SPQR

SPQR Mary Beard




Resenhas - SPQR


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Krisley 09/07/2017

Magnífico!
Após 50 anos de estudos sobre o primeiro milênio romano, Mary Beard produz uma obra excepcional com uma linguagem extremamente simples, objetiva e um conteúdo monstruoso. Há de se destacar também o trabalho primoroso de tradução do Luis Reyes Gil, que manteve o texto preciso e fluido.

O objetivo do livro não é contar a história (como aconteceu, quem e quando) mas uma análise profunda da sociedade, política e religiões romana. Abordando os mitos de fundação da cidade e o que eles refletem dos valores e crenças dos romanos, que profissões exerciam, onde e como moravam, o que comiam e vestiam, como funcionava a vida política, como era a arte, a engenharia, além de muitos outros aspectos da sociedade.

Os nomes próprios são apresentados em português e em latim na primeira vez que são mencionados, evitando confusões, uma vez que os nomes possuem grafia diferente no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos e Reino Unido.

Altamente ilustrado, o livro possui 103 figuras ao longo do texto e 21 figuras coloridas em uma seção em papel fotográfico.

Não só um dos livros mais lindos e bem feitos que já vi, como um dos melhores livros que já li.

Mais uma belíssima e caprichada edição do selo “Crítica” da Editora Planeta.

Livro muito amplo e detalhado e de fácil leitura. Recomendadíssimo para qualquer leitor!
Albert 10/07/2017minha estante
Vi este livro na livraria e realmente é muito bonito, de excelente qualidade gráfica. Quanto a qualidade do conteúdo você desfez minhas suspeitas. Não entendi do motivo do livro se chamar SPQR. O que significa?


Krisley 10/07/2017minha estante
SPQR é um acrônimo em latim para "Senatus PopulusQue Romanus", "O Senado e o Povo Romano". A sigla era gravada na cidade desde o séc I a.c., e até hoje é encontrada em tampas de bueiros e lixeiras em Roma.


DAbora.Daniele 30/07/2020minha estante
Tem que pagar para eu poder ler esse livro?




Rodolfo.Barbosa 30/04/2023

Referência do gênero
S.P.Q.R, uma sigla que se via nas bandeiras das legiões, escritas em pedras e em pergaminhos por Roma, e hoje também é vista em filmes e séries; significa "O senado e o povo de Roma". Que é o título perfeito pra essa obra.

Aqui surgiu a "República".

A sensação do leitor é de ter feito um curso completo sobre o Império Romano, principalmente do primeiro milênio.

A autora Mary Beard que estuda a história de Roma há mais de 30 anos, e é autora de livros e documentários sobre o tema, tem muita propriedade pra falar.

Nesse livro não veremos só os "clichês" do império Romano, como Júlio Cézar, as legiões, Nero, Marco Aurélio... Nesse livro a autora nos conta, como Roma começou, e surgiu de uma pequena vila na Itália central até se tornar o maior império que já existiu. O livro cobre tudo, tanto os imperadores, quando sua população mais humilde. Tanto o exército, quanto a República.

Finalizo essa resenha com a frase da autora no final do livro...

" Prestamos aos romanos um desserviço quando fazemos deles heróis, e também quando os demonizamos. Mas prestaremos a nós mesmos um desserviço se deixarmos de levá-los a sério. "

Se tu gosta de história tem que ler esse livro.
Elton.Oliveira 01/05/2023minha estante
Massa ... Me interessei ????


Rodolfo.Barbosa 02/05/2023minha estante
Vai sem medo. Gostei muito!




Marco 23/08/2018

S.P.Q.R. - Só Para o Que é Raso.
Sei que a avaliação da obra (4 estrelas) não estará condizente com a resenha escrita ressaltando os aspectos negativos (e são muitos) da obra. Por isso devo iniciar o texto com uma breve explicação de antemão:
As 4 estrelas como avaliação se dão pelo valor indiscutível com que a autora analisa as fontes históricas para escrever sobre Roma. Sua metodologia de questionar sempre o documento - escrito ou não - inova a maneira com que historiadores podem ou devem estudar sobre o período. Seja pelo fato dessas fontes terem sido escritas por uma elite peculiar (homens aristocratas e vencedores de disputas) ou pelo fato de terem sido disponibilizadas por homens antigos que não vivenciaram o ocorrido, mas fundamentaram-se no caso anterior. Portanto as análises que Mary Beard retira após sempre elucidar as origens e possíveis motivações para a documentação dos fatos, se não sempre pertinentes, ao menos indicam para leigos e futuros historiadores uma metodologia exemplar para o estudo da Antiguidade.
Fora isso, digo com toda sinceridade que o livro não faz jus à sua fama e muito menos são coerentes as críticas de louvores ressaltando "os detalhes de 1000 anos de história romana." Apesar da escrita límpida, direta e de fácil assimilação, a obra é permeada de intensa confusão (num vai e vêm constante), não se aprofundando no que de fato é interessante em um livro de história, que é exatamente História.
Há até mesmo livros de História Militar sobre o período que conseguem elucidar para o leitor sobre a sociedade romana (seus modelos de governos, relação sociais, religião, guerra) e a importância cultural e mitológica de acontecimentos para o próprio Mundo Antigo e para a Posteridade, do que o livro de Mary Beard. Um grande exemplo do que quero ressaltar é o fato da autora mal citar as Guerras Gálicas e a relação dos romanos com os povos germânicos (que se tornariam fundamentais para o que hoje conhecemos como Idade Média).
Mas o pior defeito da obra é resultado de uma conduta raramente praticada por historiadores sérios e que me faz revirar os olhos e bufar durante diversos momentos da leitura: o texto do livro é constantemente contaminado por problematizações do nosso tempo, conforme já dito por um usuário aqui do Skoob. Fenômeno que não assusta aqueles que conhecem levemente a autora, uma típica militante progressista. Sendo assim, analisar o passado sob essas lentes é uma característica gritante de intelectuais e pessoas com fé umbiguista, acreditando piamente ser a Pós-Modernidade o resultado inexorável de progressos e conquistas e culminação última do julgamento de tudo mais. Seria a interessante a autora questionar-se e perceber que ela mesmo é uma figura dotada dos mais pueris preconceitos, tomando em diversos momentos o passado quase como um quadro sem vida. Me pergunto o que Cícero (a quem ela dedica boas páginas da obra) ou Políbio pensariam dela se tivessem a oportunidade. Portanto prepare-se para ler análises sobre "a misoginia e o machismo da aristocracia romana", "o papel da mulher" (com julgamentos de uma mulher em pleno 2017), "migração e imigração", "tolerância cultural" e etc.
Não preciso explicar-me sobre a ridiculosidade do negócio. Tenha apenas em mente que daqui para "Júlio César fascista", "Vercingetorix como um Chauvine disposto a criar uma Grande França" ou "Armínio como o percursor do Nacional Socialismo" é só questão de um mero passo. Isso parece absurdo, mas acredite: leio e ouço isso constantemente.
Por fim termino afirmando que caso não fosse a metodologia de análise de fontes, 2 estrelas estariam de ótimo tamanho para SPQR, uma vez que leigos dificilmente tirarão proveito ou conhecimento histórico do todo, e aqueles já mais interessados dificilmente considerarão uma obra apenas pela metodologia de análise, visto que Historicamente, SPQR é raso.

Túlio 06/10/2018minha estante
Obrigado de verdade por uma análise fria e objetiva. Precisamos mais disso.




Truga 24/01/2022

É bom, mas não é ótimo
Tópicos:
1) O texto vai do mito da fundação de Roma 750 a.C. até o início de 212 d.C. quando o atual imperador Marco Aurélio decide transformar todo habitante livre do império romano em um cidadão romano de pleno direito.

2) A questão central é compreender o que significa “ser romano”...questão difícil, pois a cidade e as instituições políticas e sociais são fluídas, de contínuas mudanças.

3) Há foco excessivo em alguns personagens, ou detalhes do tipo a relação de Cícero com seu escravo X ou Y.

4) A interpretação crítica das fontes primárias é um diferencial.

5) Tem índice onomástico, o que gosto muito.

6) Há ~100 imagens que ilustram artefatos, locais ou escritos, um diferencial.

7) Já mais pro fim, nas últimas ~60 páginas, Mary examina com mais atenção o mundo do trabalho, do lazer, da cultura e das preocupações, não apenas onde e como as pessoas comuns viviam, mas também como elas encaravam a desigualdade da vida romana, de que maneira se divertiam e que recursos dispunham contra adversidades de todos os tipos.

Vídeo comentando aqui embaixo:

site: https://youtu.be/zMg97JnpPvs
comprido 06/08/2023minha estante
para você comentar um livro desse , tem que ser formado em historia.




Leandro 16/05/2017

SPQR - Diário de Seriador
Aos amantes de uma boa história antiga, esse livro é indispensável para qualquer interessando em aprender sobre Roma, a Cidade Eterna. Com uma leitura leve e repleta de detalhes, Mary Beard torna simples um tema recheado de complexidade.

A fio condutor de grande parte do livro é Cícero, um advogado, orador e político romano. Não por acaso, esse personagem viveu em um dos períodos mais importantes da história romana que foi a transição da República para o Império. Com isso, sua escolha é mais que perfeita, se mostra necessária. Com base em suas cartas e produções podemos ter uma melhor ideia de como era visto em Roma alguém que tivesse por objetivo o poder solitário, além de diversas características da vida dos romanos.(...)

Para ler o restante, acesse Diário de Seriador

site: http://www.diariodeseriador.tv/2017/05/livros-resenha-spqr.html
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RobsonGrangeiro 07/09/2017

A capa não engana, é realmente uma obra linda!
Um milênio de história, contada com o cuidado de apresentar todas as dimensões de cada situação apresentada. É este o sentimento que se tem ao ler esta obra grandiosa, porém extremamente curta.
Como a autora informa, há muito que se contar, porém é humanamente impossível contar e abranger tudo em uma obra.
Mas, ao final, como todo o livro bom de história, há dicas de quais caminhos percorrer em busca de mais. Mesmo que muito da história romana ainda esteja sendo descoberta agora mesmo, ainda haverá muito por vir.
Excelente obra, autora e tradução com linguagem acessível e simples.
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Ninguem 10/01/2018

Um livro aquém da sua fama
Iniciei a leitura deste livro por diversos prêmios e recomendações. Esperava uma obra que explicasse os principais eventos da história romana e fosse uma leitura que combinasse a o extenso conhecimento da autora (ela é professora universitária especialista no assunto) e uma linguagem acessível e divertida. Porém, o livro não atendeu às minhas expectativas.

A narrativa é por vezes confusa e cansativa. Tenta empregar uma linguagem que vai e volta no decorrer dos fatos. Acho o recurso interessante na ficção, mas para sumarizar o milênio da Roma antiga foi cansativo e sem graça. Há muita repetição que ocorre no espaço de 1 a 3 parágrafos, fatos descritos de uma maneira insatisfatória e fragmentada. Alguns pontos esporádicos a redação é confusa e atrapalha o entendimento das sentenças.

O foco também parece tentar ser inovador, mas fornece menos detalhes de assuntos importantes. A guerra da Gália ganha pouca atenção, menos que o incidente de Tibério Graco na política romana. A derrota de Crasso mal é citada, há vídeos melhores no youtube para tratar a relação dos poderes entre o primeiro triunvirato. Enquanto obra de popularização é problemático deixar de dar atenção aos pontos mais emblemáticos de Roma.

O ponto positivo da autora é deixar sempre presente o questionamento sobre as fontes primárias da história romana e o viés desta pertencer a uma classe bem exclusiva (apenas a elite masculina livre romana), como outras dificuldades na reconstrução dos fatos ocorridos. Mas deixa contaminar o texto além da conta com problemáticas do nosso século, como representatividade política, migração e tolerância cultural.

Não posso deixar de alertar quem queira ler este livro que ele não entrega o que se espera de um livro de história para leigos, como já vi sendo anunciado. Tampouco posso achar motivos para que ele seja tão premiado. Talvez ele possa ter um uso melhor para quem já tenha uma boa base na história romana e queira ler um ensaio, apesar de ser prolixo para esse objetivo. Recomendo o que farei depois desta decepção: procurar mais recomendações em lugares em que há uma comunidade de especialistas (como Quora, Reddit e etc) e menos em resenhas positivas que cheiram a publieditorial.
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Nanda Lima 16/02/2018

Todos os caminhos levam a Roma
O livro trata da História do Império Romano em seu 1º milênio, do começo da cidade de Roma por etruscos e latinos perto do rio Tigre até o reinado do Imperador Comodus, filho de Marcus Aurelius.
Roma era uma república até Julio Caio Cesar tomar o poder e se tornar ditador. O primeiro imperador, de fato, foi seu sucesso, Augusto. Alguns dos principais imperadores romanos foram Augusto, Tibério (época de Cristo), Calígula, Cláudio, Nero, Adriano e Marco Aurélio.
Os romanos realizaram grandes feitos de engenharia como a Via Ápia, a Muralha de Adriano, o Coliseu, as fontes termais e casas de banho, palácios e aquedutos. Os romanos eram um povo bastante higiênico, civilizado e organizado para a época. Estavam muito a frente de seu tempo em diversos aspectos.
O livro derruba mitos difundidos e traz luz a ideias obscuras sobre Roma. Excepcional documento sobre um povo cuja cultura, costumes e política foram a base para a nossa civilização ocidental.
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Paula 15/04/2018

Socorro
Esse livro bateu o recorde de tempo que demorei para ler algum livro em toda a minha vida! O começo foi muito difícil, confuso, não sei se foi a tradução ou essa forma que a autora escolheu para dialogar com o leitor. Mas foi uma leitura bastante difícil. O que salva é a parte da Roma República e Roma Imperial, para quem gosta de história é sensacional, dá pra entender o mundo ocidental bem melhor.
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Halfleggr 18/09/2018

Uma viagem de milênios
Livros históricos tem fama por serem chatos e difíceis de serem lidos. Por vezes os autores usam linguagens técnicas que afastam os leitores leigos. Não é o caso de SPQR. Mary Beard faz um excelente trabalho, uma pesquisa histórica tão profunda e completa como nunca vi antes. Além disso, sua linguagem é fácil e boa de ser lida. A leitura desse livro se equivale a uma viagem pela história de Roma.

Recomendo ler primeiro os livros Roma e Império de Steven Saylor, que são ficção histórica, e depois entrarem na pura historia de Beard.
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Albuquerque 12/11/2018

História bem contada
Fiquei bastante impressionado com o modo com que a autora contou a História de Roma. Simples e objetiva, escreveu para um público maior do que o acadêmico, mas sem perder de vista a crítica das fontes e o método científico. Excelente leitura, sinceramente não consigo visualizar nenhum ponto negativo que mereça uma menção. Acho que apenas quem não gostar de História vai achar o livro "chato"...
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Dâmares Liberato 05/05/2024

Achei o livro interessante, ele trás um período da história de Roma, mesmo sendo uma leitura de fatos históricos não achei cansativa.
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Fábio Valeta 17/08/2019

Conheci Mary Beard graças a um vídeo compartilhado no meu Facebook pelo meu irmão Marcelo, uns dois anos atrás. Na época, achei a fala dela tão interessante, que acabei comprando tanto este livro quando outro chamado “Pompéia”, dedicado à aquela cidade (este, ainda aguardando para ser lido).

Após ler SPQR (o nome é um anagrama que, em latim significava “O Senado e o Povo Romano”), posso dizer com certeza de que as compras não foram em vão. O livro é um primor de erudição, didatismo e amor pela história. Em uma busca para detalhar os primeiro mil anos de Roma, de sua mítica fundação (supostamente) no ano de 753a.C. até meados do século IIId.C, a autora usa de uma variedade de fontes, pesquisas arqueológicas e análises tanto dos clássicos estudos sobre Roma quanto dos mais recentes.

Em um primeiro momento, ela procura discutir sobre os primeiros séculos da cidade mais famosa do mundo antigo, um momento na história no qual temos pouquíssimas informações vindas do próprio período. A maioria das fontes escritas são de 300 a 400 anos após a fundação da cidade e quase sua totalidade misturada com lendas locais. Um dos primeiros trabalhos do livro é inclusive tentar desmitificar os primórdios de Roma, partindo justamente de dois de seus mais famosos mitos fundadores: 1) a história dos irmãos Romulo e Remo, criados por uma Loba; 2) O poema épico Eneida, que vincula a fundação de Roma com a lendária guerra de Tróia. Com esses dois mitos, textos romanos (como dito acima, escritos séculos depois dos eventos narrados) e os resquícios arqueológicos do período, a autora procura traçar um panorama de Roma em seu início.

A arqueologia obviamente tem um papel fundamental nessa análise, mas no caso de Roma ela pode ser bastante complexa uma vez que a cidade possui quase 3 milênios de existência e nas escavações não é incomum encontrar objetos do século V a.C. misturados com outros do século V d.C. Construções muitas vezes foram erguidas em cima de construções mais antigas, usando as vezes uma pilastra ou muro da construção anterior. Então pode ser que uma casa erguida do século III d.C., por exemplo, pode ter como parte de sua estrutura esqueletos de uma construção muito mais antiga. A cidade de Roma é um grande sítio arqueológico em que o passado distante e o não tão distante estão intrinsicamente misturados.

Partindo desse início mítico, Beard analisa os mais variados aspectos da vida romana, desde as vidas do cidadão comum (sendo que muitas vezes os únicos indícios de existências são seus próprios túmulos) até de cidadãos mais ilustres e conhecidos, como Cícero, Júlio César e outros. À medida que avançamos no tempo, as fontes escritas são mais frequentes (embora muitas delas ainda produzidas décadas ou mesmo séculos após os acontecimentos narrados) e os resquícios arqueológicos mais “fáceis” de identificar.

Para facilitar esse trabalho, as demais ciências têm sido grandes aliadas do estudo da História. Eu fiquei fascinado ao descobrir que a partir do estudo das arcadas dentárias de esqueletos antigos, é possível descobrir a região aproximada de onde essa pessoa cresceu, uma vez que o tipo de alimento consumido durante o crescimento deixa marcas que podem ser analisadas pela tecnologia atual, e então serem comparados com o tipo de alimentação disponível em cada região do mundo, permitindo então toda uma análise sobre os movimentos migratórios dentro do Império.

A autora não fica limitada apenas à cidade, acompanhando o crescimento da influência de Roma à medida que ela se expande. Por sua extensão, existem mais de apenas um mundo Romano: o da própria cidade e o das regiões influenciadas por ela. Das areias do Egito até a Muralha de Adriano, na Britânia. E ainda assim, existem diferenças entre os ricos e pobres, os dominadores e dominados em cada uma dessas regiões. Beard tenta, a medida do possível, dar voz a todos esses grupos, embora alguns sejam mais obscurecidos pela falta de fontes e referências do que outros.

É um livro incrivelmente denso, mas com uma escrita agradável e acessível. Um trabalho que gera apenas satisfação ao ser lido.
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Emerson_BH 06/03/2020

Leitura cansativa
Até que enfim terminei esse livro! O livro é bom mas a leitura é cansativa.
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Caio Eduardo 29/07/2020

Vale a pena compreender a História
Um trabalho de 50 anos resumido em 560 páginas é sem dúvida uma obra de arte. Quantas dúvidas e caminhos Mary Beard deve ter tido no período em que fez essa obra. Posso afirmar que acabo esta leitura extenuante porém encantadora certo que evoluí e muito como historiador sobre pesquisa, metodologia e conceito mas também ganhei e muito como curioso que sou sobre a história da humanidade.
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