Livro in Cena 01/01/2024
Indentidade Roubada
[RESENHA]
Identidade Roubada
Nora Roberts
490 páginas
Bertrand Editora
Identidade roubada é mais uma obra de Nora Roberts que envolve romance, suspense e mistério. Nossa protagonista, Morgan, filha de militar, passou a infância e a adolescência se mudando contra sua vontade, e hoje é uma jovem controladora, que não faz nada sem planejamento, e que possui metas bem estabelecidas em relação ao seu futuro. Ela vive próxima a cidade de Baltimore, onde divide sua casa própria com a amiga, Nina, e trabalha em dois empregos, tudo isso para alcançar seu grande objetivo, abrir seu próprio bar.
Após sofrer um grande golpe, seu mundo desaba, e por não conseguir se recuperar sozinha, Morgan decide ir morar temporariamente com a mãe e a avó, em Vermont.
As relações familiares, que não podem faltar nos livros da Nora, são bem trabalhadas aqui. Morgan tem uma avó incrível, e uma mãe que carrega algumas culpas em relação à maternidade. A obra conversa conosco sobre as necessidades do ser humano de controlar tudo e criar raízes. Por várias vezes me identifiquei com a Morgan nas reflexões que ela costuma ter.
"Amigos também fazem parte das raízes, meu amor, e as mantém felizes e saudáveis.?
Outra família presente na obra são os Jameson, patrões perfeitos que acolhem a Morgan quando ela mais precisa. Principalmente Miles, nosso quase príncipe encantado.
Dois personagens também presentes na obra são os agentes do FBI. Achei as leis estadunidenses meio falhas e o papel do FBI também. Como boa fã de séries de investigação, acho que estou acostumada a ver o FBI/CIA vencendo guerras em 40 minutos de episódio ? Talvez a Nora tenha me puxado para a realidade.
Esse foi um livro daqueles que você não consegue largar, com um romance que te deixa rindo à toa, apesar da tensão em que a protagonista vive. Tentei não dar spoilers porque acredito que ele merece ser lido às cegas, inclusive não aconselho vocês a lerem a orelha.
"E eu tinha um mundo novamente. Era um mundo diferente do que eu planejara, mas era um mundo bom."