Paula.Matcki 30/08/2021
Aquele conto que você não quer que termine nunca!
Sou apaixonada na leveza, no calma, na naturalidade das histórias da autora. Tudo dela é realmente muito natural, os diálogos são aqueles que você imagina acontecendo normalmente, a forma como ela conta, as palavras que ela usa fazem você sentir como se ela falasse sua língua: uma língua mais jovem, tranquila, que você fala com seus amigos mesmo.
Nesse conto em que fala sobre um amor que começa em um metrô, eu me peguei pensando, quantas vezes um amor não deve ter começado de forma parecida?
Eu consegui imaginar tudo acontecendo realmente. Gosto das histórias da Bia porque são amores reais, são amores que acontecem num metrô, numa rede social, num encontro inesperado; coisas que podem acontecer com todo mundo. Não tem nada de muito espetacular, sabe? Não é aquela história em que você é destinado a alguém até antes de nascer e tem sua alma gêmea que é um CEO milionário.
A Bia nos mostra então que o amor é lindo da mesma forma que nesses romances ardentes e improváveis, até mesmo na sua forma mais simples. Até mesmo nos encontros e desencontros, o amor pode estar em qualquer esquina, pode acontecer comigo, com você, com todos nós. Não precisa ser um acontecimento extraordinário, não precisa ser uma coisa fora do normal. Por que o amor em si, já é tudo isso. Então, viva aos amores que acontecem no dia-a-dia, viva aos amores que acontecem no metrô e numa rede social, de forma simples, mas tão bonita.
Você termina esse conto vendo isso, que o amor é perfeito em todas as suas formas, nesse caso, principalmente na sua forma mais real. É mais "perto de casa", o que é perfeito para mim. Espero poder ter isso um dia também.