Isadora362 02/08/2024
Doce como sangue
Doce como sangue foi o meu 21° livro lido do ano, e eu tive algumas experiências altas e baixas com esse livro.
Conhecemos Éric Bethencourt, que no livro todo só se fode (com todo respeito) só trabalha, só estuda e não tem tempo pra nada. Com a cabeça focada em não deixar a confeitaria dos pais (e herança do falecido pai) ir a falência, ele nem sente o luto da melhor amiga ir para outra cidade, deixando o apartamento já alugado para outro colega de apartamento.
E aí, temos Benjamin Kobayashi, um homem bonito, sarado, limpo, tudo de bom. Até Éric descobrir que ele é um vampiro.
? A história se propõe a um romance, e realmente é isso. Um romance bem água com açúcar, bom para passar o tempo.
? A escrita de Dan é boa, mas pode ser melhor trabalhada, sendo direcionada em alguns novos capítulos, uma distribuição diferente.
? Gostei do Benjamin, gostei da forma que ele se porta, por mais que ele seja bem abusado.
? AMEI a mãe do Éric e seu padrasto, achei uns fofos.
? A história se torna muito rápida no começo e muito devagar nos últimos capítulos, deixando a leitura massante.
? Senti falta de um desenvolvimento dos personagens secundários, como Samanta. Parece que só serviram para tampar buraco e sumir.
? Não entendi o lance do quindim, achei meio desnecessário, mas tudo bem.
? Esse livro parece ter sido criado envolta de cenas hot. Não é o meu ponto alto, nem o que eu gosto de ler, mas não é bem dividido e bem estruturado.
Num geral, o livro foi uma leitura razoável. Fico feliz por ter conhecido a @eudanrodriguezz, e espero me apaixonar por suas próximas leituras. Afinal, o que eu pontuei como "problemas" aqui, necessariamente não devem ser considerados como problemas, mas sim, um gás para novas obras. Dan tem uma escrita com um potencial enorme, espero que esses furos sejam tampados e que ela seja cada vez maior