Fabiana @bibliotecadabia 17/08/2020Amor que não se mede !RESENHA: Na resenha de hoje apresento a Antologia “Pais do Ano”, onde você encontrará 4 histórias especiais escrita por quarto autoras talentosas. Já conhecia escrita de duas autoras, mas, as outras duas foram surpresas maravilhosas. Por se tratar de 4 histórias novelas, minha resenha focará na essência de cada uma, vislumbrando uma pequena pincelada sobre os assuntos abordados, e, deixando o convite para que você conheça essa obra linda.
Na primeira história, vamos conhecer Antônio, o Pai Solo. Após agir de maneira inconsequente, perdeu o grande amor de sua vida, se tornou pai aos 18 anos, e de repente se viu sozinho na difícil tarefa de cuidar de sua filha sozinho, e contando apenas com seus pais e irmã para ajuda-lo. Se passaram 10 anos, e sua filha agora com 9 anos precisa de um transplante de fígado, e, como por brincadeira do destino, ele se re-encontra com aquela que foi, e ainda é o grande amor de sua vida, Lívia. Uma história sobre a responsabilidade de se ter um filho, e, também sobre como atitudes inconsequentes geram consequências para o resto da vida, deixando sempre a reflexão que devemos tomar cuidado, pois, nossas ações podem nos marcar, e talvez essa marca nunca possa se curar.
Na segunda história, vamos conhecer Hugo, o Pai viúvo. Após perder sua esposa ainda no auge da juventude, Hugo perdeu todo o brilho e a felicidade que tinha enquanto sua esposa Ester ainda era viva, inclusive para seus filhos Alexandre e Aline. Amanda, a jovem babá, batalhadora e sonhadora, que secretamente nutre uma paixão platônica por seu chefe, cuida de Alexandre e Aline desde que Ester ainda era viva, e essa a fez prometer que continuaria a cuidar deles após sua morte, inclusive de seu marido. Após 2 anos da morte de Ester, Hugo ainda não conseguiu superar o luto, se tornando cada vez mais fechado e ausente na vida de seus filhos. Uma história sobre a necessidade de se viver o luto, mas entender que este não é eterno, e precisa ser superado, principalmente quando vidas ainda dependem de nós.
Na terceira história, vamos conhecer Bernardo, o Padrasto. Bernardo é solteiro convicto, “pega” mas, não se apega, jamais se vislumbrou casado e com filhos. Diana é mãe solo, desde que descobriu a gravidez de Beatriz, não teve o apoio do pai da menina, assim ela cria sua filha com a ajuda de sua mãe, da melhor maneira possível. Diana, foi contratada para trabalhar na empresa de Bernardo e Gael, e logo de início sua beleza chamou a atenção de Bernardo, mas, sua fama de conquistador, já deixou se irmão em alerta, para não se envolver com a nova funcionária. Entretanto, o solteirão convicto está com seus dias contados, depois de conhecer uma pequena que o chama de Tio “Benado”, que será sua perdição. Uma história sobre como as mulheres conseguem ser fortes nas adversidades, e, como toda convicção cai por terra quando o amor está envolvido.
Na quarta e última história, vamos conhecer Lucas, o Pai Adotivo. Lucas e Helena tem um casal de filhos, Arthur e Letícia. Arthur foi adotado aos 7 anos, e Letícia veio de uma gravidez desejada, mas surpresa logo após a adoção de Arthur. Entretanto como a vida não é um ‘mar de flores’, Helena se vê em uma depressão pós parto, balançando todo o equilíbrio da família. Não posso deixar de registrar que de todas as histórias, essa em especial me tocou de uma maneira que me vi chorando em diversos momentos, seja por identificação ou empatia. Lucas, se viu tendo que tomar as rédeas de sua família, para apoiar sua esposa no processo de tratamento e encaminhamento para melhora da depressão pós parto. Uma história sobre companheirismo e cumplicidade entre o casal, amor incondicional por seus filhos, sejam eles com laços de sangue ou de amor.
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