Resenhas - Murtagh

Manú 24/02/2024

Regicida
Murtagh, filho de Morzan.
Cavaleiro de dragão, irmão bastardo de Eragon.
Cavalgando o dragão Thorn sai investigando uma misteriosa história e um poder que pode abalar o trono de Nazuada.

Juba 23/02/2024

Como eu amo todo o universo e mitologia d eragon, foi muito bom voltar para esse mundo. Achei incrível saber como ficou murtagh dps dos acontecimentos de herança.

Juliana 22/02/2024

Murtagh
Murtagh sempre foi meu personagem favorito do Ciclo da Herança, pense na alegria de um livro dedicado a ele.

Eduarda2227 15/02/2024

Eu estava muito ansiosa por esse livro. O Ciclo da Herança é minha saga literária favorita, e Eldest, sem dúvidas, é um dos melhores livros que já li. Voltar para Algaësia foi como voltar para casa. Nesse livro o autor nos leva para depois dos acontecimentos de Herança e explora as pontas soltas que ficaram na história do Murtagh ao mesmo tempo em que nos coloca diante de acontecimentos intrigantes que abrem muitos parênteses para mais aventuras nesse universo. Achei o desenvolvimento do Murtagh e do Thorn, individualmente e também como cavaleiro e dragão, muito cativante e coerente com o que fora contado até aqui. Olhar para o universo de Eragon depois do que seria o caminho para um mundo melhor e perceber que nada é tão simples, e que assim como na vida real, há sempre males a espreita, foi uma experiência empolgante. A narrativa me prendeu do começo ao fim. Terminei a história querendo mais e com a felicidade de o autor confirmar que esse não é o livro cinco do Ciclo da Herança. Mal posso esperar pelo que vem por aí!

Vivi 11/02/2024

Murtagh, seu lindo!
Eu sou apaixonada pelo universo criado pelo autor e foi um imenso prazer voltar a esse mundo. Murtagh é um dos meus personagens favoritos desse universo. Nesse livro podemos acompanhar a vida do personagem após o final da saga, algumas explicações de fatos ocorridos durante a saga e ainda temos o gancho para o próximo livro. Amei!!

fabio.orlandini 04/02/2024

Murtagh merecia
Adorei o livro. Além do perigo que ele tem que enfrentar, o autor colocou alguns flashes dos livros anteriores explicados pelo protagonista. Uma história que me deixou nervoso, com raiva, mas que me arrancou muitas lágrimas ao final.
Uma continuação digna para a saga de Eragon.

babilelivros 31/01/2024

De volta a Alagaësia
Não sou boa em resenhas, já aviso. Só preciso dizer que amo essa saga, e rever Murtagh, Thorn e Nasuada foi um quentinho no meu coração e que veio em um bom momento.

Murtagh, na minha opinião, não é o melhor livro da saga ? não tenho uma opinião bem definida, mas acho que Elderst, o segundo do Ciclo da Herança tem esse lugar no meu coração ? mas é uma história mais que especial por me proporcionar um reencontro com a saga que me encantou e reacendeu meu amor
pelos livros em plena pandemia; por me dar um contexto melhor sobre um dos personagens mais interessantes da trama, nosso anti-herói e, por fim, por algo que está nos agradecimentos: a afirmação de que Christopher Paolini ainda tem muito a contar sobre a Alagaësia. ??????

Débora 22/01/2024

Amei
Foi incrível voltar para a Alagaësia depois de tanto tempo! E foi muito bom poder ver um pouco mais do Murtagh e do Thorn. Entender o vínculo deles, os traumas que ambos tem e a superação deles nesse caminho para uma vida melhor. Sempre gostei muito do Murtagh e odiava ver ele fazendo coisas contra a vontade dele, então foi ótimo ver ele com toda essa liberdade. O final então, foi lindo! Quero mais!

Tati Freitas 29/12/2023

Eragon é uma das minhas séries de fantasia favoritas, e Murtagh sempre foi um dos meus personagens favoritos da série, ele é o personagem que mais sofreu na minha opinião, e pelo jeito o autor não acha que foi o suficiente. Gostar de Murtagh sempre me levou a muitos dilemas éticos quando eu era mais nova, e nesse livro eu vejo o próprio personagem ter esses questionamentos. Eu acho que o Paolini soube escrever um personagem que se encaixa como moraly grey de uma forma que sai do estereótipo que a gente está acostumado, e eu não vejo a hora de ler ainda mais desse arco de redenção de um dos meus personagens favoritos da literatura.

i_mzcc 17/12/2023

Vou começar dizendo que não, esse não é o 5º volume do ciclo Herança! Como o próprio autor refere, Murtagh pode ser visto como um 'stand alone', mesmo a história se passando cerca de 1 ano após os acontecimentos do último livro do ciclo (obs.: o próprio autor já disse que pretende escrever um 5º volume, que deverá se passar alguns anos após os acontecimentos descritos durante o ciclo Herança!).

Dito isso, vamos a resenha em si: Murtagh é uma volta ao universo de Eragon, recentemente nomeado como "Mundo de Eragon" pelo próprio autor. Sou suspeita pois esses livros são meus favoritos no quesito fantasia e, revisitar esse universo foi como rever um velho amigo. Gostei que ao longo da história acabamos aprendendo mais algumas informações e conhecendo novas coisas do universo em si, além de podermos ter contato com como as coisas estão um pouco após os acontecimentos do último livro do ciclo herança, frente ao novo governo. Quem leu o livro de contos "O garfo, a bruxa e o dragão" vai reconhecer o começo desse livro, o que é algo um bocado interessante.

O andamento do livro é similar ao que vemos nos anteriores, com um começo um pouco mais lento e uma resolução que pode parecer um pouco corrida. Confesso que poderia haver um pouco mais na finalização da história, mas fica claro o gancho para uma continuidade dos acontecimentos.

Meu aspecto preferido foi poder conhecer mais sobre a história do próprio Murtagh, o que nos leva a ter muito mais empatia e entendimento sobre as suas ações durante o ciclo Herança e olha, acho difícil que alguém não gostasse dele antes, mas, depois desse livro não tem como não criar um certo carinho por ele!

É interessante ver como, apesar de lidar com situações nas quais podemos fazer um paralelo com as passadas pelo Eragon, seu modo de avaliar e lidar com essas situações é um tanto diverso, inclusive a sua relação com o Thorn, que podemos ver que é bem diferente da relação que o Eragon tem com a Saphira (o que faz sentido, uma vez que são personagens diferentes com backgrounds e vivências bem diferentes).

Enfim, gostei muito de tudo que o livro traz, principalmente no desenvolvimento do Murtagh e do Thorn e acho que é uma ótima forma de conhecer mais um pouco sobre o universo da Alagaesia. Não é meu livro favorito dentro do Mundo de Eragon, mas com certeza é um livro que contém algumas das melhores personagens (Uvek, você é perfeito, só digo isso rs)!

Vale a leitura!!

Carlosffx1 13/12/2023

Esperança na desgraça
Okay, nem sei por onde começar a escrever.

Acho que o que mais me atrapalhou durante a leitura foram as dificuldades para me manter focado no livro inicialmente. O desenvolvimento da narrativa é lento, e a trama demoooooooora a engrenar até aproximadamente 35% do livro, o que é normal dado o histórico dos livros anteriores, mas na minha cabeça não se justifica pq muito do conceito inicial que ta ali JÁ FOI APROFUNDADO EM LIVROS ANTERIORES, quem leu o terceiro livro sabe muito bem disso. Embora a história seja necessariamente focada nos personagens, o ritmo por vezes se mostra arrastado, levantando questionamentos sobre a necessidade de suas mais de 600 páginas. (Acredite, chegou num ponto que eu não queria mais abrir o livro porque tava tão emocionante quanto assistir meu gato tomando banho)
Alguns eventos da trama ocorrem de maneira inesperada, com capítulos inteiros para desenvolver melhor o protagonista. Um parecer necessário é que por mais que conheçamos e tenhamos acompanhado o Murtagh, muita coisa é revelada nesse livro, suas aflições, dificuldades, medos e incertezas. De longe um acerto gigantesco, tanto ele quanto o Thorn estão mais bem desenvolvidos do que nunca, e você acompanha a evolução gradual deles. O livro, apesar de ser extenso, foca bastante nesse aspecto, o que aconteceu em Brisingr de certa forma com o Eragon, mas ambos são ANOS LUZ mais interessantes que o protagonista dos 4 livros anteriores.

O plot é um pouco confuso e explica ao mesmo tempo que contradiz muita coisa que é apresentada na saga anterior, o que é esquisito. Ok, o autor escreveu eragon com 15 anos, mas certas coisas ali não me desceram e enfim, simplesmente não fazem sentido. É notável a ausência de Eragon e Saphira, mencionados apenas indiretamente e com certo desdém por Murtagh, o que é muito trágico se a gente for pensar no quão bem os dois agiam quando estavam do mesmo lado. Apesar de compreender o ressentimento, a hostilidade é excessiva e com razão. Uma reconciliação entre Eragon e Murtagh seria bem-vinda, desde que pacífica. A história se concentra totalmente em Murtagh e Thorn, tornando a intervenção de Eragon e Saphira deslocada, especialmente considerando a profecia que prevê o exílio permanente de Eragon de Alagaésia, então, se tu espera ver os dois, pode tirar o cavalinho da chuva. A construção de mundo é exemplar. Paolini demonstra que, mesmo após a queda de Galbatorix, a paz é um ideal ainda distante, com resistências e conflitos emergindo lentamente. A exploração dos mistérios de Alagaésia é cativante e, em alguns momentos, medonha.

Em relação aos (poucos) personagens: Uau, por onde começo? Minhas primeiras impressões sobre Murtagh e Thorn foram muito destoantes com as de Eragon. Eu sempre me questionei sobre o motivo de no fundo, achar Murtagh um personagem superior ao próprio Eragon.
Agora, após ler este livro, entendo completamente o motivo. Murtagh é talvez o personagem mais complexo, carismático e eticamente ambíguo de toda a série. Testemunhamos fragmentos de sua criação e servidão involuntária sob o domínio de Galbatorix, e o quanto essas experiências continuam a afligi-lo com dor e trauma.
Além disso, percebemos que, apesar de sua dor, amargura, arrogância e obstinação, ele é, no fundo, uma pessoa decente, e esse lado mais gentil se manifesta ocasionalmente, especialmente perto de crianças.
E então temos o dragão de Murtagh: Thorn. Meu Deus, esse daqui deve ter tacado uma pedra na cruz na vida passada;
Assim como seu Cavaleiro, Thorn é igualmente atormentado e sofre de claustrofobia aguda. De fato, tudo pelo que esse dragão passou me deixou com o coração apertado. Apesar disso, Thorn se importa profundamente com Murtagh e deseja sua felicidade. Ele também possui um senso de humor macabro, o que foi inesperado, e exibe todo o orgulho que se esperaria de um dragão. Ambos podem não estar tão alinhados quanto Eragon e Saphira, mas é inegável que o laço entre eles é intenso e se fortalece à medida que a narrativa se desenrola
Em suma, acredito que Christopher Paolini acertou em cheio com Murtagh. É o melhor livro do Ciclo da Herança até agora? Em muitos aspectos, sim, e com certeza mais interessante que alguns volumes anteriores. É também a obra mais sombria da série até o momento, o que combina perfeitamente com o protagonista e atmosfera que o livro perpassa.