Resenhas - Sonetos de birosca e poemas de terreiro

Yara 14/03/2024

Livro lindo esteticamente. Cores, estilo, tudo impecável. Por ser o primeiro de poemas, encontramos alguns um pouco destoantes.

Lúcia 05/11/2023

Achei o livro gostoso pra uma leitura rápida. Alguns poemas me lembraram minha família. Coisas que meus pais ou meus avós diziam e me fizeram sorrir enquanto lia. Foi agradável.

@jaquepoesia 18/09/2023

"Minha terra tem suru
Voando sem rabiola
Tem dendê no caruru
E erê jogando bola.
Tem ebó contra traíra
Bem-te-vi no lusco-fusco
Alambique e sambiqueira
Aldir Blanc e João Bosco"
• Trecho do poema "Canção do inefável exílio".

Em páginas escuras e letras brancas, páginas negras e letras pálidas eis o primeiro livro de poesias de Luiz Antônio Simas, no qual a vida popular é contada através de versos.
Como Simas enxerga balcões e moquecas, como a vida é. Sabemos que há quem não goste de buchada, há uma maioria que castiga tudo com pimenta, e há quem faça de tudo poesia!

De sabores típicos ao sagrado, do vagabundo ao viajante, do Carnaval à filosofia, da infância aos encontros na Mangueira, das bolinhas de gude às pipas, da cerveja á missa, a vida transformada em poesia. Um livro para se deliciar, imaginar e experimentar o sabor de um estilo muito próprio de escrita.

• Trechos:
"Diante do sonho, Sigmund Freud
Pergunta se Seu Zé Pelintra pode
Dar algum palpite sobre a sorte
(Pra jogar no milhar e na centena
Invertendo o duque de dezena)
Do resultado que vai dar no poste*

"Foram goleiros, souberam no frango
Que todo jogo é como um tango
Bailado bravamente com a morte"

"Tange vaqueiro velha cordeona
Das equações, bem conhece a álgebra
Da vida, sabem foles da sanfona

Daniella.Santos 20/08/2023

Poemas rápidos
Poemas rápidos como o próprio nome diz, não foi o que eu imaginei, esperava muito mais. Não consegui me identificar

CharlesSouto 20/07/2023

?O sagrado tempera o profano?

Simas é sempre encantador.
Com todo o potencial do termo. A obra nos leva a um passeio mais que mágico.

LiWeber 18/07/2023

Como sempre Luiz Antonio Simas consegue misturar brasilidades, filosofia, infância, futebol e muito mais de uma maneira deliciosa, como bem disse Rafael Haddock-Lobo na contra capa é um livro do corpo e precisa ser lido com todos os sentidos.
(Não permitas Deus que eu morra
Sem tomar a saideira
No meio da algazarra
De um botequim em Mangueira)

Guilherme.Eisfeld 07/12/2022

Torresmo com poesia
Unindo torresmo com Sonetos, terreiros com futebol, a rua com a vida, Simas mostra que tudo está ligado. Alguns sonetos soam forçados na sua métrica, mas o caráter descontraído deles pede que sejam lidos com uma cerveja gelada no copo. Simas é demais.