A Ampulheta

A Ampulheta Gareth Rubin




Resenhas - A Ampulheta


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@tigloko 02/06/2024

Um suspense vira-vira
O formato desse livro me interessou bastante quando soube. São duas histórias entrelaçadas mas com sentido inverso. Ou seja, assim que você termina uma história, basta virar o livro de ponta-cabeça e outra história se inicia. É a mesma ideia de um livro dois em um, o vira-vira. Mas aqui, as histórias são interligadas e pode-se começar por qualquer lado. Eu comecei pela história no passado, na Londres de 1881. Segue o médico Simeon Lee visitando seu tio doente( morador da estranha Casa da Ampulheta). Chegando lá, seu tio desconfia que pessoas a sua volta estão tentando matá-lo. A partir daí Simeon começa investigar os acontecimentos estranhos da casa e seus moradores. É um suspense muito envolvente, não deve nada às histórias clássicas de detetive. Tem um clima de terror nas partes que envolvem a casa, já que ela funciona quase como se fosse um personagem, nas duas histórias. E também gostei das pistas que ele vai deixando e a forma como se encaixa com a outra história.

A outra história, que se passa em Los Angeles no ano de 1939, segue Ken Kourian. Um jovem aspirante a ator de Hollywood, ele acaba fazendo amizade com Oliver Tooke, uma figura da alta sociedade que é o centro das atenções nas festas que promove, em sua gigantesca mansão de vidro. O mistério dessa parte gira em torno do aparente suicídio de Oliver. Ken, em conjunto com Coraline( a irmã de Oliver), começa a investigar a morte do amigo e os mistérios que envolvem a história dessa família.

Achei essa parte mais fluida do que a primeira, apesar de não me envolver tanto. A recriação da época é bem feita, fazendo menção a assuntos em foco, como a eugenia e a Segunda Guerra Mundial. O autor usa o recurso da metalinguagem de forma muito interessante. Aquela sensação de estar lendo uma história dentro de outra história fica evidente quando um livro vira-vira é elemento importante da narrativa. Mas acho que ele enrolou demais para encerrar. Muita coisa desnecessária para encher páginas. Ainda assim, gostei da experiência de leitura, recomendo para quem gosta de um bom mistério.
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Santos68 26/05/2024

Comprei o livro por conta da sua proposta diferente que me deixou extremamente curiosa pra sabe como funcionaria.
Nas poucas resenhas dele consegui ver que uma dúvida recorrente era sobre por onde começar a ler, e acredito que o ideal seja ler por ordem cronológica, fiz isso e acredito que se tivesse lido ao contrário não teria o mesmo efeito.

Durante toda a leitura eu ficava cada vez mais curiosa e intrigada com tudo que ia acontecendo e o rumo que as coisas foram tomando.

Achei genial o fato de as histórias se interligarem, e principalmente o fato de que na segunda história o protagonista lê a primeira!
E como amo livros com plot amei que nesse houveram várias mini descobertas e reviravoltas, então um pouco difícil vc advinhar todas (eu não advinhei nenhuma kkkkkk).

Só nao dei 5 estrelas porque a história que se passa em 1881 não me prendeu tanto de início, mas ao longo do livro fui ficando imersa, demorei um pouco pra acostumar também com sua escrita que é um pouco mais rebuscada, mas nada super difícil.
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AmadoThriller 17/01/2024

Eu não me atentei à ordem cronológica das histórias na hora de iniciar a leitura e optei por iniciar de forma aleatória, escolhendo a capa vermelha, o que descobri depois que era a história do futuro, e a capa azul a história do passado, ou a que teria que ser lida primeiro se fosse pela ordem cronológica correta. Mas isso não atrapalha nem altera a leitura e a diversão. A história da capa azul inicia tendo como protagonista Simeon, um jovem médico que pesquisava a cura da cólera e outras doenças e vai cuidar de um pároco que acreditava ter sido envenenado por sua cunhada, só restava saber como. Essa primeira parte gira toda em torno dessa investigação e da história dessa cunhada, chamada Florence.
Já na capa vermelha, muitos anos depois, a história tem como protagonista Oliver que é um escritor famoso que é encontrado morto supostamente por suicídio, e Ken, seu amigo que não acredita nessa hipótese, pensa se tratar de assassinato, e passa a investigar o passado de Oliver através do último livro que ele escreveu, chamado A Ampulheta.
Cada história tem sua própria conclusão, mas as duas histórias se entrelaçam e tem ligações. Eu gostei muito do livro, mas não chegou a ser um 5 estrelas pra mim porque eu achei a história da capa azul um pouco chata e cansativa e esperava no final que mostrasse mais ligações com os personagens mais jovens da história da capa vermelha. Mas amei a história de 1939, a da capa vermelha, achei super envolvente, adorei a ambientação e o mistério, e teve mais personagens e mais ação. Gostei dos personagens de Oliver e de Ken, apesar de ter desconfiado de Oliver em boa parte da história. Não gostei de Coraline, a irmã de Oliver, achei ela arrogante. O personagem de Simeon deixou muitas dúvidas sobre seu caráter na história de 1939, mas na história anterior conseguimos conhecer bastante do personagem. A personagem de Florence traz surpresas enormes, nas duas histórias! Só é uma pena que nem todos os personagens tenham ligação nas duas histórias.
Uma coisa que atrapalhou um pouco minha leitura foi a fonte usada no livro, pequena e fininha, eu não conseguia ler o livro a noite, seria legal se a fonte fosse maior e mais forte. A fonte usada em letra cursiva nas cartas também achei um pouco ruim de ler.
Achei a proposta do livro de ponta cabeça sensacional, bem criativa ligando uma história a outra, e espero que mais editoras lancem livros nesse estilo. Além dessa edição ser lindíssima!

site: https://www.instagram.com/p/C2Nj8zOuH3V/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==
Natalie55 05/05/2024minha estante
Ainda bem que ele li o seu comentário. Já tinha iniciado pela capa vermelha aleatoriamente




francezju 01/05/2024

Esperava muito mais desse livro de mistério. duas histórias em épocas e lugares diferentes que de alguma forma se conectam por meio de mentiras e assassinatos.
a primeira história pra mim foi mais interessante. cheguei na segunda e meu interesse acabou. parte do plot foi interessante, parte previsível. realmente não faz parte do meu gênero literário favorito.
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Lucas 13/06/2024

A história da capa vermelha é mais interessante que a da capa verde. Mas elas se conectam bem. Há poucos clichês e um bom enredo. Vale a leitura.
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Karini.Couto 29/05/2024

Que experiência fantástica essa edição física de A Ampulheta, além de trazer um enredo que superou qualquer expectativa, a edição tem dois lados, como uma ampulheta, ou edição vira vira, impressa em dois sentidos. Comecem pelo lado verde para entender melhor e seguir a cronologia.

No lado verde da obra que se passa em 1881, temos Simeon Lee um médico em busca de financiamento para encontrar a cura da cólera, porém ao ser chamado pelo tio que acredita estar sendo envenenado e encontra-se debilitado de saúde em uma ilha remota, ele prontamente vai em seu socorro, por assim dizer. Logo de cara percebe muitas coisas estranhas no local, que inclui uma jovem presa em uma cela peculiar dentro de uma biblioteca e aparentemente muito passiva à sua situação. Tudo ali é bem esquisito e Florence, a jovem mantida cativa, não pronuncia uma palavra, até que algo sinistro ocorre na casa.

De início pensamos: "Caramba, coitada!", mas muitos mistérios estão envoltos naquela ilha, naquela casa, naquela situação, e aí já pensamos se tem um motivo específico para não só explicar a situação de Florence, mas tantas outras coisas que ocorrem. E definir quem é vítima ou culpado se torna cada vez mais duvidoso. A leitura é instigante a todo instante, não temos um minuto de respiro, nos vemos curiosos o tempo inteiro querendo saber que raios está acontecendo ali.

Virando o livro, temos a parte vermelha, onde Ken Kourian está buscando reconhecimento em um cenário glamoroso do cinema em 1939, e vai se deparar com um escritor, formando um laço de amizade. Esse escritor está prestes a lançar "A Ampulheta", um livro real com segredos obscuros, que despertará o interesse e obcessão de Ken, após um acontecimento especifico e terrível, onde ele se vê encarando situações inimagináveis e até perigosas para compreender as entrelinhas, desvendando os segredos deixados como pistas no livro por Oliver, seu amigo.

E então, vamos ter algo ainda mais interessante, Coraline, irmã de Oliver, que vai ajudar Ken a desvendar os mistérios deixados por Oliver.
Quem é Coraline? Além de irmã de Oliver, ela é neta de Simeon, lá da primeira parte que eu mencionei. E filha de Florence, a jovem cativa. Como assim? Foi o que eu pensei!!! Eu construí uma teoria e desconstrui, pois nada é exatamente o que achei.

O livro tem um contexto histórico interessante, muitos mistérios, tempos e pessoas interligadas, tem muitos detalhes importantes lá em 1881 que fazem toda a diferença para seu lado investigativo aflorar tentando desvendar os segredos desse livro genial em 1939. É um enredo imersivo, desafiador e muito, muito interessante!

Os personagens possuem características e personalidades distintas, tendo até aquele que de tão detestável, é completamente palpável, além de caráter duvidosos e questionáveis, tornando a obra realmente única em muitos aspectos. Tudo está interligado? Ou o que está interligado? Temos aquela falsa sensação de saber de tudo e ser pegos de surpresa.

Simplesmente maravilhoso!

site: https://instagram.com/alempaginas
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Carline 05/04/2024

Confuso
No final nao sei qual história eh verdade, pra mim nao ficou definido, infelizmente. Achei a narrativa muito lenta, parecia que estava lendo um livro escrito a mil anos atras kkkkkkkk loucura isso.
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Tainá.J 30/05/2024

Engenhoso, mas com um final fraco. 4?
Amei a primeira história, que se passa na antiga Londres! Me prendeu muito e o final foi surpreendente! ?

Mas a segunda, que se passa na Califórnia, foi bem mais insossa e estava achando entediante. E apesar de ter imaginado o que aconteceu e a motivação final, achei fraco.

Mas é um bom livro, muito bem escrito e engenhosa a conexão entre eles! Muito instigante! Só o final poderia ter sido melhor trabalhado.

E, apesar de dizerem que pode-se começar por qualquer uma das duas histórias, recomendo inciar pela da antiga Londres tb. ?
DeAmor 31/05/2024minha estante
Eu tenho interesse nesse livro. Amei suas considerações


Tainá.J 31/05/2024minha estante
Obrigada, Letícia! Espero que goste da leitura tb! ?




Mario Lobo 09/06/2024

Que livro genial !!! Inicialmente achei um pouco complicado sua leitura e seu começo é um pouco arrastado, no entanto, o livro ganha forma, com uma história cheia de intigras e reviravoltas. Quando as histórias se entrelaçam tudo passa a ter um significado maior. Só fica uma questão Simeon mocinho ou vilão?
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Leonardo1245 16/04/2024

Meu primeiro livro tête-bêche.
Mistério. Investigação. Drama familiar. Escândalos públicos. História. Essas foram algumas das coisas que eu encontrei no "A ampulheta", o primeiro livro tête-bêche que eu li na vida. Mas o que é isso?

Um livro tête-bêche é um romance com duas histórias, cada uma começando numa ponta diferente do livro. Ou seja, quando concluímos a primeira narrativa, devemos virar o livro de ponta cabeça, tal qual fazemos com uma ampulheta, pra começar a ler a segunda. Até ler esse livro, eu sequer sabia que esse tipo de livro existia, e fiquei interessado em conhecer outros nesse mesmo formato (inclusive, aceito recomendações).

A primeira história se passa em 1881. Estreada por Simeon Lee, um médico inglês que busca recursos financeiros pra dar continuidade às suas pesquisas pra encontrar a cura da cólera, que vinha assolando o país no fim do século XIX. Uma oportunidade de ganhar mais dinheiro surge quando Simeon recebe uma proposta de emprego em Essex: cuidar do pároco Oliver Hawes, parente distante de Simeon, e que já se encontra no fim da vida. Chegando lá, Simeon começa a investigar as alegações de Hawes, que afirma categoricamente que está sendo envenenado. A trama se complica quando Simeon descobre que Hawes mantém aprisionada na sua casa (a Casa da Ampulheta) a sua ex-cunhada, Florence, julgada culpada de assassinato.

A segunda história se passa na Califórnia, em 1939, enquanto os EUA se preparavam pra embarcar na Segunda Guerra Mundial. Nela, conhecemos Ken Kouriat, um jovem que se mudou pra Los Angeles atrás de uma carreira no cinema. Lá, ele conhece os irmãos Coraline e Oliver, filhos do governador da Califórnia, se tornando amigo dos dois. O mistério aqui começa quando Ken encontra Oliver morto, assassinado logo após fazer uma descoberta que não teve tempo de revelar. As duas histórias começam a se encaixar quando descobrimos que a narrativa de 1881 é, na verdade, um livro escrito por Oliver, e que foi baseado na história real do seu avô, Simeon Tooke.

Esse livro me fez questionar a minha inteligência muitas vezes. O tempo todo, senti que não tava entendendo o que tava acontecendo. Quando acabei a primeira história, fiquei com a impressão de que aquilo não podia ser tudo. A história realmente acaba dum jeito muito aberto. Só me tranquilizei conforme fui avançando na segunda história e fui notando os detalhes se encontrando e se encaixando.

Dou apenas quatro estrelas porque gostaria que o livro tivesse aprofundado mais o contexto histórico e, sobretudo, a questão da eugenia. Senti que havia ali um grande potencial que foi desperdiçado pelo autor, que só pincelou essa parte da própria história.

Vale a pena? Muito! Ainda quero voltar às histórias da Casa da Ampulheta novamente, dessa vez conhecendo ambas, pra olhar melhor pra todas as pistas que estavam escondidas na história de 1881. É um livro envolvente, que desafia o leitor ao mesmo tempo que faz com que ele interaja com as histórias, indo e voltando o tempo todo pra apreender o quadro todo! Foi meu primeiro livro tête-bêche, mas certamente não vai ser o último!
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mfru 19/05/2024

Adorei ler esse tipo de livro e acho que vou lê-lo novamente, pois sinto que nao peguei todas as pistas soltas nele. Nossa, não esperava por toda essa sujeirada. Que família terrível, que pessoas horríveis.
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Carolina747 29/03/2024

Um romance Britânico
Eu comecei a minha leitura pelo lado verde e acredito que seja a ordem ideal, se eu tivesse lido o lado vermelho antes ou intercalado os capítulos talvez ficasse confusa. O lado vermelho presume que o leitor já tenha feito a leitura do verde.

A Ampulheta tem uma narrativa lenta e bastante descritiva. Apesar do livro ter sido publicado em 2023, a impressão que eu tive era de estar lendo um livro muito antigo. Um romance Britânico das antigas *mesmo*.

A atmosfera de ambos os livros é muito bem construída! Tem cenários muito ricos e eu consegui imaginar os locais e situações com facilidade!

Eu adorei o livro, as revelações no final são fáceis de acompanhar e o leitor pode até já ter imaginado para onde se encaminhavam. Não existe nenhum 3° elemento misterioso que chega no fim para dar a resposta final, todos os suspeitos são de conhecimento do leitor. O processo todo é bem satisfatório

Aviso, porém, que é um livro lento. mesmo. bastante. o lado vermelho começa a pegar fogo a partir da página 100, precisa insistir um pouco, mas vale muito a pena! É uma experiência completamente diferente do que eu tenho lido ultimamente, é como ser transportada para o passado.
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Bruh 04/04/2024

Não entendi foi nada, mas gostei kkkkkkkkkk
Mas achei a ideia geral boa de um livro complementar o outro
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Neri10 30/05/2024

Melhor do que eu esperava
RESUMO: o livros é incrível, vale mto a pena ler e possuir esse livro. Mas n cai na ideia q n importa qual lado comece do livro, vai ser a mesma coisa, pq nao é. Comece pelo de 1881, pq é mais impactante ler pela ordem cronológica
eu comprei esse livro mais por impulso, quando eu vi uma resenha falando que metade de uma história se passava numa epoca ai vc virava o livro (como uma ampulheta) e tinha outra história e q ampas se interligavam, eu n parei pra ver do q o livro se tratava e coloquei logo no carrinho, então ele chegou aqui sem eu saber nem de 1% do que se falava, então n coloque as expectativas la em cima, mas mesmo se eu tivesse colocado, esse livro tinha superado
Achei o formato q o autor fez arriscado pq da a entender q não tem uma ordem para ler o livro, mas quando vc acaba de ler vc percebe que o livro n ia ser bom caso comece pela história de 1939 e nao a de 1881. A prova disso é que no início do livro tem uma parte que fala sobre tête-bêche "os amantes modernos de livros podem se sentir pertubados ao ler uma história e, em seguida, virar o livro de cabeça para baixo para ler outra - apenas para descobrir que tudo o que pensavam que sabiam era uma inversão da verdade." Foi literalmente isso q senti lendo o livro da forma 1881-1939 e não sentiria caso lesse 1939-1881
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