O segredo do meu turbante

O segredo do meu turbante Nadia Ghulam...




Resenhas - O segredo do meu turbante


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Sandra.Fatima 02/10/2023

História comovente
É uma história que nos deixam pensando em como o ser humano é mesquinho, quando detém o poder e de como os conflitos militares interferem e dizimam famílias, cidades, sonhos, tudo.
É um livro que nos faz compreender e conhecer os costumes e tradições do povo Afegão e até onde uma menina chega para poder sustentar sua família. Eu amei esse livro e a sua mensgem.
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Nicole710 28/12/2022

Tocante até os ossos
A realidade desse livro me impactou demais, como pode ainda existirem essas coisas pelo mundo eu não consigo entender de maneira alguma. Gostei muito da escrita e a história ficou muitos dias ecoando na minha mente, eu gostei muito de ler, mas preferia que ninguém tivesse que passar por essas coisas, jamais.
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Zabi 02/06/2022

Uma boa leitura
O livro tem uma escrita muito boa de ler, flui tranquilamente e consegui ler bem rápido. A história é incrível, mas senti que passou por alguns eventos de forma tão rápida que foi difícil de acompanhar.
História linda, nádia é uma mulher incrível.
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Ane 24/05/2022

"O mundo já não tinha a mesma cara. Ou era eu que havia mudado?"

Livros com essa temática sempre me "pegam", pois me levam a refletir sobre diferentes realidades. Com "O segredo do meu turbante" não é diferente.
Além de toda a situação da guerra, do regime talibã e da miséria por ele imposta, é muito doído pensar como Nadia precisou esconder sua identidade durante anos, abandonar sua infância e juventude para trabalhar e sobreviver. E depois de tudo isso, abandonar toda a vida tal como ela conhecia, amigos e família, para buscar um futuro digno.
Vale a pena a leitura e a reflexão.
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Clarissa 22/09/2021

Depois de ter a casa bombardeada e ter seu rosto desfigurado, Nadia, além de enfrentar suas próprias feridas, tem que lutar contra a miséria que vive sua família depois da invasão dos talibãs.
Seu pai enlouqueceu, sua mãe analfabeta, seu irmão morto e duas irmãs caçulas... Tudo isso fizeram que Nadia se tornasse a provedora da família... mas havia um problema... ser mulher.
Foi então que assumiu a identidade do irmão falecido... vestindo se de homem para conseguir trabalho.
Em cada capítulo, vamos encontrar todas as dificuldades que a jovem enfrentou, mas também vamos conhecer suas conquistas nesse período.
Através do seu relato vamos perceber o quanto o talibã oprimia o povo afegã, pelo medo e as proibições das mulheres na sociedade.
É um livro forte, histórico e emocional que nos impacta a cada folha. Uma leitura de fácil compreensão e capítulos curtos.

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Fernanda.Avila 24/04/2022

A personagem é incrível mas o livro não
A história é incrível mas eu NÃO AMEI o livro. O que a Nadia viveu é estarrecedor, surpreendente e quase inacreditável que seja real, mas a forma como foi escrito o livro fez a leitura se arrastar e não me instigou. Muito do que eu queria saber ficou sem resposta, muito episódios narrados poderiam ter sido omitidos e, principalmente, falta emoção na narrativa. É uma vida tão desafiadora, as dificuldades são tão evidentes, mas falta, na escrita, a transparência dessas emoções. Em alguns momentos o leitor sabe que há muita tristeza, mágoa e dor envolvidos, mas achei muito difícil criar vínculo com o livro. Ressaca literária é maravilhoso e horrível ao mesmo tempo, mas quando o livro de ficção não me deixa com ressaca literária significa que não mexeu como tão profundamente. É a história da menina que quase perdeu a vida após um bombardeio, teve o rosto deformado e desafiou o talibã assimindo uma identidade masculina. Mas... A vida da Nadia me envolveu, a forma como foi contada não conseguiu me contectar. Talvez eu tenha criado muita expectativa. Talvez eu tenha ficado mais exigente com o passar das leituras.
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Marvko 18/04/2022

Tão chocante que parece ficção
Lendo esse livro, é difícil acreditar que se trata de uma história real. Mas não. Alguém realmente passou por tudo que está escrito aí, o que é de partir o coração. É impossível não empatizar com a jornada de Nádia, acompanhando todas as suas lutas, seus sofrimentos, e seus sonhos.

A obra retrata a desumanidade do regime talibã e outras teocracias islâmicas, além de mostrar como as mulheres são oprimidas nesses países. É chocante o fato de que ainda no século XXI, ainda existem lugares tão atrasados.
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Karlla.Daltro 18/04/2022

Exemplo de mulher e de força feminina.
Nadia Ghulam narra uma história que me tirou totalmente da minha zona de conforto. Uma menina, assim como eu fui, como você foi, repleta de sonhos e esperanças, infelizmente teve sua vida completamente virada de cabeça para baixo.

Aos oito anos de idade, uma bomba caiu em sua casa, onde ela foi atingida, ficando em coma por meses.

A guerra separatista estava acontecendo no Afeganistão e quando ela acordou, ainda sem saber, sua vida tinha mudado totalmente. Nadia teve uma parte do rosto queimado. Precisava lidar com as dores da queimadura, além das mudanças que estava acontecendo na vida de toda a sua família.

Seu irmão morreu e isso deixou a família sem rumo, com a falta de uma figura masculina em casa. E o que era ruim se torna pior com o Regime Talibã se instalando proibindo as mulheres de tudo, tirando todos os direitos delas, desde trabalhar até mesmo de simples coisas do cotidiano.

Diante tudo isso, Nadia decide que não vai simplesmente ver sua família morrer de fome e assume a identidade do seu irmão falecido. Ao assumir a identidade dele, ela assumia empregos perigosos e com muito esforço físico para poder estudar, trabalhar e garantir o alimento na mesa da família em meio ao regime político que a proibia de fazer.

Acompanhar toda essa jornada da Nadia enquanto fingia ser homem é bem agonizante. Saber que é uma história real, o impacto é ainda maior. Aconteceu num passado nao muito distante (final dos anos 90 para 2000). Os capítulos curtos fizerem fluir bem a leitura.

Conhecer a cultura e a realidade de outras mulheres me faz ter a consciência de como somos privilegiadas. Não estou dizendo que temos que nos contentar, mas que precisamos entender as nossas oportunidades.

Vou lembrar sempre dessa leitura com muito carinho e seria interessante que todo mundo pudesse conhecer a história de Nadia. Crianças, jovens e adultos.

Exemplo de mulher e de força feminina.


site: www.instagram.com/projetolerautoras
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Lozada Yamaguti 12/10/2021

Una chica guerrera
Impactante, una chica que luchó para sobrevivir, que antepuso sus necesidades por su familia. Demoró más al final ella consigue un poco de la felicidad que ella merece. Ella al igual que Malala, mujeres de admiración
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Luiz 17/07/2021

Lição de vida
O país é o Afeganistão. O regime é o Talibã. Sua casa é explodida por uma bomba. Você fica 2 anos no hospital se recuperando. Quando sai, precisa trabalhar para sobreviver. Não seria tão complexo se o trabalho e o estudo no Afeganistão não fosse permitido às mulheres. Assim aconteceu com Nádia.
Sob um cenário de extremo desafio, coragem e tensões, ela se passa pelo seu irmão morto e transitando pelas mais diversas dificuldades, vai em busca da vida. Um história real e um estímulo à defesa do direitos humanos. Sensacional.
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 28/08/2020

O segredo do meu turbante - Nadia Ghulam e Agnès Rotger
304 páginas/Globo livros


"Nós éramos pobres, mas conservaríamos nossa liberdade e nossa dignidade enquanto pudéssemos."

1992, início da guerra civil no Afeganistão.
Aos 8 anos, Nadia Ghulam tem seu rosto mutilado por uma bomba que caiu em sua casa. O tempo passa, os homens da sua família se vão, as mulheres não podem trabalhar; e agora?
De maneira silenciosa, Nadia desafia o Talibã ao se passar por um menino, e assim garantir o sustento da sua família.
Preparem os lenços...

Pela sinopse, sabia que a leitura não seria fácil, mas foi no epílogo que eu senti a pancada.
Aqui não há personagens, há pessoas reais. Pessoas que falham e tentam sobreviver em meio ao ódio e pobreza. É duro.
Nadia me proporcionou muitos sentimentos; ela é admirável, mas viveu por muitos anos na defensiva. E é compreensível. Eu só conseguia pensar na menina de 11 anos que ela foi, e que se anulou para não morrer de fome. Porém, ela não perdeu a essência, nem os sonhos.
Os primeiros 50% da leitura são densos, é possível sentir o terror em que os afegãos vivem. Não há paz. Os outros 50%, apesar das dificuldades, ganham um tom mais leve. É comovente ver o crescimento de Nadia e as amizades que ela faz pelo caminho - mas senti falta de saber mais sobre todas as pessoas citadas.
Meu coração ficou apertado, então se partiu; mas, aos poucos, a trajetória de Nadia foi colando pedaço por pedaço e enchendo de esperança. E com esse sentimento eu finalizei.
O desfecho fica em aberto, mas faz sentido, a história de Nadia não acabou.

Nadia relata sua história de uma maneira sincera, ela mostra a realidade nua e crua. Agnès desenvolve de uma maneira envolvente, sua escrita é fácil e a narrativa é linear. Porém, é necessário calma para que tudo seja absorvido.
Elas entram em harmonia e falam sobre fanatismo religioso, ódio, machismo e sexismo. É interessante - e revoltante - ver tudo isso através da cultura afegã.

O segredo do meu turbante é uma biografia devastadora. Me tirou da zona de conforto e me ensinou sobre superação, determinação, amor e sobrevivência. Uma leitura triste, mas que vale a pena.

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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Vinicius 05/02/2021

Resenha: O segredo do meu turbante, de Nadia Ghulam e Agnès Rotger
Olá, Contagiantes, estão animados para o ano literário de 2021? A minha meta é ler 52 obras nesse ano. O que daria cerca de 1 livro por semana. Será se irei conseguir? Comecei com um livro chocante, que inicialmente me deixou muito abalado e quando terminei estava aos prantos de felicidade. Vem conhecer melhor a história da Nadia.

Nadia Ghulam é uma escritora mulher afegã que passou dez anos se passando por seu irmão morto para escapar das restrições do Talibã contra as mulheres. Seu livro sobre suas experiências, escrito com a jornalista catalã Agnès Rotger, foi publicado em 2010 e chegou ao Brasil e às mãos do resenhista que vos escreve pela parceria com a Globo Livros em 2020. O segredo do meu turbante, ganhou o Prêmio Prudenci Bertrana de ficção. A premiação ocorre desde 1968 e o prêmio é considerado um dos prêmios de maior prestígio na literatura catalã.

Na obra conhecemos a história de vida da Nadia, desde a infância até a fase adulta. Acompanhamos os momentos antes de o governo Talibã se instalar, vemos o quanto tudo na cidade era próspero e com fartura alimentícia. Depois que é atingida por uma bomba aos oito anos em Cabul, capital do Afeganistão, fica seis meses em coma, vemos outro cenário da cidade. Nadia encontra-se sem casa e sem identidade ao ver-se com o rosto queimado e deformado devido ao ocorrido. A seguir, com a morte de seu irmão e a imposição da ditadura talibã, as mulheres não poderiam trabalhar, deveriam usar burcas e médicos homens não poderiam nem atender pacientes mulheres.

"Acreditam que, geralmente, no Afeganistão, as mulheres não saem de casa nem sequer para fazer compras, por isso, não precisam ler as placas, nem comparar preços nem, claro, precisam aprender uma profissão, porque nunca trabalharão fora de casa. Para cozinhar, lavar e criar os filhos, os ensinamentos das mães, irmãs e sogras bastavam. E o resto das qualidades de uma mulher – ser submissa e complacente com o marido, eficiente para a família e invisível para o resto do mundo – exigem menos ainda a necessidade de um diploma. Como minha mãe dizia, ‘é preciso aceitar que quando dizem que o leite é preto, é porque ele é preto’ " P. 169-170
Depois disso, decide assumir a identidade do falecido irmão. Assumia empregos perigosos e com muito esforço físico para poder estudar, trabalhar e garantir o alimento na mesa da família em meio ao regime político que a proibia de fazer tudo isso.

Nessa obra vemos perfeitamente as consequências do machismo. Inclusive, lembrei da série The Handmaid’s Tale. Vemos ainda a preocupação da protagonista com o fato de não crescer barba o suficiente e ela só ter que ficar com o buço natural que nasce nas mulheres, pois nos homens é obrigatória a barba e é vedado o uso de cabelos longos. Vemos questões de como a família lida com transtornos psiquiátricos relacionados ao pai.

As autoras juntas se tornam uma voz muito importante para a luta dos direitos humanos e, principalmente, das mulheres nas regiões islâmicas do mundo. A história se passa entre a década de 90 e a primeira década dos anos 2000. A história flui muito rápido, me senti órfão quando acabou e precisei correr para a internet para descobrir mais sobre a Nadia e entender melhor sobre o regime ao qual foi imposta. Até a próxima aventura, galera!

site: https://silenciocontagiante.wordpress.com/2021/02/03/resenha-o-segredo-do-meu-turbante-de-nadia-ghulam-e-agnes-rotger/#comment-4864
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@mundo.da_jheni 14/12/2022

O segredo do meu turbante
Eu e minha mania de querer ler livros baseados em histórias reais, meu senhor como essas mulheres sofrem no Afeganistão e em Países árabes, quanta tristeza, apertou meu coração saber de tudo que Nádia passou ? mas recomendo, pois é um choque de realidade para enxergar o quanto somos abençoadas de não ter nascido em países opressores, não se trata nem de religião, pois uma mulher muçulmana pode ser totalmente empoderada, é só pesquisar sobre a Sheika Moza do Quatar, mas eu digo é por grupos terroristas que envolvem a religião em algo totalmente opressor como a "filosofia" do Talibã, e fazem essas mulheres sofrerem demais.
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Emilyn moretwopages 31/08/2022

Uma infância destruída
Uma casa queimada, uma família destroçada e com a esperança abalada, aos 11 anos de idade, Nadia sofre um grande acidente durante o ataque de bombas no Afeganistão, recebendo uma cicatriz eterna em seu rosto e em sua alma.

O segredo do meu turbante retrata a triste história de diversas crianças durante a guerra do Afeganistão, as quais perderam sua infância para sobreviver ao período turbulento da guerra. Nesta história, conhecemos Nádia que após o acidente não vê outra saída e torna-se o "homem" de sua família, precisando submeter-se a trabalhos desumanos e longas jornadas de trabalho para garantir o mínimo à sua casa.

Apesar do tema triste e os horrores vivenciados por Nádia durante a guerra, o livro possui uma narrativa fluída e possivelmente direcionada a um público mais jovem, na medida em que as cenas são mais suavizadas, não detalhando totalmente as situações traumáticas, trazendo até mesmo um olhar mais infantil para todas as restrições que o Talibã impôs ao seu povo.

O livro é fantástico, obviamente uma leitura enriquecedora que indicarei à todos, entretanto não foi um dos meus favoritos, acredito que esse toque de delicadeza que as autoras utilizaram, deixou o livro muito menos emocionante, dificultando a minha conexão com a história.

Recomendo muito o livro e agradeço pela boa surpresa que foi conhecer a história de Nádia.
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Thaís Furlan 20/09/2022

Esperava mais história
O livro narra a história de Nádia, garota que tinha uma vida normal até a guerra e que, por conta disso, precisou se vestir de menino por anos para conseguir trabalhar e sustentar a família.

O livro é bom, mas termina num momento em que Nádia ainda é jovem. Eu esperava uma narrativa mais longa no sentido cronológico da vida dela.
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