Ana do Café com Leitura 30/07/2020
MELINA CRÍVEL
Uma mocinha diferente das demais, Melina ganhara uma pulseira que lhe ofereceria magia.
Esse objeto se adequaria à sua personalidade.
Algo crível.
Incrível!
Que deixara seu pai muito feliz, já que a ela, sua caçula, estaria sendo entregue a energia de gerações da Família Crível.
Melina descobre a amizade.
Metia-se constantemente em encrencas.
Sua curiosidade, típica de sua personalidade, mas também de toda a magia envolta em seu dia a dia, fez com que quisesse estar buscando formas adversas de usar o dom a ela concebido através de sua pulseira por ser uma Crível.
Era tão desafiadora consigo mesma que o tempo todo estava a tentar novas mágicas, descobrindo, inclusive, novas sensações.
Na família, cada Crível tinha sua função pré-estabelecida. Legados eram importantes a eles.
Por isso, a menina, que ousava tão astuta com sua energia mágica em tão pouca idade, deveria ser treinada para controlar o dom que herdara de sua tia Constanza.
a história, aromas e sentimentos tinham cores específicas que misturavam-se a formas, como bolinhas de cor lilás que se moviam no frasco de sorrisos da juventude apaixonada, por exemplo.
O livro desperta no leitor, de qualquer idade, a graça por ousar compreender a magia que há nas emoções de uma criança, seja por meio das fantasias, das cores, das palavras...
... ou de tudo unido, como quando Melina resolvia criar uma poção, ou expor suas peraltices.
Uma narrativa fantástica, com diálogos bem construídos.
As descrições são leves, com capítulos curtos e cheios de muita mágica, cheiros, e sabores que nos recordam infância e adolescência — fases que conseguimos observar a protagonista em suas ações, acompanhá-la nessa transição, o que nos dá, a cada final de uma parte da narração de Ingra Danielle, a vontade de continuar a leitura.
( Na íntegra no blog)
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