Silva Sousa 07/04/2024
Achei que nunca terminaria
Vou destinar o início da resenha pra falar o quanto eu ODEIO o Harry, que cara INSUPORTÁVEL, era ele abrir a boca e me subia uma vontade de afogar o infeliz numa piscina de ácido.
Bem, como foi minha experiência? Não muito positiva, embora até que, após muitos meses, eu criei a coragem pra terminar e, não sei pq, eu consegui entender melhor oque estava acontecendo e fiquei até mais interessada.
Os maiores defeitos desse livro são dois: o Harry, que é simplesmente um cara muito chato e insosso e ,como ele aparece do inicio ao fim, estraga a experiência da leitura. O outro ponto e, pra mim, o que torna esse livro difícil de gostar é, justamente, a forma de escrita dele, principalmente pq tem partes dele que você lê e simplesmente não entende do que diabos esse autor tá querendo dizer, como um capítulo inteiro só pra citar os vícios específicos que o Dorian teve durante sua vida, tendo cada vício destinado um parágrafo pra especificar oq exatamente era esse vício (Vamos combinar que isso torna a leitura um saco total) e alguns diálogos com os personagens que são extremamente entediantes ( parece que o povo desse tempo não sabia papear).
A lição do livro foi bem interessante, é incrível perceber que se realmente pudéssemos viver pecando como quiséssemos, uma hora acaba se tornando um fardo ter experimentado tudo, sem sofrer quaisquer consequências. Eu, apesar de odiar as atitudes tomadas por Dorian, não o odeio de forma alguma. Creio que, de alguma forma, não era a mesma pessoa de antes, como se sua alma pura tivesse sido aprisionada e com um capetinha como o Harry pra desviar o cara do caminho, faz sentido tudo que se sucedeu.
Comecei odiando mas acabei gostando, talvez leria de novo com uma nova visão.