Quando os prédios começaram a cair

Quando os prédios começaram a cair Mauro Paz




Resenhas - Quando os prédios começaram a cair


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lacklusterstarchild 10/02/2024

Como permanecer vivo sem enloquecer?
Um retrato contundente sobre o que aconteceria se, de repente, os prédios começassem a cair e a humanidade perdesse seu controle sobre a Terra de uma perspectiva microcósmica que não mensura palavras em sua abordagem de doenças mentais, pessoas em situação de rua, abandono, cultura do trabalho patológico, violência urbana e negligência estatal.

Em meio a tudo isso, está o protagonista inominado em busca de significado e fugindo de seu passado. A obra é um ensaio atual sobre a falha humana com a natureza e, por consequência, nós mesmos. "A vida é mais do que você imagina e menos do que você gostaria que fosse.", escreve Mauro Paz.
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Alassë 03/02/2024

Covid-19 e Governo Bolsonaro

Durante a minha leitura, a questão principal era: Mauro Paz escreveu esse livro durante o confinamento? Em uma alegoria direta ao desgoverno brasileiro ao lidar com a pandemia de Covid-19, o autor cria uma enigma entre abalos sísmicos e/ou revolta do planeta contra os humanos. Para dar fôlego a sua narrativa sci-fi diretamente ligada ao cotidiano atual de São Paulo, o escritor constrói um simples suspense e um mistério apoiado à crítica ao sistema financeiro. A narrativa é bem amarrada e clara com mesclas de reflexão de todo brasileiro médio morador de grandes cidades.
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Rodrigo.Franklin 05/01/2024

Um perfeito paralelo entre o caos interno da personagem com o externo da cidade. Tal livro deixa explícito conflitos internos, que o autor demonstra por fluxos de pensamentos rápidos e curtos, sobre condutas e arrependimentos.

Fiquei feliz em ler um livro que foi escrito há poucos anos, visto que o autor tinha ?sacadas? inteligentes e com um toque de humor áspero sobre a forma que o antigo presidente lidou com uma situação de emergência.

Observar, aos poucos, a consciência da personagem sucumbindo junto à cidade e retornando a um estado nativo/natura também prende a atenção do leitor.

Por fim, uma leitura rápida e que prende. Não pretende explicar o que de fato está acontecendo, mas fazer você sentir a angústia de perder tudo inclusive quem você é!
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Wolsey 27/12/2023

Metafórico e angustiante. Muito doido!
Nem sei como classificar. Ainda estou digerindo.
Leitura rápida mas não fácil, onde os questionamentos não serão respondidos. Provavelmente teremos respostas diferentes, dependendo de quem esteja lendo.
Talvez seja uma metáfora sobre a impermanência das coisas, das situações ou dos relacionamentos, talvez nem seja isso. Talvez seja somente uma provocação à reflexão... seja ela qual for.
Não esperem por uma explicação lógica ao final.
A narrativa toda soa como um sonho ruim. Não se consegue chegar aonde se busca e também não se consegue retornar de onde se partiu, porque tudo se alterou.
Os relacionamentos interpessoais mereceriam uma consideração à parte, mas isto ficaria longo demais.
Então isto é o limite antes de um spoiller.
Doido!!!
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Isabela.Leiroz 12/12/2023

Um fato legal é de se passar em sp, então por conhecer alguns lugares, minha imaginação foi aflorada. O modo como toca no assunto força da natureza também foi muito interessante,entretanto, senti que a história se perde no meio do livro, ficando muitos pontos abertos.
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Michelle 04/12/2023

Quando os prédios começaram a cair
Um livro de leitura fluida, com várias pautas em uma história distópica, interessantíssima, onde questionamentos e observações não lineares da vida do Solano nos leva a pensar, olhar e identificar pontos em comum em nós e na mundo atual.
Não se têm certezas, tudo pode ruir...
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Marcelo 27/11/2023

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks ?
O livro apresenta uma trama envolvente que mescla mistério, drama pessoal e questões contemporâneas. A história se passa em São Paulo e o protagonista, Solano, leva uma vida tranquila como passeador de cães até que uma série de desabamentos de prédios ao redor do mundo desencadeia uma crise global.

Enquanto cientistas e líderes tentam entender o fenômeno, para Solano, a crise pessoal se manifesta no desaparecimento repentino de Georgia, uma mulher misteriosa com quem ele mantinha encontros regulares.

Ao iniciar uma busca improvisada por Georgia, Solano utiliza apenas uma pista: a mochila esquecida por ela em sua casa. A narrativa se desenrola em meio aos escombros de uma São Paulo marcada pelos desastres, e Solano tenta reconstruir a vida de Georgia com base nas poucas informações que possui sobre ela. No contexto do caos global, o protagonista é confrontado com questões existenciais profundas, questionando sua própria identidade, passado e o significado das coisas.

Minha opinião: A premissa da história é bastante interessante. Passar a história em SP me fez reconhecer os lugares e ampliar minha imaginação, mas de fato acho que a história vai se perdendo em seus elementos ao longo do texto. No final da história a Georgia perde a função, a queda dos prédios não se justifica e a relação com a família parece que entra no texto sem propósito.
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Gabriela1641 14/11/2023

Um livro rápido. Amo!


É tudo muito interessante na narrativa, acompanhamos a busca de Solano pela Geórgia ao mesmo tempo que a cidade está caindo hehe.

Aos poucos vemos a decadência de São Paulo, enquanto isso, sabemos mais sobre o personagem principal, quem foi, como foi parar num apartamento na região da Luz, sua origem e por ai vai.

Capítulos curtos e ágeis, onde você se envolve com a história do personagem além de refletir sobre a cidade de São Paulo.

Dá pra imaginar como seria um possível fim dos tempos.
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Vann.Deodato 12/11/2023

Devorei
Um livro rápido de se ler. Uma leitura fluida e de uma escrita simples e que te pega desde a primeira página.

Solano é um homem de mais de 40 anos que conheceu por meio de um aplicativo de namoro a Geórgia, uma moça de 25 anos que ele transa às terças e quintas. Após uma queda de um edifício em São Paulo, Geórgia sai correndo do apartamento de Solano deixando para trás sua mochila e nunca mais reaparece. Depois desse dia, Solano se vê mais perdido ainda. Um livro repleto de reflexões, temas atuais e regado ao cotidiano de uma metrópole que sofre quando você bem a enxerga.

Opinião: eu gostei do livro. Achei uma história muito interessante, que mostra o lado decadente de uma região de São Paulo. Gostei do Solano e de seu desenvolvimento. Por ser um livro curtinho, eu não via a hora de saber onde a Geórgia estava e acabei devorando o livro em uma "sentada".

Recomendo para quem adora um livro curto que te deixa imerso na realidade de uma sociedade doente. Quero ler mais livros do Mauro.
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