O arquipélago

O arquipélago Erico Verissimo




Resenhas - O Arquipélago - Vol. 2


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Ediane.Siqueira 11/04/2021

Mas um livro com o Érico brilhando na construção dos diálogos e na vida de Rodrigo Cambará. Assim como o volume l este também é de fácil leitura, fluído.. Ansiosa para dar início ao último livro da saga.
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Geraldo 31/03/2021

Prepare-se para Rodrigo Cambará!! Parte 2
Floriano com suas anotações da família vai desenrolando a historia.
Aqui; mostra seu pai bem debilitado na cama, recebendo seus amigos e o medico para conversas de cunho filosóficos, que ocupam paginas e paginas.
Toríbio, seu tio; irmão de Rodrigo Cambará tem um capitulo dedicado a ele.
Machão, xucro, resolve se alistar para ajudar num conflito, afinal um Cambará macho jamais morre numa cama.
Dona Maria Valéria é de longe a personagem mais carismática.
Contimue no proximo volume...
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Adri Crivelaro 02/03/2021

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Com características diferentes das partes anteriores, a última parte da trilogia é mais intimista e 'teórica'. Contrasta com as anteriores, acompanhando a evolução dos personagens e da sociedade.
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Rosangela Max 21/01/2021

Na reta final da Saga...
Já estou no clima de despedida da Saga, já que esta história é a penúltima da edição de 7 volumes .
A temática que predominou neste livro não difere muito do livro anterior.
O destaque aqui fica por conta do Dr. Rodrigo Cambará. Um dos personagens mais ?verdadeiros? já retratados em livros. Com todas suas manias, defeitos e fraquezas... além da personalidade marcante e da vontade enorme de viver a vida em toda a sua plenitude.
Idolatria aos livros 22/01/2021minha estante
Parabéns.


Lurdes 24/01/2021minha estante
Li quase todos, em ordem aleatória. Tenho vontade de reler na ordem.
Outra, muito bacana é A Ferro e Fogo, do Josué Guimarães. Bem mais curta, mas muito potente.




Amanda 12/12/2020

[Impressão da Obra Completa]
Finalizei a saga da família Terra-Cambara com lágrimas nos olhos. Que orgulho de tê-lo em nossa literatura! Foi uma imersão dentro da história do nosso país que me levou até estudar na busca de relembrar o contexto onde a narrativa se encontrava. E os personagens? Quanta profundidade! Diálogos e momentos que me levaram a refletir sobre o ser humano e nos incríveis debates políticos de cada período.
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Fernanda Sleiman 29/09/2020

Livro 06.
Só não é melhor que o primeiro livro da saga - O Continente 1. Que joias de diálogos em análise do contexto político da época. Ô velho Licurgo!
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Ebenézer 25/07/2020

Foram quase três mil páginas caminhando, cavalgando, guerreando, amando, sofrendo e, por que não, morrendo com as aventuras das famílias Terra e Cambará.
(Tentarei rascunhar apenas uma página em uma pobre homenagem a Érico Veríssimo.)
Guerra e Paz de Tólstoi é uma excelente narrativa e disso poucos duvidam.
O Tempo e o Vento de Veríssimo também é uma aventura ainda mais longa, e tão excelente quanto à de Tólstoi, só que melhor....
Leitor dessas duas longas narrativas, a russa e a brasileira, me sinto à vontade para gostar de ambas e até mesmo preferir a nacional.
Dito assim de forma apressada, 'O Tempo e o Vento' pode parecer algo simples. Mas não é...
O Tempo e o Vento tece um feixe narrativo em sete volumes formando um todo único e indivisível:
- O Continente I, 415 páginas
- O Continente II, 495 páginas
- O Retrato I, 413 páginas
- O Retrato II, 368 páginas
- O Arquipélago I, 384 páginas
- O Arquipélago II, 376 páginas
- O Arquipélago III, 488 páginas
Um universo de muita ação, muita história política, muita filosofia, muita reflexão e muita vivência humana em sua mais dura e crua realidade.
Veríssimo tem um jeito bastante peculiar de narrar a saga das famílias Terra e Cambará na formação do povo gaúcho riograndense com reflexos importantes que se espraiam no contexto nacional.
A narrativa de Veríssimo não é uma trajetória linear e progressiva na qual o leitor possa se sentir seguro na sucessão dos fatos, como se isso fosse natural esperar. Veríssimo transgride essa expectativa.
Fica evidente na obra que o autor prioriza o foco narrativo num movimento bastante dinâmico que se assemelha às ondas do mar, ou como o vento, já que o tempo parece um vetor inamovível.
Como as ondas e o vento são indomáveis, a narrativa, num vai-e-vem constante, vai influenciando a percepção do leitor fazendo-o experienciar a vitalidade das personagens em episódios atemporais.
Nenhum leitor fica incólume às asperezas do tempo, tampouco do vento, que sopram em cada personagem, e cujas agruras saltam das páginas de Veríssimo para fazer parte das nossas próprias experiências.
Como negar que das peripécias na política pouco evoluímos? Como negligenciar os ainda modestos avanços do espaço feminino? Seria irrelevante constatar que o patriarcado ainda encontra fortes vínculos na cultura nacional? Ou não reconhecemos ainda em versão sofisticada as chinocas, as Laurindas e os Bentos? Quem não conhece ou vivenciou grandes paixões frustradas?
O Tempo e o Vento proporciona ao leitor infindáveis momentos de pura reflexão sobre a vida em sua plenitude que abrange aspectos da nossa intimidade que preferimos deixar às sombras em sua quietude, mas que estão lá, aguardando que as enfrentemos com coragem e serenidade.
Como o passar de uma grande lanterna o autor vai iluminando subterrâneos das personagens que são também os nossos como leitor.
Como esquecer personagens fortes como Rodrigo e Toríbio Cambará, Floriano, Jango, Roque Bandeira, Maria Valéria, Silvia e Flora?
Para sempre os teremos conosco porque sobre eles nem O Tempo nem o Vento apagarão do nosso imaginário.
Craotchky 29/09/2020minha estante
Que belíssima resenha, Ebenézer!


Ebenézer 29/09/2020minha estante
Craotchky, grato por seu comentário. Abs




Barbara Hellen 26/04/2020

@cactosliterarios
“O tempo e o vento”, de Erico Veríssimo, me acompanhou durante dois anos. Comecei a ler no início de 2018, quando ainda morava em São Paulo, e finalizei a saga no fim de 2019, já morando de volta em São Luís. Ao todo, foram 7 volumes das três partes do livro!

Assim como o livro me acompanhou, eu acompanhei a história da família Terra Cambará durante um século e meio! 😱 Eita mundo velho sem porteira, já diria o Liroca. Acompanhei também, junto a narrativa dos personagens, também as lutas e a história do Brasil, que serve não só de plano de fundo, mas de base para esse romance.

O tempo e o vento com certeza é um dos livros mais interessantes e bem escritos que já li, com personagens tão bem descritos e histórias tão bem conectadas. Finalizei o livro com aquele ar de saudade que somente os bons (poucos!) deixam!

site: @cactosliterarios
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Anienne 23/04/2020

O Arquipélago 2
Mais uma obra genial de Érico Veríssimo!

Nesse livro, vamos continuar acompanhando as aventuras do Dr. Rodrigo, de seu irmão, o Major Toríbio e, muitas vezes, pelos olhos de Floriano, que é o filho mais velho de Rodrigo e escritor, romancista.

Sempre vamos ter aulas maravilhosas de política, sociologia, filosofia e história do Rio Grande do Sul e do Brasil, sempre de forma fluida e prazerosa.

Ah, como amo a obra de Érico Veríssimo!
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Diana Vila 06/03/2020

A saga continua
Rodrigo continua o mesmo chato e insuportável que se acha, colocando nos outros a "culpa" de seus planos não realizados, das suas frustações, de seu egoísmo.
Floriano, que achei que seria um pesonagem cheio de personalidade, me decepcionou até agora. Ele não toma uma atitude, não se decidi, nao desce do muro.
Toríbio, tio Bicho e Maria Valéria com suas tiradas continuam sendo minhas personagens preferidas.
Vamos ao último livro da saga, estou curiosíssima para saber o desfecho desses quase 150 de história da família Terra Cambará
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Craotchky 20/11/2019

Bastidores, curiosidades e o-que-Cem-anos-de-solidão-tem-a-ver-com-isso
(Mais uma vez, assim como fiz nas resenhas dos dois volumes anteriores, usei as palavras do próprio Erico, extraídas de suas memórias Solo de Clarineta, para confeccionar este texto. Os trechos do próprio Erico além de estarem entre aspas também aparecem em itálico para aqueles(as) que estiverem lendo pelo site e na página de resenhas.)

BASTIDORES
Com frequência Erico conta, em suas memórias, que o processo de escrita de O Arquipélago foi difícil e complexo. Não foram poucas as vezes que o autor postergou a tarefa de escrever o livro, ora porque nada lhe vinha à mente, ora porque (ele mesmo admite) fugia da tarefa ao dedicar-se a outras ocupações.

Em 1953 Erico Verissimo muda-se para os EUA com a família e lá permanece até 1956 no cargo de diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Panamericana. Em abril de 1957, já em Porto Alegre, durante um discurso que pronunciava em um congresso, teve uma angustiante taquicardia. Era o primeiro aviso. Em janeiro de 1958 Erico e sua esposa Mafalda vão para a praia de Torres para uma pequena temporada de verão:

"Quando chegamos, chovia torrencialmente. Nossa casa ficou ilhada em meio de charcos e pequenas lagoas. A chuva continuou quase ininterruptamente durante três ou quatro dias. Assim, foi contra um fundo musical feito por um coral de sapos que escrevi as páginas iniciais do último volume da trilogia."

Continua:
"Acordava às oito da amanhã, às nove estava batendo na máquina de escrever, às onze ia para a praia, fazia a minha caminhada pela beira do mar[...]. Após o almoço[...] relia o que havia escrito pela manhã e de súbito, magicamente, entrava na dimensão do romance, e eu já não era mais eu, mas sim, alternadamente, Rodrigo, Floriano, Toríbio, Maria Valéria, Flora, Tio Bicho.."

Erico retorna a Porto Alegre em março e continua a trabalhar em O Arquipélago. Logo entra o inverno durante o qual Erico continua a escrever. Porém, no início de 1959 Erico interrompe o trabalho para uma viagem à Europa:

"Em meados de fevereiro de 1959 embarcamos para Portugal num navio italiano. As dramatis personae de O Arquipélago foram mais uma vez postas em câmara frigorífica, mas eu levava a bordo comigo uma personagem viva que me interessava e intrigava de maneira particular: meu filho [Luís Fernando Verissimo]."

Após perambulações pela Europa, Erico e família vão para os EUA onde o autor faz tentativas fracassadas de dar continuidade ao livro:

"O que eu não coseguia divisar era Santa Fé e as personagens de O Tempo e o Vento, e isso me preocupava. [...] Não conseguia escrever uma linha sequer..."

"Muitas vezes, estendido num sofá, depois de passar várias horas na vã tentativa de entrar em Santa Fé e no Sobrado, eu ficava a pensar outra vez no tempo que se arrastava e se perdia para sempre e chegava a senti-lo de forma concreta como um peso sobre o peito."


Aos poucos o autor volta a escrever; de volta ao Brasil, trabalha intensamente no livro durante o ano de 1960:

"O sol do Rio Grande conseguira degelar por completo Santa Fé e seus habitantes, restituindo-os à vida. E eu voltara a frequentar o Sobrado, como amigo íntimo e confidente dos Terra-Cambará."

Entretanto, em 1961, o trabalho é interrompido novamente por conta do infarto que acomete o autor e faz com que ele fique sessenta dias em regime de repouso. Neste ponto Erico faz curiosas confissões:

"Ninguém pronunciava a palavra enfarte. Eu queria aceitar a explicação que Faraco [seu médico] me dava - para não me alarmar - de que eu havia sido vítima duma 'crise hipertensiva'."

"[...] um jornal e uma estação de rádio haviam anunciado que eu falecera. Tive o bom senso de não acreditar na notícia..."

"Destruí o primeiro capítulo, o em que Rodrigo sofre seu edema pulmonar agudo, e reescrevi-o por inteiro, usando da experiência adquirida durante a minha própria doença."


Recuperado, Erico finalmente conclui O Arquipélago em março de 1962. No total foram mais de 1600 páginas datilografadas.

CONFISSÕES/CURIOSIDADES
"Vinham-me de vez em quando grandes dúvidas a respeito da estrutura e do ritmo de O Arquipélago. Talvez eu tivesse dado no pão do tempo histórico do Rio Grande do Sul uma mordida maior que minha capacidade de mastigar e digerir."

"Depois que publiquei O Arquipélago, muitos leitores quiseram saber se a personagem Floriano Cambará é autobiográfica. Ora, parece-me ter deixado claro que, no que diz respeito a fatos, nossas vidas diferem muito uma da outra. Nem todas as coisas que aconteceram a Floriano aconteceram a este contador de histórias. Poder-se-ia dizer, isso sim, que psicologicamente Floriano e eu somos irmãos gêmeos ou sósias."


Última curiosidade: Na página 269 de O Arquipélago volume II aparece um certo major Nestor Verissimo, e para não deixar dúvida, o bagual é de Cruz Alta. Bem, Nestor Verissimo é um tio de Erico. Nestor, conta Verissimo, realmente foi guerrilheiro e tomou parte em batalhas e até mesmo na Coluna de Prestes.

O QUE CEM ANOS DE SOLIDÃO TEM A VER COM O TEMPO E O VENTO
Não é muito difícil perceber que há muitos elementos em comum entre O Tempo e o Vento (1949-1962) e Cem Anos de Solidão (1967). De fato, nas duas obras, por exemplo, temos a fundação e história de um povoado: Santa Fé/Macondo. As duas histórias giram em torno de uma família: Terra-Cambará/Buendía. Nas duas famílias é comum, ao longo das gerações, a repetição de nomes entre seus membros. Há também, nas duas obras, mulheres que se destacam pela força e que vivem muitos anos.

Curioso com todas essas semelhanças, fui ao Google pesquisar sobre essa aparente ligação e o resultado foi o seguinte: descobri que existe até mesmo um TCC com o tema: "O TEMPO E O VENTO E CEM ANOS DE SOLIDÃO: SAGAS EM CONTATO". Mais: logo no princípio deste TCC o autor conta que Gabriel afirmou ter estudado a saga de Verissimo para escrever Cem anos de solidão! Aponta como fontes desta informação a Revista Cult e um livro do próprio Márquez chamado Me alugo para sonhar. Indo mais fundo nas pesquisas encontrei elementos suficientes para acreditar na veracidade da informação. Para quem quiser verificar pessoalmente ou saber mais sobre o assunto, eis alguns links:

TCC citado: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/26889

Artigo da Revista Cult ano VII número 86, citado como fonte secundária (Este artigo cita inclusive as seguintes palavras ditas pelo próprio Gabo: "Coño! O tempo e o vento foi um dos três livros que estudei para escrever Cem anos de solidão. Verissimo foi genial ao manejar a saga de uma família através dos tempos."): https://revistacult.uol.com.br/home/a-saga-que-se-move/ (Leia online)

Livro Me alugo para sonhar, de Gabriel Garcia Márquez, citado como fonte primária: https://www.skoob.com.br/me-alugo-para-sonhar-7732ed8983.html

Outra edição do mesmo livro: https://www.skoob.com.br/como-contar-um-conto-16740ed18134.html

Chega, não vou escrever uma conclusão pois este já é o maior texto que publico aqui e tenho que terminá-lo sem mais delongas. Mentira, não vou escrever uma conclusão pois não gosto de despedidas. Explico: agora que já li todos os romances produzidos por Verissimo para onde vou?! Fim da linha. Não vejo mais nenhum romance inédito de Verissimo quando olho para meu horizonte de possibilidades. Muito triste. Só me resta revisitar sua obra no futuro. Bem, viva Erico Verissimo!, viva meu autor nacional favorito!
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Thiago Barbosa Santos 28/04/2019

Tomo 6
No penúltimo livro da saga O Tempo e o Vento, segundo volume de Arquipélago, continuamos acompanhando a derrocada moral e de saúde do Dr. Rodrigo Cambará, como cada vez mais ele se distancia da esposa, dos filhos e dos próprios ideais. Flora sofre constantemente por causa da infidelidade do marido, incapaz de dominar os próprios impulsos sexuais e se deitando com várias mulheres, a essa altura, já não muito preocupado em esconder as próprias escapulidas. Ele trata a esposa com carinho, mas não sente mais por ela amor. Ela lhe é cada vez mais fria e distante.

Nesta parte do livro, vemos como combater nas guerras e revoluções está no sangue dos Cambarás. Eles participam de forma efetiva de diversas batalhas, principalmente na Revolução de 23. Toríbio também combate na Coluna Prestes, mesmo contrariando o irmão, que não compactuava com os ideais de Luiz Carlos Prestes. Porém Bio disse que combatia acima de tudo por vocação, e que não haviam feito a bala que lhe derrubaria.

Dois episódios em especial marcam de forma traumática a vida do Dr. Rodrigo, o primeiro foi a morte do pai, Licurgo Cambará, durante uma batalha. Morreu nos braços do filho, que se sentiu meio que culpado por ter, por puro impulso, convencido o velho a estar ali naquele momento. O outro foi o falecimento da filha predileta, a Alicinha. A menina adoeceu repentinamente, ele tentou salvá-la, depois recorreu à ajuda de outros amigos médicos. Contudo, não houve jeito.

Aquela perda lhe causou uma dor profunda. Ele realmente não conseguiu superar esse trauma. Achando-se inútil, em um ato de plena loucura, queimou o diploma de médico.

Vemos um Dr. Rodrigo cada vez mais desinteressado pela profissão, venceu o consultório, passou a viver apenas para as farras, aventuras amorosas e para as polêmicas políticas. Envolveu-se até a carne com Getúlio, tendo ideias mais conservadoras. Em outras fases do livro, já mais para quando estava com a grave doença que lhe garantiria apenas alguns meses de vida, percebemos também como é desgastada a relação com os filhos. Um deles é comunista e vive em conflito com o pai.
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monique.gerke 06/09/2018

mais política (muuuuita política), mais Rio Grande do Sul, mais revolução, mais casos de família Terra-Cambará.Estou amando. E agora, rumo ao fim!
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Fábio Valeta 26/01/2018

A grandiosa saga de Érico Veríssimo vai se aproximando de seu final neste sexto e penúltimo volume.

Aqui, a ação se desenrola entre duas revoluções: a revolta de 1923 e o Movimento Tenentista. Ambas as revoltas provocam grandes mudanças para a família Cambará, embora o maior sofrimento pelo qual passa o protagonista Rodrigo ocorra entre elas e seja algo tão estúpido e inevitável quanto as várias revoluções narradas pela obra.

Já no "presente", em 1945, os ânimos também estão exaltados após a queda de Getúlio Vargas e a decadência pela qual passa a família que não consegue se entender. Seja Flora e o marido que mal conversam, sejam os filhos Floriano e Eduardo com seu interminável debate ideológico. Seja ainda Floriano e sua paixão avassaladora em relação às cunhada Silvia.

A escrita do autor, depois de seus livros, dispensa comentários e é excelente. Rodrigo e sua família continuam a ser personagens interessantes de se acompanhar. E vamos para o último volume da obra.
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Natalie Lagedo 01/06/2016

O segundo volume de O Arquipélago já nos prepara para o final da saga. Rodrigo continua enfermo, mas com ânsia de viver. Discussões acerca da metafísica, marxismo, cristianismo e condição humana permeiam todo o livro.

Como dito nas resenhas dos volumes anteriores e ficou ainda mais evidente, Eduardo é militante comunista, enquanto Jango, seu irmão, defende a propriedade privada com unhas e dentes. O Irmão Zeca, marista, faz jus ao título e está sempre pronto a argumentar em favor do catolicismo. Entre esses extremos encontra-se Tio Bicho, para quem a natureza humana nada mais é do que um conjunto de imundícies capaz de ou ou outro ato de fraternidade esporádicos, e Floriano que agora, mais do que nunca, assume uma posição social-democrata (apesar desse termo não estar expresso na obra).

A família Terra Cambará está praticamente desintegrada. Pelo menos até aqui não aconteceu o movimento tectônico que fará essas ilhas do arquipélago se juntarem novamente no continente original.
Cy 02/06/2016minha estante
AI MEU DEUS, o Rodrigo ainda tá por aí no segundo volume???? Socorro!!! =S


Natalie Lagedo 02/06/2016minha estante
Tá no terceiro também kkkkkk


Débora 14/11/2016minha estante
Não diga isso. Rodrigo ainda vive?????
Estou com ele na garganta kkkkk


Natalie Lagedo 14/11/2016minha estante
Claro que está! Não vai ser fácil se livrar dele. :)


Débora 14/11/2016minha estante
Kkkkkkk só rindo viu Natalie, achei que ele ia morrer no primeiro volume do Arquipélago


Cy 16/11/2016minha estante
Gente, tô vendo que esse cara ainda estará vivíssimo na última página do último livro! #derrota


Débora 16/11/2016minha estante
Kkkk Cy eu tbm




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