Cris 11/04/2024Aquela história que dá um aperto no coração“Todos os sonhos começam como uma caixa de papelão, pequenos, mas cabe a você decidir se quer que eles cresçam ou continuem sendo apenas uma caixa frágil de papelão…” Pág. 99
Stiles é um jovem vivendo um período muito difícil de sua vida. Ele está em luto pela morte de sua mãe.
Após este acontecimento, ele deixa sua cidade para ir morar com seus avós maternos, numa cidade próxima a Florianópolis. Lá ele conhece novas pessoas, percebe que cada uma delas traz suas próprias marcas e sofrimentos e encontra algumas pessoas que compartilham a mesma dor que ele.
Stiles vai descobrir algumas coisas sobre a vida de sua mãe que não foram fáceis de saber, mas ele aprende que as pessoas não são perfeitas e que mesmo assim, ainda é possível amá-las.
Stiles perde muito em sua vida, mas também recebe muito mais que esperava.
Esta é uma história muito dramática. A história do Stiles passa por muitas reviravoltas, e quando pensamos que ele vai ter um pouco de sossego, vem a vida e dá mais algumas chacoalhadas nele.
O livro aborda temas muito sensíveis além do luto, como: abandono parental, abuso de substâncias ilícitas, doenças e depressão. Todos os personagens carregam histórias dolorosas, e eu achei que o autor fez um ótimo trabalho em trazer a realidade da vida para esta história. Só meu causou estranheza o excesso de personagens com nomes estrangeiros (será que no sul do país é assim mesmo? Me digam!)
Apesar do drama, o livro traz uma mensagem muito importante sobre amadurecimento, amizade e fé e eu fiquei com o coração apertado em várias passagens, mas gostei muito do desenvolvimento da história, e principalmente do crescimento do Stiles.
Um outro detalhe que gostei na história foram as referências musicais. Cada capítulo tem o título de uma música do Charlie Brown Jr. ♥
Livro recomendado para quem gosta de histórias dramáticas e que causem muita reflexão.
“mas a dor ainda continua. Queria poder arrancá-la do meu peito algum dia, talvez precise arrancar meu coração para isso. Meu coração e outras cicatrizes que você deixou expostas.” Pág. 203
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