Tico Menezes 27/12/2022
Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, só que ruim!
Minha Nossa Senhora da Bicicletinha, que bagunça! Aqui temos um verdadeiro Multiverso da Loucura. Começa com uma sequência de sonhos nos quais a Liga está presa, vivendo uma ilusão causada por um vilão chamado Chave, aí até temos um novo Gavião Arqueiro para ajudar a Liga do presente e... BLAM! Do nada começamos uma maluquice de viagem no tempo e espaço que não segue nenhuma linha lógica e desemboca num universo onde também estão os WildC.A.T.S. da WildStorm e, naaaassassinhora, é uma bagunça sem fim;
Bagunça essa que continua quando sósias malignos da Liga aparecem para destruir a cidade e, do mais absoluto nada, descobrimos que um herói chamado Aztek se juntou à equipe e, ah... Sério, é complicado se manter empolgado.
A essa altura do campeonato, eu considero A Saga da Liga da Justiça um guilty pleasure, um prazer culposo. É ruim, não tem como colocar de outra forma. É um quadrinho ruim, bagunçado, extremamente vítima dos piores vícios artísticos dos anos 90, masss... Eu ainda quero acompanhar para ver até onde vai. Logo, é um daqueles investimentos que fazemos sem a menor garantia de retorno satisfatório. A partir de agora, só vou comprar quando ver volumes em promoção.
A Iniciativa Saga segue sendo o maior acerto da Panini em 2022, mas a da Liga da Justiça é o primeiro caso em que a fase escolhida não justifica a republicação. Bora ver o que vem no futuro.
Sem pressa, porém.