Filha do Mar

Filha do Mar Roberto Campos Pellanda




Resenhas - Filha do Mar


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Cibeli Sebajes 05/05/2024

Entre aprendizados e preparação a guerra não para
Um livro eletrizante em que os personagens não tem descanso, você termina um capítulo já querendo ler o próximo para saber o que acontece; e cada vez mais às peças desse universo vão se colocando em seus lugares de forma que prendem ainda mais o leitor. Agora é ter que viver com o cliffhanger do final até o próximo livro, o quê vai acontecer com o Theo? e Anabela? a questão da Raíssa e Júnia... e o Asil? uma terceira fahir irá aparecer? a situação de guerra em Astan? Nesse segundo livro da trilogia tiveram bastantes revelações envolvendo a trama geral e a própria Anabela e família também, mas ainda há muita coisa por vir ainda. As descrições dos cenários também são um ponto alto, Astan é uma cidade linda de se imaginar.
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Pedro Peixoto 27/04/2024

Menos desenhado, mais intenso
Enquanto tivemos, no primeiro livro, uma estrutura que favorecia a apresentação do universo e como ele se conectava com o enredo dos personagens, aqui, apesar de uma tentativa de continuar com essa base, tivemos uma história muito mais focada no desenvolvimento individual dos protagonistas

Ainda que, ao meu ver, a organização da narrativa e o enfoque dela não conversassem tão bem entre si, temos agora uma leitura muito mais intensa e interessante, tendo já algum apego aos personagens e suas trajetórias

Sou uma pessoa mais de personagens do que de roteiro, então pra mim, essa continuação foi mais divertida, mais leve e mais interessante. Ainda assim, é inegável que o livro tem mais cara de "ponte" e uma forma de desenvolver Anabela e Theo sem avançar muito com os acontecimentos do mundo ou evoluir grandes tramas políticas

Meu saldo final foi bem positivo, ainda que a estrutura, não só como um todo, mas até mesmo do desfecho, tenha me parecido apenas uma réplica do que foi feito em Maré de Mentiras. Fico no aguardo da sequência, torcendo por mais surpresas
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Queria Estar Lendo 15/01/2024

Resenha: Filha do Mar
Filha do Mar é o segundo volume da série Mar Interno, iniciada em Maré de Mentiras. Recebido em cortesia do autor Roberto Campos Pellanda, é uma sequência que quebra a maldição do "segundos livros não são tão bons quanto primeiros", porque ô, como é bom!

Começando bem onde o primeiro terminou, Anabela está em apuros e Theo se aproxima da sua próxima missão. O destino de Asil permanece em mistério por boa parte do começo, sustentando a tensão e dando espaço para que as histórias dos outros protagonistas se desenvolva. O mundo de Anabela foi destruído, e ela precisa encontrar forças e um lugar em um espaço que não faz mais parte da sua realidade.

Filha do Mar é um livro muito político. Ela move as tramas, desenvolve os problemas e apresenta novas dores de cabeça, tudo isso enquanto acompanhamos o vívido desenvolvimento de personagens que se tornaram tão queridos.

O problema de falar sobre sequências é querer falar sobre muita coisa, mas precisar se segurar porque qualquer coisa pode perturbar a experiência de quem vai ler!

Anabela, Theo e Asil são o norte da história, mas esse norte aponta para três direções distintas. Anabela representa um dos pontos mais importantes desse segundo capítulo da trilogia, porque nela reside a resiliência e o recomeço. Theo está enfrentando maus bocados se passando por outra pessoa, e Asil (meu coitado favorito) luta para cuidar da criança a quem foi designado para proteger.

Assim como toda boa fantasia, o mundo acontece ao redor dos seus personagens. E nós nos sentimos parte dele justamente por isso. Quanto mais nos aventuramos nas missões pessoais dos protagonistas, mais entendemos sobre o universo em que eles existem - e os riscos que se apresentam a ele.

Anabela se mostrou uma força voraz. Aquele tipo de personagem que prospera no inesperado, e que não deixa nenhuma pessoa erguer a voz quando ela tem algo a dizer.

Os cenários deslumbrantes e as descrições ricas em detalhes voltam a enriquecer a narrativa. O autor finalmente nos apresenta a Astan, a grande cidade oriental, e ela se apresenta como outro ponto chave, o palco onde arcos serão desenvolvidos e resolvidos, onde conflitos podem começar e terminar. É aquele tipo de cidade que vive junto com os personagens.

Sem entregar demais, eu volto a dizer que Asil teve o meu arco favorito. Ele é o soldado reformado e carregado de culpa e relutância, o tipo de coitado que eu amo amar. Um personagem complexo, cujas decisões se interlaçam aos outros protagonistas sem nem perceber. Em muito ele me lembra o Dalinar, de O Caminho dos Reis, porque é uma força a ser respeitada, mas também é o próprio tormento.

A narrativa mantém aquele ritmo de perfeito equilíbrio entre ação, reação e marasmo. Nenhuma cena parece fora do lugar, e tudo acontece quando deve acontecer. Um determinado acontecimento perto do fim é o gancho para o último volume, daquele tipo que te esclarece tudo e deixa os personagens cientes da grande onda que está por vir.

Filha do Mar é um excelente segundo livro para o que promete ser uma trilogia espetacular. Maré de Mentiras nos apresentou ao mundo e seus personagens, Filha do Mar mostrou as consequências e o peso de escolhas, e o fim dessa sequência de acertos só pode ser um final arrebatador.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2024/01/resenha-filha-do-mar-roberto-campos.html
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Samuel1106 14/01/2024

Dando sequência aos acontecimentos de "maré de mentiras", em filha do mar seguimos acompanhando a trajetória de Theo, Anabela e asil, personagens esses que foram muito bem desenvolvidos aqui fazendo com que eu me conecta-se ainda mais com eles. Arrisco dizer que Theo foi o mais desenvolvido nesse segundo livro, o tanto que ele mudou do começo até o final da história foi ótimo de acompanhar, apesar de ter passado um pouco de raiva com algumas decisões ele, mas acho que isso só torna ele mais humano. Mas os outros não ficam pra trás, Anabela também mudou muito, passou por muitos sofrimentos e traumas,não tendo sossego até o fim do livro, e o asil apesar de aparecer menos ele foi muito bem trabalhado. Outra coisa que eu gostei muito foi a política do mar interno, a sede por poder e dinheiro dos homens mais poderos causando mortes e guerras, além, é claro, da religião que é um fator que conduz bastante os rumos dos acontecimentos. E cara, que final foi esse? Mais uma vez a história acaba com um gancho para o próximo livro deixando com um gostinho de quero mais. Esse universo é realmente riquíssimo e tenho certeza que ainda há muito a ser explorado, estou ansioso para a conclusão.
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Torugoð¦ 05/01/2024

Resenha de filha do mar
"? Você não pode perder aquilo que faz parte de você, aquilo que criou raízes em seu coração a ponto de moldar quem você é. Essas coisas podem não estar mais ao seu lado, mas você nunca as perde de verdade."

Filha do mar o segundo livro da trilogia mar interno, foi totalmente diferente do primeiro mesmo trazendo os mesmos assuntos. Tendo a política presente, de uma forma clara. E o desenrolar dessa história da sequência sem salto do tempo. A história começa tendo respostas do final do primeiro livro, e nem por isso foi reconfortante saber de todas essas respostas. Dando sequência na história a gente acaba acompanhando os protagonista ( Theo, Anabela e Asil) de uma forma mais íntima, pois aqui em filha do mar os sentimentos, inseguranças, e até mesmo a virada chave para cada personagem e bem sensível e profunda. Como dizem para evoluir precisa de choque de realidade e é isso que temos com os três, situações inesperadas que futuramente acabou servindo para compreender como o personagem seria. Sobre o decorrer em geral da história, as respostas de grande parte ganha forma por aqui, mas de longe se mostra muito improvável de uma simples solução. Porque com respostas veio a complicação para cada um delas. As ligações, a política, também a magia continua bem presente e muito bem colocada no segundo livro. E o Rumo que essa história levou na reta final mostra que o que nos espera no próximo livro não vai ser nem um pouco fácil.
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kah 30/12/2023

Filha do Mar
Filha do Mar é o segundo livro da trilogia Mar Interno, sendo sequência de Maré de Mentiras.
Vou tentar escrever uma resenha que não tenha spoilers, nem mesmo do primeiro livro.

Os acontecimentos desse livro iniciam logo depois do primeiro, então não temos uma quebra de tempo, o que é muito bom!

Um ponto que eu realmente gosto nos livros é o tempo perfeito em que as coisas acontecem, sem ser rápido ou lento demais. Puxando isso, sabemos que com o final de Maré, Anabela acaba entrando em apuros, e isso é rapidamente explicado no início desse livro junto com o Theo ja chegando no destino da sua próxima missão. Inicialmente, não temos nenhuma notícia do Asil.

Todo o tempo em que temos os pontos de vista intercalados entre a Ana e o Theo, conseguimos respostas para muitas perguntas que ficaram ao longo do primeiro livro.

Um ponto MUITO importante, é falar o quanto durante esse tempo o Theo se aventurou em coisas que ele jamais imaginava se meter e no quanto ele aprendeu (sofrendo, tadinho) a lidar com a realidade da situação, e como isso acaba fortalencendo o desejo dele de entrar na Ordem, uma decisão importante.
A Ana também não fica atrás, ela reune informações e entra nos sentimentos ruins quando vivencia algumas coisas, também tendo outra visão da realidade. O sentimento dela de não-pertencimento a uma causa em algumas situações é bem triste, ainda mais de uma pessoa com a personalidade dela, que é leal a quem deve e não foge dos próprios problemas (igual o pai ein).
Durante o tempo dos dois, acompanhamos também a evolução dos problemas exteriores na política das cidades, e acompanhamos os desfechos dos dois lados da moeda, Valmeron e Qsay.

Até a metade do livro é isso que vivenciamos: descobertas, sentimentos e muitas mudanças.

Do meio pro fim é quando nosso querido Asil aparece, também em um momento muito triste. Descobrir esse detalhe importante e apagado do Asil consegue esclarecer algumas coisas sobre ele, principalmente seus pensamentos sobre seu passado e sobre o guerreiro que ele foi.
Reunido com essa pessoa e entendendo tudo o que realmente está acontecendo, acredito que será extremamente importante daqui pra frente, principalmente durante as batalhas.

Em exatos 85% do livro é confirmado algo que eu ja esperava, e esse é o gancho que vai dar entrada ao verdadeiro desespero no terceiro livro. Daqui pra frente, todos os personagens sabem o que está acontecendo e sabem o que precisam fazer, restando somente a ação final.

Do meio pro fim, é isso: Os personagens fazendo o que for necessário para estar em seus devidos lugares, e também vemos a situação política e o ápice do problema chegando. No terceiro livro, quando os dois pontos se fundirem totalmente, vai pegar fogo.

Uma coisa que eu não lembro de ter falado antes, é o quanto eu gosto de como o livro tem um tempo perfeito. Ao longo dos capítulos podemos ver meses se passando e isso não atrapalha, porque é tudo extremamente bem escrito e colado de forma certa, encaixando todo esse tempo exatamente a realidade.

No mais, é isso. O livro é exatamente como o autor disse: desenvolvimento. Para absolutamente tudo: personagens, economia, política, história e problemas.


Obs: Aquele fim foi o MEU fim, pior que o de Maré (unicamente porque a pessoa responsável é 10x pior)
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Junior.Dias 30/12/2023

Uma continuação digna
Dizem que o primeiro é sempre o melhor, e nesse caso o ditado é verdadeiro.
Em Filha do Mar, continuação de Maré de Mentiras, a história se desenvolve de maneira a colocar os peões em seus devidos lugares para o terceiro livro.
A trama política se intensifica. Os personagens crescem em suas jornadas.
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Fabio Brust 20/12/2023

Uma sequência excepcional
Depois do fantástico primeiro volume da série Mar Interno, "Filha do Mar" chega para acalmar um pouco os ânimos e servir como uma ótima ponte entre começo e fim de uma saga épica. Isso porque, como era de se esperar, o segundo volume é um pouco mais lento do que o primeiro, preparando o terreno para o vindouro fim.

"Maré de Mentiras" terminou de maneira explosiva, com muitas reviravoltas e deixando nossos protagonistas em posições de fragilidade - em especial Anabela, que sem dúvidas é a principal das três personalidades que acompanhamos. Com seu mundo destruído, ela precisa descobrir quem é em uma nova realidade para a qual não estava preparada, e o autor habilmente leva o leitor por um caminho orgânico que segue a protagonista nas voltas de sua vida.

Theo, o segundo protagonista, tem um grande desafio para enfrentar, precisando se passar por outra pessoa e envolvendo-se em uma grande trama política que toma os bastidores da cidade de Sobrecéu - e as reviravoltas na trama dele são capazes de deixar qualquer leitor atônito. Por fim, Asil, o comandante reformado da inimiga de Sobrecéu, assumiu a tarefa aparentemente tranquila e discreta de proteger uma criança - que aos poucos mostra-se mais complexa do que o previsto.

A alma desse livro é, como no anterior, seus protagonistas; é quase irrelevante falar do enredo geral porque o que o move são esses três. Mesmo quando são fracos, quando se veem em becos sem saída, os personagens são forças surpreendentes no quesito narrativo - e, felizmente, muito verossímeis. A história gira em torno deles de maneira muito natural, que só se aprofunda nessa sequência.

O Roberto é capaz, mais uma vez, de nos fazer maravilhar com os cenários fantásticos (e ao mesmo tempo tão pé no chão) de seu Mar Interno. Depois de muito ouvirmos falar sobre Astan, a cidade no ponto mais oriental do mar, finalmente somos levados até lá pelo autor, e ela entrega tudo o que esperávamos. Astan é a quarta protagonista dessa história, com sua atmosfera única e inúmeras promessas para Anabela e Theo enquanto ambos tentam desenrolar-se de seus problemas e se debatem com as responsabilidades que insistem em persegui-los.

Como é difícil escrever a resenha de uma sequência sem dar spoilers! Isso porque tudo o que se passou no começo reflete com intensidade nos acontecimentos deste meio, e, como falei no início, a sensação é mesmo de que esta é uma ponte que nos guia com alguma serenidade até o final do caminho. Isso não quer dizer, entretanto, que a ponte não seja bela e o caminho não seja um prazer de percorrer: como a que liga Astan à ilha da universidade, o melhor a fazer é aproveitar o percurso e admirar a paisagem. Algo me diz que o volume três não será tão calmo assim!
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jads 14/12/2023

Leiam!!!
Continuação impecável do primeiro livro, muito mistério e acontecimentos. A trama se estende e vai dar um palco incrível pro final!
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