Crítica da Filosofia do Direito de Hegel

Crítica da Filosofia do Direito de Hegel Karl Marx




Resenhas - Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel


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Ingrid.Pardinho 14/01/2021

Em poucas páginas apresentas ideias fundamentais de Marx
A contextualização de Celso Frederico contribui para compreender mais facilmente as ideias apresentadas. Na introdução de Marx ele expõe uma das frases mais famosas dele que afirma que a religião é o ópio do povo.
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Jonathan Vicente 26/08/2021

Peso e consciência
Esse livro ele nos traz debate, reflexões e peso que somente quem lê consegue levantar após a leitura.
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Tefis 24/07/2021

Um texto muito denso, de dificil leitura, recomendo o episódio do revolushow sobre pra ajudar na compreensão.
Em contrapartida cabe salientar que é um texto do jovem Marx, ou seja, sem o materialismo histórico dialético.
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Wesley Sales 26/10/2023

Livro: Crítica a filosofia de direito de Hegel.
Texto que demonstra a opinião de Marx sobre o contexto de direito, utilizando por base a dinâmica do estado alemão.
"A emancipação do alemão é a emancipação do homem. O cérebro desta emancipação é a filosofia; seu coração, o proletariado. A filosofia não pode se realizar sem a extinção do proletariado nem o proletariado pode ser abolido sem a realização da filosofia."
Utilizou em sua argumentação:
- Lutero...
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Lista de Livros 25/09/2016

Lista de Livros: Crítica da filosofia do direito de Hegel - Karl Marx
“Na Alemanha, a crítica da religião esta, no essencial, terminada; e a crítica da religião é o pressuposto de toda a crítica.
O homem, que na realidade fantástica do céu, onde procurava um super-homem, encontrou apenas o reflexo de si mesmo, já não será tentado a encontrar apenas a aparência de si, o inumano, lá onde procura e tem de procurar sua autêntica realidade.
Este é o fundamento da crítica irreligiosa: o homem faz a religião, a religião não faz o homem. E a religião é de fato a autoconsciência e o autossentimento do homem, que ou ainda não conquistou a si mesmo ou já se perdeu novamente. Mas o homem não é um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Esse Estado e essa sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido.
A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração, assim como o espírito de estados de coisas embrutecidos. Ela é o ópio do povo.
A supressão da religião como felicidade ilusória do povo é a exigência da sua felicidade real. A exigência de que abandonem as ilusões acerca de uma condição é a exigência de que abandonem uma condição que necessita de ilusões. A crítica da religião é, pois, em germe, a crítica do vale de lágrimas, cuja auréola é a religião.
A crítica arrancou as flores imaginárias dos grilhões, não para que o homem suporte grilhões desprovidos de fantasias ou consolo, mas para que se desvencilhe deles e a flor viva desabroche. A crítica da religião desengana o homem a fim de que ele pense, aja, configure a sua realidade como um homem desenganado, que chegou à razão, a fim de que ele gire em torno de si mesmo, em torno de seu verdadeiro sol. A religião é apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não gira em torno de si mesmo.
Portanto, a tarefa da história, depois de desaparecido o além da verdade, é estabelecer a verdade do aquém. A tarefa imediata da filosofia, que esta a serviço da história, é, depois de desmascarada a forma sagrada da autoalienação humana, desmascarar a autoalienação nas suas formas não sagradas. A crítica do céu transforma-se, assim, na crítica da terra, a crítica da religião, na crítica do direito, a crítica da teologia, na crítica da política.”
*
Mais em:

site: http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2016/09/critica-da-filosofia-do-direito-de.html
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lillimarlene 13/11/2020

Filosofia do Direito
A evolução da filosofia de religiosa para ciência e política.
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Rhuan Maciel 19/09/2022

Rompimento com a filosofia do direito de Hegel
Marx foi um dos ditos “hegelianos de esquerda”, e, por isso, compreendia o
método hegeliano como o método para explicar a realidade. No entanto, negava a
parte que englobava o sistema, já que para Marx o Estado não parece ser a
expressão da universalidade dos indivíduos. Nesse sentido, o filósofo chega a
mesma problemática de Hegel, de partir do individual para o universal. Portanto,
critica essa ideia da monarquia constitucional alemã ser o racional e apodera-se de
Feuerbach na contraposição com a filosofia alemã. Essa utilização do materialismo
feuerbachiano, entretanto, será para o uso na sociedade civil e no Estado, já que a
crítica à religião já estava muito bem fundamentada, e como muito bem disse Marx,
o prosseguimento da crítica à religião é a crítica à realidade civil, uma vez que o
protesto contra a miséria religiosa é o protesto contra a necessidade da miséria
religiosa, consequentemente o protesto contra a miséria humana.
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Romeu Felix 14/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Crítica da Filosofia do Direito de Hegel" é um livro escrito pelo filósofo e economista alemão Karl Marx em 1843. A obra é uma crítica à filosofia do direito de Hegel, que Marx considerava uma justificação ideológica da dominação da classe dominante.

O livro é dividido em três partes: na primeira, Marx analisa a relação entre a sociedade civil e o Estado em Hegel; na segunda, ele critica a teoria do Estado de Hegel e sua concepção da sociedade civil como um reino da necessidade; na terceira, Marx apresenta sua teoria do Estado como um instrumento de dominação da classe dominante e propõe a luta de classes como um caminho para a superação do sistema.

Marx argumenta que o Estado, em vez de ser um instrumento de justiça e equidade, é uma ferramenta de opressão da classe dominante sobre a classe trabalhadora. Ele defende a necessidade de uma transformação radical da sociedade, em que a propriedade privada seja abolida e a produção seja organizada de forma coletiva e democrática.

"Crítica da Filosofia do Direito de Hegel" é uma obra fundamental para quem busca compreender a crítica marxista ao Estado e ao sistema capitalista. O livro é denso e complexo, mas sua leitura é indispensável para quem deseja entender as bases da teoria marxista e suas implicações políticas e sociais.

Ficha Bibliográfica:

MARX, Karl. Crítica da Filosofia do Direito de Hegel. São Paulo: Boitempo Editorial, 2010. 224 p.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Jess.Carmo 03/03/2023

A essência humana não possui realidade verdadeira
A influência de Feuerbach na crítica de Marx a Hegel é muito perceptível na obra. A religião, assim como o Estado e a sociedade são produtos do homem. Para Marx, a essência humana não possui uma realidade verdadeira, portanto, não há uma essência das coisas produzidas pelo homem, a saber, não há uma essência do Estado, da sociedade ou da religião.

Entendo que Marx assume aqui a empreitada de mostrar justamente isso, a saber, que o Estado não é uma entidade em si e para si. Ou seja, a crítica de Marx é ao Estado atual, à sua manifestação presente. É pelo Estado ser um braço fundamental do capitalismo que a revolução deve acontecer fora dele. Não se trata, portanto, de negar o Estado, mas de negar o Estado capitalista.

Apesar de ser uma passagem breve, me chamou atenção que já encontramos em Marx a denúncia da divisão de raças produzidas pelo Capital. Na página 153, ele diz que a crítica "não se apresenta mais como fim em si, mas apenas como meio. Seu páthos essencial é indignação, seu trabalho essencial, a denúncia. Trata-se de retratar uma pressão sufocante que todas as esferas sociais exercem umas sobre as outras, uma irritação geral, passiva, uma estreiteza que tanto reconhece como ignora a si mesma, situada nos limites de um sistema de governo que vive da conservação de todas as indigências, não sendo ele mesmo mais do que a indigência no governo. [...] A infinita e progressiva divisão da sociedade nas mais diversas raças, que se defrontam umas às outras com pequenas antipatias, má consciência e grosseira mediocridade".

Não pretendo me deter muito à crítica que Marx faz a Hegel, já que é muito densa. De forma resumida, ele pensa que a verdadeira democracia significa o fim da oposição entre Estado e sociedade civil. Isso porque a vontade geral só erra quando é enganada, o que, para Marx, é o que acontece na sociedade capitalista. Marx denuncia a concepção negativa de Hegel quando se trata do povo. Para seu antecessor, o povo não sabe o que quer e, por isso, deve estar sob a tutela dos representantes da burocracia estatal. Ou seja, o povo não entra no cálculo da democracia burguesa. Nesse sentido, é necessário derrubar o Estado burguês para que outra estrutura mais justa possa emergir.

Obs: Também é nesta obra que encontramos a famosa frase de que "a religião é o ópio do povo" (p. 151).


site: https://www.instagram.com/carmojess/
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Gustavo.Martins 13/04/2023

Nasce o proletariado
O texto é difícil, Marx vai desconstruindo e explicitando os misticismos pseudo filosóficos do trabalho de Hegel, apontando os esforços para a formação do Estado moderno, e suas incongruências. Achei importante começar por esse, já que é o início da formação do filósofo. Já no final (Introdução) ele já se mostra um pensador totalmente diferente, autônomo, e com um germe crítico devorando suas ideias. Demorei pra terminar por problemas de saúde, e dificuldade do texto, mas valeu cada segundo.
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