Karen 30/12/2020Uma distopia que podia muito bem acontecerO que você como lgbt+, pobre ou que sofresse de doenças mentais, ou esse combo todo combinado, faria se depois de uma pandemia, que acabou com a economia do país, o presidente com seus ministros oferecessem uma saída para você ? Você só precisa tomar uma nova medicação que promete te dar um rumo, uma motivação na vida, recebe um posto de trabalho, pronto vida resolvida.
Só que nesse novo país , os estados são divididos por classe social, sul e sudeste ricos, Norte e nordeste pobres, e todos os meses meninos e meninas a partir dos 14 anos até os mais idosos são colocados em um tipo de ginásio, no qual os homens escolhem suas pretendentes a esposa.
Esse mundo distópico é o universo no qual a história é ambientada, e nela acompanhamos a vida de duas mulheres lésbicas que aceitaram a medicação , vemos o que as motivaram e as consequências dessa escolha.
Vemos laços, amizades e alianças se formando. Acompanhamos a luta de pessoas que não aceitam esse novo mundo e lutam para muda-los. Afinal não existe liberdade sem poder de escolha.