Não há mais sapatilhas de balé na Síria

Não há mais sapatilhas de balé na Síria Catherine Bruton




Resenhas - Não há mais sapatilhas de balé na Síria


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AmyLivros 04/06/2024

Resenha @Amylivros I Bookgram e Booktok
Essa é a história de Aya, uma menina que durante o bombardeio de Alepo, na Síria, precisou fugir do país com seu pai, sua mãe e seu pequeno irmão. Mas as coisas não ficaram mais fáceis fora da Síria, mesmo chegando a Inglaterra, onde agora deveriam estar seguros, Aya se sente sozinha, desamparada agora sem o pai, com a mãe doente e precisando cuidar do seu irmãozinho. O sonho de ser uma grande bailarina parece ter ficado para atrás, até que ela encontra um pequeno estúdio de balé perto do centro de assistência para refugiados. Essa é uma história curta, mas sensível, tenho certeza que os sonhos da pequena Aya vão conquistar você, assim como me conquistaram.
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@estantederomance 16/05/2024

Pensei que ia amar? e amei mesmo!
Que história emocionante e impactante, apesar de uma ficção, a autora soube trabalhar mto bem as emoções e o desenvolvimento do livro, me senti mto próxima da Aya, o que gera empatia durante a leitura. amei que tem ballet envolvido pq me identifiquei mto e acho que a dança é isso mesmo, um refúgio em tempos difíceis, em demonstrar através dos movimentos aquilo que está sentindo. lindo, emocionante e delicado. super indico!
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Ana Claudia 07/06/2024

Que história mais linda!!!
Uma menina refugiada da Síria que carrega consigo o sonho de ser bailarina. Com a sua inocência e um par de sapatilhas de balé , Aya teve que sair às pressas com seus pais e seu irmãozinho que acabou de nascer de Alepo, na Síria, fugindo da guerra. Enfrentou muitas dificuldades para chegar até Londres, um local seguro para pedir asilo.

Aya chegou em Londres com sua mãe e seu irmão pequeno sem ter onde morar. Seu pai ficou para trás, mas com a promessa de que vai encontra-las em Londres. Conseguiu um lugar muito humilde para morar com a ajuda de um senhor. Junto com o sonho de dançar balé, Aya tem a responsabilidade de cuidar de sua mãe e seu irmão, as vezes até abrindo mão de suas coisas por eles.

Em Londres, ela sofreu discriminação das alunas de balé, da mãe de sua amiga, mas a sua humildade não a deixou enfraquecer. Ela não discutia ou brigava com ninguém. Aceitava tudo do jeito que vinha porque a sua preocupação maior era sua mãe e irmão e a vontade grande de reencontrar o pai.

Que linda essa história! Eu amei a amizade dela com a Dotty, que menina boa!! Passei raiva com a Ciara. As professoras de balé Helena e Sylvie foram verdadeiros anjos na vida dela e de sua mãe. Fiquei verdadeiramente encantada com essa história e queria muito abraçar Aya
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Karini.Couto 12/06/2024



Aya tem apenas onze anos e o sonho de se tornar uma bailarina. Porém ela é uma refugiada da Síria junto com sua mãe e seu irmão, tendo como desconhecido o paradeiro do pai, pois se perderam durante a travessia para a Inglaterra, na busca de esperança por reconstruir suas vidas em um lugar que pudessem chamar de casa e se sentirem seguros. 

A guerra deixa muitas marcas, seja nos adultos, nas crianças, e todo o horror da mesma também acaba devorando os sonhos daqueles que conseguem sobreviver. E ainda tem o pai de Aya que prometeu reencontrá-los. Para Aya, o balé havia ficado no passado, agora apenas a esperança de novos começos, sendo dedicada a sua família e torcendo para que não sejam deportados, para conseguirem um lar seguro, para o reencontro com o pai... Uma menina muito responsável e dedicada.

Em dado momento, ao escutar uma música, toda a emoção de suas aulas de balé e outras situações a atinge e nessa jornada, seremos inundados por um caminho de muita força, incertezas, resiliência, luta pela sobrevivência, dedicação, preconceito e tantos assuntos que essa obra trouxe à superfície que é impossível não se emocionar.

Essa capa é simplesmente linda, mas não se deixe enganar, pois por baixo dessa superfície temos um enredo tocante, e com uma proposta que nos faz para além das emoções, refletir sobre assuntos relevantes. 




site: https://instagram.com/alempaginas
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Mary - @mundo_literario.mary 11/05/2024

Uma obra emocionante
A obra conta a história de Aya, uma jovem apaixonada por balé, que acaba vendo a sua vida mudar do dia para a noite por conta de um conflito na Síria. A guerra chega de forma repentina na cidade onde a menina e sua família moram e a única alternativa que eles têm é fugir e deixar tudo para traz.

Sua família foge então para a Inglaterra, onde tentam entrar como refugiados, em meio ao caos de sua travessia, seu pai acaba se perdendo do resto de sua família e agora só resta Aya, sua mãe e seu irmãozinho pequeno.

Em meio a todo sofrimento, Aya descore uma escola de balé que fica no prédio da associiação que ela vai para tentar conseguir o visto de sua família, ao olhar outras meninas dançarem felizes pela janela da escola, uma sensação boa percorre seu coração, e o amor que ela tinha pelo balé resurge em sua vida. Mas será que ela terá alguma oportunidade de voltar a dançar de fato? Sua vida atual lhe permitiria isso?

O livro é uma obra emocionante, que conta de forma profunda e detalhada toda a experiência de Aya, mostrando como ela lida com tudo o que aconteceu em sua vida e tudo que ainda irá acontecer. Mesmo com tantos medos e anseios, ela ainda quer manter vivo em sua vida a sua paixão pela dança, mesmo que isso seja bem difícil.

A narrativa é bem fluida e possui capítulos curtos capazes de prender o leitor até o fim da história, o modo como a autora relata a história de Aya nos faz refletir que no mundo existe diversas Ayas por aí, que por conta das guerras que acontecem em nosso mundo, acabam deixando seus sonhos de lado.

Eu amei a leitura, me emocionou muito e vê a vontade de Aya de superar todos os obstáculos e vencer não só por ela, mas por sua família também, é algo lindo demais, enfim recomendo muito a leitura, pois a mesma é repleta de reflexões e aprendizados para todos nós.
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Gabrielle.Quinlan 28/05/2024

Dança e solidariedade
Pelo título, eu esperava uma Anne Frank fictícia síria.
Mas é um livro sobre como a arte, nesse caso, a dança, pode ser uma ferramenta de união entre as pessoas.

Apesar da quebra de expectativa, eu adorei.
Mostra todo o trâmite dos refugiados, a fuga do conflito, a chegada a um lugar com cultura e língua diferente, as dificuldades que isso traz.

Muito interessante, é envolvente, a protagonista é uma fofa talentosa e eu amei o arco de todos os personagens.
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juliocmofc 30/05/2024

REFUGIADA, CASO DE CARIDADE, CRIANÇA DA GUERRA, A VÍTIMA?
A guerra em Alepo, na Síria, deixou marcas visíveis, tanto emocionais quanto físicas em Aya. E o meu coração mais uma vez se aperta enquanto escrevo esta resenha relembrando o que Aya viveu e ainda vive no decorrer da narrativa.

Aya vivia na Síria com sua família, tinha amigos especiais e amava dançar. O balé era sua paixão, até que a guerra avançou pelos limites de sua cidade e eles tiveram que fugir.

Em alguns flahbacks, acompanhamos a trajetória de Aya e sua família em busca de um novo lar. O quão difícil e doloroso é a realidade dos refugiados de guerra.

Atualmente Aya, sua mãe e seu irmão mais novo estão na Inglaterra na situação de requerentes de asilo. Aya ainda é uma criança, por volta dos 12 anos de idade, mas assumiu todas as responsabilidades quanto a família desde que seu pai desapareceu no trajeto entre a Síria e a Inglaterra.

A possibilidade de deportação é iminente e deixa Aya aflita. Até que uma chama de esperança nasce em seu coraçãozinho.

Enquanto lida com toda a burocracia, Aya descobre uma escola de balé. ?

A professora, senhorita Helena teve um passado semelhante ao de Aya e se compadece da situação da menina e toma partido, auxiliando a criança com toda a situação.

?? | a escrita da autora é fluida e envolvente, provocando uma experiência de imersão capaz de tocar até o coração mais endurecido.

? | uma história emocionante que quebra o coração do leitor em caquinhos pra ir juntando aos poucos no decorrer da história.

??? | as relações de amizade que permeiam as páginas são muito marcantes e uma personagem em específico, Dotty, traz um alívio cômico especial para a narrativa.

? | uma obra que desperta a empatia em quem se propõe a se aventurar nessa trama, levando o leitor a reflexão e provocando um misto de sentimentos.
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VictAria 05/05/2024

Emocionante, angustiante e bastante reflexivo
?A dança tem de refletir quem vocês são, de onde vieram e para onde querem ir; suas memórias, suas esperanças, seus sonhos.?

Acompanhamos a história de Aya e sua família, que fogem de sua cidade natal, Alepo, por conta da guerra na Síria, para a Inglaterra em busca de abrigo e de reconstruir suas vidas. Uma garotinha com muitos sonhos e sem nunca ter conhecido o tamanho da maldade humana, acaba por vivenciar o pior: uma guerra em seu país, onde ela se vê no meio de destroços de onde nasceu e cresceu, vê seus sonhos serem arrancados com tanta facilidade de suas mãos.

Logo, ela embarca em uma rota de fuga ao lado de seu pai, sua mãe e seu irmão Moosa, recém-nascido. Passa por diversas experiências traumáticas que deixam marcas para sempre em sua memória. Ao chegar na Inglaterra, na expectativa de finalmente estar a salvo com sua mãe e irmão, novos medos a tomam conta, se serão aceitos ou serão deportadas de volta, e a cada dia o medo cresce.

Mas Aya encontra um refúgio ao encontrar uma turma de balé de outras garotas da sua idade; ela passa a espiar as aulas e sente a nostalgia tomar conta da sua mente, corpo e alma. Faz amizade com uma das meninas bailarinas e, com sua ajuda, ela passa a participar das aulas, e sua rede de apoio começa a crescer, pois logo as suas duas professoras de balé a motivam a seguir seus sonhos na dança e a incentivam a concorrer a uma vaga na Royal Northern, assim ela conseguiria o visto de estudante na Inglaterra e poderia ganhar uma bolsa com tudo pago.

Porém, alguns obstáculos no caminho irão dificultar seus planos, mas com ajuda dos estranhos que conheceu na sua nova trajetória, ela irá perceber que a bondade de desconhecidos supera a dor causada pelo ódio do ser humano.

Uma história emocionante e impactante, que em poucas páginas consegue passar mensagens tocantes sobre os dilemas relacionados a pessoas refugiadas e migrantes a partir do ponto de vista de uma criança com inúmeros desafios enfrentados. Aya entrega uma forte determinação, força e superação. Me encantei com a escrita da autora, que apesar de ser um enredo fictício, ela quis entregar uma história do ponto de vista de uma criança para mostrar ao mundo a importância de se falar sobre pessoas refugiadas para a geração atual de jovens leitores, para que entendam os estigmas relacionados às palavras "refugiados" e "requerentes de asilo", para que consigam enxergar o ser humano e não o rótulo.
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Raiane.moraes 14/05/2024

Sensível, envolvente e reflexivo
"As memórias invadiam sua mente... os guardas da fronteira... o campo de refugiados... o contêiner abafado... o barco atravessando o mar... a tempestade."

Não há mais sapatilhas de balé na Síria

Aya e sua família são refugiados, tentando refazer suas vidas em um novo país. Possuindo somente documentos e roupas e a esperança que tudo dê certo, e que não sejam deportados novamente para Alepo - Síria.

Nossa protagonista é uma menina apaixonada por balé, só que a guerra muda sua vida de uma forma tão brusca que ela pensa, que nunca mais poderá se tornar uma bailarina. Agora vivendo na Inglaterra e tendo a incerteza da sobrevivência de seu pai. Pois ele se perdeu na travessia e não foi encontrado. Aya faz tudo por seu irmão e sua mãe, que encontra-se doente.

E mesmo com tanta preocupação, e sofrimento por presenciar tantas perdas em seu pais. Aya descobre no mesmo prédio da associação onde ela tenta conseguir o visto para sua família. Uma escola de Balé, e ao ver as meninas dançando, a sua paixão pela dança aflora seus sentimentos e a faz querer voltar a dançar como antes.

É uma história comovente, sensível e bastante reflexiva. E essa paixão pela dança é real, só quem já fez algum tipo de dança, sabe como é libertador.
Esse livro tem uma escrita fluida, personagens bem escritos e um enredo bem detalhado que faz com que consigamos nos conectar com a história. Leeiam!
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Vanessa.Liandro 15/05/2024

Amizade e Balé
Um dos meus primeiros recebidos da parceria com a Editora Principis só poderia começar com o pé direito! Desde o seu lançamento "Não há mais sapatilhas de balé na Síria" chamou minha atenção. Sempre tento diversificar minhas leituras conhecendo novas culturas e que fogem da minha zona de conforto. Espero conseguir fazer isso nesse ano.

Aya é uma jovem que juntamente com sua mãe e irmãos são refugiados da Síria e estão tentando permanecer na Inglaterra. Os dias nessa nova realidade são muito difíceis, pois após o desaparecimento do seu pai durante a fuga para a Inglaterra, sua mãe parece ter perdido a vontade de viver. Aya acaba assumindo uma responsabilidade muito grande sendo tão nova. Ela tenta resolver questões que muitas vezes fogem do seu controle.

Em paralelo com a presente situação da personagem, temos alguns flashbacks da saída de sua família da Síria. São momentos de muito sofrimento, incertezas, medo e sobrevivência. É inimaginável o quanto tantas pessoas passam por isso, deixam seus lares e sua história para trás. Reconstruir sua vida em um lugar totalmente diferente da sua cultura é algo difícil, mas que muitos precisam fazer.

Aya tem uma paixão pelo balé que toca nossas almas. Ela consegue se desligar dos seus problemas através da dança e é com ela que encontra pessoas maravilhosas que ajudarão a acreditar que tudo pode melhorar. As relações de amizade construídas são a rede de apoio que sua família precisa em meio a tantas incertezas. É possível ter esperança.
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Ranielly.Thaisy 07/06/2024

Achei esse livro bem emocionante, e a autora escreve muito bem! Acho que coisas escritas pelo ponto de vista infantil sempre me deixam assim. Trouxe uma visão inocente e sincera sobre a guerra na Síria, e achei lindo. Outra coisa que gostei na história, foi a interação entre as crianças com ela, isso só nos mostra que ninguém nasce preconceituoso, se torna.
Recomendo a todos!
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@quoteslidos 19/05/2024

Um livro pequeno, mas tão cheio de significado, afeto e ensinamentos. A história fala sobre a família de Aya que estava fugindo da guerra na Síria, e nesse cenário de suas vidas eles vão ter que enfrentar um novo desafio de viver em um outro local, que é a Inglaterra, com um idioma, cultura e histórias diferentes. No meio de todo esse caos e entre a luta por se salvar, o pai de Aya acaba se perdendo da sua família.

A autora não mediu esforços ao detalhar toda a história, o que torna ainda mais fácil compreender a dor que os mesmos estão enfrentando. Um livro difícil, mas importante, por tratar de cuidados e direitos que as pessoas refugiados merecem ter ao saírem dos países durante conflitos, guerras, catástrofes etc, um livro que faz a gente trabalhar a humanidade e olhar mais carinhosamente para os detalhes.
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Marcia.Santos 03/06/2024

Para pensar
Um livro que me cativou do início ao fim. Fiquei chocada com a maneira que a autora descreveu as cenas, até parecia que ela realmente vivenciou tudo aquilo. Um tema muito importante e que traz muita reflexão.
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Isabella._. 03/04/2024

A guerra aos olhos de uma criança
?Todas as garotas olharam para Aya cheias de curiosidade, e a menina sentiu vontade de explicar que sua vida havia sido como a delas um dia ?


?Foi surpreendente a rapidez com que algo tão pavoroso começou a aparecer?normal?


?Preciso pensar nas coisas que consegui salvar, não somente nas que perdi?


O livro é uma mistura de extraordinário, diário de Ane frank e a menina que roubava livros, um livro para as crianças um pouco mais velhas, nos faz ver a humanidade de duas formas


O quanto a ganância de estranhos nos mudar é o quando a bondade de estranhos pode nos mudar
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