Quando os prédios começaram a cair

Quando os prédios começaram a cair Mauro Paz




Resenhas - Quando os prédios começaram a cair


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Wolsey 27/12/2023

Metafórico e angustiante. Muito doido!
Nem sei como classificar. Ainda estou digerindo.
Leitura rápida mas não fácil, onde os questionamentos não serão respondidos. Provavelmente teremos respostas diferentes, dependendo de quem esteja lendo.
Talvez seja uma metáfora sobre a impermanência das coisas, das situações ou dos relacionamentos, talvez nem seja isso. Talvez seja somente uma provocação à reflexão... seja ela qual for.
Não esperem por uma explicação lógica ao final.
A narrativa toda soa como um sonho ruim. Não se consegue chegar aonde se busca e também não se consegue retornar de onde se partiu, porque tudo se alterou.
Os relacionamentos interpessoais mereceriam uma consideração à parte, mas isto ficaria longo demais.
Então isto é o limite antes de um spoiller.
Doido!!!
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EduardoHelmer 02/03/2024

Não é pra mim
Ah me desculpe mas esse protagonista me deu um asco tão grande que me tirou a vontade de continuar o livro, minha unica motivação para continuar seria critica-lo quando deveria ser a curiosidade quanto ao porque dos prédios estarem caindo. Acompanhar um homem sem graça atrás de uma mulher ~misteriosa~ enquanto prédios começam a cair, ah me poupe.
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Catarina.Darte 23/03/2024

Eu nunca fiquei chapada?
Mas se eu tivesse que descrever a sensação de estar chapada, eu poderia apenas citar esse livro.
Eu me interessei nesse livro por sua proposta de mistério e surrealismo, mas não esperava que ela também prometia um nível extraordinário de confusão mental e um cheiro de erva.
Eu tenho que confessar que consegui me conectar com o protagonista e achei sua história interessante, entretanto não foi fácil tragar essa narrativa.
Me senti mais perdida que o Solano em sua jornada de descoberta e superação.
Enfim, já fazem dois dias que finalizei essa leitura mas a brisa persistiu na minha cabeça até o memento dessa resenha.
Não sei se recomendaria esse livro, talvez para um inimigo?!
Enfim, essa é minha impressão dessa história.
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Isabela.Leiroz 12/12/2023

Um fato legal é de se passar em sp, então por conhecer alguns lugares, minha imaginação foi aflorada. O modo como toca no assunto força da natureza também foi muito interessante,entretanto, senti que a história se perde no meio do livro, ficando muitos pontos abertos.
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tooonho 05/04/2024

Que história sensacional! e hábil em atravessar caminhos e histórias dentro da história maior. muito bom, especialmente pela forma das questões levantadas e como a leitura nos surpreende a cada página. Mauro brilhou muito neste!
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Dokisnowy 11/04/2024

Não indico
Uma distopia que se passa no cenário de São Paulo, contada pela visão de Solano, um homem cujo passado lhe persegue, um personagem cético, desconfiado e desiludido. Acompanhamos Solano que tem um caso com uma jovem quase duas décadas mais jovem que nosso protagonista Solano. Intitulada como Georgia, que o visita às cinco horas das terças e quintas. Após a queda do primeiro prédio, Georgia vai embora do apartamento de Solano nervosa falando que precisam dela, o que deixava ao ar que talvez a personagem seja bombeira, e na quinta não aparece como combinado. Acompanhamos Solano em sua busca pela garota durante todo o livro, descobrindo sobre sua vida e como chegou ali.



Crítica com spoilers e opiniões pessoais, cuidado.





Gostei como o autor fez o personagem, identifiquei realmente os traços de um homem, fugindo do fantasioso que temos em muitos livros, um homem possessivo que ao saber que suas companheiras já haviam tido a primeira relação com outros homens se incomodava, ou como conseguia ser estupido e deixar pequenos momentos de prazer acabarem com toda sua vida.

Me peguei enfurecida ao saber como Solano chegou ao fim do poço em que estava, saiu do interior e entrou na dita como a melhor faculdade do brasil, fez amizade com alguém de classe alta como JP e conseguiu um emprego bom, conheceu alguém de vida assim como ele e se casou, poderia ser uma ótima história se o homem não tivesse procurado soluções aos seus momentos de tristeza na maconha e em outras mulheres, achando que Andressa não iria desconfiar, Andressa havia conseguido um cargo melhor, e viajava as vezes 10 dias ou até mais fora, e como sempre, o homem se sentiu só e foi em busca de resolver seu problema. A mulher engravidou e Solano se viu no dever de retomar sua vida familiar, cuidando da sua filha Luiza.
Solano se dedicou a sua esposa e filha, sempre trabalhando mais, sempre rendendo mais, consequentemente desenvolvendo um burnout, que levou o mesmo a pegar um atestado de dois meses.
Durante esse periodo Solano se sentia incomodado ate com a presença da filha, o que me leva a odiar mais ainda esse personagem, que se sentia menosprezado por estar em um momento ruim de sua vida, e por isso se sentia atacado ao ter sua filha do seu lado para ver séries no sofá ou coisa do tipo. Com o passar do tempo, Solano começou a desconfiar de Andressa, o que levou o mesmo a mexer no telefone da esposa e descobrir que Luiza sequer era sua filha, então Solano abandonou a casa.

Solano passou a viver de bicos, o livro não deixa claro mas aparenta que Andressa tinha casos com JP que era seu melhor amigo que lhe rendeu tal trabalho. Solano voltou ao fim do poço, e após os prédios começaram a cair e o sumiço de Georgia, que ele continuava procurando, Solano descobriu que a mesma fazia balé, ficou na espreita do local tentando esperar Georgia para saber o que havia acontecido, e acabou se encontrando com Luiza.

Luzia após quase um ano se mostrou muito aceita com o abandono do pai, o que me deixa frustrada com a falta de desenvolvimento de Luiza e Andressa, pois após alguns capítulos, Luiza leva seu pai ao antigo apartamento, onde tudo continua o mesmo, e acaba se encontrando com a ex-esposa, que fala sentir saudades e ter procurado o marido até em um cemitério. Os dois discutem e Andressa revela que achava que viviam em um relacionamento aberto com sarcasmo, afinal, Solano foi o primeiro a trair a mulher.

Da mesma forma, as duas continuaram dispostas a aceitar a volta do homem em suas vidas.

Após isso as duas vão para o interior, fugindo da loucura da cidade grande, dos prédios caindo, de pessoas morando na rua, Solano continua sua jornada com o índio que conheceu nas suas espionagens a escola de balé, ate chegar o momento que decide desistir de procurar georgia e procurar sua família, e quando o mesmo chega na casa do interior, não as encontra, volta, e não encontra o índio, ficando só.

Sinceramente, eu não gostei muito desse livro, esperava algo a mais, a historia tava boa até mostrar esse personagem de personalidade tão escrota, não sei se o objetivo do Mauro era realmente fazer a gente criar esse ódio pelo protagonista, mas foi a única coisa que senti, achei a escrita várias vezes grotesca, mas talvez seja pela minha falta de costume com palavras de baixo calão em livros.
Não indicaria esse livro como uma boa leitura, devorei o livro em dois dias pela curiosidade de saber o que houve com Georgia, mas o fim foi em um aberto que sequer dá para tirar uma conclusão.
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Dilso 26/04/2024

Romance inteligente e de ótima leitura...
[Distopia?] que contrói a história, ao mesmo tempo em que desconstrói a vida do protagonista e destrói a cidade, o mundo... ao narrar, em primeira pessoa, uma "epidemia" de quedas de prédios, o caos que satiriza literariamente a nossa situação real de solidão, comportamentos de negligência política, conspirações mirabolantes, religião, depressão, buscas, separações... durante a Covid-19. Romance inteligente e gostoso de ler.
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Priscila.Mastranto 14/05/2024

Muito bom o livro. Capítulos curtos e diretos. Ficção com realidade. Triste, trágico...não somos nada diante da força da natureza.
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