Estação Onze

Estação Onze Emily St. John Mandel




Resenhas -


12 encontrados | exibindo 1 a 12


Luiz Rodrigo de 09/06/2024

Shakespear até o fim
Estação Onze de Emily St. John Mandel
Trigésima sétima leitura de 2024
Períodoo: 31/05/2024 à 308/06/2024
Páginas lidas 368/11.495

Arthur, um ator encenando Rei Lear, morre de um ataque do coração, e isto aconteceu na véspera da alastração da pandemia da Gripe da Geórgia, que destroçou o mundo. Noventa e nove porcento de mortalidade. Combustíveis e comunicação acabou. E apartir dai mostra como ficaram as pessoas que interagiram com Arthur de alguna forma. A primeira ex-mulher das três de Arthur, Miranda que foi responsável pela criação de HQ Estação Onze, que foi uma cópia para o filho do Arthur, e outra para a Khristan, que era uma das crianças na peça de Arthur e amiga dele e ele deu os dois volumes de Estação Onze, e vinte anos após o fim ela se encontra na companhia de um grupo de teatro sinfônico Shakespeariano que anda pelo que seria antigamente o norte dos Estados Unidos.
Encontrei alguns problemas com alguns núcleos de personagens. É que eu achei alguns núcleos se estendeu mais do que deveria. A verdade é que eu não achei muito interessante o núcleo do Arthur e seu passado, só melhorou quando apareceu a justamente a Miranda na vida dele, o Irônico é que Arthur é o personagem que cola todos os outros e é maravilhosa como acontece mas achei entesiante o passado dele.
Apesar deste meu desagrado eu gostei das reflexões que ele trás. Acho que vale dizer que este livro foi escrito em 2015 , quase uma profecia as partes do confinamento das quarentenas.
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Raphaela.Bonaretti 21/04/2024

Um dramalhão
Não esperava nada desse livro, mas entregou tudo.
É um drama super bem construído, com linhas do tempo e pontos de vista diferentes, mas igualmente interessantes.
Fez com que eu fosse me apegando aos personagens aos poucos, assim como o enredo foi se construindo com o tempo.
É uma história sobre um mundo pós pandemia, mas que não entra muito nos aspectos políticos, causas e questões mais específicas. É como se fosse um recorte de um grupo de pessoas, suas crenças, motivações, relações pessoais vivendo nesse mundo pós pandemia como pano de fundo.
E no final, todas as peças desse emaranhado de histórias e vivências se encaixam, tornando possível contemplar o quebra-cabeças completo.
Que satisfação ver as coisas se encaixando sutilmente dessa forma! Perfeito!
Meses depois dessa leitura e ainda me pego pensando nos personagens.
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Ellen 08/01/2024

Eu preciso parar de comprar livros pela capa!!!
Eu não me conectei com os personagens da história e ficou difícil visualizar onde a história estava indo.
Sim, eu entendi que se sobrarem humanos, mesmo após um "Apocalipse", a humanidade irá se redescobrir. Mas não foi o suficiente.
Até hoje não li um livro de distopia que gostei ?
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fernando 07/07/2023

Legal
Tem uma premissa bem interessante e que eu gosto muito (mundo apocalíptico e peças de teatro), mas não me cativou.


não tem nada de especial, os personagens não são marcantes, a história não tem aquele quê que te cativa a ler mais e mais, é bem enrolado também..

o que me motivou a continuar a leitura foi ver como os personagens vão se interligando a cada página que passa, e a morte do arthur foi muiiitoo interessante ali nas últimas páginas, descrevendo o último dia do rei.. acho que foi a melhor parte do livro sinceramente..

esperava mais
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cleaneitala 29/01/2023

Apesar de ter sido escrito anos antes da pandemia de covid-19, a semelhança com alguns comportamentos que observamos durante o isolamento social é enervante. A narrativa é fluida e, apesar de retratar algums horrores, mantém reservado espaço para o que é belo.
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Vanessa Simão 21/01/2023

Bom enredo
A história é muito bem escrita e todo o enredo bem instigante . A todo momento a narração varia de personagem e tempo, o que desanima e anima dependendo do momento. De modo geral gostei bastante , só não me agrada porque prefiro finais bem completos e não é o caso.
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Pam 12/11/2022

"O inferno é a ausência das pessoas de quem temos saudades."
Um vírus com 99% de mortalidade se espalha rapidamente pelo mundo, os sobreviventes precisam aprender a existir nesse novo caos. Um grupo de artistas resolve viver viajando e apresentando peças teatrais e musicais para quem encontram na estrada.
Os personagens são interligados, a história é perfeitamente redigida e não apresenta brechas.
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Vic 07/10/2022

Assustador mas muito realista
Eu diria que é um dos livros de apocalipse mais realista que eu já li, realmente consigo imaginar o mundo pós uma pandemia da mesma forma que a autora. É até mesmo louco o fato dela ter escrito esse livro em 2015 antes de tudo o que aconteceu, não entendi completamente a questão das hqs da estação onze mas imagino que seja algo que eu preciso refletir um pouco mais ou reler em outro momento.
Mensageiro do Caos 12/03/2023minha estante
Também não entendi o lance a metáfora da hq rsrsrsrsrsrs mas me deu satisfeito com uma metáfora da sociedade em crise rsrsrs vc ficou curiosa sobre os outros livros da autora?




Pamela 04/10/2022

Estação Onze
"Um livro que se destaca de todos os outros: do qual me lembrarei por muito tempo e ao qual retornarei"
- George R. R. Martin

A descrição do George é perfeita.

O livro começa de uma forma que você acha que será uma leitura sem sentido e entediante, mas no decorrer das páginas o encanto começa.
O livro foge de todos os clichês. Retrata esperança em sua forma mais enraizada. Retrata o poder que temos em nos refazermos e acharmos novos propósitos e sentido.
Mensageiro do Caos 12/03/2023minha estante
Eu achei o livro muito com essa vibe sobre propósitos/propostas de vida, "sobreviver não basta" no lema já tem muito disso




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Natália Sophia 14/01/2022

Meu Deus o que foi essa leitura?
É o que foi aquelas pessoas se ligando ao longo da história? Estou simplesmente apaixonada e só queria uma continuação.
Mensageiro do Caos 12/03/2023minha estante
Sim foi gostoso ver os personagens vivendo...




mxavier 08/01/2022

"Sobreviver não é o suficiente"
Acho que tudo que lemos impacta na nossa vida de alguma forma, as vezes o período pelo qual passamos pode trazer uma percepção diferente sobre a própria leitura, e acho que essa situação se aplica muito bem agora, apesar de que quereria eu ter lido esse livro em meados de 2020. Mas o que quero dizer é que, esse livro se assemelha de várias maneiras - e outras não, graças a Deus - ao período em que vivemos agora com a pandemia do coronavírus.

Se há alguns anos alguém pedisse para imaginar um mundo dominado por um vírus conhecido, que sofreu uma mutação, e foi capaz de dizimar mais de 90% da população mundial, colapsando todo e qualquer sistema criado pelos humanos na Terra, eu não conseguiria formar boas imagens. Hoje imaginamos isso com facilidade.

Então eis que a Gripe Suína, ou Gripe da Geórgia, executa o cenário acima mencionado. Um vírus com período de incubação extremamente curto, ele leva de 24 à 48 horas para levar um ser humano à morte. (Que bom que o coronavírus não é assim). Todo o mundo entra em colapso, o sistema elétrico estanca, o sistema de águas e esgotos também, supermercados não são mais abastecidos, não há mais gasolina e nem circulação de dinheiro. O mundo parou.

Mas há uma "sacada" muito bem feita aqui. A autora nos faz refletir sobre a fragilidade da nossa existência, na velocidade em que as coisas podem mudar, nas relações humanas e como ela nos impacta. Por exemplo, atualmente fala-se que agimos de modo impessoal, pois as tecnologias nos afastaram dos laços diretos. Entretanto, não é bem assim. Bastou uma quarentena para percebermos como o contato e proximidade humana são importantes para o bom funcionamento de nós mesmos. Ao menos para eu perceber.

Então eu acho que esse livro é mais que uma ficção. Ele tem falhas, óbvio, em alguns momentos fica um tanto quanto confuso ou cansativo, mas o conjunto da obra, no geral, é um espetáculo de reflexões. Agora, meu próximo passo, é conferir a adaptação da HBO, espero que faça jus à obra.

Notas:

"O inferno é a ausência das pessoas de quem temos saudades".

"Nós reclamamos de como o mundo moderno é impessoal, mas isso é mentira, era o que lhe parecia; nunca tinha sido impessoal, nem de longe. Sempre houve uma sutil e sólida infraestrutura de gente, todos trabalhando à nossa volta, sem serem notados, e, quando as pessoas param de trabalhar, todo o sistema emperra e para. [...]"
Mensageiro do Caos 12/03/2023minha estante
Nossa eu terminei agora e estou cheio de pensamentos na cabeça, fui fazer compras no supermercado pensando de outro jeito, olhando aqueles produtos na estante tão acessíveis de outra maneira


Mensageiro do Caos 12/03/2023minha estante
Eu detestaria ter lido esse livro no auge da pandemia acho que eu surtaria rsrsrsrsrsrs vc não ficou curioso Xavier sobre outros livros da autora




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