Escolha o Seu Sonho

Escolha o Seu Sonho Cecília Meireles
Cecília Meireles




Resenhas - Escolha o Seu Sonho


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Marcia 08/12/2023

Minhas impressões sobre o livro
Incrível! Que delícia de leitura!!!
Ahh como eu adoro a escrita de Cecília Meireles. Esse livro é uma viagem literária muito prazerosa.
Escrita fácil e nos conquista a cada linha.
A crônica "Da Solidão " nos leva a uma reflexao muito interessante.
"Um livrinho e muitas saudades " é outra que também me conquistou. E claro a crônica "Escolha o seu sonho" a que dá nome ao livro é ótima.
Bom, pra mim, todas são ótimas e recomendo a todos.
Um livro pra deixar a mão, ler um pouco por dia, ir lendo e degustando as palavras da minha adorada Cecilia Meireles.
Valeu! Super valeu!
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Henrique Fendrich 04/09/2019

Sonhando com Cecília Meireles
Ah, a Cecília cronista! Tão desconhecida e, ao mesmo tempo, tão bonita. “Escolha o seu sonho” (Record, 2001) é mais uma coletânea das crônicas que Cecília Meireles fez para o rádio no início da década de 60. Assim como em “Ilusões do mundo“, nada permite dizer que esses textos não foram escritos para algum veículo impresso. A linguagem da escritora, bastante poética e imagética, é que deve ter facilitado a sua leitura no rádio. O título do livro vem a calhar com o ambiente de sonho que emerge dos seus textos.

Cecília, a cronista, é uma mulher interessada nas pequenas felicidades que tem diante de cada janela. Não é o tipo de pessoa que irá sofrer de solidão, pois está cercada por inúmeros objetos, por infinitas formas da natureza, e o seu mundo particular está cheio de sonhos, raciocínios, ideias – tudo aquilo que impede uma total solidão e, de quebra, rende um bom texto.

Mas são tempos difíceis estes em que vivemos. Cecília nota que ninguém mais sorri e pondera que os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada. Mesmo assim, há espaço para se encantar com um eclipse lunar, com os trovões, um programa de circo, ovos de Páscoa, um diário de D. Pedro II ou simplesmente uma tarde de sábado.

Também está interessada em personagens e retrata de forma carinhosa episódios que envolvem nomes como Victor Hugo, Faulkner, Mário de Andrade, Drummond, Portinari, Guignard. E, para fazer jus ao espírito do gênero, também um bem-te-vi se torna personagem de uma das suas histórias.

Este não é exatamente um livro fácil de se ler, mas tem uma delicadeza que compensa.

site: http://rubem.wordpress.com
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Gab 18/09/2023

Eu sou trezentos, sou trezentos e cinqüenta?
Cecília, ler suas palavras sempre dão à minha alma um toque suave de delicadeza. Gosto muito dela e tenho um carinho enorme, mas infelizmente não consigo evitar de fazer a comparação com Clarice (as duas são parecidas e suas reflexões me recordam uma da outra!). E cheguei na conclusão de que prefiro a poesia de Cecília e, sem dúvidas, a autora de minha vida e além é a dona Lispector? grandes mulheres, imortais!
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cleitonlima 11/06/2009

Genial
O melhor e mais belo livro que eu já li. Um livro para ser lido pelos filhos dos seus filhos. Simplesmente, Genial.
angel 15/11/2022minha estante
Os comentários expostos sobre essa inefável escritora, poeta, jornalista e professora me levaram a correr atrás dos livros de Cecília Meireles. Eu já li o livro: "Problemas da Literatura Infantil, da referida escritora, e gostei demais!!! Vou ler outros dela.




V. 25/09/2009

As crônicas de Cecília Meireles nos fazem refletir sobre coisas simples e importantes na nossa vida. O único problema que compromete a leitura desse livro é que algumas de suas crônicas possuem um conteúdo muito particular da autora e acaba sendo desinteressante pra quem não tem um vasto conhecimento do universo de Cecília Meireles.
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Débora 28/12/2010

Escolha o seu sonho
“Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outra dimensões, é ampliar a orbita da vida.”
Um sopro de conspiração esfoliados nas faces,estão perdidos imerso na decadência, onde só propaga o dinheiro e a violência, na esperança desses sonhos adormecidos um dia talvez, sejam realizados e libertados. Enquanto esperam, ficam alojados no silêncio pérpetuo da memória.
Na poesia de cada pedaço de voz, presa naquele papel. Expõe indagações e valores ignorados e silenciados pelo mundo. Resgatados na inspiração fluída desse livro, uma arte pintada nas misturas de cores que expressam um sorriso esperançoso de um possível despertar do mundo, ou apenas a resignação da constância limitada em que somos privados à decifrar.
As palavras de Cecília Meireles são gotas de chuva, que fluir e penetram no espírito alimentado-o com a água retirada da fonte de inspiração. Uma chuva de lembranças no instante do voar de uma borboleta.
“Os planetas assumem os lugares que lhe comportam, na ordem do universo, neste universo de enigmas a que estamos ligados e no qual por vezes nos arrogamos posições que não temos- insignificantes que somos na tremenda grandiosidade total.”

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Jéssica 04/02/2014

"Escolha o seu sonho" de Cecilia Meireles e confissões
O livro "Escolha o seu Sonho" de Cecília Meireles foi um reencontro com a autora que fez parte de meus dias de pré-adolescência e adolescência onde buscava em seus poemas um conforto de sua beleza através suas palavras, sonoridade e sentidos. Agora, eu li um livro de crônicas onde não fui esperando a mesma Cecília dos poemas, mas a busca de conhecê-la melhor. Assim, em cada crônica foi um abraço, do qual eu reencontrei sua leveza, sua crítica, sua delicadeza e sua liberdade em todo o livro, o que foi para mim algo muito gostoso.
Neste livro, Cecília Meireles brinca com as palavras onde habita crônicas que envolvam o seu entendimento de liberdade, incerteza, solidão, o ato de sonhar e ser feliz. Podemos ver que ao mesmo tempo brinca com as palavras e faz sua crítica aos assuntos abordados, como ela deixa explícito na primeira crônica chamada "Liberdade", que:

"Diz-se que o homem nasceu livre, que liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade!"; nossos avós cantaram: "Ou ficar a pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade!/abre as asas sobre nós"; e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/brilhou no céu da pátria..." - em certo instante.
Somos pois criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposição de cantá-la, amá-la, combater e certamente por ela.
(...)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes." (p. 9-10)

Ao mesmo tempo que gosta de criticar, ela também faz confissões como leitora:

"Hoje eu queria ler livros que não falam de gente, mas só de bichos, de plantas, de pedras: um livro que me levasse por essas solidões da natureza, sem vozes humanas, sem discursos, boatos, mentiras, calúnias, falsidades, elogios, celebrações..." (p.138)

Além disto, ela mostra sua admiração por Matsuo Bashô, Carlos Queirós,Victor Hugo, Falkner, Mário de Andrade, Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Portinari, Ouro Preto e pelos bem-ti-vis.

Perto do fim do livro, eu encontro a crônica que dá nome ao livro "Escolha o seu sonho", do qual ela conecta todas outras crônicas propondo que:

“Devíamos poder preparar os nossos sonhos como os artistas, as suas composições. Com a matéria sutil da noite e da nossa alma, devíamos poder construir essas pequenas obras-primas incomunicáveis, que, ainda menos que a rosa, duram apenas o instante em que vão sendo sonhadas, e logo se apagam sem outro vestígio que a nossa memória.
(...)
Devíamos poder sonhar com as criaturas que nunca vimos e gostaríamos de ter visto: Alexandre, o Grande; São João Batista; o Rei David, a cantar; o Príncipe Gautama...
E sonhar com os que amamos e conhecemos, e estão perto ou longe, vivos ou mortos... Sonhar com eles no seu melhor momento, quando foram mais merecedores do amor imortal...” (p. 143 e 145)

Não sei bem se a todos que leram este livro foi tão agradável lê-lo, mas digo para quem se interessou não desistir dele logo nas primeiras páginas. Ela transmite seus pensamentos de forma tão sensível na qual será fácil se identificar com algumas confissões dela no livro.

site: ofemininodoslivros.blogspot.com.br
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Manuela 07/04/2014

Sobre sonhos.
Penso que crônicas são sempre obras difíceis para a leitura. Afinal, elas expõe sobre pontos de vistas, vivências, pessoalidades, algo que de fato existiu e ao qual o autor viveu. Cecília sempre foi uma das minhas poetisas favoritas. As palavras dela possuem uma melodia que encantam, que te levam a uma viagem para além do corpo.

Foi minha primeira experiência com uma Cecília cronista.

Ao mesmo tempo que é interessante ver frações sobre Drummond e Pessoa, por exemplo, autores que li e que amo, ou ainda ela traçando momentos do Rio, de Ouro Preto, de encontros. São história simples, singelas e curtas. Tem um ar doce, às vezes um que de melancolia, e seguem um ritmo, um fluxo que me lembra muito ela - a poeta.

"Hoje eu queria ler livros que não falam de gente, mas só de bichos, de plantas, de pedras: um livro que me levasse por essas solidões da natureza, sem vozes humanas, sem discursos, boatos, mentiras, calúnias, falsidades, elogios, celebrações..." (p.138)

Às vezes as crônicas me chegaram com estranheza. Mas foi suave. E venci as linhas com certa mudeza, pensando em pimentas que se transformam em borboletas, em conversas jogadas aos bondes, em passeios pelas ruas do Rio de Janeiro. Em uma Cecília vivente.

"Devíamos poder preparar os nossos sonhos como os artistas, as suas composições. Com a matéria sutil da noite e da nossa alma, devíamos poder construir essas pequenas obras-primas incomunicáveis, que, ainda menos que a rosa, duram apenas o instante em que vão sendo sonhadas, e logo se apagam sem outro vestígio que a nossa memória." (p. 143)
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 21/07/2014

O primeiro que li da autora
"Escolha o seu sonho" foi o primeiro livro inteiro da Cecília Meireles que li; até então, só havia lido um ou outro poema.
É um livro de crônicas, que foram escritas inicialmente para programas de rádio, e depois foram reunidas e publicadas em um livro.
Trecho da crônica Genealogia, sobre a solidão:
"A solidão é um fato interior, separado das aparências, e que não impede nem a felicidade nem a alegria." (página 30)

Trecho da crônica Vovô Hugo, uma verdade que os escritores talvez não se deem conta (vovô Hugo refere-se ao escritor de Os Miseráveis, Victor Hugo):
"O futuro de hoje é o passado de amanhã e, quando já não estivermos vivos, para defender com unhas e dentes as nossas obras, elas terão de comparecer sozinhas diante do tribunal do mundo." (página 61)

Trecho da crônica O grupo Fernando Pessoa, sobre o interesse dos jovens pelos clássicos:
"Que estes jovens se agrupassem para assim fazerem presente o Trovador partido, que lhe acordassem a voz - não fácil - dessas solidões ocultas, já seria motivo de admiração; porque hoje é natural dos jovens esquecerem prontamente, e a tendência dos tempos é a de serem não só volúveis, mas também superficiais. Mas o que assombra não é que venha esse Grupo a dizer em voz alta os poemas de Fernando Pessoa: é que por toda parte se manifeste o interesse de ouvi-los, e que os auditórios se detenham atentos, sensíveis à sua palavra, que nem sempre se imaginaria tão comunicável.
Realmente, a palavra poética não possui sempre comunicabilidade oral. O poema escrito é feito principalmente para ser lido." (página 80)

Muito do que foi pensado e escrito por Cecília Meireles na década de 60, se não me engano, ainda vale como retrato dos dias de hoje. Ela continua muito atual; se não fosse pelo uso do termo cosmonauta (atualmente usa-se mais astronauta), poderiam ser crônicas do século XXI.
Percebi nas maioria das crônicas um sentimento de saudosismo, uma crítica ao mundo atual, apressado, onde as pessoas não tem tempo para a felicidade encontrada nas pequenas coisas.
Trecho da crônica Tempo incerto:
Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de nada: para se fazer alguma coisa é preciso aliar a um impulso de aventura grandes sombras de dúvida. Não se acredita mais nem na existência de gente honesta; e os bons têm medo de exercitarem sua bondade, para não serem tratados de hipócritas ou de ingênuos.
Chegamos a um ponto em que a virtude é ridícula e os mais vis sentimentos se mascaram de grandiosidade, simpatia, benevolência. A observação do presente leva-nos até a descer dos exemplos do passado: os varões ilustres de outras eras terão sido realmente ilustres? Ou a história nos está contando as coisas ao contrário, pagando com dinheiros dos testamentos a opinião dos escribas?
Se prestarmos atenção ao que nos dizem sobre as coisas que nós mesmos presenciamos - ou temos que aceitar a mentira como a arte mais desenvolvida do nosso tempo, ou desconfiaremos do nosso próprio testemunho, e acabamos no hospício! (página 52)

Foi uma leitura extremamente agradável. Muitas das crônicas presentes no livro podem ser encontradas soltas pela internet, mas tê-las todas reunidas num livro é muito melhor, dá pra se ter uma noção mais ampla de como Cecília Meireles via o mundo.
Sobre a diagramação: o tamanho das margens e das letras é bom, as páginas são (ou ficaram, por causa do tempo?) amareladas.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/07/resenha-livro-escolha-o-seu-sonho.html
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Carmem.Toledo 20/04/2016

Escolha difícil entre tantos sonhos sublimes...
Formado por textos curtos e singelos de Cecília Meireles, "Escolha o seu sonho" é um livro que faz jus a seu título: Leva-nos a viajar por entre as linhas de sua autora. No entanto, talvez a escolha dentre os sonhos oferecidos por Cecília seja difícil... Todos são encantadores!
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Jefferson Vianna 12/04/2018

Tempos de sonhar, tempos de viver...
“Escolha o seu sonho” é a minha primeira leitura (livro lido) de Cecília Meireles, um livro singelo, poético e profundo... São 45 crônicas que nos envolvem e nos faz viajar através dos pensamentos, muitos foram os momentos que me peguei sorrindo, visto que a escrita delicada e fluída da autora é capaz de nos transportar para outra dimensão... Desde criança ouço falar de Cecília Meireles, poetisa, educadora e jornalista, que tanto contribuiu para a literatura brasileira, seus poemas sempre ocuparam as páginas do meu caderno escolar, entre eles: “Colar de Coralina”, “A chácara do Chico Bolacha”, “A bailarina” e “Leilão de Jardim”, ou seja, já a conhecia de longas datas; o mais curioso, no entanto, é a doçura e o encanto de Cecília presente em todos os seus escritos, capaz de conquistar leitores de todas as idades através da sua maneira singular de fazer poesia... Simplesmente encantador! “Entro numa livraria, sem estar procurando livro nenhum... Entro numa livraria como quem passeia pelo mundo do espírito, encontrando pelas prateleiras nomes antigos e modernos, saudando as velhas amizades, recordando tempos de estudar, tempos de sonhar, tempos de viver.”
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Biblioteca Álvaro Guerra 17/01/2019

Considerada uma das maiores poetas da moderna poesia em língua portuguesa, Cecília Meireles é inigualável pela delicadeza de seus versos. Seu lirismo é singular. E essa mesma singularidade está presente nas quarenta e cinco crônicas de Escolha o seu sonho, nas quais de forma única em nossa literatura, a poeta aborda, em textos curtos, elementos e acontecimentos que partem de um cotidiano rotineiro e criam asas, vidas, cores... Da vida real, saltam para o universo mágico e para o terreno dos sonhos

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501001719
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Daubian 21/04/2023

Pequenos detalhes
Cecília traz um universo de pequenos detalhes do dia-a-dia. E ela é uma cronista maravilhosa. Vivendo a transição entre uma era mitológica para o tempo dos foguetes, Cecília nos convida a parar e refletir sobre a beleza da natureza e de nós mesmos. O diabo pode até estar nos detalhes, mas é importante olharmos mesmo assim.

Destaco 5 contos:
O bem-te-vi: uma analogia curiosa sobre som dos pássaros e poesia
O fim do mundo: uma resignificação da sociedade no prisma da finitude
Eclipse lunar: na era das colonizações espaciais, ainda há tempo para ver a poesia da vida?
Brinquedos incendiados: um incêndio no bazar traz uma reflexão sobre crescimento
Saudades dos trovões: a tecnologia tira a beleza do mundo?
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Maria1691 23/05/2023

Bom
Primeiro livro que leio dela, e gostei. Me deixou reflexiva com suas palavras e trouxe alguns ensinamentos impactantes.
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Guilherme2183 31/12/2023

Livro de ''poemas''
''No entanto, haverá na terra verdadeira solidão? Não estamos todos cercados por inúmeros objetos, por infinitas formas da natureza e o nosso mundo particular não esta cheio de lembranças, de sonhos, de raciocínios, de ideias, que impedem uma total solidão?
Guilherme2183 31/12/2023minha estante
Pagina 35. DA SOLIDÃO




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