E se as cartas falassem?

E se as cartas falassem? Mayron Damasceno...




Resenhas - E se as cartas falassem?


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Kakau 25/10/2021

Leiam escritores nacionais
Uma leitura muito interessante e necessário, esse livro é daqueles que merecem espaço na nossa redação do Enem, teses entre outros trabalhos. Associar essa leitura ao século 21 é instantâneo quando se trata dessa distopia - foi meu primeiro contato com o gênero e, particularmente, adorei -.
*minhas considerações*
Amei a escrita, os detalhes não ficaram tão cansativos tornando mais fácil a associação dentro desse universo distópico. Mas, como tudo não é perfeito, o livro ficou muito solto no final e claro que uma continuação é necessária e levei um pouco de tempo (lerdeza) pra entender que se tratava de dois protagonistas e narradores ao mesmo tempo.
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Lucas Furlan | @valeugutenberg 24/12/2020

O mundo é dominado por extremistas religiosos na distopia brasileira E se as cartas falassem?
A introdução de E se as cartas falassem?, escrito por Mayron Damasceno e Johnatan Gomes, dá a falsa impressão de que o livro vai contar uma história distante da nossa realidade. Afinal, ficamos sabendo que uma sociedade secreta tomou o poder em praticamente todos os países do mundo — inclusive no Brasil —, depois de se infiltrar no Vaticano e executar um bem sucedido ataque à ONU.

Esse início, a meu ver, é o ponto mais questionável do livro, por ser exagerado e conspiratório demais. Porém, mais importante é o que acontece após o surgimento dessa liderança, batizada como Nova Ordem: percebemos o quanto E se as cartas falassem? trata de temas que são preocupantes, em diferentes escalas, já nos nossos dias atuais.

Dogmas religiosos impostos como leis. Desigualdade social explícita. Muros gigantescos separando ricos e pobres. Escassez de água. Trabalhadores substituídos por máquinas.

A história se passa em São Paulo, em três dias do ano 2050. Ela é dividida sob dois pontos de vista que se alternam, capítulo a capítulo, ao longo do livro. Uma narração em terceira pessoa acompanha João Moretto, um homem pobre que vive na parte miserável da cidade; simultaneamente, lemos uma carta na qual um personagem misterioso e rico expõe suas reflexões. Em comum, ambos trabalham na mega corporação ProVida (que produz pílulas inibidoras de desejo sexual) e se revelam insatisfeitos com as regras cruéis da Nova Ordem.

Seria possível enfrentar um governo tão poderoso e com um domínio tão vasto?

Lançado de forma independente, e com o eBook disponível no Kindle Unlimited, E se as cartas falassem? não é um romance de aventura ou ação. Trata-se de uma distopia reflexiva e bem descritiva, que aborda temas como opressão, resistência, solidariedade e empatia. O final do livro deixa margens para possíveis sequências.

Mayron Damasceno e Johnatan Gomes são autores com potencial e que têm o que dizer. E o que eles dizem é muito importante.

(Sem falar que a sacada de imprimir os pôsteres que aparecem no livro foi brilhante.)

site: https://valeugutenberg.wordpress.com/2020/11/27/resenha-e-se-as-cartas-falassem/
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Chellesbook 20/12/2020

E se as cartas falassem?
Com quantos anos você estará daqui a 30 anos? Com filhos ou sem filhos? Talvez casado, com um belo emprego e fazendo viagens paradisíacas.

E como estará o mundo? A política, economia, tecnologia, religiões...

Meus devaneios não conseguiram ir tão longe assim. Mas os escritores @sensulibris @johnatangomes.escritor conseguiram imaginar esse futuro distópico e colocaram tudo nesse livro. Confira a resenha:

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São Paulo, conhecida por suas avenidas e pontos turísticos, em 2050 apresenta uma nova realidade. A Nova Ordem a dominou e ditou suas próprias regras. Agora um muro divide a capital entre ricos e pobres.

Carros voadores: verdadeiro.

Liberdade de ir e vir: falso.

Segurança eficaz: verdadeiro.

Liberdade religiosa: falso.

O que a Nova Ordem presenteia com uma mão, com a outra ela retira.


João Moretto conhece esses fatos de perto, já que todos os dias atravessa o seu lado pobre do muro para servir a Corporação ProVida, empresa responsável por produz pílulas de controle de natalidade da população.


Sua monótona vida sofre mudanças radicais após João começar a receber cartas, único meio não vigiado pelo governo. Grandes reflexões começam a surgir. Mas será que essas indagações surtiram efeito? Só lendo para saber meu jovem!

Amei a escolha da cidade, já que amo e moro nela desde que nasci. E digo que essa distopia br está imperdível. Até a última página minha mente entrou em loop infinito de altas reflexões sobre os caminhos que a nossa sociedade tem tomado. Preocupante.

Queria deixar meus mais sinceros votos de agradecimento por toda a compreensão e paciência dos autores. Pois demorei um pouquinho para postar a resenha. Mas amei o livro de vocês e já virei fã de ambos. Orgulho dessa parceria maravilhosaaa!


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Kelly @leitora_assidua_ 09/12/2020

"Poderá, essa chama, superar os tormentos da tirania?"
Quem aí curte uma distopia?


Em um mundo distópico, mas não muito longe do real, "E Se as Cartas Falassem?", nos apresenta os dois lados de uma São Paulo, não tão distante assim.


Comandado por um governo autoritário, em uma Era em que a tecnologia domina, temos uma cidade dividida em 2 lados - Ricos e pobres.

Superiores e sub-humanos.

Pessoas poderosas e a escória da sociedade. 


Mas, serão eles tão diferentes assim?


Dividido em 2 narrativas bem diferentes, o livro vem questionar cada ponto da sociedade sem poupar esforços.


A todo momento você se pergunta: Para onde estamos indo?


E, ao mesmo tempo em que é assustador pensar que podemos chegar a esse ponto, ele nos trás esperança.


"Poderá, essa chama, superar os tormentos da tirania?"


Só posso dizer que amei demais conhecer a escrita dos autores!
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Raquel Oliveira 09/11/2020

E se as cartas falassem?
Livro: E se as cartas falassem?
Autores: Johnatan Gomes e Mayron Damasceno ( @johnatangomes.escritor
e @sensulibris )
Gênero: Distopia
Editora: Publicação independente pelo Clube dos Autores
Sinopse: "No ano de 2050, a força de um governo tirânico irá mergulhar o mundo em trevas, desigualdade e degradação. As pessoas irão aceitar a cegueira voluntária. A subserviência e a adoração desmedida são as máximas da Nova Ordem: um Regime Governamental que controla e oprime pela imposição de Decretos. Nesse novo mundo, onde a tecnologia cria abismos instransponíveis entre as classes sociais, duas mentes distintas vão se perceber dispostas a construir uma ponte capaz de manter acesa a chama da esperança."
Nota: 10/10
Resenha:
[Qualquer coincidência com a situação atual é mera coincidência… Ou não]

O mundo foi tomado por um novo Poder, chamado Nova Ordem. Uma seita que se baseia em fundamentos religiosos extremos para controlar as pessoas, as nações, o planeta inteiro.
Através de medicamentos que atrapalha os impulsos e desejos sexuais, além de, praticamente,
transformar os cidadãos em robôs subservientes, incapazes de se oporem às regras e sem liberdade alguma.

O estilo da história mistura narrativa clássica com vários temas importantes da nossa atualidade como por exemplo: Política, Religião e Tecnologia. E os autores não se contiveram em nenhum minuto durante esse trabalho.
A história se passa em São Paulo no ano de 2050 (estamos bem perto, né?), acompanhamos o João Moretto que trabalha na Corporação ProVida na fabricação de remédios para controle da Nova Ordem. Ele é de classe baixa e vive em um apartamento minúsculo na periferia, tendo até a água controlada e não podendo atravessar o muro por conta própria.

Vivendo de forma automática, chegando a ser bem robótica, João vive para cumprir as regras da sociedade sempre sem questionar nada, porém em um certo momento as coisas começam a mudar para João quando começa a receber cartas estranhas de alguém misterioso.
A partir daí que as coisas começam a mudar dentro do livro, pois é quando ele começa a questionar tudo ao seu redor. A carta é o único meio de comunicação não vigiada pela Nova Ordem, já que a tecnologia foi dominada por esse regime totalitário e se tornou sua grande ferramenta de observação e controle.

O livro apresenta dois estilos de narrativa, uma em terceira pessoa e outra em primeira, mas é bem organizado então não há conflito muito grande para o leitor nesse ponto, e assim o livro vai seguindo com muitas coisas de ficção científica, e a medida que os mistérios da trama vão se desenrolando vermos o quão complexa é a história.

É muito perturbador pensar que poderíamos de fato está vivendo algo assim, as referencias politicas apresentadas no livros remete muito a uma situação que, aos meus olhos, já foi iniciada em nosso mundo e que mesmo no futuro não seja igual (afinal, isso não tem como advinhar, né?) acredito que possa ser algo bem semelhante no sentindo de consumo a tecnologia e o tempo que consumimos nela (seja por lazer, estudos ou até mesmo trabalho).

O desenrolar dessa história é extremamente coeso e profundo, a leitura me prendeu por bastante tempo e eu tive que ler o livro bem devagar para conseguir aguentar a adrenalina!
Além disso, eu AMO ARDENTEMENTE uma leitura que questiona algum tipo de "poder" da nossa sociedade (seja global ou nacional), pois nos faz questionar e refletir sobre pontos que sabemos que existem, mas não paramos para notar.
Eu acredito muito fielmente que "E se as cartas falassem?" trabalha exatamente. Os autores aproveitaram grandes pilares da nossa atualidade, pontos que eu considero a base de praticamente 70% ou até mesmo 80% da população brasileira. A politica e a religião.

Eu, pessoalmente falando, estava um tanto nervosa com essa leitura, pois aos meus olhos não é todo mundo que sabe falar sobre questionamentos de fé sem ofender alguém. Na verdade, acredito que isso seja um grande desafio para muitos autores que procuram criticar (no bom sentindo de apenas fazer o leitor refletir sobre um outro ponto de vista sem ofensas as crenças em si), não que eu seja A Senhora religiosa, mas no fundo sabemos que é algo bem complicado e bem delicado de ser falado.

Mas Jonhathan e Mayron fizeram um ótimo trabalho juntos, eles fizeram algo que é muito real na nossa sociedade atual em uma situação incrível. O livro é escrito de uma forma bem tranquila, apesar de ter dois estilos de narração (uma nos trechos das cartas e outro para as outras partes do livro) o estilo de escrita é muito bom e faz com que a leitura seja bem rápida. Talvez o fato de não conseguir prever o que vai acontecer é o principal motivo para quem que seja o leitor conseguir devorar a historia ainda mais rápido do que o previsto.
Espero que se você, meu amado e minha amada leitor/leitora, consiga pegar esse livro (seja em físico ou em ebook) para ler possa gostar tanto quanto eu gostei ou até bem mais.

Desejo a todos uma boa leitura!


site: https://raposagalactica9.wixsite.com/raposagalactica/post/e-se-as-cartas-falassem
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Que nunca faltem livros 28/09/2020

"E se as cartas falassem?" é um livro interessantíssimo que nos leva a refletir sobre o que desejamos para o nosso futuro como sociedade, como nação.

A obra se passa no ano de 2050 e tem duas narrativas diferentes: uma em terceira pessoa, que nos conta sobre João Moretto e outra em primeira, apresentando determinados fatos a partir do próprio ponto de vista de um outro personagem.
Uma Nova Ordem se instalou no mundo, oferecendo uma qualidade de vida melhor para a população. Porém, claramente os cidadãos vivem o oposto, sendo obrigados a seguirem todas as regras impostas, levando uma vida de opressão e tirania máxima; promovendo também a ideia de uma igualdade que está longe de existir. Será que a população nunca vai abrir os olhos? Será que nenhuma atitude contra essa tirania nunca será tomada? A Nova Ordem será aceita e ficará por isso mesmo?

Embora eu tenha ficado um pouco confusa com a questão da narração no início e o tempo em que cada fato se passava, isso não influenciou o meu ritmo de leitura, pois a escrita é bem cativante e aborda temas muito atuais, nos levando a inúmeras reflexões no decorrer da leitura. Com uma mensagem de conscientização em relação a viver em uma sociedade mais justa para todos, você é levado a pensar e a se questionar como estará o mundo ou nossa nação daqui a alguns anos. Eu mesma me perguntava durante a leitura "Será que as pessoas estarão melhores ou piores? Como estará o mundo, o meu Brasil?". E então, me questionei também se toda a desigualdade e corrupção em que vivemos já terá fim até 2050, por exemplo, e como eu posso contribui hoje para que no futuro o Brasil seja, de fato, um país de igualdade.

Eu super recomendo a leitura, pessoal! Eu achei um livro bem escrito, inteligente, instigante, cheio de referências boas (Tempos Modernos é uma delas) e me deixou com vontade de ler uma continuação hehehehe
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