Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Nietszche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Juliana.Rissardi 26/07/2020

Último livro que Niet escreveu antes de perder sua razão completamente. É um resumo do seu pensamento e abre as portas para o que esperar dos demais livros.
Niet é cômico e acaba com um monte de filósofos tidos como clássicos ( Sócrates, Platão, Kant...) Ele critica tudo, no final das contas.
A leitura é complicada, se nunca teve contato com Nietzsche, até consegue entender o que o filósofo quer passar de modo geral, mas para compreender mesmo, é um livro que deve ser lido mais de uma vez e estudado com calma.
Grandes críticas ao cristianismo, e a qualquer instituição que modifica o ser humano com a imposição da moral, do proibido e do pecado, que para de pensar por si para viver em ilusões. Para ele, os ídolos são criados pelos próprios homens como uma prisão social.
Suzanie 26/07/2020minha estante
Achei o máximo sua abreviação do nome dele, sempre que preciso escrever tenho que olhar o original várias vezes pra sair certo..rs


Juliana.Rissardi 27/07/2020minha estante
Ahahahah tomei a liberdade só pq ele não está vendo ? e aqui é um lugar bem pessoal, então fica mto mais fácil, esses nomes alemães não facilitam nossa vida kkk




SamuellVilarr 28/08/2021

Crepúsculo dos Ídolos, Friedriech Nietzsche.
Considerava este livro como o mais adequado para se "abrir o apetite" ao seu pensamento, após se ler, poderia dizer que concordo plenamente com o autor. Aqui está presente grande parte de sua crítica á moral e á todas outras características do cristianismo, do bem, do homem, do pensamento, dos filósofos, sempre estabelecendo críticas contundentes e pertinentes no sentido de ser preciso. Manifesta -se uma análise de muitos aspectos da história e das ideias de alguns Filósofos, os mesmos pelos quais alguns que pensaram na moral enquanto algo considerável, são devidamente criticados por fazê-lo, assim também como no cristianismo e na ideia de Deus, como também, na divisão entre real e razão prática, ideias atribuídas a Kant e a sua aversão á mesma pelo fato de que o nada e não-ser prevalece, e essa, por Nietzsche, se entende como um dos principais exames do Filósofo. Traz no primeiro capítulo citações breves que antecedem e resumem (se tem a mesma impressão após se ler os capítulos posteriores) o que ele pensa e critica em breves palavras e sendo conciso, pois, percebe-se uma semelhança nas citações com o que ele desenvolverá posteriormente, como exemplo, a citação de que tudo que não lhe mata, lhe faz mais forte e outras, porém, considero que se leia o texto por sua totalidade e perceberá este aspecto. Ele inicia o texto recorrendo as ideias dos gregos antigos, sobre a validez da vida, e finaliza com sua posição enquanto filósofo, o mesmo que diz que foi um dos últimos discípulos de Dionísio. Tudo aquilo que lide ou interprete a moral ou o cristianismo e a ideia de Deus como uma questão representativa ou de imposição é devidamente contrariada por Nietzche, uma certa aversão insistente quanto á essas questões é um aspecto muito perceptível. O leitor consegue perceber a insistência do diálogo, a permanência das questões, as perguntas, o retorno às ideias de filosofos, escritores e personalidades históricas, com isso, penso que se perceba a forma com a qual o autor estrutura suas ideias e pensamentos, e desenvolve o seu texto, um dos motivos pelos quais possivelmente o mesmo tenha descrito como para 'abrir o apetite' do leitor, pois, sua caracterização em quanto filósofo e a natureza das suas instigacões investigativas, representam Nietzsche de uma maneira consistente, sobre a qual o filósofo procura e busca estabelecer um instinto filosófico rígido de certa forma, da natureza das ideias e da percepção comum da vida, tais ideias para Nietzsche são afrontosas e instigantes como exercício do pensamento filosófico, por isso, acho interessante se conhecer.
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Ju.Cardozo 16/08/2023


"Crepúsculo dos Ídolos" é uma das obras mais provocativas e polêmicas do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, publicada em 1889. Neste livro, Nietzsche apresenta uma crítica mordaz e muitas vezes iconoclasta das principais figuras intelectuais, sistemas filosóficos e valores culturais de sua época. O título "Crepúsculo dos Ídolos" evoca a ideia de um declínio ou desvanecimento das crenças e valores que antes eram reverenciados.

Dividido em curtas seções ou "máximas", o livro é uma coletânea de ensaios concisos que exploram várias questões, desde a moralidade até a religião e a filosofia. Nietzsche expõe suas visões contundentes de forma provocativa e, por vezes, sarcástica, o que pode fazer com que a leitura seja desafiadora e incisiva.

Uma das partes mais famosas do livro é a máxima intitulada "Deus está morto", onde Nietzsche proclama que a crença tradicional em Deus como uma base sólida para a moralidade e a verdade está sendo substituída pela crescente secularização e racionalização da sociedade. Essa frase icônica é frequentemente mal interpretada, pois Nietzsche não estava celebrando a morte de Deus, mas sim destacando as implicações culturais e filosóficas dessa mudança.

Nietzsche também critica figuras filosóficas como Sócrates e Platão, bem como outras tradições filosóficas como o idealismo alemão e o utilitarismo. Ele contesta a validade de sistemas morais tradicionais, incluindo a noção de bem e mal, argumentando que esses conceitos são construções humanas que variam de acordo com o contexto cultural e histórico.

A escrita de Nietzsche em "Crepúsculo dos Ídolos" é provocativa e frequentemente complexa, requerendo um leitor atento e disposto a refletir sobre suas palavras. O estilo contundente e as críticas ardentes podem ser desconcertantes para alguns, mas também são um lembrete poderoso da abordagem audaciosa de Nietzsche à filosofia e à análise cultural.

Em resumo, "Crepúsculo dos Ídolos" é uma obra que desafia convenções e questiona pressupostos arraigados em relação à moralidade, à filosofia e à religião. Ao fazê-lo, Nietzsche oferece uma perspectiva provocativa e, muitas vezes, incômoda sobre a natureza da verdade, dos valores e da busca do conhecimento. A obra representa uma parte essencial do corpo de trabalho desse filósofo controverso e influente, que continua a estimular discussões e debates acalorados até os dias de hoje.
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