Viver e traduzir

Viver e traduzir Laura Wittner




Resenhas - Viver e traduzir


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Simone Brito 07/04/2024

Identificação
Ler esse livro foi um bálsamo. Percebi que não sou um ET. Existem outros ETs por aí.
Existem pessoas, que como eu, dão murro em ponta de faca para fazer uma excelente tradução.
Consegui me identificar com várias metáforas utilizadas pela autora e suas tradutoras quando definiram o que seria traduzir: "Traduzir é adivinhar. O outro."; "Traduzir é se embrenhar dentro de alguém. Abrir um espaço, também, para que esse alguém se embrenhe dentro da gente."; "Traduzir é perguntar-se várias vezes por dia: 'É assim que se diz ou estou inventando?'"; "Traduzir é se autoanalisar.".
Identificação total, apesar de eu não traduzir poemas. Não importa. Traduzir prosa também nos faz sofrer, se é que podemos dizer isso, já que é um sofrimento bom.
Curti demais a leitura. Um deleite. E certamente aprendi com vários exemplos comentados, aparentes becos sem saída, vindos da vida real, afinal, traduzir é realmente seguir vivendo, com bem foi colocado no livro.
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Luache 25/03/2024

Traduzir e reviver
Acho que li o livro mais pelas Notas do que pelo livro. Não sei se gostei exatamente, mas gostei especialmente. Especialmente pelo que me fez reviver, pelas lembranças doces que me trouxe, de uma época que já foi minha, de uma vida que já vivi e que guardo com carinho. Traduzir não é só sobre palavras, é só gente, cultura, história, passado, presente e futuro.
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Renata.Mieko 23/12/2023

Assim como não gosto de livros sobre o processo de escrever, não gostei desse do processo de traduzir.
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João Vitor 06/12/2023

Quem traduziu o livro que você está lendo?
Quem traduziu o livro que você está lendo?

Sempre me interessei por esse tema, e em algum dos meus cadernos, eu escrevi que o tradutor era como um barco, e o texto, uma ilha. Ele quem me levava para lá, para o meu destino, para eu poder desembarcar no livro.

Para mim, a tradução é quase algo místico, mágico, uma alquimia real desenvolvida em meio a um grande esforço e trabalho.

Depois que vi uma mesa redonda na FLIM (Festa literária de Maringá), com as escritoras e tradutoras Marília Garcia e Lucin Collin, meu interesse pelo tema aumentou. Eu precisava ler algo sobre isso, discutir sobre isso.

Por isso escolhi o ensaio ? ou melhor, poemário ? íntimo da poeta argentina Laura Wittner, ?Viver e traduzir? da editora Bazar do tempo, para a leitura de janeiro do meu clube. Livro que a autora discorre de forma íntima sobre seu ofício com a tradução. Um diário-poema-livro-de-memórias-sobre-tradução.

Esse livro é um palimpsesto de vida e de traduções. Da vida-tradução da Laura, da vida-tradução das tradutoras do livro, Paloma e Maria Cecilia.

Além do texto de Laura, temos algo extra e só de possível acesso nessa edição brasileira: as notas de roda pé pessoais das tradutoras. Vocês estão entendendo a magia de tudo isso?

Achei que ficaria sem tinta na caneta depois de tantos grifos e tantos pensamentos. Achei que meus dedos iam ficar sujos de grafite para sempre. Eu queria ser um tradutor, será que ainda é possível? Possível, talvez sim. Fácil? De maneira nenhuma.

Desde que criei esse instagram e comecei a partilhar literatura, tive o prazer de acompanhar algumas tradutoras, trocar ideias, ouvir falas e mesas redondas. Dentre algumas, cito com muito carinho @silvia_massiminifelix @anaguadaloop @menezeselisa @mariliagarcia entre tantas outras. Aproveito para indicar um projeto lindo: @quemtraduziu
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