A Soul to Steal

A Soul to Steal Opal Reyne




Resenhas - A Soul to Steal


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chuwanning 04/04/2024

Tudo indo maravilhoso e do nada uma transfobia
Quando comecei a ler a série, eu não sabia da existência desse livro. fui descobrindo os próximos conforme lia e, claro, quando soube que tinha um mxm, fiquei muito contente. consegui ler a série inteira até aqui em março, o que foi bom, mas A soul to steal é onde decidi largar a série. confesso que, depois de A soul to guide (e eu já disse isso na resenha de A soul to revive) é difícil gostar tanto porque o Merikh e a Raewyn foram incríveis demais e os outros casais, fora Orfeus e Reia, não batem de frente com eles. mas eu esperava que esse livro fosse ser meu favorito, e ele não foi por um motivo. na verdade, por uma única frase.

ok, seguindo os acontecimentos de A soul to revive, estamos em Tenebris, o estômago do Weldir (o próprio Aleron chama assim). Aleron e Gideon (irmão adotivo da Emerie) se aproximam e formam um laço ligeiro, já que lá o tempo passa diferente e eles têm bastante tempo já que estão mortos (não é spoiler, se tu leu o anterior já sabe disso). pois bem, eles ficam amigos, se envolvem e se pegam, nessa ordem. isso leva uns dezoito capítulos, mais ou menos, em que a história parece até bem acelerada, porque é só eles andando por Tenebris, conhecendo lugares (e um mavka que será o protagonista do próximo livro, falo dele depois) e se apaixonando. como o tempo acontece diferente, eles não ficam frescando, preferem ir direto ao ponto, e fazem papapá. ok, beleza. nisso a gente vê eles indo até o reino élfico encontrar o Merikh e a Raewyn, o que pra mim foi uma das melhores partes do livro porque, como dito lá em cima, eu amoooooooo o Meirkh, e depois o Weldir propõe que eles voltem juntos pro mundo dos vivos - Gideon como fantasma. eles aceitam e ok.

aí eles acordam no mundo dos vivos, e o Gideon não se lembra que se apaixonou pelo Aleron em Tenebris. honestamente, eu gostei de como eles se conheceram e como foram importantes um pro outro, mas realmente Tenebris foi mais uma chance do Aleron aprender como conquistar e se aproximar do Gideon do que outra coisa, já que, ao retornarem, ele teria de fazer todo o caminho de novo. e, nossa, como demora! Gideon resiste muito, muito mesmo, a aceitar que o Aleron tá falando a verdade, e isso põe os dois em muita picuinha. é até bom que o Aleron seja o mais puro e amável de todos porque só ele poderia ter a paciência para aguentar a profunda rejeição do Gideon. mas também é interessante que ele perca a paciência às vezes com o Gideon, as íris dele fiquem vermelhas e tal, porque isso mostra que ele se importa, que toda a situação machuca muito ele. Gideon tem uma personalidade muito forte, e ele leva todo esse tempo pra lidar com a morte por várias razões, e uma delas é o fato de que ele volta pra Terra com 23 anos, sendo que já faz oito anos que ele morreu. é difícil, e como o Aleron não tem humanidade o suficiente pra entender, eles se bicam e sofrem.

o plot é esse, basicamente. eles viajando por Tenebris apesar do Gideon ainda resistir ao Aleron porque estão procurando a Emerie e Ingram. e é importante ressaltar que isso deles acharem o Ingram é a coisa que o Aleron mais quer, ele repete isso direto, até porque Ingram entende melhor os humanos que ele e a Emerie pode ajudar na situação delicada entre ele e o Gideon, sabe? então ele quer a família dele, pra ajudar ele a passar por tudo isso. eu realmente gosto de como a história descreve o país, passando por cenários bem diferentes. gosto de como o Gideon lidou com o Beau, com o passado que ele deixou pra trás. é tudo bem fofo, até. e quando o Gideon vai amolecendo, vendo a beleza do que ele tem com o Aleron, as coisas ficam muito românticas e interessantes. os hots são ótimos, bem descritos, apesar de um pouco fora da casinha dessa vez, já que estamos falando de um homem cis tomando no... a cena do Gideon pedindo o Aleron em casamento e o Aleron entendendo que aquela é a forma que os humanos formam laços é muito linda.

enfim. aqui vamos às considerações e ressalvas.
eu amo todas as descrições anatômicas dos mavkas. desde o primeiro livro, gosto de como as coisas são descritas e eu amo como o corpo do Aleron, e as asas do Aleron, são o coração dele, como ele é todo amor, sensibilidade e resiliência. eu adoro como as íris deles são as personalidades fixas enquanto as mudanças são temporárias.

pra mim os mavkas mais interessantes, em ordem, são:
- Merikh, o vermelho da raiva, da frustração, do cansaço que se tornou amargura;
- Orfeus, o azul da solidão, da decepção, da desconfiança; e Aleron, o rosa do afeto, da resiliência, da pureza;
- Faunus, o amarelo da alegria, do otimismo, da vontade de viver e ser feliz;
- Magnar, o verde do ciúme, da inveja, da vontade de também encontrar algo bom pra si;
- Ingram, o roxo do desejo, que eu esperei muito e recebi pouquíssimo porque tem uma personalidade plana;

as noivas mais interessantes, em ordem, são:
- Raewyn, a elfa elysiana, alquimista, cientista e membro importante da corte do próprio povo;
- Reia, doce, romântica, bondosa, mas forte por dentro e por fora, insuportavelmente corajosa;
- Gideon, sarcástico, sedutor, dominante, põe um mavka pra mamar, tagarela e valente;
- Delora, amável, maternal, gentil, paciente, só precisava de amor; e Mayumi, fodona, difícil, rude, mas extremamente vulnerável;
- Emerie, habilidosa, mas sem sem graça;

dito isso, vamos para as ressalvas:
o livro estava indo bem. ele é excessivamente longo, como disseram noutra resenha, mas estava indo bem. tinha horas que era entediante? um pouco, mas faz parte, calhamaços são assim. aí eles começaram a ter intimidades mais profundas, digamos assim, e veio o problema.
lá no começo, em Tenebris, na primeira vez que toca o Aleron, o Gideon põe a mão naquela cápsula dos tentáculos que envolvem o órgão de um mavka. ali, ele sente um pouco de receio, porque o Gideon teve experiências ruins com mulheres enquanto tava se entendendo como gay, então ele não gosta muito de órgão, entre aspas, femininos, e entendo. mas vou te dizer: o que que tem a ver essa descrição, qual foi a necessidade de associar a genitália do Aleron com uma...? sério, me diz. mas, ok, porque né, ele teve experiências ruins e tal.
só que lá na frente, quando o livro estava indo muito bem, porém, o trecho se repete. o Gideon simplesmente solta no meio do papapá a seguinte frase:

- Quando te toquei aqui (na cápsula) pela primeira vez fiquei incomodado porque parecia um pouco com uma ... mas agora que sei que você tem um ... e eu queria muito te ... aqui.

e eu li isso, como pessoa trans, simplesmente boquiaberto. primeiro porque não tem nada de errado no corpo do Aleron. desde A soul to keep quando a Reia tava explorando o Orfeus e se perguntando se ele tinha um... já tava entendido que os mavkas têm essas cápsulas de carne e tecido pra proteger o saco. e isso de forma alguma é um problema! aí o Gideon toca aquele que ele alega amar e fala uma coisa dessa do corpo dele, como se fosse algo ruim, algo que impedisse o Gideon de gostar tanto dele - quer dizer, se o Aleron não tivesse um ... lá dentro, o Gideon não ia querer ficar com ele? QUE ISSO? como se não bastasse, temos a primeira cena de um mavka sendo pe ne tra/ do, e é uma ótima cena, tinha tudo pra ser muito boa e inovadora, mas depois de como ele se refere ao Aleron NÃO DÁ.

eu sei que pessoas cis não se importam, mas ele basicamente disse que sem um ... o Aleron, com todo o amor e paciência dele, não atrairia o Gideon tanto assim.

ali o livro foi de um 5 estrelas pra 3,5. a outra meia estrela eu tirei porque o tão aguardado e repetido encontro esperado dos gêmeos foi anticlimático DEMAIS. eu fiquei rindo de como simplesmente perdeu a graça eles passarem tanto tempo esperando e de repente ser algo apressado, sem profundidade, sem a perspectiva dos gêmeos juntos. poxa, desde o livro do Faunus que eu esperava pelos livros dos gêmeos justamente pra ver esse laço deles que é a coisa mais linda, mas esse final não teve clímax. deve ser porque a Emerie tem uma a personalidade de uma porta, ou porque esse livro foi grande demais e não sobrou espaço pra explorar o laço dos irmãos direito, mas... enfim.

tô frustrado. odeio ler uma coisa tão grande com tanto gosto e no fim perceber que um potencial foi desperdiçado. confesso que Nathair, o mavka cabeça-de-serpente, é MUITO INTERESSANTE porque ele não tem pernas e é muito inteligente - bem mais que os gêmeos - além de ser o primogênito! (se você leu A soul do guide sabe que o Merikh matou ele sem querer). pois bem, o Nathair vai protagonizar o próximo livro, A soul to protect, e as íris dele são do laranja da culpa, então pode ser uma leitura interessante, mas que não farei. encerro aqui minha jornada com a série. transfobia broxa.
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Sassenach 22/03/2024

Eu sei que vou te amar, não importa quantas vezes eu esqueça
"- Esses anéis não são bonitos porque são simples. O seu foi feito hoje, mas pedi ao ferreiro que fizesse com ferro porque é mais forte que ouro ou prata. Deverá resistir ao teste do tempo por muito mais tempo, tal como esperamos que aconteça. É por isso que quis parar aqui hoje.
Finalmente, Gideon ergueu os olhos para o crânio de Aleron. Eles mantinham uma convicção inabalável, e seu noivo brilhou sobre ele com força total.
- Esta é a minha maneira de mostrar a você, no maior gesto que um ser humano pode fazer por outro, que me importo profundamente com você. Que eu te aceito totalmente por tudo o que você é e que quero estar com você."
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@rhyssmate 28/02/2024

Bom, mas excessivamente longo
Esse livro tem sim, pra mim, um trecho transfóbico, e o pior é que ele se repete. Primeiro achei que tivesse entendido mal, mas na repetição realmente fica claro. O personagem acha que a genitália do mavka é parecida com uma v*ágina e, portanto, fica tenso, só depois que ele vê que o mavka tem um p*ênis que ele se sente confortável e excitado pelo parceiro. Há alguns anos eu não entenderia a problemática aqui, mas os tempos são outros e resumir uma pessoa a uma genitália não dá. E apesar da cena da costura, não consegui ficar confortável com o que veio antes. Eu imagino que esse livro tenha passado por revisão de homens cis homossexuais, mas é muito necessário que uma leitura sensível também seja feita por um homem trans para evitar cenas ruins como esta. Por esse motivo, estou tirando ponto da minha avaliação.
Esse foi o livro mais longo até aqui e eu, como sempre, me senti muito envolvida pela narrativa da Opal, a escrita dessa autora realmente me surpreende porque eu normalmente mal percebo a passagem das páginas. Aleron e Gideon foram dois personagens muito bons e o livro conseguiu dar a completa essência dos dois, as diferenças entre eles e as semelhanças também.
Eu chorei horrores com uma cena desse livro porque teve um sofrimento danado no meio, e isso tornou o livro ainda melhor pra mim.
Gostei da experiência, mas achei esse livro um pouco excessivamente longo, foi o menos impactante em termos de narrativa até aqui, e os hots começaram mal, mas.evoluiram positivamente.
Amei rever personagens que eu gosto, PRINCIPALMENTE meu pitico Merikh, meu favorito e protegido. Foi um bom livro, estou com boas expectativas pro que vier.
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Tais246 24/02/2024

Virou meu favorito
"My soul was his to steal in the afterlife, but it was my heart he took in this one."

Comecei esse livro ansiosa porque não sabia o que esperar porém sai mais do que satisfeita!
Fiquei meio receosa com o plot mas depois entendi pq ele era tão importante
Me apaixonei pelo casal instantaneamente, a dinâmica deles foi encantadora
A intensidade das emoções quase me esmagaram, Opal Reyne mais um vez soube muito bem escrever uma história magnífica
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