@livretoencantado 18/08/2021
Intenso e uma mescla espetacular de ficção e realidade
⚠️ Aviso: Possui gatilho para pessoas sensíveis.
Eis aqui um conto policial que além de se fundir ao sobrenatural, aborda drama, violência e crime, mas que nos deixa com uma lição altamente necessária, um alerta que todos deveriam ter.
Nem sempre quem está ao seu lado é confiável. O perigo pode morar ao lado ou dentro da própria casa. Pode vir do passado ou estar no presente.
Manja quando alguém, seja criança ou adulto vem conversar com você sobre algo importante e você nem sequer ouve metade do papo?
Pois bem, que tal prestar mais atenção nisso?
Você pode não entender naquele momento, mas não custa tentar! Pode salvar vidas!
Nesta história, nos deparamos com Ariela Paixão, investigadora da Polícia Civil, madrinha de Mari, filha de sua amiga Dani. Mari é uma criança introvertida e aos 5 anos possui uma amiga imaginária.
Ari é atenciosa, e percebe que há algo de estranho com a pequena, onde a mesma conta algo do seu jeito, que para desvendar o enigma por detrás daquelas palavras, a policial tem de correr contra o tempo numa investigação de acelerar coração.
Uma história onde cada detalhe é importante a fim de revelar todo aquele mistério.
Seria uma história absurda e irreal?
Quem é Gina?
Quem é o monstro com asas?
O que um caso policial de dez anos atrás tem de semelhante ao que está acontecendo agora?
Manipulação de inquérito a fim de ocultar atrocidades que voltaram a surgir?
Um conto fictício que possui um pé na realidade. Reviravolta, adrenalina, angústia, repulsa e reflexão, tudo na medida certa para fazer deste conto espetacular.
A determinação de Ariela é algo que nos instiga a buscar junto com ela meios de descobrir o que de real está acontecendo com Mari e isso a autora executa com uma maestria impecável.
Iza nos faz mergulhar de cabeça na história com uma escrita direta e perspicaz, enredo instigante e personagens marcantes e bem construídos. Não é à toa que foi Finalista na categoria Narrativa Curta Policial do III Prêmio Aberst (2020).