A Inquilina de Wildfell Hall

A Inquilina de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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MArcia174 29/04/2024

Especial
? A Inquilina de Wildfell Hall sem dúvidas se tornou a leitura favorita desse mês. Anne Brontë escreveu um romance gigantesco, a história de Helen.

Uma história que é narrada através das cartas de Gilbert, para um amigo. E dos diários da nossa querida Helen. O livro começa mostrando a chegada de Helen ?a viúva?, a casa de Wildfell Hall (o que gera muita fofoca no vilarejo, já que é interior e as pessoas tomam conta da vida uma da outra).

Helen acaba pegando intimidade com Gilbert onde revela seus segredos através do seu diário. Nele podemos acompanhar a triste e sofrida trajetória de sua vida. Que na verdade ela é vítima de um marido alcoólatra e violento.

Temos que ler com a mentalidade de que estamos falando de uma história acontecida no século XIX, onde as mulheres eram silenciadas e não podiam se impor. Helen demonstrou força e coragem mesmo sob o julgo da sociedade. Senti raiva, chorei, sorri, fechei e abri o livro várias vezes. Um sentimento de revolta por saber que de fato era uma coisa normal.

Os abusos que Arthur praticava contra Helen eram tantos que ele se divertia em fazê-la chorar. São tantos os detalhes descritos nesse livro, que podemos sentir no fundo da nossa alma os sentimos que ela passava com esse homem.

Esse sem dúvidas é um livro que você deve ler antes de morrer.

Anne nunca alcançou o mesmo sucesso que as irmãs, nem mesmo chegou a ver seu livro publicado com seu nome verdadeiro, na época foi publicado com o pseudônimo ?Acton Bell?. Anne, vivendo em uma sociedade machista, foi corajosa em escrever um livro retratando o alcoolismo, divórcio, violência doméstica, independência feminina através da arte e entre outras coisas. Hoje lendo esse livro, podemos perceber porque foi um escândalo na época, afinal uma mulher não deveria abandonar o marido, não deveria ter opiniões fortes. Uma pena que nossa querida Anne não tenha visto o sucesso de seu livro.
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Gisele Aquino de Araújo 29/04/2024

Querida Anne Bronté..
...que pena q nos deixou apenas o legado de dois livros publicados....


Uauuu que clássico maravilhosoooo. Fico pensando no tanto de mulheres q Anne pôde influenciar na época com sua escrita maravilhosamente feminista. Quantas Helen existiram e qts ainda existe...
Uma obra considerada uma afronta p o patriarcado q se sentiu humilhado, mas q representa fielmente o favorecimento dos homens e a liberdade podada da mulher.
Com Helen, acompanhamos os sonhos e esperanças de uma jovem qt ao seu futuro. Ao conhecer seu algoz acredita fielmente q seu amor e sua fé poderão despertar em seu companheiro sua consciência para os excessos de uma vida mundana repleta de vícios, luxúria e egoísmo, mas este nada faz a não ser chafurdar cada vez mais na imundície da sua existência patética. Helen, então munida de sua absoluta confiança divina, tendo esta como consolo e possuidora de um caráter determinado e forte, luta por seu casamento enquanto combate com veemência as investidas de um assediador q tenta conspurcar sua imagem.
Com uma jornada nada fácil, acompanhamos a trajetória de nossa querida heroína estimando e almejando por um futuro mais brando.
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leiturasdadriane 25/04/2024

A inquilina de Wildfell Hall
A sensação que tive com a leitura foi uma eterna relação de amor e ódio, o livro foi escrito em outra época e devemos levar em conta os costumes e atitudes que eram impostos às mulheres da época, onde não poderiam expressar sua opinião e eram totalmente dependentes sejam de parentes ou maridos.
O livro vai tratar de temas fortes e inclusive corriqueiros ainda nos tempos atuais, como alcoolismo, abusos psicólogos , físicos, dentre outros.
O livro é divido em três partes com cartas trocadas entre Gilbert e seu futuro cunhado, o diário da Helen quando ela deixa que ele saiba do seu passado e de volta as cartas trocadas.
Helen foi criada por seus tios, já que sua família não tinham boas condições, uma mulher de personalidade forte, mas que acaba caindo nos encantos de Huntingdon, apesar dos conselhos de sua tia contra, com o tempo as atitudes do seu amado se mostram as piores e ela terá que lidar com a falta de afeto, respeito e lidar ainda com traições que ele não faz questão alguma de tentar esconde-las, com isso ela planeja sua fuga dessa vida de amargura e de abusos.
E com isso a chegada de Helen e de seu filho a uma certa região britânica, se dá várias fofocas entre as pessoas por conta de seu passado oculto, sendo julgada mesmo sem saber da sua verdade. Ela acaba criando laços de amizade com Gilbert que através de seu diário toma conhecimento de tudo pelo qual ela teve que passar até sua chegada a região.
Uma leitura que nos faz refletir , como também considerar o quanto as mulheres da época tinham que tolerar em nome da boa convivência e subvenções do patriarcado enraizados à época, ele quebra paradigmas ao representar a luta pelos direitos da mulher.

Será que Helen enfim conseguirá se libertar de seu algoz marido?
Será que enfim Helen terá seu final feliz?
Helen conseguirá dar um futuro melhor ao seu filho longe dos vícios do mundo?
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Ely 23/04/2024

Razoável
Não consigo dizer o que não me agradou no livro. Apesar de ter gostado de toda a história, eu já estava prevendo as pessimas escolhas que Helen tomaria. Se apaixonar por um cara sem conhecer ele? Pior, estava na cara os defeitos dele.
Como um todo o livro é bom, só que a narrativa não me causou nenhum sentimento forte de amor ou ódio.
E o romace para mim foi completamente sem sal, da Helen com o Gilbert. (Prefiro Jane Austen).
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Carolina2809 05/04/2024

Contemporânea
Há um tempo não lia um clássico britânico e confesso que não foi um processo fácil, mas consegui terminar.

Me surpreendeu a atualidade dos temas que Anne Brontë traz ao longo dos capítulos, como violência doméstica, relacionamento abusivo, machismo e dependência.

Em certos momentos você torce pra que as coisas aconteçam de forma diferente e sofre junto ao narrador, mas o final aquece o coração e compensa um pouco a angústia da leitura.

Se gosta de clássicos e dessa temática, no estilo Jane Asten, você vai gostar desse livro!
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Gabi.Rodrigues 23/03/2024

Helen Graham - aguentou muito e ainda foi educada!
Vamos lá, eu AMEI este livro! Amei a forma como a Anne Brontë trouxe uma narrativa assustadoramente atual, com personagens que não são perfeitos, tem os seus defeitos (acho que é por isso que eu gostei tanto, por ser uma história realista). Confesso que em alguns momentos ficava de saco cheio com a própria protagonista, mas minha opinião mudava a cada 5 minutos. A construção da protagonista é realmente impecável e Anne Brontë é uma mulher bem à frente de seu tempo. A historiadora aqui que estuda as questões de gênero adorou este livro!

Falando um pouco sobre a narrativa em si, o livro é dividido em três partes: a primeira é narrada pelo Gilbert, atual vizinho da misteriosa Helen, uma mulher (que se diz viúva) com um filho pequeno que se muda para Wildfell Hall e é surpreendida pelo seus vizinhos fofoqueiros que não medem esforços para saber qualquer coisa da nova inquilina. A segunda parte do livro começamos a descobrir sobre o passado de Helen através de seu diário e descobrimos que seu ex-esposo é um homem super babaca, patriarcal que a todo momento reforça a ideia da superioridade do homem sobre a mulher. A terceira parte do livro é o começo do desfecho da história, muito bem feito e colocado.

Não posso negar, é um livro descritivo e um tanto cansativo, mas vale MUITO a pena ler. Cada diálogo e cada descrição se encaixa perfeitamente e o fato de nenhum personagem ser perfeito deixa a história mais realista e mais sensacional. Um livro do século XIX, mas assustadoramente atual e muito bem escrito.
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Amanda.Sangbusch 22/03/2024

A melhor irmã Bronte?
Seria Anne Bronte a irmã injustiçada? Como um livro tão bom desses fica a sombra do da sua irmã Emily?
Eu amei essa história! Uma personagem de forte valor moral me impressionou com sua força e coragem. Os personagens são falhos, o que torna a história mais real ainda.
Amei e recomendo.

A edição bilíngue não indico (leitura truncada)!
Se possível leiam a edição da Martim Claret com tradução de Solange Pinheiro, está muito boa.
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Jovem.leitoraa 20/03/2024

Uau.
Não acredito que "paguei a língua" com este livro. Eu jurava que seria fraco, chato e maçante, mas ele é cheio de reviravoltas, sentimentos profundos e muitas emoções.

No começo do livro, fiquei bem surpresa com os personagens; a construção, as falas, o intelecto. O que mais me surpreendeu foi o REALISMO, é um livro muito realista, mostra a realidade nua e crua.

No meio do livro eu já tava surtando muito (de ódio por alguns e de amor e compaixão por outros). A narrativa da Helen foi MARAVILHOSA. A construção da Helen é INCRÍVEL, os sentimentos são profundos e eu senti alegria, tristeza, angústia junto com ela.

E o que falar do final? Estava TUDO DANDO CERTO e do nada um PLOT MARAVILHOSO!!!! Só posso dizer isso kkkkkkk se não vou dar spoiler.

Eu recomendo a leitura, é um livro para REFLETIR sobre a vida, sobre nosso caráter e nossa postura perante ao mundo.
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lele 18/03/2024

Que incrível era anne brontë
Fico imaginando a recepção que esse livro teve na época. uma mulher corajosa, bem a frente do seu tempo e que queria trazer a realidade sem se importar com o que achariam, abordando temas como relacionamento abusivo e questões de gênero. senti TANTA raiva do marido que as vezes tinha que parar pra respirar, mas fiquei aliviada e feliz com o final.
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Marilia 09/03/2024

A inquilina de W.H
A única coisa que vou dizer sobre esse livro é: Enganoso é o coração humano sob todas as coisas e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá ? Dito isto, pensem antes de se casar.
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jessy :)) 21/02/2024

O livro trata de temas cotidianos como saudade, felicidade, perda e partida? Com uma narrativa singular, fluida e de fácil compreensão. Vale a pena a experiência!
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Eliza.Beth 19/02/2024

Fascinante
Muito mais do que uma história de romance, esse livro fala sobre seres humanos em uma época diversa e distante. Distante?

No livro acompanhamos basicamente a história de Helen comendo o pão que o diabo (vulgo marido dela) amassou.
Olha, que cara insuportável, manipulador, mentiroso, péssimo pai e péssimo ser humano.
É agonizante acompanhar as atitudes desse otario e as tentativas insistentes e sem sucesso de sua esposa para tentar manter firme sua família.

A história muda de pontos de vista. Uma parte é narrada por um sujeito que se interessa por Helen e outra parte narrada via diário pela própria Helen.
Não existem personagens bons e perfeitos nesse livro. Achei todos falhos, o que tornou o livro sensacional.

A história me prendeu muito e cheguei a ler 120 páginas em apenas um dia.

Uma pena que em cada esquina ainda exista uma Helen e um Arthur (seu esposo).
E quase sempre entre eles, uma criança.

Um livro mais atual, impossível. Esse tem final feliz. Na vida, dificilmente.
Natália Carolina 20/02/2024minha estante
Já fiquei doida pra ler!


Carolina.Gomes 21/02/2024minha estante
Amamos ??




klaracrds 10/02/2024

"A inquilina de wildfell hall"
"A inquilina de wildfell hall" relata a historia de vida de Helen Lawrence, seu casamento terrível, o ano que ela passou fugindo do marido e seu retorno a sociedade. A crueldade cometida contra Helen de quem ela menos esperava é tão bem descrita que eu tenho certeza que alguma mulher que leu esse livro em 1848 deve ter pensado "como é possível? Isso é literalmente a minha vida!"

Cada diálogo, cada descrição (de tamanho perfeito, na minha opinião) escrita nesse livro é absolutamente bem feito e contribui muito para o desenrolar da história. Helen se consagrou como a personagem escrita por uma Brontë que mais sofreu na vida, mas provavelmente obteve o final mais feliz de todos. A personagem me cativou e me fez sentir por ela, os momentos de alegria e os de tristeza (quase o livro todo)

Anne Brontë não merece a sua reputação como a mais esquecida das Brontë. Sua escrita se iguala a Charlotte e talvez seja até mais envolvente (em comparação com Jane Eyre) e os temas que ela quer abordar aqui estão muito mais óbvios. Anne descreve a dor de uma mulher como apenas uma mulher faria, o que me traz de volta a questionar como as pessoas acreditaram que um homem tivesse escrito esse livro. Simplesmente fantástico, e com certeza na lista de favoritos.
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