A FOLHA DE SÃO PAULO

"O céu para os bastardos" é uma necessidade nas estantes nacionais.
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Thaísa 31/12/2023

Relatos de tantas pessoas comuns
Encerrar 2023 com essa leitura é um grande feito, já que, desde a FLIMA (Festa Literária Internacional da Mantiqueira) em outubro estava me "coçando" para lê-lo. Assisti a uma palestra, em que a autora era uma das convidadas, para falar sobre sua obra e a importância da escrita de mulheres no mercado editorial brasileiro. Lília Guerra, na ocasião, falou da importância de se dar voz a personagens que, há tanto tempo, são tratados com secundários: os moradores das periferias, que tem tanto a dizer. O livro trata do cotidiano de várias pessoas em um bairro periférico, traz relatos sobre a vida corriqueira de tantas pessoas. Traz, ainda, a dor de uma mãe que se culpa pelo erro do filho e pela desgraça que se deu por conta das escolhas dele. Com escrita simples e fluida, o livro é uma boa experiência para refletir sobre o luto, a culpa e a vida em comunidade... sobre a importância da tão citada rede de apoio e do amor entre família e amigos.
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Lia 31/12/2023

Dia a dia de quem mora na periferia
Vi uma reportagem sobre essa escritora e fui atrás do livro. Gostei da sua escrita, da forma como o mesmo conversou comigo. Fiquei interessada em ler outros livros dela.

O livro nos mostra o dia a dia da periferia, seus encantos e desencantos, suas feridas e alegrias.

Sinopse: A história de uma trabalhadora doméstica brasileira que, vivendo na periferia, ocupa o centro da vida social graças à sua sensibilidade, simpatia e humanidade.

Uma história de sobrevivências: ?cada um escapa como pode."

"Ali onde as obras do trem viraram lenda, onde os ônibus chegam atrasados e apinhados, ali onde os trabalhadores esgotados moram é o bairro chamado ?Fim-do-Mundo?. Onde o saneamento básico é precário e ninguém respeita os pobres: nem governo, nem patrão (que desconta folga e cesta básica), nem ladrão (que derruba velhos nos becos para roubar mixarias)."
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drygo 25/12/2023

Gostei, mas...
Esperava mais da história. A escritora vai ampliando o número de personagens e como são histórias que vão se cruzando, acabou que nem lembrava mais de alguns personagens, acabando sem entender algumas partes. O livro por si é bonito, trazendo muito da realidade da periferia, às vezes até do medo de não haver um amanhã. Falaria mais do livro, de reflexões que me trouxe, mas deixo que descubram o Fim do mundo.
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vg0mes 09/11/2023

A proposta de uma empregada doméstica contar tudo que viu e sentiu me instigou a adquirir o livro. São relatos que, infelizmente, podemos encontrar com muita facilidade ao abrir as páginas de notícias locais/nacionais.

O título é extremamente impactante o qual despertou em mim as mais variadas expectativas que NÃO foram correspondidas em sua totalidade. Queria algo avassalador, que ao virar a página ficasse aquele nó entalado na garganta.

De fato a obra aborda temáticas extremamente importantes como: feminicídio, preconceito social, problemas das periferias do Brasil... Enfim, como leitor leigo, queria muito mais dessa obra tão pertinente para a contemporaneidade.
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Marcos Junior 24/10/2023

Livro rápido de ler, com história que reflete a realidade dos brasileiros.
o nome do bairro em que a protagonista mora ser chamado de Fim-do-mundo e todas as demais características apresentadas não só dos espaços, mas também das personagens, é um reflexo da realidade da periferia.
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