Domínio das Trevas

Domínio das Trevas Rubens P. Junior




Resenhas - Domínio das Trevas


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Denise 25/10/2022

Divertido
Gostei, as histórias vão ficando cada vez mais tensas e macabras. Tem descrições chocantes e sangrentas.
O autor escreve bem, faz uma boa ambientação e desenvolve a personalidade dos personagens. Tem criatividade nas histórias, acontece de tudo nessa cidadezinha do interior, misericórdia kkkk.
Precisa de revisão, tem alguns erros mas que não interferem na leitura.
Quanto à polêmica, totalmente desnecessária! É um livro de horror, com características que são básicas em diversas histórias do gênero.
É um livro divertido, de leitura rápida, para os verdadeiros amantes do horror, não é para os fracos. Sempre bom apoiar os escritores nacionais independentes.
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Angs 26/08/2022

Uma leitura rápida, pra quem gosta de terror aborda bem seres sobrenaturais. Vampiros, bruxas, fantasmas, demônios, cultos religiosos. Achei bem legal que cada conto se interliga nos outros.
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Patricia.Cunha 14/07/2022

Muito bom, para leitor raiz
São contos de terror vão ficando mais sinistros conforme avançamos na leitura. Indicado para leitores que estão acostumados com o gênero e não para pessoas sensíveis. Ohorror/terror causa desconforto. Portando cumpre o que promete.
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Denaldi 29/04/2021

Tanta polêmica à toa
Depois da polêmica com a editora resolvi ler esse livro pra ver se as críticas se justificavam. Pra quem não sabe a editora Avec iria publicar este livro mas, devido a alguns "leitores sensíveis", acabou desistindo pois disseram barbaridades da obra.

Terminei de ler e não tem nada que não seja de absurdo considerando um livro de terror. Ponto.

No livro são narrados vários acontecimentos em torno de uma cidadezinha do interior de MG nas décadas de 30/40.

São oito contos interligados dos mais variados estilos. Pra quem gosta de terror é uma maravilha. Seres diversos aparecem, de tradicionais vampiros passando por demônios e seitas ocultistas.

Essa variedade me agradou e fez com que o lugar fosse bem apresentado. Me lembrou um pouco "A floresta das árvores retorcidas", de Alexandre Callari, no sentido de se passar em uma cidade interiorana onde os habitantes parecem que se conformaram em cohabitar com o mal.

Senti que mudanças pontuais poderiam ser feitas para melhorar a narrativa, mas o que pegou mesmo foi a revisão e a diagramação para o Kindle. Que, inclusive, não está mais na Amazon por algum motivo.

Mas eu gostei do livro. No final o autor comenta rapidamente suas inspirações e dá recomendações de filmes, livros e autores.

Espero que o livro seja publicado normalmente e que esse tipo de cerceamento não ocorra em nenhuma hipótese.
Cris Prates 02/11/2022minha estante
Voltou! Já está disponível novamente no kindle.




Ana Eliza 09/09/2020

Fiquei curiosa em ler esse livro após toda a polêmica o envolvendo. Um pequeno resumo para quem não sabe: a obra seria publicada por uma editora, mas alguns leitores sensíveis (eu nem sabia oq era isso) contratados pela editora em questão, disseram que alguns contos eram problemáticos, então o autor se pronunciou em suas redes sociais e foi um alvoroço. E eu fiquei pensando, o que as pessoas tavam esperando de um livro de gênero terror? Porque lendo, eu realmente não encontrei nada além do esperado. Afinal, há restrição de idade e avisos de gatilho. (Ou será que os leitores que reclamaram esperavam que um demônio perguntasse para a personagem se ela gostaria de ter relações sexuais com ele antes de estuprá-la?)

Uma coisa engraçada é que um tempo atrás eu li um livro de contos de terror, similar a esse, de um certo escritor nacional bem famoso. Nesse livro, ele usou racismo de maneira mais apelativa possível pra provocar horror e não vi ninguém o criticando por isso. O livro, pelo contrário, é bem famoso e elogiado. E eu lembro que cheguei até a fazer resenha dele aqui no skoob, apontando isso. Esses dois livros acabaram me fazendo refletir, já que um contém cenas sensíveis que eu não gostei e o outro contém cenas sensíveis que não vi nada demais. Acho que, no final das contas, meu ponto é que as pessoas tem total direito de não gostar de determinada abordagem, você tem direito de achar algo forçado só pra chocar em uma narrativa e/ou desagradável. gosto é gosto. Mas já é totalmente idiota tentar boicotar.

Enfim, agora saindo um pouco do assunto polêmico... Em geral, eu acho bem difícil produzir terror (e não me refiro somente a livros, mas filmes e videogames também) é difícil criar todo um clima a fim de verdadeiramente provocar medo no espectador. Levando essas coisas em conta, dá pra relevar certas inconsistências presentes nessa obra, que são comuns em qualquer livro de escritor amador. Por exemplo, como foi mencionado em outra resenha aqui, MUITOS elementos na história se assemelham muito mais com uma vila européia, o que chegou a incomodar algumas horas. Faria mais sentido se a ambientação fosse ao menos no Rio Grande do Sul, até porque o autor constantemente usa o frio pra criar um clima de terror. De fato, o livro não é uma obra grandiosa que vai ficar marcada na memória, mas com certeza não merece todos os ataques que recebeu. O autor parece ter um amplo conhecimento sobre o gênero e parece possuir capacidade de escrever boas histórias de terror. Espero que ele evolua e amadureça sua escrita em suas próximas obras.
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"Ana Paula" 20/08/2020

Comprei esse ebook depois que vi que a editora desistiu de publicar esse livro porque seus "leitores sensíveis" não acharam "politicamente correto" algumas cenas descritas pelo autor nos contos aqui escritos.
Logo em seguida, fui até o perfil do autor para ver o que ele falava sobre o ocorrido e pelo que pude perceber, seus contos foram escritos dentro de um gênero que ele conhece bem e admira - o terror/horror gótico. Assim, comprei o ebook e agora, depois de lê-lo, conto para vcs o que achei.

"A casa foi tomada completamente pelo frio cortante do inverso de Vale Escuro, em especial o quarto das Três Damas Pálidas, que naquela noite estavam sendo cortejadas sem nem ao menos saberem."

Não sou especialista no assunto, pode ter certeza que já li muito livro trash com cenas muito bizarras. Também li livros de autores renomados, como Stephen King que sempre põe algo em seus livros que nos deixa chocados, imaginando que tipo de mente doentia imaginaria aquilo. Não me choquei e nem me senti ofendida com nenhum dos contos. Ao contrário, em alguns, senti até aquele frio na espinha, o famoso medo mesmo!

Domínio das Trevas possui 8 contos independentes mas que se interligam. São contos com seres fantasiosos, alguns bem conhecidos como vampiros, bruxas e seres da floresta. Todos os contos se passam na cidadezinha de Vale Escuro, no interior de Minas Gerais, em meados dos anos 30.
Adorei isso porque tenho uma parte da minha família que é mineira e o que eles mais gostam de contar, são os causos de assombração que existia antigamente. Antes de meu avô paterno falecer, ele nos contava histórias como essas, cheia de escuridão, que nos davam medo e tirava nossos sonos.

"Agora sabia que se o tirasse, o monstro viria a tona. Aquela coisa, aquele ser nojento, horrendo e aterrados que se escondia por debaixo de seu lindo vestido vermelho. Aquilo não era ela, aquilo era uma aberração que nunca mais deveria ser refletida por nenhum espelho, nunca mais deveria vir à tona para esse mundo outra vez."

Poderia ser melhor? Sim, poderia. Encontrei algumas inconsistências durante a leitora, alguns erros de revisão também. Em algumas partes, senti que o autor quis chocar mais do que contar a história, mas nada que já não tenhamos vistos em outros livros e filmes do gênero.
Outro ponto importante para se mencionar, é que o livro é para maiores de 18 anos. Logo no começo, o autor já nos alerta sobre os assuntos pesados que compõe a obra. Uma forma de prevenir leitores mais jovens e de nos preparar para o que podemos encontrar durante a leitura.

O que mais gosto nos contos é essa sensação de que não terminou e alguns dos contos me trouxeram esse sentimento. Como um todo, gostei sim. Indicaria a leitura? Para quem gosta do tema proposto, vale a pena dar uma chance.

"Mas no fundo, em seu âmago, ele sentia que aquele tomo falava a verdade, não somente no quesito nomes das envolvidas no ritual macabro, mas em todo o seu conteúdo, desde as primeiras páginas."

site: http://www.livrosdeelite.com.br/2020/08/resenha-dominio-das-trevas-contos-do.html
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Xicão 14/08/2020

Queria ser justo com o trabalho do autor mas confesso que essa obra não é para mim.
O livro tem bastantes inconsistências narrativas e na minha opinião tenta se sustentar através em clichês do gênero horror executados de forma bem simples, para não dizer preguiçosa.
Tem passagens que só acontecem para chocar o leitor e não de uma forma positiva.
Espero que o autor continue seu trabalho e desenvolva e melhore o que tem para melhorar.
O preço é bastante acessível então acho que não vai ser muito sacrifício para alguém pegar porem tem muito livro com preço parecido e que vale muito mais na minha opinião.
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Alec Silva 08/08/2020

No fim, Domínio das Trevas: Contos do Gótico e do Inimaginável não merece sequer uma nota, nem a dó.
Na verdade, eu queria começar esta resenha com uma piada, mas difícil superar o e-book que eu acabei de ler.

Não que Domínio das Trevas: Contos do Gótico e do Inimaginável seja lá daquelas piadas bem contadas. Imagine um tiozão no churrasco contando piada politicamente incorreta, mas que nem é engraçada e mal vai ofender alguém; no máximo, todo mundo vai achar o tiozão um otário e ficaremos por isso mesmo. Só que Rubens Pereira Junior consegue a proeza de quando não nos faz sentir uma baita vergonha alheia de seus oito péssimos contos, causa aquele incômodo escatológico de uma criança mal-criada.

Pois não há outra forma de descrever a sensação que fica na leitura das oito histórias deste livro.

É até difícil imaginar o que a Editora AVEC viu na prosa do autor para achar que valeria sujar seu catálogo com tamanho catarro. Pois é assim que vejo cada conto "gótico" da obra: uma tentativa de um garoto que leu bastante de copiar/imitar seus escritores preferidos. Em momento algum há tanta originalidade ou segurança no que é posto no papel; Rubens apenas segue oscilando por parágrafos, parecendo tentar emular um estilo ou outro que não domina.

Ou vai ver ele só não sabe escrever.

Falta a Rubens um quê de criatividade e outro de paciência. Não se cria um vilarejo no interior de Minas Gerais do dia para a noite; não se situa uma série de contos em ambientes da década de 1930 sem a menor pesquisa; é preciso se saber onde ir e para onde não ir. Sem a centelha da criatividade, por exemplo, Vale Escuro não tem nada que lembre um pedacinho de Minas (nem costumes, nem nomes de personagens, nem estrutura, nem crendices); vai ser só uma cópia daquelas vilas de filmes e novelas ambientadas no fiofó da Europa. E sem paciência, a todo instante a cidade vai mudando, vai se enchendo de classes abastardas, até mesmo "realeza", que preferiram um lugar sem eletricidade, cuja economia deve ser basear nas vendas das velas, do que uma cidade grande.

Mas Rubens não parece preocupado em amadurecer, distraído com seu vilarejo nonsense, enquanto desfilam personagens e tramas vazias de sentido e propósito, que vão somente testando nossa paciência e causando um tédio sem fim. Quando não cabe capacidade de causar medo com suas descrições toscas, o autor nos surpreende com escolhas toscas e duvidosas: o gore mal executado, o sacrifício de uma bebê aqui, um estupro com diabão com "falo desejoso" logo acolá, canibalismo sem graça mais adiante, um capeta/menino alegando que gostou de ser abusado já na curva do desfecho...

Falta ao autor, crítico do politicamente correto (o qual ele acusa de censurar sua obra), identificar os elementos daquilo que tanto aprecia. Entender que os clássicos que ele admite serem suas inspirações não costumam ser feitos de recursos narrativos baratos e cafonas, que os personagens são tão importantes quanto a ambientação, que o psicológico de um personagem se constrói em ritmo gradativo... e que o gore pode, sim, existir, mas que ele seja um desses elementos, não o atrativo. Que uma mera sugestão pode causar uma sensação de horror maior do que descrever um estupro.

E, acima de tudo, repito, aprender a escrever.

É preciso paciência e criatividade, é essencial treino e boas referências, e é fundamental reconhecer suas limitações e ouvir conselhos. Ainda mais quando, em longos e tediosos contos, o leitor nem saiba mais o que está lendo e nem o motivo. Afinal, não é complicado prever o próximo evento de cada história, e não tem enrolação que salve o clímax, que é tão ridículo quanto tudo o que veio antes. O risível se faz tão presente que, no oitavo conto, nem é espantoso o desfile de quase todos os personagens que apareceram anteriormente, numa trama sem sal de casa mal-assombrada.

Como disse, eu queria fazer piada nesta resenha, igual fiz no Twitter conforme fui lendo cada conto. Mas não dá. O alvoroço em cima deste livro e de seu autor, dias atrás, beira o patético. A imaturidade de Rubens, ao lidar com críticas, preferindo se sentir perseguido pelo fantasma do politicamente correto, outros escritores correndo para defendê-lo e até mesmo leitores atacando o papel essencial de uma leitura acurada, que busque qualidade e sensibilidade e temas pesados, tudo isso me fez perceber que não há piada na mediocridade de Rubens e sua obra. A piada sou eu, ou você, nós, que buscamos escrever bem diariamente, enquanto um garoto catarrento, sabe-se lá como, conseguiu uma editora com um material amadoríssimo e, ainda por cima, apoio de grandes escritores do gênero.
Cripta Da Leitura 17/08/2020minha estante
É claro que gosto é gosto, você tem todo o direito de não ter gostado do livro, obviamente! Mas achei desnecessário esse ataque todo ao autor. As vezes o livro é apenas para divertir e não para ser a obra prima da literatura. O autor ficou chateado por ter seu livro boicotado, mas as críticas ao politicamente correto nem veio dele, e sem das pessoas que comentaram.


Alec Silva 17/08/2020minha estante
Desnecessários foram 3 vídeos falando merda e mentindo. Eu só fiz o favor de expor as coisas. Se ele não aguenta a pressão, a gaveta é uma boa opção.


Bell 07/02/2021minha estante
Que desnecessário


Hugo.Castro 11/06/2021minha estante
Um escritor apunhalando o trabalho de outro de forma nada construtiva. Triste isso.




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