O homem que queria ser amado...e o gato que se apaixonou por ele

O homem que queria ser amado...e o gato que se apaixonou por ele Thomas Leoncini




Resenhas - O HOMEM QUE QUERIA SER AMADO... E O GATO QUE SE APAIXONOU POR ELE


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Elaine Messias 03/04/2024

Uma alegoria
Um livro alegórico sobre um homem redescobrindo os detalhes da vida que realmente importam, enquanto repensa seus conceitos.
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Carla.Parreira 17/03/2024

O homem que queria ser amado… e o gato que se apaixonou por ele (Thomas Leoncini). Melhores trechos: "...A maior parte das pessoas pensa que conhece a verdade. Acha realmente que pode distinguir o que é bom do que é ruim. Os pais, muitas vezes, sentem-se no direito de forçar as escolhas dos filhos sobre o futuro. Não se deve pensar que nos cabe viver também a vida de um filho, de um amigo ou de uma esposa. Conselhos podem ajudar. Imposições, não. Nenhum de nós é Deus. Todos nós podemos apenas nos considerar portadores de experiências, e temos que ter o cuidado de não prejudicar essas experiências com preconceitos pessoais. O sonho é o descanso da consciência, não da psique. Antes de dormir, sempre converso com minha alma: peço a ela que se comunique comigo durante o sono, que me traga imagens que eu possa integrar à minha consciência após analisá-las. A alma é tímida, demora para responder. Não trará respostas na primeira noite e provavelmente nem na segunda. Depois, muda, e, quando a alma começar a confiar em você, ficará surpreso com quão frutífero será o seu diálogo com ela. Ela vai desabrochar como uma flor de lótus. “Todos os nossos problemas não resolvidos estão no inconsciente e não podem ser confrontados com a consciência enquanto estiverem em seu estado puro e natural. Quando o inconsciente está saturado de problemas, sempre deixado no escuro e nunca realmente considerado uma 'unidade viva', ele de repente dá um chute na consciência, cria apagões, nos faz ter sintomas mais ou menos graves de mal-estar. As imagens internas são muito mais poderosas do que as que vemos externamente, e a realidade é exatamente o oposto do que todos querem que acreditemos... Enquanto sonhamos, de fato, o inconsciente experimenta todas as potencialidades fechadas à consciência. Ele dispõe de conteúdos ‘esquecidos’, de aspectos negligenciados e subliminares. A psique está submetida a uma autêntica centrífuga de sensações; não analisar esse material significa inutilizar as energias psíquicas consumidas. Durante os sonhos, ganhamos vida nova, por meio de partes de nós que a racionalidade escondeu durante o dia... A liberdade de falar sobre a morte é sabedoria. Não podemos apreciar o sol se não aprendermos a amar sua presença graças à privação de luz que uma longa tempestade nos traz... Se você tem consciência de algo, não precisa acreditar. Veja, acreditar pressupõe dúvida, a possibilidade de uma negação. Quem diz que acredita em algo não tem certeza a respeito, apenas supõe que é verdade. Eu tenho certeza, então não acredito. Sei o que é e o que não é, porque só me baseio no que vivi e no que considero real. Não é por acaso que há tanto tempo seu pensamento não se volta para Deus. Onde moramos, na cidade, Deus é um hábito do passado, que às vezes retorna como cerimônia ou entretenimento. Muitas vezes, quem diz acreditar em Deus acredita nos rituais e na moral de que Deus é portador, mas não fala com Deus, não discute com Ele, não O abraça porque não O vê nem O ouve. Para outros, Deus é acima de tudo um juiz que pode vir buscá-lo a qualquer momento e levá-lo sabe-se lá para onde. Mas Deus não está fora de nós, como estamos habituados a pensar. Deus está dentro de nós, e negligenciar a parte do nosso inconsciente em que Ele vive é negligenciar a história humana da qual viemos, é negar a natureza do homem. É impensável substituir um arquétipo tão enraizado, marcado a fogo em nós, por novas tendências que não possuem uma linguagem adaptada para dialogar verdadeiramente com a profundidade do nosso ser. Isso acontece porque a nossa razão não pode ser desconectada do lugar de onde viemos, que é o nosso inconsciente, a parte mais antiga do homem, que nos conecta ao passado de milhões de anos e pode nos levar tanto ao inferno quanto ao céu... Deus é o arquétipo mais poderoso do inconsciente. Mas, nos últimos anos da história da humanidade, foi relegado à mesquinhez do interesse comum. As consequências dessa atitude imprudente estão debaixo do nariz de todos: a destruição do planeta, o ódio que irrompe entre as pessoas, a destruição da coesão social, a crise climática, o desmatamento cada vez mais desenfreado para construir obras inúmeras e intermináveis. Quem promove essa destruição pensa que está exterminando apenas elementos externos a si, mas a verdade é que também os destrói em seu interior, poluindo o mundo interno de sua mente. Essa atitude é fruto do prazer sádico das pequenas autossabotagens que alimentam constantemente a pulsão de morte inerente ao homem. São castigos autoinfligidos, que produzem doenças incuráveis, do corpo ou da psique; sorrisos e celebrações no curto prazo, mas que no longo prazo se transformam em sofrimentos atrozes para o indivíduo e para as gerações futuras. O que acontecerá se as crianças e os jovens não conseguirem mais ter seu inconsciente refletido em algo familiar como a natureza? Eles se sentirão no escuro, nunca poderão se sentir verdadeiramente em casa. Seu inconsciente sairá em busca da própria casa, sem nunca encontrar as imagens comuns e familiares que estão nas raízes humanas, sempre eternas na vida deste planeta. Com isso, correrão o risco de nunca conhecer o poder do amor incondicional por si mesmos, que se constrói a partir do dom recebido, da sintonia emocional entre o mundo externo e o interno... Você não julga aquela pessoa, julga a característica que existe daquela pessoa em você e que você acha que pode erradicar simplesmente apontando o dedo indicador para ela. Mas assim você só a fortalece dentro de você..."
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