A Confissão de Agatha

A Confissão de Agatha Louisa May Alcott




Resenhas - A Confissão de Agatha


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Raquel Souza 14/05/2024

?Deixe-me adverti-lo de que uma falsa amiga não se tornará uma esposa com coração verdadeiro.?

A Confissão de Aghata é um conto curto, escrito pela Louisa May Alcott, autora do famoso romance Mulherzinhas.

O conto foi publicado em 1857 e transporta o leitor para um estilo diferente da autora. Aqui vemos a habilidade da Louisa de escrever um romance mais sombrio, que envolve amor, ciúmes, traição, inveja, rivalidade e um toque sútil do sobrenatural.

A história é totalmente protagonizada por Ágatha, uma mulher sozinha e solitária, considerada fora dos padrões de beleza impostos pela sociedade e sem a graciosidade que se esperava das mulheres da época, uma mulher apaixonada, devotada às amizades mas que é obrigada a enfrentar a traição daquela que era considerada sua melhor amiga e pelo homem que ela julga ser a única coisa boa em sua vida.

A escrita é incrível, não consigo mensurar a satisfação que foi ler esse conto. Único ponto que me incomoda é o velho tema de duas mulheres disputando o amor e a atenção do mesmo homem mas devemos levar em conta que se trata de um romance de época. Dito isso, gostei muito de conhecer esse lado sombrio da escrita da Louisa.
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@Mihleituras 10/03/2024

Eu simplesmente amei esse conto. Agatha e simplesmente apaixonada por Philip mas ele só quer saber da Clara. O final é surpreendente. "A beleza poderia, por fim, significar mais para ele do que o amor."
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Bea 18/02/2024

O MELHOOOOR ???
SIMPLESMENTE AMEIIII

E O PLOOT ?????????



?Ranking SRL?

?A porta no muro
?A confissão de Agatha
?A nova mãe
?O óculos de Pigmalião
?O fantasma inexperiente
?O Conde Esqueleto
?O Rei Laurin
?O Duende Fiel
?A Noz de casca Dura
?A Mariposa Fantasma
?Bartleby, o escrivão
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Ana Karolê || @anakaroline_gc 31/01/2024

"A beleza poderia, por fim, significar mais para ele do que o amor."
Essa é a história de Agatha.
esposa apaixonada, amiga apaixonante, até que, um dia, ela percebe uma troca de olhares entre seu esposo e a miga que abriga em sua casa.
Dor. Estaria ela sendo substituída por uma mulher mais nova, sua grande amiga?

"— Deus perdoe a nós dois. Nossos pecados resultaram em sua própria punição e nunca mais devemos nos encontrar."

eu particularmente me vi muito sentida pela situação de Agatha. Sua pacinecia e decência tocou meu coração. até que cobre dela um posicionamento por essa situação complicada. e Agatha, pra minha alegria ou não, reagiu.

"O orgulho e o ódio foram subjugados pelo meu remorso. Mas meu amor não seria silenciado. O afeto, antes luz e bênção da minha vida, era agora o motivo de minha maior tristeza, algo cruel, muito cruel."

Eu adorei esse conto. A atmosfera que é construída e entregue para o leitor que, em poucas páginas, entrega uma história de amor, traição e tragédia.

"ai, Agatha. torci tanto por ti :'("

#DLL24: de autora falecida
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Mariana113 29/01/2024

Louisa May Alcott me chocou com essa história. Depois de ler Mulherzinhas/Boas Esposas é uma surpresa muito grande ver uma história construída no interior dos Estados Unidos onde a religião e o medo do mal determinam a vida das pessoas. Agatha não foge disso. Sendo uma das mulheres jovens dessa comunidade ela tenta seguir esses preceitos, principalmente no que diz à familia. Apaixonada, ela faz o que pode para manter seu relacionamento com o seu namorado/pretendente Phillip. Mas ela encontra na sua melhora amiga Clara uma rival com quem precisa lutar para salvar esse amor, resultando numa tragédia. Aqui temos o amor, velho conhecido da escrita de Alcott, mas permeado por outros sentimentos, como inveja, ciúme, e um pouco de sobrenatural. Vemos Agatha lutar para manter a sua sanidade e se impedir de provocar um mal, se isso será o suficiente, apenas lendo até o final. Gostei muito de ler esse conto/novela e fiquei mais interessada em ler outras obras escritas pela autora.
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Del | @nmundoliterario 21/01/2024

Profundo.
Indo além do óbvio, esta não é apenas a história de uma simples disputa amorosa, Louisa retrata de forma clara o desespero de uma mulher que acredita de forma insana que precisa casar para ser plenamente feliz. Não é apenas um desejo que surgiu com a paixão, é uma necessidade imposta e enraizada.

Para Agatha, perder Philip é ceifar de uma vez por todas sua oportunidade de ter uma vida valorosa, deixá-lo partir é aceitar que irá murchar e secar na mais completa solidão, é um decreto de ponto final. Alcott descreve isso de tal forma que é possível ao leitor experimentar a sensação de morte em vida partilhada pela personagem, é doloroso e assustador.

Acompanhar a enorme batalha travada por Agatha enquanto ela decide até onde pode ir para manter cativo o amor de Philip, me deixou consternada. Pondo em xeque sua moral, sua honra e sua consciência ela se deixa ser devorada por tudo o que há de pior e as consequências disto são catastróficas. Em suma, esta é uma leitura que eu recomendo sem reservas.

site: Nosso Mundo Literário | Resenha na Íntegra
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Emanuela Mayra 12/01/2024

A assinatura das Relíquias Literárias foi um bom negócio. Que fantástico descobrir um outro lado da escritora de Mulherzinhas. Adoro quando encontro um autor que passeia em mais de um estilo.
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CamilaI 11/01/2024

Saí triste desse conto aqui, eu só queria um final feliz, sabe?
A amiga era uma bosta, o cara um bosta, e o único erro da pobre da Agatha foi não ter amor próprio, de resto, o que tenha a ver?
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RafaCarvalh0 07/01/2024

A confissão de Agatha
O livro trata de um romance interrompido por um terceiro personagem e como isso afeta a narrativa de amor do casal principal, contada pela Agatha. A escrita é muito bonita de ler, traz muita emoção, e apesar de ser um conto curtinho eu me senti bem envolvida nos sentimentos da personagem.

Fiquei curiosa pelo final mas acho que chegando nele senti a trama um pouco implícita e rápida demais, com a sensação de que a autora deixou muita coisa no ar. Diferente do início que trazia bastante detalhamento. Mas isso pode ser proposital.

No geral, é um conto muito bom e recomendo bastante pra quem procura conhecer outras facetas dessa autora incrível!!
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Kit 28/12/2023

Conto chato, enrolado, bobo, e com personagens extremamente insuportáveis? única coisa boa desse conto foi a ilustração da capa.
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Paulo 26/12/2023

Às vezes não nos damos conta de o quanto o tom de uma história é importante para identificá-la. Se existe um tom leve na narrativa, geralmente a narrativa vai beirar para um romance ou algo mais bem humorado, isso se o autor não trocar o tom. Se for mais pesado, já sabemos que será uma história repleta de tragédias. É o velho conceito do teatro grego que dá origem à comédia e à tragédia. Desde o começo, Louisa May Alcott dá um tom meio sombrio e melancólico à história. Apesar de esta ser uma narrativa que tende a ser mais voltada para o romance de casamento. Contudo, esse tom diferente dado por Alcott vai se sobressair mais a partir da segunda metade da narrativa e levar o leitor para uma ação que não esperávamos que a personagem fizesse. Alcott nos traz uma personagem virtuosa que cede aos seus instintos sombrios e isso provoca a virada narrativa que vemos ao final. Mas, em nenhum momento o tom da história nos enganou. É só que ele fornece a identificação da mesma.

Agatha é apaixonada por Philip. Sendo uma garota desprivilegiada e sem recursos financeiros que ofereçam um casamento atraente, ela aposta na devoção de seus sentimentos para conquistar o amor daquele que preenche seu coração. A protagonista sabe que Philip é sua única esperança para uma vida feliz. Só que sua amiga Clara tem tudo o que ela não tem: dinheiro, casas, beleza. E Clara adora ser desejada pelos homens. Quando ela percebe que Philip está atraído por seus olhares indiscretos e sua atenção descompromissada, Clara passa a jogar seu charme para o homem da vida de Agatha. E lentamente Clara vai avançando em suas investidas até cativar, apenas por capricho, Philip. É então que se inicia um terrível jogo de sedução que vai partir em mil pedaços o coração da protagonista. E alguns sentimentos bem sombrios irão se apossar de seu coração. Será que Agatha cederá à tentação? Ou pode ela manter sua serenidade e sua virtude?

A narrativa de Alcott é bem voltada para esse jogo que acontece entre Clara e Agatha. Clara é favorecida por sua beleza e capacidade de conquistar os homens ao seu redor. Ela não se faz de rogada para usar de mentiras e fofocas para tirar Philip do alcance de Agatha. Quando o rapaz se afasta da casa de Agatha, Clara vai usar de estratégias bem sujas e ousadas para manter a atenção do rapaz. Por outro lado, Agatha tenta manter o seu estilo virtuoso. Ela sabe que é uma batalha perdida bater de frente com sua rival. Usar sua honestidade e seu coração puro vai ser a única forma de ela equilibrar a disputa. Mas, pouco a pouco ela vai sendo derrotada pelo jogo sujo da amiga. E é quando aquele soprinho de maldade no ouvido vai começando a ficar cada vez mais alto. A tentação de prejudicar sua rival é avassaladora e a cada nova maldade de Clara, Agatha vai perdendo seus pudores. Alcott vai tratar da questão da pureza do coração e o quanto nos arrependemos quando causamos o mal ao próximo. E esse causar o mal pode aparecer de diversas formas: através da pura raiva, da inveja ou até da omissão. O período em que Alcott escreve temos uma definição entre bem e mal na literatura que era bastante maniqueísta. Fruto de uma sociedade mais conservadora e voltada para a moral e a família. Nos dias de hoje enxergamos as coisas sob tons de cinza. Por isso que uma personagem como Agatha pode ser considerada como tola pelos leitores. Se formos buscar no fundo de nossos corações, quantos de nós não teríamos feito o mesmo que Agatha?

Com um estilo narrativo que me fez pensar imediatamente em O Coração Delator, de Edgar Allan Poe, A Confissão de Agatha é uma narrativa bastante curiosa vinda da autora de Mulherzinhas. Não imaginava que Alcott conseguiria escrever uma história tão sombria e cheia de nuances. Criar uma personagem como Agatha, que luta contra seus demônios interiores. Ao final, não achei a história genial, mas certamente me interessou bastante. É uma outra forma de enxergar a obra da autora. Só que não curti o final, mas isso não é algo que prejudique a fruição da história. É mais porque fiquei triste pela protagonista que não merecia o que se sucedeu com ela. Diante de tudo o que Clara fez com ela, parece que foi Agatha quem realmente pagou por tudo.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Juliane.Teixeixa 19/12/2023

Eu amei! Era só um livro completo desse conto e tava ótimo. Que amiga filha da mãe e que namorado pior ainda (não que ela tenha sido muito boa no final também).
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Taci.Souza 17/12/2023

Em poucas páginas, Louisa May Alcott, nos apresenta uma história rápida, sombria e envolvente. Uma trama marcada por inteira, ciúme, vingança e arrependimento, com personagens complexos e construídos explorando diferentes aspectos da natureza humana.

A autora de Mulherzinhas, mostra um lado pouco conhecido de sua escrita, e brinda o leitor com uma narrativa de suspense gótico, mostrando que oeu talento ultrapassa os limites da atmosfera leve de sua obra mais conhecida. Culminando em uma experiência satisfatória para qualquer leitor fã do gênero e da aurora.
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MariBrandão 12/12/2023

Não posso negar que é um conto que te pega. Ele parece que vai caminhar para o sobrenatural, mas não. Trata de sentimentos e escolhas.
Senti uma real tristeza em ver Agatha se humilhando tanto diante das atitudes de sua "amiga" e de seu amor, que nada mais era do que um rapaz sem atitude.
Mas ao mesmo tempo que gostei, também não gostei. Acho que leituras de clássicos e contos antigos sempre mexem comigo num ponto comum. A narrativa das mulheres que viviam em função de um amor, de um casamento, que ignoravam seus próprios sentimentos para manter uma relação. Sempre acabo as leituras um pouco revoltada.
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