Elite da Tropa 2

Elite da Tropa 2 Luiz Eduardo Soares




Resenhas - Elite da Tropa 2


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M. Zerbini 26/03/2011

Caveira, meu Capitão!
Muito melhor do que o primeiro livro (que já era em si um livro interessante). Se vc se interessa pelo tema (é estudante de direito, advogado, policial, entusiasta etc.) este livro é uma leitura obrigatória. Caso tenha que escolher entre este ou o primeiro, sugiro este.

No primeiro livro o personagem principal era o impessoal "Narrador" um oficial da PM que com muito custo conseguiu um curso superior e que tinha como pricipal meta no livro combater o tráfico de drogas nas favelas. Neste, o principal é um Polícial Civil da DRACO "Delegacia de Repressão ao Crime Orgaizado" um ex-estudante de letras que se formou em direito pois "precisava ganhar a vida". Luta principalmente contra as milícias no Rio de Janeiro.

Apesar de singela, esta diferença muda completamente os posicionamentos dos narradores de cada livro. Trocando em miúdos o narrador do segundo livro é mais inteligente, usa palavras mais longas, mais bonitas, raramente usa um vocabulário chulo (quando comparado com o do primeiro, lembre-se que estão lendo um livro sobre criminalidade escrito para adultos, não tem comparação com Conan Doyle ou Mary Poppins!). Em vários momentos descamba em suas histórias para um lado filosófico, nada difícil de acompanhar, mas de qualquer jeito com uma discussão, um debate por trás, e não um relatório seco de operações para subir o morro como o primeiro livro era em essência.

Estruturalmente os livros são semelhantes: Quase o mesmo tamanho; metade do livro de contos; a outra metade um conto maior (apesar de que neste livro senti que todos os contos eram um pouco maiores e mais interligados); e pouco ou quase nada a ver com os filmes.

Falando nisto, como uma comparação é inevitável vale lembrar: Os filmes são excelentes, mas os livros não são melhores (ou piores com todos adoram martelar). São histórias diferentes que se passam no mesmo universo, sendo ambos suplementares.
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Fael 12/03/2022

O Rio e as milícias
Misturando ficção e realidade, o livro traz relatos sobre o dia-a-dia de investigações e incursões da realidade policial, tendo nesse livro, o foco das milícias como princípio norteador.
Hoje, falar sobre milícias não é um grande tabu, porém, em 2010, quando o livro foi escrito, pouco depois da CPI das milícias presidida por Marcelo Freixo, o tema ainda borbulhava como um tabú, ainda mais membros de algum corpo policial.
Assim, o livro apresenta um pouco a lógica miliciana na ocupação de territórios, a forma que se entranhou na cúpula do poder (das polícias e do legislativo), além de apontar a difícil tarefa de confrontar essa máfia que se instalou com rapidez e profundidade no cotidiano do Rio de Janeiro.
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Dani 31/08/2020

Te deixa de boca aberta...
Gente, que livro... infelizmente só conseguir ler ele em 2020 mas não mudou muita coisa, impactante! Recomendo, fala sobre política, máfia, tráfico e polícia. Uma bomba!!!
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Camila 26/06/2020

O livro mais injustiçado que já vi
Acabei de lê-lo com a certeza de que se trata de um livro injustiçado. Eu não sei o que se passa na cabeça de quem não gostou, só sei que, pra mim, esse deveria ser um livro famoso e aclamado. Considero-o uma leitura mais do que necessária, obrigatória. Sem dúvida entrou para a minha lista de favoritos. O único defeito que encontrei no livro foi a estética da capa, que deixa a desejar.
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Paulo Nunes 26/07/2020

Complemento ao filme
Depois de ver os filmes, Tropa de Elite 1 e 2, ambos os livros Elite da Tropa servem como um complemento ao mundo que o autor aborda. Não espere ler sabendo mais dos personagens dos filmes e sim de tudo que foi apresentado como a corrupção e a dificuldade de combater os crimes.
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Naty 08/11/2010

www.meninadabahia.com.br



Quando cumprir o dever é um ato de heroísmo, é preciso deixar diferenças de lado e promover a unidade em torno do que estão na trincheira e nos dão o exemplo.


Narrado por um inspetor da DRACO (Delegacia de Repressão às Ações do Crime Organizado), Elite da tropa 2, cita casos verídicos de violência no Rio de Janeiro – um forte problema da segurança pública do estado.

O principal problema agora são as milícias, grupos de criminosos formados por policiais e apoiados por políticos. O inimigo agora é poderoso!

Poderoso, sobretudo, devido aos baixos salários dos policiais. Eles arriscam a vida em troco de quase nada. Iludidos, ou até mesmo por falta de caráter, se envolvem com esquemas entre traficantes e políticos, com vista em receber uma ‘boa’ remuneração em troca.

E assim começa a corrupção...

Não li o volume 1, Elite da Tropa, fato que não atrapalhou o entendimento desse volume. Fiquei um pouco chocada ao ler: alguns relatos são crus, sem tempero. Somos jogados, de cara, no mundo vil do crime organizado do Rio de Janeiro. E saímos enojados!


'Recobrando a consciência, mas não a lucidez, Eduardo balbuciou qualquer coisa sobre ir à delegacia denunciar a guangue do irmão. Ednardo, refeito do nacaute, lançou-se sobre o casal e convocou os comparsas a uma solução definitiva.
- Então tu vai ver, seu merda. Quero ver tu denunciar alguém debaixo da terra com um tiro nos cornos.'

p. 139

As milícias são uma verdade. E aumentam a cada dia que passa. É triste ver e reconhecer que, infelizmente, cidadãos se calam com medo de repressão. E os culpados continuam impunes. Mas, também, é digno de admiração aqueles que querem fazer desse um mundo melhor, que vão trabalhar em carros blindados, cercado por seguranças, com coletes à prova de balas, para que a justiça seja executada.

Elite da tropa 2, de Andre Batista, Rodrigo Pimentel, Luiz Eduardo Soares e Cláudio Ferraz (Nova Fronteira, 304 páginas, R$ 39,90), é um livro chocante e, ao mesmo tempo, revelador. Ao fim do livro, lembrei de uma frase que Bya sempre me diz no trabalho: quanto mais eu conheço dos homens, mais eu gosto dos meus cachorros.


Ainda não vi o filme, Tropa de Elite 2, mas o blog baiano Olhar Leigo, fez uma crítica muito boa sobre ele. Para ler, clique AQUI.


Uma curiosidade sobre o livro: vários capítulos são tweets.


'E escrevo. Atravesso as noites no twitter e anoto as memórias em um arquivo intitulado "aventuras DRACOnianas no combate à máfia", ou ADCOM, para os íntimos. Gostei do título porque me fez descobrir que DRACO, essa palavra horrorosa, funciona melhor se for lida não como sigla, mas como abreviação de um adjetivo que qualifica muito bem o espírito do nosso trabalho, ou talvez o espírito do nosso tempo.
Não gosto de parecer ressentido, melancólico e amargo. Nem por isso deixo de protestar contra o salário, em 14 toques, ao menos uma vez por semana.'
p. 169
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Carolina Hahn 30/04/2013

Não sei como definir esse livro. Talvez o adjetivo certo seja revoltante, angustiante, também. É um redemoinho de emoções,da mais profunda indignação até a resignação. E a indignação de novo. Fica aquela sensação de não poder fazer nada, mas ao mesmo tempo querer gritar que esse é pais mais injusto, desleal e mais corrupto que já existiu. Fica o respeito por pessoas que não são reconhecidas, que todos os dias lutam contra a maré, contra o sistema, para serem criticados pelos direitos humanos, serem acusados de violência excessiva e receberem salários absurdos.
Fica o completo nojo por política e a própria parte corrupta da policia. Por aqueles que deveriam proteger mas que coagem, matam e extorquem.
Um livro que mostra o lado podre do Rio de Janeiro, mas que também mostra o trabalho da polícia -o bom trabalho. Aquela que não se vendeu e que ainda procura pelos bandidos certos. Rara.
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Raphael Milão 21/10/2021

Um ótimo livro para ter um pequeno entendimento de como funciona a violência no Rio de Janeiro, uma violência que começa nos bastidores da política, o que é visto é só reflexo de atitudes mal tomadas e corrupção do meio político.
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danilo_barbosa 29/11/2010

Este livro vai além do filme. Mostra a vida real, sofrida e cheia de percalços de profissionais que em meio a muito suor e sangue, tentam manter a justiça do nosso país prevalecendo. Vemos as engrenagens enferrujadas de um sistema penal e judicial, onde a minoria tenta fazer a diferença, com os poucos recursos que tem.
O nosso principal personagem aqui é um investigador da Draco (Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) que se dedica de corpo e alma (e quase as perde muitas vezes) na punição das milícias. Ele não carrega um nome, como se representasse todos os nossos heróis diários que tentam se livrar da sujeira. Na verdade, a questão dos políciais escolherem o lado errado da lei, pode ser uma situação bem polêmica, pois com o que eles ganham, mal dá para sobreviver...

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/10/elite-da-tropa-2.html
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Digão Livros 11/06/2011

Gostei mais do primeiro livro. O primeiro foi mais intenso, mas forte, não por ser o primeiro, mas por mostrar um tipo de paixão, ideal, uma loucura.

O segundo é mais racional, mais reflexivo.. e as vezes passa a impressão que existe apenas para absolver um dos protagonistas.

Mas o segundo apresenta a teia de aranha, o emaranhado de falcatrus, corrupções, o jogo psicológico, retira a máscara.

O lado ruim é que ao desnudar tudo o que acontece no mundo do crime, incluindo políticos e toda espécie de elite, o que veio à mente após as últimas linha foi... FERROU!!!!
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Silas 21/06/2016

Choque de consciência
Mostra que o que acreditamos ser certo ou errado é bem mais complexo, que muitos que se dizem ser contra a bandidagem são piores do que aqueles que dizem combater, que é preciso agir certo e ter lealdade. E que apesar dos desafios não se deve desistir.
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Christiane.Leite 02/05/2023

O livro apresenta um pouco a lógica miliciana na ocupação de territórios, a forma que se entranhou na cúpula do poder (das polícias e do legislativo), além de apontar a difícil tarefa de confrontar essa máfia que se instalou com rapidez e profundidade no cotidiano do Rio de Janeiro. Esse segundo volume apresenta a teia de aranha, o emaranhado de falcatrus, corrupções, o jogo psicológico, retira a máscara. Não é uma continuação do primeiro livro.
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Antonio Maluco 02/09/2017

Emocão a 1000
foi legal em ler as histórias da policia carioca
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