Os devoradores de livros

Os devoradores de livros Sunyi Dean




Resenhas - Os devoradores de livros


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JP Schneider 20/03/2024

Devoradores de Livros
Primeiro livro que leio sem ter sequer uma avaliação no Skoob, então fui bem no escuro.

Achei um livro ok. A história é boa, mas a autora meio que se perdeu. O começo com a apresentação do mundo ficou bom, o funcionamento dos devoradores de livros e de mentes. Como são os clãs e o papel que as mulheres tem nele.

Mas do meio pra final achei a história meio jogada, parece que ela teve várias ideias, mas não soube encaixar bem, assim ficou parecendo uma colcha de retalhos.

Achei que perdeu mto tempo na guerra. Tá legal que eles tem uma motivação boa, pois só um clã tinha a fórmula da droga. Mas bem que poderia ter sido melhor trabalhada.

E véi, achei a guerra muito parecida com as guerras de Anjos da Noite. A prota lembra mto a Selene, super durona, fazendo de tudo pra proteger o filho. E esse filho dela é meio sinistro, mas TB, viveu cerca de 30 vidas em pouco mais de 4 anos. Se fosse pra escolher, queria ser um devorador de mentes kkkkk
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Karini.Couto 06/05/2024

Um anticonto de fadas sombrio e original
Devoradores de livros trouxe um enredo original onde temos uma mãe em fuga com seu filho, isso já seria preocupante se ela e Cai não fosse parte das casas ou famílias, que diríamos que literalmente devoram livros para sobreviver, porém Cai é diferente, ele devora mentes humanas sendo uma perversão temida de sua própria espécie.

"... essa situação a lembrava um pouco de seu lado, quando sua casa era acolhedora: a calmaria fresca e escura da Mansão Fairweather, com seus corredores repletos de escuridão e bibliotecas banhadas por sombras.

Mas como assim devoradores de livros e mentes?

Devon é mulher e fértil, quando criança toda a história que seu "tio" contava parecia interessante, mágica... Tendo sido criada como uma "princesa" numa mansão, só que ao crescer descobriu que seu "reino" escondia muitos segredos sombrios.

As famílias, para manter sua espécie, fazem umas rodadas de casamentos arranjados com as poucas mulheres férteis que existe, Devon sendo uma delas. E pasmem, ao cumprir seu papel de procriar, as mães são separadas de seus filhos e retornam para sua casa de origem, casando-se novamente por um período e procriando de novo, até que tenha cumprido seu papel enquanto mulher nessa sociedade e descanse reclusa na mansão decadente da família.

Só que Devon teve um de seus filhos homem e devorador de mentes, o destino para quem nasce com essa condição é bem sinistro, na tentativa de salvar seu filho, ela foge e mesmo que deteste, o alimenta com mentes de pessoas que digamos, não farão falta. O menino, ainda uma criança, com o intelecto avançado devido ao que devora, está a beira de se perder. Com isso Devon precisa fazer novas escolhas, que requer se juntar a uma das famílias que possivelmente tem uma "droga" capaz de controlar a condição de Cai e quem sabe curar. Mas isso requer mais uma vez se submeter as leis e regras de uma das famílias.

"Devoradores de Livros" trouxe um enredo original, sombrio e com muitas críticas, apresentando a força do amor maternal, intrigas e segredos familiares numa sociedade discriminatória e cruel. Onde as mulheres não têm escolha sobre seus corpos, casamentos e se quer ou não ter filhos. São criadas com um papel a desempenhar, mantidas em rédeas curtas, sendo alimentadas especificamente com livros para as idades e etapas da vida, a fim de torná-las submissas e colaborativas.

Mulheres são criadas com uma alimentação cuidadosamente selecionada de contos de fadas e histórias de advertências. E crianças, quando se comportam mal, são forçadas a comer páginas secas e mofadas de dicionários. Eles devoram livros absorvendo todo o conteúdo expandindo as mentes. Homens devoram histórias sobre valores e aventuras. Eles não costumam ler, e sim comer..

Devon sempre deu um jeito de se alimentar de outras histórias enquanto "seu tio" não prestava atenção, tornando-a quem sabe "rebelde" e "pensante" e não o modelo exemplar pretendido.

Que enredo minha gente! Esse livro se tornou um fascínio e favorito em minha estante trazendo uma fantasia sombria sobre amor maternal, família, sociedade, amor queer com muita emoção, intensidade e comoção, sendo impossível não se ver completamente submerso nas páginas.

Nem sempre os finais são felizes e o que resta à uma mãe quando seu filho corre perigo e representa perigo aos outros?

Esqueçam qualquer conto de fadas que e pensem em um anticonto de fadas sombrio, e que nos mostra que o amor pode transformar qualquer um em Vilão a depender da situação em que se encontram.

site: https://instagram.com/alempaginas
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Queria Estar Lendo 08/04/2024

Resenha: Os Devoradores de Livros
Lançamento da Editora Alta Novel (que enviou o exemplar em cortesia pra gente), Os Devoradores de Livros parte da premissa de acompanhar uma mulher que, nascida em uma sociedade secreta de devoradores de histórias, quer se libertar das garras desse lugar hostil.

Devon é uma devoradora de livros. Mulheres devoradoras são raras, por isso ela faz parte de um esquema de reprodução e opressão bastante firmes. Ela só pode ter filhos duas vezes, e a sociedade faz com que sejam de casamentos arranjados que beneficiem as famílias que fazem parte dela.

Devon odeia tudo isso. Principalmente quando o primeiro casamento se mostra ainda pior do que ela já esperava. Mas isso é o passado; agora, ela está fugindo. Ela e seu filho, Cai, que é um devorador de mentes - uma mutação da raça da mãe, ele precisa se alimentar de cérebros ou pode ficar descontrolado e mortífero.

Os dois estão fugindo de seu mundo, buscando uma chance de escapar da Inglaterra, onde a sociedade não pode mais controlá-los. Mas escapar das garras desses monstros pode ser mais perigoso do que esperavam.

Os Devoradores de Livros tem uma premissa e um universo muito interessantes. Eu fiquei fascinada desde que ouvi falar, e a minha expectativa em conhecer mais desse plot tão criativo foi superada. É um mundo realmente sombrio e opressivo, e é apresentado através dos flashbacks da Devon e da sua fuga interminável no presente.

Mas não muito explorado. A autora criou esse universo pra lá de criativo e único, com peculiaridades que introduz através da sua protagonista (como o fato das mulheres devoradoras só terem 2 filhos, a sociedade, as famílias, as ordens de cavaleiros que cuidam dos devoradores de mentes) e... fica por isso mesmo. Não tem uma exploração. Não tem uma profundidade. Ele só existe e a gente fica a ver navios quando ela podia ter usado esse universo para tanta coisa.

O meu segundo problema com a história foi o conjunto de personagens que a move. Com exceção da Devon, eu não consegui me importar com nenhum deles. Não senti urgência ou angústia, nem mesmo esperança, enquanto a história decorria. Sabe quando você fica muito fascinado com uma coisa, mas a execução é tediosa? Foi o caso comigo.

O livro foi bom para mim, não me entenda mal. Eu gostei dele. Do começo ao fim, é uma história pra lá de criativa e inesperada. Toma rumos surpreendentes, apresenta reviravoltas no momento certo, revela o ápice do passado da Devon da melhor maneira possível. Mas... Faltou eu me importar.

Os coadjuvantes, até mesmo o filho da Devon, Cai, não passaram nada para mim. Eles ali e eles não estando ali dava na mesma. O que acaba prejudicando até mesmo a Devon, porque, por mais que eu me importasse com ela no passado e no presente, não passava a sensação de urgência que realmente pedia.

Eu só consegui me lembrar de A Guerra da Papoula e Nona Casa, nesse caso. Não pela ambientação, que não tem nada a ver, mas pela raiva feminina que as histórias trabalham. Os Devoradores de Livros também é movida por ela, mas é tão pouco trabalhada quando importa que acaba entregando um clímax quase tedioso. Diferente dos livros que eu citei, que seguram a tensão e a raiva e nos compelem a sentir o mesmo, até que as personagens explodem e é aquele ápice de emoção.

A edição da Alta Novel tá muito bonita. Só achei as folhas finas demais. Dava pra ver as linhas da folha seguinte, e acabava atrapalhando um pouco a leitura. Gostei da tradução de Vinicius Rocha. Com exceção de alguns errinhos de revisão, o livro tá muito bem editado.

Os Devoradores de Livros é criativo em toda a sua bizarrice sombria, mas acaba pecando ao entregar personagens pouco carismáticos, o que enrosca a trama e não entrega toda a emoção que deveria entregar. Mas, ainda assim, é uma leitura bem legal para quem procura fantasias que fogem do usual.

site: https://www.queriaestarlendo.com.br/2024/04/resenha-os-devoradores-de-livros-sunyi.html
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Ana Claudia 06/04/2024

Uma moça que se alimenta de livros de contos de fadas, uma criança que se alimenta de mentes humanas. Gostou?

Nesta história temos Devon, inicialmente com 12 anos e depois uma moça, que faz parte da Família Fairweather, um clã muito antigo que se alimentam de livros. Ela vive com seu pai e seu irmão Ramsey em uma mansão em Yorkshire. Seu pai a cria para ser uma noiva-mãe para que a sua espécie se perpetue.

O clã no qual Devon pertence segue uma tradição antiga de que as mulheres são criadas para serem noiva-mae, se casem e tenham um filho. O casamento tem a duração até que o filho complete 3 anos. Findo esse período, a noiva mãe é devolvida para sua família para se casar com outra pessoa.

Devon se casou duas vezes. No primeiro casamento, ela teve uma filha Salém. O amor pela filha foi instantâneo e ela não desgrudava da filha sabendo que aos 3 anos seriam separadas. No segundo casamento, ela teve um filho, Cai, que nasceu com fome de comer mentes humanas.

Alimentar-se de mentes humanas faz Cain matar as pessoas e, para impedir de que pessoas morram, Devon precisa lutar por um remédio que neutraliza esse desejo de comer mentes e passe a se alimentar de livros. O remédio se chama Redenção e que só é produzido por uma família que é rival da sua. E para complicar ainda mais a situação de Devon, Ramsey tem o poder de matar Caí a qualquer momento.

Devon conhece Hester e a atrai para a sua casa para que Caí seja alimentado através dela, mas quando Hester chega em sua casa, Devon tem uma grande surpresa. Devon vai precisar lutar com todas as suas forças e por todo a amor que tem pelo filho em busca do remédio Redenção e essa luta poderá colocá-la em situações de extremo perigo.

Fui totalmente surpreendida por essa história de fantasia com terror. A narrativa é alternada entre o passado e o presente de Devon. É uma história que fala sobre a maternidade, o patriarcado e o papel da mulher na sociedade. Os personagens são muito bem constituídos, o enredo é muito cativante e a escrita da autora, fluida. Já várias referências de obras literárias que a personagem se alimenta e também de filmes. Aqui você vai encontrar uma história emocionante e eletrizante.
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Wellington 12/04/2024

Bem +ou-
Uma leitura até que rápida, os capítulos até que curtos facilitam. A escrita é boa porém ao meu ver o desenvolvimento em certas partes deixou a desejar. A história tem potencial, tem aspectos interessantes em dados momentos, porém, se perde aqui e ali, certas pontas soltas deixam duvidas caso queira ser bem crítico.
Eu particularmente odiei um caminho seguido em certo capítulo, fora isso as relações entre personagens são fracas, certas motivações idem.
Com certeza não repetiria a leitura, mas de certa forma valeu, entreteve um pouco.
Mas se espera grande coisa, eu não recomendo.
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Patricia 13/04/2024

Gostei da ideia original, uma fantasia de terror. Os personagens foram bem apresentados porém mal construídos, tive dificuldade em gostar deles, achei que em muitos momentos o enredo se perdeu e se tornou lento.
Essa não foi a melhor leitura, eu não indicaria.
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booksdepaula 04/05/2024

Terminei querendo mais
Terminei o livro com aquela sensação de querer mais da história, pq simplesmente terminou com tanta ação que eu fiquei atônita a cada cena, terminei querendo maisss! sair da minha zona de conforto pra ler esse livro foi uma experiência espetacular, me apeguei aos personagens e não esperava que fosse gostar tanto desse subgênero de fantasia. no começo do livro eu demorei um pouco pra me conectar com a história, mas depois que as coisas começaram a acontecer, fui ficando mais curiosa a cada capítulo! fico feliz que Devon e Cai tenham conseguido a tão sonhada liberdade.?
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@emcadacapa 16/04/2024

Surpreendente!!
Totalmente diferente de tudo o que já experimentei em relação a ficção fantástica!

O ponto de partida dessa história é: Devon é uma devoradora de livros, se alimenta e absorve histórias. Ela está em busca de Redenção, uma droga que pode ajudar seu filho Cai, que é um devorador de mentes, se alimenta de massa encefálica de outros. E é daí que toda a história se desenrola...

?Eu me lembro dessas coisas, embora não as tenha feito. Eu sofro por esses pecados sem tê-los cometido, como diria o vigário. Eu não sou essas pessoas e também não sou eu. Eu não posso ser eu mesmo, estou empanturrado demais de outras vidas.?

A narrativa aqui se dá de duas formas, os dias atuais que vão mostrando a busca de Devon pela droga capaz de ajudar o filho. E temos também o passado, que vai sendo contado em forma decrescente a partir de 22 anos atrás até chegar no momento atual. Isso deixa a história totalmente instigante, pois durante todo o livro temos revelações e reviravoltas que não esperávamos, isso não fica concentrado apenas ao final.

Na história temos a forte conexão de mãe e filho, por mais que não sejam humanos, a força que impulsiona todos os acontecimentos é essa... Devon lutando por sua verdadeira família.

E falando em não humanos, a verdadeira origem desses devoradores é algo que não fica totalmente claro, o que pessoalmente me agradou, pois deu aquela sensação de curiosidade durante todo o livro.

Existe um leve gancho para uma sequencia, mas não encontrei indícios de lançamento por enquanto. Torcendo para que Devon volte para cumprir uma de suas promessas.

Enfim, se você gosta de se surpreender com histórias fantásticas diferentes, sombrias, com mensagens importantes e que vão te prender... Super indico Os Devoradores de Livros!
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debliterando 29/04/2024

Em "Os devoradores de livros" vamos conhecer uma garotinha chamada Devon que cresceu como uma princesa e literalmente come livros para sobreviver.

Porém, tudo muda quando precisa cumprir o seu papel para com as Famílias, precisa se casar e ter herdeiros.

Mas, diferentemente dos casamentos arranjandos que estamos acostumados a ler, nesse aqui, as mães não ficam casadas por muito tem e não ficam com os filhos. Precisam seguir em frente.

Ocorre que, o filho de Devon não nasce como um simples devorador de livros, mas algo muito além..

Gostei, mas não amei. O livro é bom e envolvente
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Pollyanna Reis 25/04/2024

OS DEVORADORES DE LIVROS
? Uma história de fuga.

Neste enredo criativo e sombrio, conhecemos Devon, uma mulher corajosa e determinada que nasceu em uma sociedade secreta de devoradores de histórias.

As meninas são raras nas famílias e por esse motivo, Devon e todas as outras mulheres devoradoras de livros, são criadas como ?princesas? a base de uma dieta cuidadosamente selecionada: contos de fadas e histórias de advertências.

Mas não se engane, toda essa história de princesas e finais felizes não passa de uma ilusão. Na verdade, todas elas fazem parte é de um esquema de reprodução e opressão, e bem rígido por sinal.
E quando elas crescem e são selecionadas e enviadas aos casamentos arranjados, o conto de fadas começa a ruir.

Quando Devon é separada de sua primeira filha, enviada para um segundo casamento e dar à luz a um 2° filho, sua vida vira literalmente de cabeça pra baixo.

Seu filho, Cai não se alimenta de livros, ele é um devorador de mentes, uma aberração aos olhos das famílias. Pelas regras rígidas, um devorador de mentes não pode viver sozinho e deve ser controlado pelos cavaleiros.

Redenção é o único remédio que pode controlar a fome de Cai. Só que tem um probleminha: a família que produz esse medicamento sofreu um golpe e todos desapareceram do mapa.

Juntos, mãe e filho embarcam numa fuga brutal em busca de redenção e de liberdade. Só digo uma coisa: Devon, é uma mãe disposta a tudo, tudo mesmo.

Que criatividade! A autora criou um universo único, sombrio, perigoso, criativo e muito brutal. Aqui as mulheres são criadas com um propósito bem específico e é impossível não passar muita raiva com as várias situações que elas são impostas.

Oscilando entre o passado e o presente acompanhamos uma personagem de início ingênua, com atitudes que chegam a irritar,
mas é nítido também o amadurecimento ao decorrer da leitura. E quando Devon, se torna mãe, uma força descomunal também vem à tona.

Foi sim, uma leitura que me surpreendeu pelos temas abordados, pela representatividade, a escrita envolvente, pela intensidade dos acontecimentos e principalmente pela força da protagonista.
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Alice2908 23/03/2024

Divino
Nossa que livro incrível, a história te envolve, os personagens são bons, são como pessoas, humanos fazem atitudes duvidosas, questionáveis terríveis e boas, a forma como esse livro mostra a manipulação, maternidade, família, dúvida da própria identidade é incrível, amei a escrita, desenvolvimento e esse final é tão caótico e catastrófico que é maravilhoso de se acompanhar, os plots desse livro são incríveis.
Amei o fato de ter uma relação de amor e ódio com a protagonista, ela tem tantas camadas que se eu for para para contar eu me bugo, ela ser uma espião dupla me buga a cabeça de uma maneira louca na hora, o irmão dela também é outro que odeio com todas as minhas formas, o Cai é um neném me dá uma dó tão grande dele que dá vontade de guardar ele em um potinho e cuidar, e a forma que esse livro conseguiu colocar representatividade sem parecer forçado é INCRÍVEL, amei muito isso.
Eu recomendo horrores esse livro de verdade .
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Jessie 30/03/2024

O livro demora um pouco para engrenar em ações que cativam a leitura, mas no geral é um livro ok para se passar o tempo.
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Luana Freiire 08/04/2024

RESENHA - OS DEVORADORES DE LIVROS
RESENHA - OS DEVORADORES DE LIVROS
NOTA: 4.5/5?
PAGINAS: 304


?A vida real nem sempre vem com finais felizes... ?

Devon é uma devoradora de livros e uma das mulheres disponíveis para casamento e assim poderá dar continuidade a sua linhagem, ela se casou uma vez e teve uma filha que aos três anos foi tirada de seus braços, mas tudo estava em seu contrato... Ela prometeu nunca mais amar um filho, porém ela ainda tinha mais um casamento pela frente e é então que Cai nasceu. 

O que ela não esperava era que seu filho teria um tipo diferente de fome... 
Devon devora livros e consegue degustar histórias, temas reais e aprender com seus livros.
Cai é diferente, ele tem fome de mentes humanas e assim acaba adquirindo personalidades. 

Devon precisou fugir com seu filho pois ele é considerado um m0nstro, mas ela jamais poderia velo dessa forma pois ele é apenas uma criança, mas existe uma forma de ajudá-lo com sua fome e Devon é capaz de tudo para conseguir o que deseja mesmo que tenha que reencontrar pessoas do passado e que ela precisa manter distância até porque um devorador de mentes não é alguém que vão querer por perto... 

Sabe aquele livro que consegue te tirar da zona de conforto? 
Foi isso que aconteceu comigo enquanto lia essa obra. 
Aqui temos uma fantasia com terr0r e uma família complicada que na minha opinião, @busa do poder. 
Devon cresceu com livros específicos, mas isso não moldou quem ela realmente é, com uma língua afiada e com coragem sempre tentou fazer tudo do melhor jeito possível e para salvar seu segundo filho fez o que jamais imaginou... 
Agora mãe e filho vivem mudando de local para tentarem sobreviver até porque sempre tem alguém buscando por eles, mas quando o inevitável acontece, Devon decide escultar Cai e agora eles estão fazendo uma nova jornada para encontrarem o que precisam...
O livro é divido em cinco atos e a história é contada entre o passado e o presente onde acompanhamos a infância de Devon, seus casamentos, os nascimentos de seus filhos e tudo o que ela passou então foi muito bom poder acompanhar os capítulos intercalados para dar mais sentido a história. 
Li alguma resenha dizendo que o livro é criativo e é a mais pura verdade, a autora traz um novo universo com pessoas que se alimentam de livros e achei isso muito interessante, mostra uma mulher que segue as normas da família pois aprendeu que ao des0bedecer coisas ru1ns podem acontecer, mas que no fim teve coragem e seguiu com a vida. 
A escrita da autora é descritiva e não achei nada cansativa o que deixa nossa imaginação ainda mais solta... foi realmente uma leitura que me tirou da zona de conforto e me surpreendeu e foi incrível conhecer uma nova autora.
Gosta de fantasias diferentes? Precisa conhecer esse!
Recomendo. 
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