CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS

CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS FRIEDRICH NIETZSCHE




Resenhas - CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS


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Miresenhs 01/02/2024

A história senão é a fé nos sentidos
Nietzche é muito complexo, mesmo nesse texto que é considerado de linguagem fácil.

Crepúsculo dos Ídolos foi um dos últimos livros escritos por Nietzsche. anteriores. Uma de destaque é a de que o autor deseja ser compreendido.

O livro inicia criticando grandes nomes da filosofia como Sócrates e Platão, religiões, como o cristianismo, e conceitos morais, como a compaixão e o amor ao próximo. Esses "ídolos" são criticados por terem pavimentado o caminho para a ascensão do homem moderno, este, segundo o autor, em contradição consigo mesmo, com sua vontade de poder (Nietzsche julgava o desejo de se tornar mais poderoso e influente o principal objetivo do homem). O paradoxo é emergido pela moralidade reinante, com influência predominante do cristianismo, cujo cerne se baseia no domínio de instintos e sentimentos.
Ele escreve por aforismo. (máxima ou sentença que, em poucas palavras, explicita regra ou princípio de alcance moral; apotegma, ditado.)

Nietzsche denomina os seguidores dessa moralidade de decadentes, termo que representa falta de vontade de viver, desânimo, ressentimento, abatimento. Nas palavras do autor, os decadentes seguem a "revolta dos escravos" (expressão contida no livro Genealogia da Moral), quando ocorreu a inversão de valores, sendo o que era tido como bom e virtuoso (ambição, egoísmo) julgado como ruim e mau, portanto, um pecado. Os oprimidos, fracos, em condição inferior passaram a ditar as regras da sociedade. Nietzsche identifica que essas regras morais aprisionam instintos básicos da vida humana. A falta de válvula para liberar essa energia tende a enfraquecer os homens, retirando sua vontade de viver.

Afirma, se baseando no mundo antigo, principalmente o romano, que sentimentos como o da compaixão eram tidos como desprezíveis. Dessa forma, a atual era adotou o que era visto como qualidade baixa no passado. Isso é uma forma de entender o desprezo que Nietzsche mostra por seu contemporâneos, com raras exceções.
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book.hiraeth 01/02/2024

Nietzche
Nietzche é muito complexo, mesmo nesse texto que é considerado de linguagem fácil.

Crepúsculo dos Ídolos foi um dos últimos livros escritos por Nietzsche. anteriores. Uma de destaque é a de que o autor deseja ser compreendido.

O livro inicia criticando grandes nomes da filosofia como Sócrates e Platão, religiões, como o cristianismo, e conceitos morais, como a compaixão e o amor ao próximo. Esses "ídolos" são criticados por terem pavimentado o caminho para a ascensão do homem moderno, este, segundo o autor, em contradição consigo mesmo, com sua vontade de poder (Nietzsche julgava o desejo de se tornar mais poderoso e influente o principal objetivo do homem). O paradoxo é emergido pela moralidade reinante, com influência predominante do cristianismo, cujo cerne se baseia no domínio de instintos e sentimentos.
Ele escreve por aforismo. (máxima ou sentença que, em poucas palavras, explicita regra ou princípio de alcance moral; apotegma, ditado.)

Nietzsche denomina os seguidores dessa moralidade de decadentes, termo que representa falta de vontade de viver, desânimo, ressentimento, abatimento. Nas palavras do autor, os decadentes seguem a "revolta dos escravos" (expressão contida no livro Genealogia da Moral), quando ocorreu a inversão de valores, sendo o que era tido como bom e virtuoso (ambição, egoísmo) julgado como ruim e mau, portanto, um pecado. Os oprimidos, fracos, em condição inferior passaram a ditar as regras da sociedade. Nietzsche identifica que essas regras morais aprisionam instintos básicos da vida humana. A falta de válvula para liberar essa energia tende a enfraquecer os homens, retirando sua vontade de viver.

Afirma, se baseando no mundo antigo, principalmente o romano, que sentimentos como o da compaixão eram tidos como desprezíveis. Dessa forma, a atual era adotou o que era visto como qualidade baixa no passado. Isso é uma forma de entender o desprezo que Nietzsche mostra por seu contemporâneos, com raras exceções.
Julia Manjko 01/02/2024minha estante
Já leu Assim Falava Zaratustra, é maravilhoso !!!


Julia Manjko 01/02/2024minha estante
Recomendo muito




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