Guilherme Hosken 03/03/2024
A conclusão da saga com a herança do Rei do Crime é apenas razoável. O roteiro segue previsível e a arte é bem característica dos anos 90 (só que mais feia em alguns momentos).
A edição segue com duas histórias chatíssimas do Demolidor enfrentando a Bruxa Calypso (antiga amante de Kraven, na ótima A Última Caçada de Kraven). O roteiro é chato e confuso e a arte acompanha o roteiro.
O que salva o encaderno são as duas últimas histórias que são retiradas da revista Marvel Fanfare. A primeira relata um conto natalino do Demolidor, uma ótima história de Roger McKenzie com a bela arte de Paul Smith. A segunda, uma excelente história que coloca o Demolidor à procura de um cão guia, de um menino cego salvo pelo Demolidor no início da história, por Bill Mantlo e George Freeman.
Uma pena que as duas melhores histórias do encadernado só ocupem as últimas 20 páginas do encadernado, mas elas realmente valem a pena.