A Irmã Mais Nova

A Irmã Mais Nova Jane Austen
Catherine Anne Austen Hubback




Resenhas - A Irmã Mais Nova


12 encontrados | exibindo 1 a 12


livroscit 30/12/2023

A Irmã mais Nova
Hoje venho falar de um livro com um enorme sentimento de gratidão, pela coragem da sobrinha de Jane Austen...
De antemão, lembremos que o peso de um sobrenome é gigante para quem o carrega. Conhecendo o legado de uma das maiores escritoras que já ouvi falar, não deve ter sido fácil para sua sobrinha, terminar um livro da tia, mas ela foi lá e fez.
Bem, sou somente uma leitora que após ler vários livros de Jane Austen, inclusive Lady Susan, que tem um trecho inacabado do que originou o livro "A Irmã Mais Nova", achei pertinente conhecer este livro como um afago à memória de Austen.
Eu achei a história muito sensível, sem perder aquele tom tão gostoso de Jane Austen, embora nas estrelinhas senti a personalidade de sua sobrinha dizendo: Eu estou aqui terminando o que, infelizmente minha tia não teve tempo de concluir, e fiz o meu melhor para que vocês tivessem mais este pedacinho de minha tia Jane com vocês.
E quem era a irmã Mais Nova ? Nossa heroína Emma, a qual já nasce com o estigma de ser mulher naquela época, case ou fique à margem da sociedade, como preceptora, governanta ou vivendo de favores na casa de familiares...
Ela sofreu, e sofri junto com ela, briguei com ela por não enxergar algumas oportunidades e as vezes por ser "tão mulher da época", mas também aplaudi muito seu caráter, valores e virtudes me mostraram muito do quanto podemos fazer de um limão, uma deliciosa limonada...
Leia esse clássico lindo, uma edição belíssima da @Pedrazul e tire suas próprias conclusões.
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Csbarreto 19/12/2023

Apaixonante!
Tinha lido o rascunho do livro escrito por Jane Austen e apreciei o fato de que a sobrinha os reescreveu e tornou a história sua.

A narrativa é envolvente apesar dos capítulos serem longos, não pude deixar de ansiar pelo final feliz da heroína, uma história bem Cinderela.
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Mari 08/11/2023

Pelo visto a sobrinha herdou o talento da tia para a escrita! Que livro gostosinho de ler! É aquele tipo de história que pode ter páginas e páginas que você as lê com tranquilidade, porque rapidamente se sente familiarizada e cativada pelos personagens.

Gostei da personalidade da Emma, que lembra a da Elizabeth de Orgulho e Preconceito. Apesar de jovem, ela sabe enxergar os outros pelo o que são e sabe ser firme nos seus posicionamentos. O livro também tem ótimos diálogos entre as figuras femininas e masculinas da história.

O Mr. Morgan é um vilão bastante malicioso e dissimulado, um retrato bastante fiel de um monte de gente que tem por aí. Não esperava seu final, mas gostei hahahahaha

A Jane também é tão detestável que parecia uma personagem saída das histórias das irmãs Brontë.

Adoraria ter lido mais sobre o Sam e a Annie! Leria tranquilamente um livro protagonizado por esse casal!
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Kris 25/10/2023

Resultado da junção de duas gênias
Sei q não será possível expressar em palavras o quanto esse livro é perfeito, mas tentarei.
A historia por trás dos rascunhos não finalizados dessa obra dá um gostinho especial pra ela, dizem não ter sido terminada pelos sentimentos trazidos à autora por retratar muito fielmente sua própria história.
Nela é retatrada a história de Emma, e todos os seus infortúnios, principalmente na sua juventude. Emma, muito doce e com educação de uma dama foi levada a voltar a morar na casa do pai depois de quase adulta. Mas Emma não imaginaria que sua educação se tornaria um grande motivo de inveja e outros sentimentos ruins por parte de seus novos conhecidos no mesmo meio social. A jovem não se deixa abalar facilmente segue sua vida de acordo com seus princípios e carater que a leva a lugares muito mais altos que poderia imaginar, ela acaba conquistando a sincera amizade de uma dama distinta e da alta sociedade, e a devoção de um lorde, além de vários outros pretendentes e administradores, uns mais queridos, outros nem tanto.
Obrigada pelas circunstâncias a viver de forma miserável e a depender de seu irmão detestável, Emma segue enfrentando dificuldades, apoiada apenas na sua gentileza e na convicção de que as coisas melhorão, o que realmente não demora, apesar de que pra isso acontecer algumas humilhações e mágoas foram sofridas.
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Maria14000 31/08/2023

A saga da irmã mais nova
No começo, e até mais da metade do livro, achei os capítulos bem arrastados - são capítulos longos de verdade! Kkkk Mas é uma história muito boa, há sempre algo que te prende e que você quer saber um pouco mais. Os capítulos finais são cheios de reviravoltas emocionantes, quase tinha um piripaque com uma delas kkkkk, mas realmente foi uma história bem continuada. Achei que em algumas partes fugiu do estilo da Jane Austen, Jane sabe escolher mais as palavras, tanto que os capítulos de seus livros são menores do que os de "A Irmã mais Nova", e ela muda muitas informações do original de "Os Watsons", que no começo me deixou um pouco chateada, mas depois consegui relevar kkkkk.
E que saga de Emma para ter paz no final kkkkk, sofreu, guerreira! Por fim, acredito que Catherine Austen fez um ótimo trabalho!
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"[...] a prudência, a gentileza e o bom senso garantirão amigos nas circunstâncias mais desvantajosas, mas que o casamento sozinho, a menos que realizado com os sentimentos e motivos corretos, não pode ser considerado uma receita certa para a felicidade." (p.469)
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Luccal1 22/08/2023

Literalmente só não dei 5 pq não chorei kkkkkk
Eu tinha amado o manuscrito de os Watsons, tinha muito potencial mesmo mesmo e ai lembrei da existência desse livro. Eu tinha esperança mas não muita mas pensei a por ser da familia da Jane vou botar fé. E COMO VALEU A PENA MDS, eu amei esse livro mesmo mesmo, os personagens me prenderam, fazia tempo que eu não queria terminar um livro porque não queria que ele acabasse. Ri pra caramba, passei taiva pra caramba, senti, se um livro me faz sentir tanto assim não tem como ser ruim. Eu amei que deu muito uma vibe Cinderela, o espírito Austen na minha opinião foi capturado com um humor acido constante, me apaixonei pelas relações entre personagens de amizades a amores. Não consigo recomendar o suficiente de verdade.
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@livrosumaviagem 17/08/2023

A todo momento do livro eu visualizei a história de "adoráveis mulheres" (filme). No começo achei até que tinha alguma ligação entre os dois livros.
Mesmo o livro tendo ido além, eu tive a sensação de estar lendo '"adoráveis mulheres".


A escrita foi impecável, não fui capaz de perceber quando Jane parou e sua sobrinha, Catherine Hubback, continuou. A linha manteve a mesma. Mas ainda assim, eu li esperando algo mais - que eu não sei o quê poderia ser. Talvez eu tenha criado muita expectativa por ter o nome de Jane Austen e esperado algo a mais. E não teve.
Mas ao todo, a história é bem bacana e vale a leitura.
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Tuca 04/08/2023

Se você espera algo estilo Jane Austen, vá com calma. Aqui você encontra apenas alguns dos personagens apresentados no que foi escrito em “Os Watsons”, e referências, por meio do enredo, a fórmulas usadas por ela em romances anteriores. De resto, é uma história reinventada e acabada por completo pela sobrinha de Jane, Catherine Hubback. Basicamente, talvez, seria possível dizer que Catherine criou uma fanfic com os personagens escritos pela tia, mas seguiu caminhos e estilos bem diversos do que estamos acostumados a ver com os de sua famosa parenta. Então, para aproveitar o melhor possível desse livro, o ideal é não fazer comparações com o que Jane Austen teria escrito, porque com certeza ela não teria escrito “A irmã mais nova”.

Outra dica de leitura é ler “Os watsons” antes de adentrar em “A irmã mais nova”, porque o início deste é basicamente um resumão daquele, tal qual um compilado do capítulo anterior de novela ou de série de TV. Catherine reescreveu esse início de forma sintética, mas a compreensão fica melhor se você tiver lido o original. Assim, temos Emma Watson, a irmã mais nova dentre seis, que não havia sido criada pelos pais, mas sim por tios ricos. Com a morte do tio, que não deixou nenhuma herança para pobrezinha, acreditando que ao passar todos os seus bens e dinheiro para a esposa, ela cuidaria de Emma e administraria tudo (considerando que a jovem ainda era menor de idade). Emma se vê sozinha e sem dinheiro. A tia com um comportamento egoísta casa-se com um homem mais pobre que ela, e fica completamente deslumbrada, deixando Emma de lado, e fazendo a ter que retornar para os braços de uma família que ela não via desde os oito anos e com o qual seu contato tinha sido mínimo. É nessa nova vivência que Emma, com seu comportamento e educação de uma dama, tem que adentrar um mundo diferente: o de uma família com recursos financeiros escassos e cheia de intrigas. Com irmãos bem opostos, ela vai aprender como se reconhecer dentro desse novo ambiente e acaba por conquistar também amigos e corações.

Pensando primeiro nos pontos negativos do livro, no topo eu colocaria os diálogos dos personagens que em alguns momentos são estereotipados e dramatizados demais, parecendo uma novela mexicana. Nas conversas de nossa leitura coletiva, @efinco mencinou o fato de que Jane era uma autora da era regencial e Catherine, vitoriana. O que fez com que Catherine estivesse escrevendo sobre um período que ela não vivenciara, e por isso, ela tenha tido dificuldade de realmente reproduzir os comportamentos da época, outro ponto que não foi bem trabalhado. Os homens têm ações e falas bem mais vulgares do que estamos acostumadas a ver nos romances de Austen. Parece realmente um livro escrito por alguém que não viveu aqueles costumes.

Superando isso, “A irmã mais nova” também parece uma novela mexicana no seu melhor: as fofocas, intrigas, amores e reviravoltas. Por mais que Catherine tivesse tentado imitar trejeitos da era regencial, ela fez de Emma, uma típica mocinha de romances vitorianos: a jovem boazinha que sofre várias injustiças e precisa achar formas de superar isso dentro da moral cristã, e que obviamente será recompensada por se manter no bom caminho. Quanto ao mocinho, ele não é daqueles de suspirar como um Mr. Darcy, nem dado a grandes gestos românticos. É basicamente um homem médio de bom caráter, mas isso é o que faz dele uma ótima combinação para Emma. É uma história divertida, fácil de ler e que lembra alguns romances de época mais atuais (com ressalvas, claro!).


site: IG: https://www.instagram.com/tracinhadelivros/
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_bbrcam 15/07/2023

Eu precisava desse livro!
Estava com saudades de ler algo que me prendesse dessa forma! Acho que a sobrinha da Austen fez um ótimo trabalho, o que me deu vontade de ler trabalhos dela também! Muito bom! (Mesmo com esse rolê de classe)
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Pêpe 29/04/2023

Muito bom
Esse romance foi escrito por Jane Austen, porém, não conseguiu terminar, e ficou uma obra inacabada até que sua sobrinha Catherine Anne Austen resolveu terminar.
Emma Watson foi adotada por seu tio rico e muito amoroso assim que sua mãe morreu, foi educada com muito cuidado para ser uma boa Dama, a jovem adquiriu cultura, gostos refinados e costumes no ambiente em que viveu em Londres, tudo indicava que herdaria a fortuna de seu tio, porém com sua morte e sem um vintém, foi obrigada a voltar para sua família e para suas irmãs que mal conhecia.
Emma fica chocada com a diferença cultural que a separa de suas irmãs, que também tem dificuldade em aceitar Emma com ar de Dama fina.
No decorrer dos dias, todos percebem como Emma é doce, cuidadosa com seu pai doente e muito educada, mas com uma personalidade forte e com muitos ideais.
Mas durante a estadia na Reitoria em Stanton, todos ficam curiosos com as boas maneiras de Emma, inclusive os jovens do Castelo Osborne, entre os admiradores estão Lorde Osborne e Mr Howard um jovem clérigo que se apaixona por Emma.
É uma historia com muitos detalhes da época, tem que gostar muito.
Com certeza a sobrinha conseguiu terminar a obra de Jane de modo espetacular, é um encanto de livro e não deixou nada a desejar.
Eu amei...
E recomendo
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Rafaelle 16/04/2023

A irmã mais nova
A irmã mais nova, escrito por Catherine Anne Austen Hubback, sobrinha de Jane Austen, é um livro que finaliza Os Watson, obra incompleta de Jane Austen iniciada por volta de 1803 e provavelmente abandonada após a morte do pai de Jane Austen, em 1805.

Catherine Hubback não pega o texto de Jane Austen e só finaliza. Ela reescreve os capítulos escritos pela tia, decisão que eu considerei acertada porque não cria uma quebra no estilo narrativo entre uma parte e outra. A história segue a personagem Emma Watson, filha caçula de uma família de 4 filhas e 2 filhos. Após a morte da mãe, Emma é levada ainda criança por um tio e criada por ele em Londres, com perspectivas de ser herdeira dele. A menina é criada com amor e educada de forma refinada. Após uma tragédia, Emma precisa voltar ao interior e morar com a família da qual mal se lembra, sem nenhum dinheiro e tendo cultivado modos e gostos totalmente diferentes das irmãs.

A chegada de Emma causa um rebuliço na vida da família e arredores. Por sua beleza e modos, Emma chama a atenção do núcleo nobre local, que sempre ignorou a existência das irmãs dela. Um triângulo amoroso se forma entre Emma, lorde Osborne, um barão, e mr. Howard, um jovem clérigo que foi mentor de lorde Osborne. Amizades se formam, intrigas surgem, Emma é alvo de muita inveja e mais percalços infelizes surgem em seu caminho enquanto ela aprende a lidar com sua nova situação e a compreender seus sentimentos.

Catherine Hubback tem uma escrita fluida que mantém a atenção na história mas fica impossível evitar a comparação com Jane Austen. E Catherine está bem longe do estilo da tia. Sendo uma autora vitoriana, fica muito perceptível no texto a presença da moral vitoriana. Algumas opiniões sobre diferenças de classes são desanimadoras, apesar de no final ficar um pouco incerto o real posicionamento da autora. E embora Catherine tenha alguns comentários mordazes no decorrer da trama, falta a fina ironia que a tia conseguia colocar em todo o texto.

Emma é construída de uma forma que pra mim foi um tanto decepcionante. A personagem é o perfeito exemplo de moral e retidão e acaba se tornando quase pedante em alguns diálogos. Foi aqui que minha maior decepção com o livro residiu. Jane Austen nos apresenta personagens falhos que erram, reconhecem seus erros e evoluem com eles. Já Catherine trabalha com personagens mais maniqueístas, mais reduzidos ao papel de bom ou mau, ficando um pouco rasos e faltando complexidade. 

Não que seja um livro ruim, mas para mim foi um livro que não funcionou bem a ponto de me conquistar. Ponto para a autora por manter o interesse mesmo assim, eu não cheguei a pensar em abandonar o livro independente de não estar completamente fisgada. E não posso deixar de elogiar o trabalho da Pedrazul nesse livro. A edição física está belíssima, confortável para a leitura e é um livro que os fãs de Austen mereciam ter uma tradução. Fiz coro aos pedidos para a editora trazer esse livro e mesmo que não tenha sido meu tipo de história, foi um prazer poder conhecer essa obra.
hassdc 30/10/2023minha estante
Vc tem Instagram com outras resenhas? Foi excelente essa




Grazi.ela 03/04/2023

Encantador!
Livro lindo, escrito inicialmente por Jane Austen e finalizado pela sua sobrinha Catherine Anne Austen Hubback.
Como foi meu primeiro livro de Jane Austen, não tenho como comparar com outros da autora, mas posso dizer que me agradou muito a leitura e que fiquei com muita vontade de continuar nesse mundo tão distante do nosso hoje em dia. Os costumes, as pompas, as preocupações com decoro, as tradições, tudo é perfeitamente retratado aqui com muito esmero e cuidado. Fiquei até com vontade de participar de um baile daquela época!
Enfim, gostei demais da história, que é cheia de diálogos engraçados e situações emocionantes. Vale a pena!
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