A Guerra Contra o Ocidente

A Guerra Contra o Ocidente Douglas Murray




Resenhas - A Guerra Contra o Ocidente


13 encontrados | exibindo 1 a 13


PWTM 09/04/2024

É um livro que incomoda.
Durante a leitura desse livro, o sentimento predominante foi o de incômodo. Incomoda bastante saber dos absurdos que são as pautas do manicômio que é conviver com essa cultura woke. Um alívio por terminar o livro, não por ele ser ruim, não.É sim por ele ter conseguido seu objetivo que é passar a informação que gera muito incômodo e revolta a quem é normal da cabeça e não cospe na tradição ocidental ao mesmo tempo em que vive e desfruta dela.
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Edilson.Emilio 14/03/2024

"Matéria Escura" é simplesmente alucinante! Tipo, você começa a ler e é impossível largar. É como se fosse um daqueles filmes de ficção científica que te deixam grudado na cadeira até o final. A maneira como Blake Crouch mistura ciência maluca com uma história super envolvente é genial. E os personagens? Cara, são tão reais que você se sente na pele deles o tempo todo. A jornada de Jason é de tirar o fôlego, e você fica torcendo pra ele se dar bem o tempo todo. Só tem um porém: o final. Não vou dar spoiler, mas vou te dizer que pode deixar você meio confuso ou até meio na dúvida se gostou mesmo ou não. Mas sério, o resto do livro é tão incrível que vale super a pena dar uma chance.
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Ogaiht 10/02/2024

Destruindo uma Civilização por Dentro
Este A Guerra Contra o Ocidente pode ser considerado uma espécie de continuação de A Loucura das Massas. Se naquele livro, Douglas Murray mostrava os efeitos danosos do pós-modernismo que infiltrou nas universidades e depois se espalhou pela grande mídia nossa vida quotidiana criando uma atmosfera onde tudo é problematizado, tudo deve ser desconstruído, todas relações e discursos envolvem necessariamente uma relação de poder, onde não há verdades objetivas e tudo é problematizado, focando em um cenário nacional (Estados Unidos e Reino Unido), neste aqui ele nos mostra esses mesmos efeitos numa escala global. O autor defende que a civilização ocidental está sob ataque, mas não por outra civilização. Esse ataque vem de dentro, onde se tornou lugar comum criticar, denegrir, desconstruir todos os ideais e pilares do Ocidente, não importando se são positivos ou negativos. Há de ressaltar que por Ocidente se entende os paises da Europa Ocidental, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, a Nova Zelândia e também Israel.
A civilização ocidental é atacada por todos os lados: alguns a tacham de colonialista, outros de apropriadora de outras culturas, há aqueles que dizem que o Ocidente é intolerante às outras culturas e há até os que o criticam o por ver o mundo pelos olhos do homem branco. Mas o quão são verdadeiras tais acusações?
Certamente a história do Ocidente está repleta de atrocidades: foi a civilização ocidental que praticou um genocídio na América ao matar milhões de índios para poder explorar e roubar suas terras. Depois trouxe à força para essa terra milhões de africanos para trabalharem como escravos. Depois voltaram à Àfrica e praticaram o que se chama de neo-colonialismo. Foi o Ocidente que causou as duas Guerras Mundiais. Foi no Ocidente onde ocorreu o Holocausto. Foi no país mais rico e poderoso do Ocidente onde negros eram considerados inferiores não tendo os mesmo direitos que os brancos de forma legalizada até 60 anos atrás. Mas a trajetórias dessa civilização se resume a apenas isso? Talvez os perpetradores dessas críticas tenham esquecido convenientemente as qualidades e contribuições do Ocidente para com a humanidade. Mas qual a contribuição dessa civilização? Os gregos desenvolveram as bases da filosofia, da literatura e da matemática. Os romanos desenvolveram a engenharia, o alfabeto mais usado no mundo e um sistema de leis que é base de muitos países atualmente. Os italianos nos deram algumas das mais belas pinturas e esculturas de todos os tempos. Os alemães nos deram alguns dos compositores mais fantásticos cujas obras são conhecidas até hoje, ainda que as pessoas não saibam seus nomes. Os portugueses contribuíram imensamente com a cartografia e tecnologia de navegação. Os franceses, ingleses e americanos foram responsáveis por grandes descobertas científicas. Então apesar desses todos avanços, porque algumas pessoas escolheram o Ocidente para ser o vilão dessa história? Será que não são capazes de reconhecer as coisas boas? Ou melhor, não é possível manter uma visão crítica ao mesmo tempo que se reconhece tais progressos? As atrocidades das quais o Ocidente é acusado só foram cometidas lá? Pois houve escravidão no mundo árabe. No Japão durante um tempo se perseguiu cristãos. Na China comunista mais de 20 milhões de pessoas morreram de fome e mesmo com a modernização do país, ainda existem várias violações dos direitos humanos por lá. Na Índia, ainda que tenha sido abolido legalmente, o sistema de castas ainda é muito presente na sociedade. Não acho que devemos usar um erro para justificar o outro, mas acredito que devemos ser coerentes com nossos valores. Se vamos criticar o Ocidente por seus erros porque ficarmos calados diante dos erros das outras civilizações? Será que apesar tudo, o Ocidente não está melhor em certas questões do que nas outras civilizações? No Ocidente as mulheres conseguiram sua independência podendo estudar, escolher a profissão que bem entenderem e com quem se relacionar. Em lugares como Arábia Saudita ainda são obrigadas a casar com quem a família determina e não podem sair do país sem autorização do pai ou do marido. Em algumas partes da África, as mulheres tem o clítoris removido enquanto são bebês .
Na maioria dos países ocidentais, gays podem se casar e adotar crianças. Em outros lugares do mundo eles não têm esse direito e a homossexualidade é até considerada um crime. No Ocidente, há liberdade de expressão e impressa livre para se criticar o governo abertamente. Em países como China e Coreia do Norte isso é algo impensável. Então apesar de tais questões ainda terem problemas a ser resolvidos, parece que o Ocidente está sim um pouco melhor que o resto mundo. Ou será que seus críticos preferem as alternativas citadas? Muitos acusam a civilização ocidental de apropriadora de outras culturas. Essas pessoas não entendem que foi essa abertura, ainda que restrita, justamente a razão pela sua hegemonia do mundo? Ao assimilar as qualidades de outras civilizações, o Ocidente evitou o declínio que acometeu outras civilizações que permanceram fechadas como o mundo árabe, a China e até mesmo o Japão. Este último só conseguiu se desenvolver depois que se abriu ao mundo, tornando-se a única nação não ocidental desenvolvida no século XIX. Há também as acusações que no Ocidente tudo é visto pela ótica do homem branco.Mas a civilização ocidental é por origem branca! E ainda sim existe um certa diversidade étnica, bem diferente de países etnicamente homogêneos como a China, o Japão e a Coreia do Sul. O Ocidente tem uma história de glórias e erros, mas isso não é exclusividade dessa civilização. Autocriticas são sempre importantes, mas se valorizar também é igualmente importante, pois aqueles que só focam no lado negativo estão fadados à estagnação e ao fracasso.
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Matheus 13/01/2024

Um livro que incomoda, e quem deveria ler não vai ler.
A Guerra contra o Ocidente é uma guerra invisível mas terrível e está trazendo danos irreparáveis para o mundo e a sociedade que conhecemos.

O autor aborda aqui muito sobre essa cultura "woke", era dos cancelamentos, inclusão e diversificação em tudo que existe, antirracismo e que nos faz acreditar que o problema do mundo são homens brancos heteros.

O livro é um apanhado enorme de exemplos sobre a hipocrisia dessa galera e desse pensamento, que nos abre os olhos para os problemas reais do mundo que não estão sendo combatidos de fato.

Por exemplo, a mídia e a militância ficam caçando figuras históricas que fizeram parte da escravidão do século XVI enquanto HOJE no mundo existem cerca de 40milhoes de pessoas vivendo em situaçao de escravidão. Porque focam em criticar o passado em vez de unir forças pro que pode ser mudado hoje???

Um ponto que não me agradou muito no livro foi um sentimento de terminar ele com mais perguntas do que resposta. Tem um capítulo por exemplo que se chama "Porque os deuses deles não sucumbem?" Onde o autor traz exemplos do porque Churchill por exemplo vem sendo alvo de ataques mas Marx é visto como um deus.... Porém ele só dá exemplos mesmo de hipocrisia e não nos trás a resposta de fato. Então no fim do livro eu já estava cansado de exemplos e quase nada de explicação.

Fora isso, é um livro que incomoda e quem realmente deveria ler não vai ler.
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Marcella.Pimenta 31/10/2023

Críticos do Ocidente não querem reformá-lo, mas destrui-lo
"... o Ocidente, hoje, está disposto a proteger e reverenciar quase todos os lugares sagrados, desde que não sejam os seus." (página 133)

Por meio de exemplos de fatos ocorridos nos Estados Unidos e na Inglaterra, Murray mostra os diversos ataques que a história e a cultura ocidentais têm enfrentado.

Dividido em 4 eixos (raça, história, religião, cultura), o autor apresenta como tem sido colocados em debate temas como racismo, colonialismo, apropriação cultural e multiculturalismo.

Sob a máscara das boas intenções (sabe onde tem muito disso?), busca-se destruir as bases do que transformou o Ocidente na terra da liberdade e da prosperidade.

Sob o manto do multiculturalismo, pede-se ao Ocidente que seja "mais diverso". Fisicamente, é claro, ninguém vai querer multiplicidade de ideias, né? Enquanto que os asiáticos, por exemplo, são conhecidos por ter a pele branca, cabelo liso, e querer que isso não mude, mas ninguém os acusa de racismo.

Em tempos em que os autoproclamados defensores das minorias preferem os aliados da Palestina (onde se matam gays por serem gays e onde as mulheres não podem mostrar 1 cm de pele) a Israel (maior parada LGBT, proporcionalmente, e com arabes em cargos altos), sob justificativas esfarrapadas como colonialismo e dominação branca.

Embora o livro não tenha casos do Brasil, o leitor brasileiro pode encontrar o equivalente aqui, já que todas as pautas woke e identitarias que chegam aqui já foram disseminadas nos Estados Unidos.

Em cada tema, fica evidente que os antirracistas são os novos racistas (veja cor de pele em tudo, julgue as pessoas pela cor da pele) e que os ateístas acreditam apenas no deus do "progressismo", que desejam ser universal.

É hora de o Ocidente reconhecer suas contribuições à humanidade, como Murray faz ao final do livro, e rejeitar as críticas daqueles que querem destruí-lo, e não reformá-lo.
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João Fraga 22/10/2023

Douglas Murray
Um dos melhores livros sobre geopolítica que já li. Indico 100% a todo mundo que deseja entender o porque todo o Ocidente tem se deteriorado de forma tão rápida e em contra ponto países não democráticos e totalitários tem ganhado mais poder e influencia. Leiam!
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Allan Diego 13/08/2023

Uma guerra quase perdida, precisamos reagir.
Livro essencial, que mostra vários acontecimentos recentes no Ocidente, e de como a extrema esquerda marxista e os inimigos do Ocidente (China, Rússia) vem nas últimas décadas condenando o Ocidente, pelo seus erros do passado, como sendo uma sociedade racista, homofóbica, misógina e todos os crimes e preconceitos possíveis, uma generalização extrema, sem respeitar as individualidades, e pior, sem jamais apontar o dedo para os erros cometidos por outros países ainda hoje (Campos de concentração, falta de liberdade de expressão, criminalização da opção sexual, perseguição religiosa).
O livro trata de mostrar alguns absurdos propagados, mas também faz uma defesa dos valores, das conquistas e direitos ocidentais, que foram proporcionados a nossa geração, que por sinal, vive na melhor época de todos os tempos da humanidade (Alta tecnologia, acesso a todo tipo de informação, saúde de qualidade, maior expectativa de vida, etc.)
Demonstra que o Ocidente é onde todos podem reclamar de tudo e de todos (pelo menos ainda), coisa que muitos países do Oriente e Ásia não permitem, em que o preconceito, que infelizmente ainda existe, é menor que em outras culturas pelo mundo, e o Ocidente é onde você tem liberdade sexual, religiosa, política e por aí vai, coisas inexistentes em outros lugares na terra.
Vivemos na melhor época de todas, muitos lutaram e deram suas vidas, para termos liberdade.
Vale a pena a leitura, para entendermos esse fenômeno, até para que possamos defender nossas conquistas, contra esse progressismo que nos levará a uma tirania.
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Miguel.Moreira 11/07/2023

A guerra contra o ocidente
Este livro é simplesmente uma visão alternativa da que é apresentada para as pessoas sobre cultura, política, religião, educação, raça etc.

Douglas Murray bate de frente com a ideia progressista que está em todos os lugares, desde a pré-escola, até a universidade (principalmente na universidade). O autor nos apresenta argumentos concretos de que a "luta interminável" dos progressistas é algo completamente inviável, e movimentos extremistas não levarão a nenhum progresso, apenas ao caos.

É um livro bem reacionário, e escrito de forma bem objetiva. É sempre bom ler livros que não façam parte do nosso mundinho universitário. Recomendo a leitura a qualquer um que seja maduro o suficiente para ler alguém de "direita".

As partes sobre música acredito que tiveram alguns excessos ao abordar arte contemporânea (que é algo realmente muito louco e bizarro), mas que não desqualificam em nada no raciocínio geral do livro.
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Mariana Rodrigues 21/03/2023

A Guerra Contra o Ocidente
Um livro rico em informações e que deve servir de alerta. Nos últimos anos, ficou cada vez mais claro que há uma guerra em andamento contra o Ocidente. Ela não é como as guerras anteriores, em que os exércitos se chocavam e os vencedores eram declarados. Trata-se de uma guerra cultural, e está sendo travada impiedosamente contra todas as raízes da tradição ocidental e contra tudo de bom produzido por ela. As pessoas começaram a falar de ?igualdade?, mas não pareciam se importar com direitos iguais. Elas falavam de ?antirracismo?, mas soavam profundamente racistas. Elas falavam de ?justiça?, mas pareciam querer dizer ?vingança?.
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Monique 10/02/2023

A Guerra Contra o Ocidente
"Nos últimos anos, ficou cada vez mais claro que há uma guerra em curso que não está sendo travada com armamentos, mas tem potencial de destruir uma civilização, trata-se de uma guerra contra o Ocidente. Ela não é como as guerras anteriores, em que os exércitos se chocavam e os vencedores eram declarados. Trata-se de uma guerra cultural, e está sendo travada impiedosamente contra todas as raízes da tradição ocidental e contra tudo de bom produzido por ela. As pessoas começaram a falar de ?igualdade?, mas não pareciam se importar com direitos iguais. Elas falavam de ?antirracismo?, mas soavam profundamente racistas. Elas falavam de ?justiça?, mas pareciam querer dizer ?vingança?."
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Keila 01/02/2023

A Guerra contra o Ocidente
De fato há uma guerra em curso para destruir, rejeitar, desconsiderar tudo o que a civilização ocidental produziu - e que extraordinário é tudo o que ela colocou à disposição do mundo em todas as áreas: ciência, medicina, artes, música, educação, política? ?

O assunto mereceria muitas palavras por aqui. ?

O livro merece um resumo gigante e bem escrito, mas penso que não conseguiria fazer isso à altura. Por isso recomendo uma leitura reflexiva, lenta e compartilhada. Vale muito a pena! ?
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Aline Maia 29/01/2023

Bom panorama do cenário atual sobre o ocidente
'A Guerra Contra o Ocidente' é um livro que nos apresenta e questiona temas polêmicos. Douglas Murray, jornalista britânico, traz uma coletânea de exemplos para ilustrar aquilo que ele apresenta como uma guerra cultural contra o ocidente. O conceito de guerra aqui não é associado a um conflito físico, muito pelo contrário, é uma guerra que tem como arma a linguagem.

Murray separa quatro capítulos e três interlúdios que trabalham raça, história, religião e cultura sob a perspectiva 'conservadora'. Associando e atrelando a Teoria Crítica da Raça e o Black Live Metters, ele constrói uma narrativa que mostra como o ocidente cada vez mais fica ameaçado a medida que ideologias pós-modernas começam a fazer parte prática na vida e nos discursos dos indivíduos. Já nos interlúdios, Murray fala sobre a China, Reparação e Gratidão - o último é um belo capítulo que nos mostra como o Homem do Ressentimento vive de forma ressentida porque não consegue desenvolver a capacidade de agradecer.

'A Guerra contra o Ocidente' me fez lembrar do sentimento de admiração que eu tenho pela História. Foi como se eu finalmente ajustasse os graus de uma miopia e voltasse a enxergar toda as coisas belas que se encontram na nossa cultura. O ambiente universitário muitas vezes acaba por ser cruel ao omitir ou manipular conceitos/ideias para que seus estudantes vejam tudo pela ótica ressentida, onde só se vê as coisas ruins e nunca se apresenta soluções ou lembretes de todas as outras contribuições bonitas que o ocidente tem. E o pior: exige-se uma reparação histórica que nem fim ou limite sabem impor.

Tem partes que são bem doloridas de ler, mas recomendo fortemente a leitura.
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Livinha 20/01/2023

Nada Que eu disser será altura!
Por isso, minha resenha irá se resumir a um trecho que concordo 100%.

?Hoje, o ocidente enfrenta desafios externos e ameaças internas. Porem, não existe ameaça maior do que aquela vinda de pessoas do Ocidente com a intenção de destruir o tecido de nossas sociedades, pedaço por pedaço. Atacando as populações majoritárias nesses países. Dizendo que nossas histórias são inteiramente repreensíveis e que não há nada de bom a ser dito sobre elas. Alegando que tudo em nosso passado, que nos trouxe a nosso presente, está irremediavelmente crivado de pecado e que, embora esses mesmos pecados tenham assolado todas as sociedades na história, o credor deveria bater em apenas uma porta. E o mais importante, essas pessoas fingem que uma civilização que deu mais ao mundo em conhecimento, compreensão e cultura do que qualquer outra na história, por algum motivo, não tem nada a ser dito a sei favor. O que alguém pode dizer ou fazer diante de um ódio tão míope e onipresente??
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