Concerto Campestre

Concerto Campestre Luiz Antônio de Assis Brasil




Resenhas - Concerto Campestre


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Teo_0907 23/04/2024

Concerto Campestre
Li para a escola mas mesmo assim achei muito interessante, a história é bonita e inspiradora. A escrita era meio complicada.
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Wellington.Girardi 13/11/2022

Música e literatura combinam muito!
Assis Brasil conseguiu, de forma magnífica, juntar a música de concerto com uma trama literária fascinante! O desenrolar da história, que equilibra-se entre a beleza e as mazelas que o amor pode proporcionar, tendo como pano de fundo a construção de uma pequena orquestra em um ambiente em que não se espera um trabalho musical dessa magnitude é de tirar o fôlego em muitos momentos. Simplesmente magnífico!
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Lulis 05/06/2022

Concerto campestre
Major contrata uma orquestra para tocar, mas mal sabe ele o que pode acontecer com os integrantes da banda e sua família.
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Clara Vitória, única filha do major, está destinada a casar com um filho de dono de terra rico, mas ela não deseja se casar com ele.
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Depois de conversas e brigas Clara Vitória se apaixona, só não é pela pessoa que seus pais gostariam que fosse!
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??? Estrelas, o final podia ser mais detalhado, mas eu adorei o desenvolvimento da história e do romance!
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Tefy 24/04/2021

Adorei
No início estava difícil para eu me prender a leitura, mas depois me empolguei e gostei bastante da história.
No final acho que poderia ter mais alguns acontecimentos e ter falado mais sobre a filha principalmente. Mas em geral gostei do livro.
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Claudia Beulk - @velejandoporlivros 24/07/2013

Deleite para a Alma
Em "Concerto Campestre", Luiz Antonio de Assis Brasil nos leva à vida em uma estância no interior do Rio Grande do Sul, em meados do século XIX, onde vive o Major Antônio Eleutério Fontes com sua família, entre ela, sua unica filha mulher Clara Vitória. O gosto do Major pela música o leva a manter uma orquestra particular, a Lira Santa Cecília, regida por um Maestro mestiço vindo de Minas Gerais.
A trágica ópera (assim vista por Rossini, rabequista principal da orquestra) tem início no despertar do desejo mútuo entre o Maestro e a bela filha do Major, o que logo se torna um grande amor proibido.
Na vastidão do pampa, a orquestra toca, e para os apaixonados por música, é possível ouvir no fundo da alma os concertos campestres, ser transportado para os mágicos cenários dos campos gaúchos e sentir as aflições e alegrias da menina mulher Clara Vitória, assim como rir de passagens mais leves encontradas durante o percurso do livro.
Um deleite para músicos e para quem sabe ler partituras, já que estas são descritas muitas vezes pelo autor, e também para quem aprecia a história do Rio Grande do Sul e é curioso sobre os costumes da época.
Uma obra curta, mas as 176 páginas são tão profundas que é impossível esquecer facilmente o que foi lido e as linhas permanecem povoando a memória muito tempo depois, tornando quase impossível para algumas pessoas (como esta que vos escreve) a não releitura depois de alguns anos...
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Caroline 21/05/2011

Saindo totalmente da nuvem sobrenatural e atravessando a parede da realidade com força total fomos parar em 1800 e pouco, logo após a revolução Federalista.
Uma orquestra. Sim, uma orquestra no meio de uma estância. Ideia do Major Eleutério. Ninguém acreditava na ideia, apenas ele. D. Brígida, sua esposa, nada via de bom na música, apenas se preocupada em casar a filha, Clara Vitória.
Vigário, o padre, apresentou o Maestro ao Major que o recebeu de braços abertos na velha estância e começaram os ensaios da pequena orquestra: Lira Santa Cecília. O orgulho do Major. Investia o dinheiro que fosse pela música.
Iniciou-se os concertos, todos os domingos tocavam para a vizinhança que ficava de queixo caído pela orquestra tão pequena, mas de tanto talento. Neste clima de música e bailes, nos, os leitores vamos nos envolver em um romance proibido, entre Clara Vitória e Maestro.
Um amor impossível. Proibido e muito desejado. Clara Vitória única filha mulher do Major, a bonequinha da casa. Maestro, um mestiço sedutor, composto pela música que levava a sua vida. Olhares, tentações, desejos e até que em uma noite tudo aconteceu. Uma explosão de desejos contidos. Um amor lindo, mas impossível. Com as sendas do tempo, tudo foi capaz de acontecer entre Clara Vitória e o Maestro. A vida mostrou rumos, mesmo com o amor aflorado. Ambos com diferença de idade, mas o amor ali era forte, verdadeiro e nunca seria apagado.
Neste livro, Assis Brasil nos mostra uma forma diferente de como podemos enxergar a música e nos apresenta um romance proibido e lindo. Não sou fã de clássicos, mas confesso que este livro é lindo e merece ser lido. Uma leitura obrigatória, mas muito prazerosa. Recomendo!
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Ladyce 16/02/2011

Explorando o passado brasileiro
CONCERTO CAMPESTRE é um livro sedutor que permanece na nossa imaginação por muito tempo depois de termos acabado sua leitura. É uma história que cobre duas das maiores paixões brasileiras: música e o amor proibido. Luiz Antônio de Assis Brasil mostra como o preconceito racial funcionava no século XIX; também retrata eloqüentemente o vazio da vida levada pelas mulheres da época, que nascidas e criadas nas fazendas, eram em geral analfabetas. Elas tinham muito pouco com que se distrair, e como herdeiras de terras, não pertencendo à classe trabalhadora, não lhes era permitido dedicarem-se a trabalho nenhum.

Assis Brasil mostra crenças e preconceitos arraigados no interior, no Rio Grande do Sul rural do século retrasado. O estado, terra dos gaúchos, solo fértil da grama alta e florida dos pampas, da criação de gado e de grandes fazendeiros — famosos por sua rebeldia e independência — é mostrado com acuidade e poesia nestas páginas, mesmo que vejamos o retrato da educação quase nula, não existente mesmo, rude, dos donos da terra; e nos familiarizamos com a mentalidade estreita e as regras das tênues diferenças de classes sociais, não só na região austral do país mas também vivenciadas na maior parte do interior do país.

A história gira em torno de um senhor da terra que decide ter uma pequena orquestra para concertos ao ar livre. Ele contrata um conhecido maestro, mulato, que após se estabelecer na fazenda começa a organizar um grupo de músicos, com o objetivo de construir a tão sonhada pequena orquestra do fazendeiro. Este maestro seduz não só a burguesia do local com sua música, surpreendendo todos os fazendeiros vizinhos, mas também conquista e é conquistado pela filha de seu patrão. Ela é inteligente, apesar de analfabeta. E está ciente da vida estéril que a espera, no casamento arranjado pelos pais com o filho de um fazendeiro local. Ela percebe este casamento como uma das piores coisas que poderiam lhe acontecer. E aceita o amor do maestro com gosto e reciprocidade.

A história é narrada com muita leveza: o que não é dito pode ser mais importante do que o que se encontra no papel. É uma história quase escrita nas entrelinhas. As elipses que ocorrem são não só preocupantes como eloqüentes. Assim, Assis Brasil mostra a mão do bom escritor que é; controlando ambos texto e história, sem hesitação. Este é um romance pequeno, de apenas 176 páginas, que vai muito longe. É uma janela descortinando o inconsciente brasileiro. Certamente sobreviverá no tempo, tornando-se um clássico, porque fala da alma brasileira.

13/07/2008


Este texto apareceu primeiro em inglês, há dois anos, no portal: Living in the Postcard.



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Dan 07/01/2011

Obra que traduz um fiapo da história de Pelotas, caprichada com uma boa história de amor.
Recomendo, um livro extremamente doce.
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Kézia 22/11/2009

Concerto Campestre
Opinião: Não havia lido nenhuma obra desse autor, resolvi ler esta, é uma historia bem escrita e bem desenvolvida retratando como era a vida nas estancias gauchas do sec. XIX, esse romance num estilo fluente, focaliza a cultura e costumes do povo rio-grandense e um amor impossivel entre um moça de boa familia com um mestiço, os herois do livro possuem falhas, fraquezas, mas com momentos de grandeza. Gostei muito do livro.
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Shirlei Fabiane 29/09/2009

Concerto Campestre se passa no meu estado, próximo ao Rio Santa Maria, que nem sei se existe mesmo e ainda nem pesquisei...

A história passa-se toda "costurada" pela música.
Uma narrativa que no princípio parece que não vai decolar, não vai sair da mesmice dos campos calmos que retrata... E realmente demora um tanto pra envolver-nos.

Ainda assim, tal é a rapidez e a sutileza com que nos prende, que vale a pena embarcar nessa curta viagem. Assim que tudo começa a acontecer, acontece e termina de forma tão rápida quanto demorou a começar... Mas ainda assim, pode-se dizer ao fim: sim, é uma história que nos envolve e encanta, como uma novela de horário nobre.

Particularmente, eu não esperava o final que teve.
E isto me deixou mais satisfeita ainda. Uma narrativa totalmente inesperada, com passagens lindas em meio à mesmice, com passagens simples em meio aos turbilhões... Não sei se eu que ando sensível à flor da pele, ou é esta fase de literatura gaúcha que tem me deixado assim, mas esta história também vem carregada de sentimento nas entrelinhas. Como num concerto, onde nem sempre os braços que guiam os sons denunciam qual será o próximo passo, nesta história, nem toda página dizia claramente onde tudo ia parar.. Vale a pena.

Um trecho sublinhado:
" O ar era mais fino nas madrugadas, os dias vinham cheios de sol, e o céu ganhava, nos entardeceres, a luz oblíqua do ouro antigo das auréolas dos santos. A natureza acomodava-se à nova estação, cumprindo um ritual mágico, sempre previsível, sempre o mesmo, mas sempre novo."

28/09/09
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cid 19/04/2010minha estante
Vou agendar para um leitura proxima. Obrigada pela dica.Ab.




raquelpets 25/04/2009

Livro X Filme
Fui lendo e lembrando das cenas do filme, já que este eu já havia assistido. Acredito que o filme tenha sido bastante fiel à obra escrita. Gostei tanto de um quanto de outro. :) É uma ótima leitura! O problema de ver o filme antes é que bloqueia a imaginação, a criação do personagem, dos lugares e dos acontecimentos na nossa visão.
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Catarinense 09/03/2009

Gostei demais
Uma história trágica mas muito bem humorada.
Me fez dar boas gargalhadas. A leitura é ainda melhor para quem é músico e lê partitura, pois nos faz imaginar aquela orquestra durante os ensaios incomodando os moradores da estância!
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