O Continente

O Continente Erico Verissimo




Resenhas - O Tempo e o Vento: O Continente - Vol. 2


94 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Gabi 02/03/2022

Bem como o primeiro volume, "O continente II" é uma obra de arte. Semelhante, a uma colcha de retalhos... As histórias se entrelaçam e conversam entre si, é perfeito. Trata-se de uma leitura crua, alguns comportamentos foram difíceis de ler.
comentários(0)comente



Isadora 02/01/2022

A véia é caduca mas sabe de tudo meudeussss
Bibiana do céu, minha personagem favorita. Onipresente, onisciente. A vó típica. A história é praticamente toda dela.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Dani 17/10/2021

Minha própria saga - parte II
Mais uma tentativa de engatar o tempo e o vento frustrada.
É difícil de explicar: gosto da leitura e dos personagens, mas como aconteceu no fim do primeiro tomo, acabo a leitura meio q ?cheia? (no bom sentido) dessa família, tanto que preciso dar esse espaço.

Impressões:

- o primeiro tomo é o melhor!
- personagens que curti: Dr Winter e Luzia
- Bibiana me decepcionando
- legal acompanhar o momento histórico: república x monarquia e a questão da abolição
Alê | @alexandrejjr 17/10/2021minha estante
Tenho pra mim que o doutor Winter é um "Erico ficcionalizado". Que achas?


Dani 17/10/2021minha estante
Uiaaaaaa e minha mente agora ?


Alê | @alexandrejjr 17/10/2021minha estante
Pois é. É uma leitura minha, claro, mas pra mim ele é a voz do Erico entre as personagens, acho até que sugeri isso na minha resenha alguns meses atrás. ?


Dani 17/10/2021minha estante
Nossa achei isso muito interessante.
Vou lá ler o q escreveu e pegar o livro na mão pra ver se em alguma anotação pude ter percebido algo assim.


Dani 17/10/2021minha estante
Adorei o q vc falou lá sobre os personagens secundários. Eles são muuuuito bons!




Thais.Gaspar 03/10/2021

Assustada ?
O livro é fantástico, narrativa perfeita, só fiquei assustada em relação a personagem Bibiana, que teoricamente a conheci como sendo uma mulher ?forte?? literalmente um mulherão da ?P0r@?, mas, só me mostrou o quanto ela era machista, conivente e maldosa. Siiiim, sei que foi um livro escrito em meados de 1949, e na verdade escrito por um homem. E o que me entristece, é saber que algumas pensamentos ainda são iguais e ?colocados em prática pela própria mulher?, ainda nos tempos de hoje
Fica minha reflexão, do que precisamos fazer para mudar e desconstruir
Sempre temos algo a aprender não é mesmo?
comentários(0)comente



Giovana 21/09/2021

Gostaria de dizer que gostei desse segundo volume da primeira parte de O Tempo e o Vento, mas... não gostei. Vamos por partes. Sobre os personagens. Toda a força que eu achava que a Ana Terra tinha, que agora começo a duvidar se não era, na verdade, resignação, a Bibiana não teve, para mim. Eu não gosto quando mulheres desqualificam outras mulheres por essa ou aquela razão, seja em qual época for. E, em minha opinião, foi isso o que ela fez com a nora, Luzia, assim como todos os outros personagens. Por quê? Porque Luzia era diferente, meio esquisita, educada, falante, de opinião, que não abaixa a cabeça pra homem e que não liga se está contrariando alguém. Isso foi o que me irritou. MAS, isso não quer dizer que eu passe pano pra ela, porque ela era, evidentemente, racista e uma pessoa muito cruel. Sobre o Licurgo, neto de Bibiana e filho de Luzia com Bolívar... Eu esperava que ele fosse, no fundo, um bom homem. Mas não. O comportamento dele nesse livro é deplorável. Sinto pena das mulheres dessa família, que parecem sempre ter o mesmo destino de baixar a cabeça e aguentar e aguentar e fim. Por isso digo que essa "força", talvez seja resignação disfarçada. É, nem tudo são flores, mas isso não quer dizer que a leitura foi ruim. Passei raiva, sim, mas continuo gostando dessa série pela escrita muito gostosa do autor e pretendo continuar para saber o que acontece. O pano de fundo político foi meio confuso e faz muito tempo que aprendi sobre isso na escola, então várias coisas tive de procurar para entender melhor. Entendi que essa "Revolução Farroupilha", foi na verdade um banho de sangue desnecessário, em que a maior parte das pessoas mortas eram escravos. E não era com motivo de abolição da escravatura, não e sim por causa de impostos cobrados pela Coroa, principalmente sobre o charque produzido em território brasileiro. Então, a quem serviu, realmente? ???? Talvez eu precise aprender mais para escrever algo de maior substância, mas é por isso que estou seguindo esse caminho. Por enquanto, dou 3,5 ? para esse livro. Topam conversar sobre esses livros? Me contem nos comentários e vamos levar a leitura para mais pessoas nesse Brasil e no mundo.
comentários(0)comente



Eli.Nascim7 13/09/2021

Seguindo a saga
Como sempre o Érico impecável com seus personagens. Curti muito a amizade do Carl com a Bibiana, principalmente do foco que ela teve no livro. A história do livro começa cheia de fofocas e tretas, alternando os personagens igual no primeiro livro então até aí tudo bem e tava curtindo demais o ritmo, mas cheguei nos 70% sofrendo porque apesar de alternar, o foco ficava sempre no Licurgo e a história passou a ficar muito aberta e confusa porque alguns personagens simplesmente sumiram, e ficou MUITA coisa em aberto nos capítulos do passado.
comentários(0)comente



otxjunior 25/07/2021

O Continente volume 2, Erico Verissimo
Santa Fé é aqui e quem nasce em Santa Fé é… a gente. Na verdade, são os santa-fezenses, coisa que a quinta série em mim não superou mesmo depois da leitura do segundo volume da primeira parte da trilogia épica brasileira, obra-prima absoluta de Erico Verissimo. Outra coisa que não é superada, a excelência do capítulo de abertura, felizmente o maior do livro. Eu não estive mais interessado durante todo o enredo do que às vésperas do casamento de Bolívar Terra-Cambará, filho de Dona Bibiana e um certo capitão, com a temível - embora ninguém saiba dizer, ela inclusa, o que fez para ser odiada por todos, ela inclusa. Talvez Romantismo seja algo pouco apreciado no prático continente... - Teiniaguá.
Os outros capítulos, afora os do cerco ao sobrado, que em sua unidade de cenário são quase teatrais e é onde Verissimo pratica sua brilhante manipulação do tempo já conhecida do primeiro volume, são nomeados de A Guerra e Ismália Caré. Aquele, embora com um conflito contra o Paraguai de segundo plano, está mais preocupado com a guerra fria entre duas donas de casa sob um mesmo teto. E aqui preciso confessar a antipatia que D. Bibiana inspirou dessa vez. De uma tirania realmente imprevisível a partir do primeiro Continente. O último capítulo também traz sua personagem-título quase ausente, focando mais nos entraves de forças políticas que principiaram a queda da monarquia no Brasil. O que faz do romance para mim uma espécie de O Leopardo (certamente tão representativo de seu país como a obra de Lampedusa para a Itália) tupiniquim, ou gaúcho: Eita mundo velho sem porteira!
Além da mitológica Bibiana e sua nêmesis à altura, destacam-se ainda Florêncio Terra, que me divertiu ao prever suas falas e reações de tanto que parecia conhecê-lo, e o doutor Carl Winter, em sua esperança trágica em fazer da vida que ele escolheu gloriosa ou simplesmente interessante. Mas não se engane, o arco de Florêncio (o mais completo deste tomo) também comove; e o médico faz rir, principalmente nas suas trocas com a matriarca Terra-Cambará. Porque O Tempo e o Vento é todo de duplos, do título à mescla de ficção e realidade. Dessa maneira, a pergunta feita pelos mais jovens herdeiros da família principal depois de ouvir mais um causo repetido de Fandango vale para a obra como um todo: essa história é de verdade ou de mentira? Só há uma resposta possível, é linda.
comentários(0)comente



Larissa Tabosa 16/06/2021

Será se nenhum Cambará presta?
Bolívar era o menos pior, coitado, e ainda era ruim.
Mas esse Licurgo é só o saco de estrume.
Que ódio da Bibiana!
Parte histórica maravilhosa!
comentários(0)comente



Muiara 07/06/2021

Mais do que esperado
O livro que me fez chorar por terminado de ler. Continua com a historia de Santa Fe, sobre as famílias mais fluentes da cidade (sim, a vila virou cidade), os Cambara Terra e os Amarais, e a rivalidade entre eles, mas agora a guerra se tornou politica. Muitas duvidas do primeiro livro foram respondidas neste.

D. Bibiana ganhou ,meu coração (mesmo tendo opinião que não concordo, mas olha a época).
Dr. Winter, narrador da maior parte do livro, um ser muito cativante, nos mostra como é ser um estrangeiro em meio a uma cidade "antiga".
Licurgo, neto de D. Bibiana, no começo ganhou meu coração, mas depois fez uma coisa que não suporto, independente da época.
à outros personagens que deveriam estar aqui, mas a resenha ficaria muito grande.
comentários(0)comente



Everton Vidal 23/04/2021

Segunda parte de “O Continente”. Continua a história da família Terra Cambará, protagonista da narrativa. Os capítulos retrospectivos são intercalados com os trechos do Sobrado, que correspondem ao tempo atual do livro (1895).

O foco da primeira parte é Luzia, mulher de Bolívar. Forasteira, bela, rica e musicista, que causa furor ao aparecer na pacata Santa Fé. Simboliza a quebra de regras sociais estabelecidas para as mulheres. O choque principal se dá com a sogra, Bibiana Terra, determinada a recuperar os bens do clã e controlar seu futuro através do neto.

O sobrado é o campo de guerra dessas duas mulheres antagônicas. O principal descritor é o alemão Dr. Winter, personagem criada para mostrar a cultura gaúcha a partir do olhar iluminista europeu, e que funciona ora como mediador, ora como confrontador do pensamento dominante eclesiástico e patriarcal.

A última parte se centra em Licurgo, que apesar de manter uma relação com Ismalia Caré, precisa se casar com uma “mulher de família”, escolhendo sua prima Alice. O clã Caré está presente em toda trilogia, frequentemente massa de manobra do campo e da guerra. São párias dessa sociedade, sobretudo as suas mulheres, que são sempre exploradas, em todos os sentidos.

Mais lento que o primeiro tomo, menos pitoresco por estar ancorado em Santa Fé, o livro ganha mais complexidade nos diálogos que tratam sobre diversos temas, políticos, religiosos, sociais e que giram principalmente ao redor da guerra. Um detalhe interessante está na questão dos símbolos que permeiam a obra: o tempo, o vento, os objetos que atravessam as gerações carregando significados (o punhal, o crucifixo, a velha tesoura de podar, a roca, a figueira e o próprio sobrado).
comentários(0)comente



Alê | @alexandrejjr 20/04/2021

Crônica sobre um épico

Que tarefa árdua, Erico. Como eu vou fazer isso? Como posso convidar desconhecidos para conhecer a mente de outra pessoa, no caso, a sua, Erico? Complicado…

Mas eu vou tentar. Posso começar pela galeria inesquecível de personagens irretocáveis, citando o doutor Carl Winter - que, cá entre nós, era a sua voz dentro do romance, certo, Erico? Quem sabe o embate estranhamente real entre Luzia Silva e a agora temida Bibiana Terra, uma personagem que, nada me tira da cabeça, será, graças à sua literatura, imortalizada como uma mulher de carne e osso nos becos da minha memória, parafraseando esse título maravilhoso de um livro da escritora Conceição Evaristo. Devo citar também o filho de Luzia e neto de Bibiana, o homem que carrega o sangue do capitão Rodrigo, Licurgo Cambará. O que será que o futuro reserva a ele nos próximos tomos? Bom, isso eu irei descobrir em seguida, sozinho.

Não, é pouco o que estou oferecendo. Talvez o caminho para convencer alguém a ler os dois primeiros tomos de “O tempo e o vento” seja argumentar sobre o ritmo hipnotizante da sua prosa. É uma boa opção, certo? Muitas dúvidas e poucas certezas sobre o que falar, Erico, como a boa literatura demanda.

A verdade é que qualquer tentativa de digitar palavras que expliquem a sensação de virar as páginas do segundo tomo do seu épico me parece inócua, Erico. Como explicar aqueles momentos em que, ao pegar o livro, eu fugia da minha limitada realidade entre as quatro paredes do meu quarto para um mundo onde a imaginação não tem limites? Como explicar essa viagem proporcionada pelas tuas frases e diálogos? É possível? Acho que sim, certo, pois é nisso que você acreditava. E eu também acredito.

Acreditei que tomava meu amargo (chimarrão, para os “estrangeiros”) enquanto os gaudérios puxavam fumo. Participei como um convidado vip das intrigas da família Terra Cambará. Estive nos corredores desse personagem à parte chamado Sobrado e acompanhei as andanças do tempo e as preocupações do metafórico vento dos acontecimentos através das reflexões das personagens secundárias e, é claro, do alemão, do estrangeiro Carl Winter. Vi o nascimento rasteiro de uma República pelos olhos das intenções ambíguas de quem queria o poder, enquanto os negros escravos eram alforriados e jogados à incerteza de viver algo que desconheciam devido à desumanidade de seus donos: a liberdade. E tudo isso aconteceu de um ponto de vista privilegiado, reservado especialmente para nós, leitores.

Obrigado, Erico.
Giovanna.Gregorio 20/04/2021minha estante
vou ler e a culpa é toda sua


Carolina.Gomes 20/04/2021minha estante
Ah! Essa intimidade que criamos com o autor qdo estamos embevecidos com sua obra... Adorei!


Amanda 20/04/2021minha estante
fiquei doida de vontade de ler, acho que aceitei o convite


Alê | @alexandrejjr 21/04/2021minha estante
Giovanna, eu posso arcar com essa culpa. ?

É mágico quando isso acontece, né, Carolina?!

E Amanda: não vais te arrepender!


Erika 21/04/2021minha estante
Amo O Tempo e o Vento, amo Erico com todo o meu coração. Excelente resenha!


Gi Carvalho 21/04/2021minha estante
Ótima resenha :)


Alê | @alexandrejjr 21/04/2021minha estante
Erika, ele é fantástico mesmo, dos melhores do nosso país. E obrigado pelo elogio, Gi.




Sof 04/04/2021

bem gostoso a leitura. queria ter vontade de ler todaaa a coleção, mas a preguiça grita mais alto
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



94 encontrados | exibindo 31 a 46
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR