A Senhora de Wildfell Hall

A Senhora de Wildfell Hall Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Lilian 04/12/2023

Chato demais
São mais de 500 páginas pra contar a história de uma mulher que casou com o idiota e tava cansada de uma vida de bosta? muito chato!
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Gerson 28/11/2023

Ser bom, é ser religioso?
“Inquilina de Wildfell Hall” tem duas temáticas que percorrem todo o texto e que funcionam como pilares sobre os quais o romance se sustenta. São elas: A desigualdade de gênero no casamento e a religiosidade enquanto sinônimo de moralidade.

A primeira questão (que é o ponto alto da obra) é muito bem trabalhada na medida em que vários casais vão sendo apresentados. É evidenciado a dinâmica disfuncional, injusta e absurda que sobrecarrega as mulheres, uma vez que se espera que sejam o tempo todo agradáveis e solícitas independentemente do que seus maridos façam, sem admoestá-los nem questioná-los por suas atitudes:

Pág. 208-209: “Hattersley, você sabe, ainda não cumpriu sua ardilosa ameaça de lançar sua preciosa pessoa sobre a primeira solteirona que resolver demonstrar ternura por ele, mas ainda conserva a determinação resoluta de se ver casado antes do final do ano. ‘Só que’, ele me disse, ‘preciso de alguém que me deixe fazer tudo do meu jeito, não como a sua mulher, Huntingdon, que é uma criatura encantadora, mas parece ter vontade própria e ser capaz de agir como uma megera de vez em quando’ (pensei: ‘rapaz, você acertou em cheio’, mas não disse nada). ‘Preciso de uma alma boa, pacata, que me deixe fazer o que eu quiser e ir aonde eu quiser, que fique em casa ou longe de mim, sem uma palavra de censura ou queixa, pois eu não suporto ser incomodado.’”

Pág. 230: "A julgar pelas aparências, sua ideia de esposa é alguém que ame devotadamente, que fique em casa esperando o marido e que o entretenha e proporcione seu conforto de todos os modos possíveis, enquanto ele quiser ficar com ela. E, quando ele se ausenta, que cuide de seus interesses, domésticos ou não, e pacientemente espere ele voltar, sem se importar como que ele pode estar fazendo nesse ínterim."

O segundo tópico, pregação de princípios cristãos, no entanto, é fraco e desanimador:

Pág.314: “— Haverá outra vida para o senhor e para mim — eu disse — Se for a vontade de Deus que semeemos lágrimas agora, é apenas para que possamos colher alegria depois. É a vontade do Senhor que não façamos o mal aos outros pela satisfação das nossas paixões terrenas. O senhor tem uma mãe, irmãs e amigos que sofreriam gravemente com a sua desgraça. Eu também tenho amigos, cuja paz de espírito jamais será sacrificada pelo meu prazer, ou pelo seu, com o meu consentimento. E mesmo que eu fosse só no mundo, ainda tenho meu Deus e minha religião e prefiro morrer a corromper minha vocação e abandonar minha fé no céu em troca de alguns anos breves de felicidade falsa e fugaz, uma felicidade que seguramente acabará aqui mesmo em infelicidade, para mim ou para qualquer outra pessoa!”

Pág.421: "'— Pense na bondade de Deus, e você só lamentará ter ofendido a Ele.
'— O que é Deus? Não consigo vê-Lo, nem ouvi-Lo. Deus é apenas uma ideia.
'—Deus é a Infinita Sabedoria, Poder e Bondade, e amor; mas se essa ideia é vasta demais para suas faculdades humanas, se sua mente se perde nessa infinitude excessiva, fixe-se Nele, que condescendeu em assumir nossa natureza sobre Ele mesmo, que ascendeu ao céu ainda em Seu glorioso corpo humano, em quem brilha a plenitude do Deus supremo."

Anne Brontë quer advertir o seu leitor contra comportamentos degradantes opostos aos “desígnios de Deus”. Prato cheio para quem compra essas ideias. Definitivamente não para mim.

“Inquilina de Wildfell Hall” é desnecessariamente longo e vai perdendo sua força à medida que se encaminha para o seu final. Com menos lamentações em formato de reprimendas morais eu teria gostado muito mais. Porém, por se tratar de um “clássico pioneiro da literatura feminista”, vale muito a pena a leitura.
Vicent 01/12/2023minha estante
caraca do nada tu mudou o tom da resenha. Foi quase um twist de livro


Gerson 03/12/2023minha estante
aueuueu




nathalie54 16/11/2023

Anne e sua mestria
Mais um finalizado desse trio de irmãs que sou completamente apaixonada!

Esse livro me arrancou diversas emoções, desde de raiva até alegria, o que mais gosto nas histórias que leio.

Constantemente fiquei surpresa com a atualidade dessa obra os diálogos fortíssimos e situações delicadas que expressam claramente a complexidade das relações da época que eu me delicio estudando.

Gostaria de ter palavras para expressar como me sinto quando leio algo das Brontës, mas me encontro sem essa capacidade no momento kkkkkk

Só leiam, não irão se arrepender!
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Ray.Cass 14/11/2023minha estante
Ela foi muito criticada na época por tratar de temas tão delicados de maneira tão aberta e sem reservas, principalmente os personagens masculinos


Ly. Su 14/11/2023minha estante
O século mais abençoado da literatura, na minha opinião.




Tati.Tatiana 13/11/2023

Continua meu favorito
Li esse livro tem uns 3 anos e nesse releitura só confirma q ele é meu favorito da Vida.
A maneira como Anne descreve os Absusos do Arthur e a maneira como o amor da Hellen vai morrendo.
E pensar que até hj tantas e tantas mulheres passam pela msm situação.

Embora muitas vezes imaturo, o amor do Gilbert é sincero e vemos isso até o final do livro. E pra mim, era exatamente o que Helen precisava para conseguir se curar de toda dor
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Cardoso 13/11/2023

Um amor, uma dor, uma desilusão, um recomeço.
Um livro escrito a tanto tempo e extremamente atual. O retrato da visão da mulher numa época em que suas funções eram exclusivamente cuidar do lar e zelar pela família, por vezes a todo custo para manter as aparências.
Um texto que quando lido é sentido, de tão presente na realidade ainda se encontra. Quantos casos de violência doméstica contra mulheres vemos todos os dias na TV? Seja ela física ou psicológica.
O poder da manipulação e do desmerecimento do trabalho feminino é tão palpável que chega a ser bem desconfortável.
Uma protagonista corajosa e muito ousada na sua busca por liberdade, amor, independência.
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Carolina.Gomes 12/11/2023

Mistérios de uma mulher
Fazia tempo que eu adiava a leitura desse livro e não estava na minha meta literária desse ano, mas uma amiga começou a ler e atiçou a minha curiosidade. ( Alou, Elizabeth! )

Trata-se de uma narrativa epistolar e o leitor é apresentado, à nova inquilina da mansão Wildfell Hall através das cartas de Gilbert Markham para um velho amigo.

Ele se sente intrigado pela misteriosa mulher e, a todo custo, tenta se aproximar e ganhar sua amizade e confiança, a despeito da veemente resistência da parte dela.

Helen, aos poucos vai se rendendo às investidas de Gilbert e, os dois se aproximam?

Depois, vamos conhecer, sob a perspectiva dela própria, a história de Helen e seu casamento fracassado com um sujeito abominável.

Enquanto lia a narrativa de Gilbert, dei boas gargalhadas, quando comecei a ler Helen fiquei um pouco entediada e incomodada com o excesso de moral cristã.

O desenrolar é muito bom e eu adorei o final. As Brontë prometem e entregam tudo.

Mais um romance da era vitoriana cuja leitura eu recomendo.
Fabio 13/11/2023minha estante
Carol, seu a resenha, me deu vontade de ler esse!
Parabéns pela escrita!???


Eliza.Beth 18/11/2023minha estante
Amooooooooo?.
Respirou aliviada com o final né? Kkkkk
Feliz que adicionamos mais um livro em comum na nossa estante de amados por ambas.


Carolina.Gomes 19/11/2023minha estante
Mais um Beth ??




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Aline 02/11/2023

Anne Brontë, uma brilhante enxadrista na era Georgiana/Vitoriana
Se ainda hoje sentimos receio quando decidimos nos comprometer com alguém, imaginem em uma época em que a mulher, ao casar, passava a ser propriedade do marido, sem existir legalmente para reivindicar quaisquer direitos relativos à sua integridade física ou moral, liberdade, patrimônio e aos próprios filhos. Tudo pertencia ao marido. Era praticamente impossível para uma mulher obter o divórcio e se o obtivesse, seu destino seria a ruína. É justamente nesse contexto que Helen, uma bela jovem de 18 anos, de família aristocrática, inteligente, culta, graciosa, com fortes princípios morais e religiosos, vai se apaixonar por Arthur, um "homem do mundo", dez anos mais velho, com fama de perdulário e conquistador, e que mesmo interessado nela não faz muita questão de esconder seus defeitos. Porém, experiente, sabe jogar com a fé de Helen ao dizer que apenas ela, um "anjo", seria capaz de salvá-lo e regenerá-lo. Com fervor, Helen assume essa incumbência como a missão de sua vida e se casa com Arthur, apesar dos conselhos contrários da tia que a criou. Ela logo percebe o que todos nós temos dificuldade em aceitar: Não basta estar disposto a ajudar uma pessoa a melhorar, ela tem que querer. Nesse processo, quem sai transformada é Helen, sua luz e sua esperança se apagam, ela fica dura e amarga, mas no lugar vemos crescer uma força e determinação impressionantes. Ela não vai se corromper nem se lamentar, ela vai lutar, com toda a sua inteligência e perspicácia, para buscar uma saída para si e para o seu filho, que não pode deixar sob a má influência do pai. Helen vai fazer algo inimaginável para uma mulher de sua condição e classe social, absolutamente transgressor para a época. Mas para saber é preciso ler e vale o tempo despendido em cada linha. Esse romance é um tratado sobre como uma decisão precipitada e incontornável, tomada com base apenas em sentimentos e na fé excessiva em si ou em um terceiro, pode acarretar um sofrimento intenso, porém transformador. Anne Brontë é brilhante em construir alternativas para uma mulher em um jogo sufocante dominado por uma sociedade patriarcal e não deixa nada a desejar em relação às suas irmãs mais famosas, Charlotte (Jane Eyre) e Emily (O morro dos ventos uivantes).
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Benicio 02/11/2023

Precisa-se de mais livros assim, que realmente abordam um relacionamento abusivo sem nenhuma romantização, doq os "romances" que atuais q fazem sucesso pq o bad boy só tinha o coração ferido
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Cheirinhodelivro 01/11/2023

Escolhas e consequências
A Senhora Graham só queria viver em paz com o filhinho naquele condado distante, longe da vida triste que levava anteriormente. Mas seus vizinhos fofoqueiros e ociosos ficaram maravilhados com a novidade e não descansaram até colher todas as informações que queriam. Que gente chata, meu Deus! Essa história é bem interessante, passei algumas raivas com muitos personagens e o final foi muito bom. Traz um ensinamento muito importante para os jovens, um alerta sobre tomar decisões precipitadamente e colher a consequências catastróficas. Recomendo.
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Juliete.Siqueira 29/10/2023

Essa tradução é bem difícil a leitura, mas consegui me envolver com a leitura boa parte da história. Que mulher a Helen. Mto difícil acompanhar o que se tornou os sonhos de uma jovem cheias de ideais. Sofria com ela toda vez q o marido viajava e simplesmente sumia. E o deboche dele. Genteee eu queria entrar no livro e bater nele toda vez q ele desfazia dela ou q a humilhava em forma de brincadeira. Esse livro me fez refletir o quanto as mulher sofreram até conseguirmos um pouco mais regalia. Onde já se viu tdo ser culpa dela. E sim fiquei feliz com o final, pois ela sonhava na juventude ser feliz com alguém. Podemos ser felizes sozinhas, mas com alguém q se ama e é amada, é bem melhor. Daqui uns anos pretendo reler em outra tradução.
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Caroline Vital 29/10/2023

Lido em 2018
Passei mal com esse livro! Coração na boca! Tinha que ser Bronte. Bom demais.
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Wilza.Mary 26/10/2023

Gostei
Uma leitura carregada de emoções. Livros de Anne Brontë não são nada simples. Carregados de emoção e contextualização de época diferente faz com que a leitura se torne mais lenta. Precisando de mais atenção. Contudo, vale salientar que os que veremos a seguir cobre tudo isso. A visão que ela mostra a nós mesmo a tantos anos atrás ainda me surpreende. Parecendo sendo uma história atual.
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