Ana Júlia Coelho 22/07/2023Um assassinato em Chinatown levanta novos questionamentos a respeito de um massacre ocorrido 19 anos antes. A polícia encerrou a investigação concluindo que foram homicídios seguidos de suicídio, mas Rizzoli agora vai olhar com mais cuidado para todas as evidências coletadas na época.
Foram 4 vítimas: um casal, um garçom e um cliente, além do cozinheiro que foi considerado o responsável por todo o horror dentro do restaurante. A questão é que os parentes das vítimas, em cada “aniversário” do crime, recebem pelo correio o obituário do ente querido junto com uma mensagem alertando que a verdade não foi divulgada. E se já não bastasse toda essa dor que se arrasta por quase duas décadas, duas das famílias, além de ter um familiar assassinado, teve uma filha desaparecida próximo da época do crime. Rizzoli vai ter que se esforçar para tentar resolver essas duas investigações, além de conseguir interpretar as pistas que vão começar a aparecer, mas dessa vez ela conta com um reforço especial: Tam, um novato que aspira entrar para a homicídios e vai ajudar com as interações com a comunidade chinesa.
Esse livro não tem nada de errado, mas não tem uma história incrível. Quando começaram a investigar o massacre meu cérebro deu um nó com tanto nome e com tanta ligação entre personagens que precisei fazer. Mas essa é a única parte confusa da história, mesmo. Não sei se já tô cansada de tanta série, se já cansei do estilo da autora, só sei que nesse eu nem me esforcei para tentar desvendar os segredos ou descobrir o assassino, simplesmente fui lendo e o que viesse, beleza (óbvio que analisando se fazia sentido ou não). A história não tem pontas soltas, traz alguns temas pesados, flui da forma Tess de ser, mas sinto que, com o passar da série, a autora foi mudando o estilo da escrita. Antes, ela falava tanto da vida particular das protagonistas que era até cansativo. Agora, Maura basicamente fica esquecida no rolê. Talvez a própria autora tenha cansado de série.
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