Tipo uma história de amor

Tipo uma história de amor Abdi Nazemian




Resenhas - Tipo Uma História de Amor


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maria 27/06/2021

Tipo Uma História De Amor (favorito da vida) - Abdi Nazemian
MINHA OPINIÃO:
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Eu tentei fazer uma resenha, mas não estou conseguindo, porque nenhuma é boa o bastante para esse livro. Portanto, eu vou colocar meus trechos favoritos, para vocês sentirem o quão bom esse livro é!
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QUOTES:
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- São os pais - digo, finalmente. Isto é o resumo do que eu quero falar, mas, quando começo, não consigo mais parar. - São os pais que precisam mudar primeiro. Porque enquanto eles continuarem dizendo para os filhos que ser gay é pecado ou que essa doença é a arma de deus para matar os gays, ou que abstinência sexual é o único jeito de não morrer, ou que a gente pode contrair a doença sentando em uma privada contaminada, nada mais importa. Porque adolescentes, bem, nós não contamos o que fazemos para os adultos porque já sabemos como eles vão reagir. A gente já sabe que eles vão fingir que nem ouviram, vão nos deixar de castigo ou colocar a culpa na gente. E, sabe, a maioria dos pais não são como vocês.
Página 25
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[?] Saiba disso. Amamos uns aos outros. Nós cuidamos uns dos outros. Somos irmãos e irmãs, professores e alunos e, juntos, somos ilimitados e completos. A palavra de quatro letras mais importante da nossa história sempre será AMOR. E é por isso que lutamos. É isso que somos. Amor é o nosso legado.
Página 40
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[?] Penso em como seria mais fácil se eu fosse assim, uma pessoa que gosta de gravatas vermelhas e cortes de cabelo entediantes, negociações, acordos e golfe. Uma pessoa que não gosta de garotos, que não odeia tudo que é convencional, que não sente tanta raiva. Por um segundo chego a desejar isso, uma vida mais fácil. Mas a ideia só me deixa mais irritado, mais motivado. Ela me lembra que o que eu quero, o que quero de verdade, é ser amado e aceito como sou.
Página 57
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- Stephen acha que é por isso que ela é tão popular entre os gays. É por isso que as divas, no geral, são populares entre os gays. Porque a gente consegue enxergar o que está escondido atrás da fantasia. Nós sabemos o que é ser uma pessoa por fora e outra por dentro. Nós sabemos.
Página 62
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[?] Pela primeira vez na vida, entendo o que significa ser gay. Não é sobre os sonhos eróticos, sobre as punhetas ou saber imitar sua diva favorita. É sobre a sensação de olhar nos olhos de outra pessoa e ter uma experiência transcendental. É sobre o que eu senti quando realmente enxerguei Reza pela primeira vez. É sobre amor. Como eu poderia parar de lutar por isso?
Página 66
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- O mundo pode mudar se a gente lutar o bastante pela mudança. Não se esqueçam disso.
Página 97
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Percebo que Stephen e Jimmy acabaram de falar o nome do senhor em vão sem se importarem muito com isso, o que me faz pensar em como a religião está infiltrada em todas as partes da nossa língua. Mesmo quem quer se libertar das amarras que a religião nos impôs está preso a elas de alguma forma. [?] Velas, bíblias, cartões-postais, canetas, tudo à venda para arrecadar mais dinheiro para a igreja, que vai usar esse dinheiro para alcançar mais pessoas com sua mensagem de intolerância. Soa completamente absurdo para mim. [?]
Página 131
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[?] É incrível a empolgação com que ele fala sobre salvar a vida de fetos, mas dá as costas para humanos completos MORRENDO bem na sua frente.
Página 133
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- Melhor ter vivido um amor e perdê-lo para o sarcoma de Kaposi do que nunca ter amado ninguém.
Página 136
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[?] Queria perguntar se vale a pena comer alface destruído e beber champanhe só para ter um corpo assim. Acho que não.
Página 137
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[?] Não pareço a Madonna, mas estou sensual. E se eu me amo, os outros vão me amar também. Foi tio Stephen quem me disse isso uma vez.
Página 173
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- Quando eu tiver filhos, vou querer que eles sejam gays - respondo. - Mas vou aceitar se forem hétero.
Página 175
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- [?] As bichas e as sapatões estão aqui para ficar. Nós somos sagrados e merecemos direitos iguais - protesta Art, recuperando o fôlego e olhando para a multidão que nos cerca. - Nós estamos do lado certo da história. E vamos sobreviver para escrevê-la. Vocês vão ver.
Página 197
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- Você não entende, né, mãe? Me amar mais não vai mudar nada. Me amar mais seria apenas me aceitar. [?]
Página 207
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- Privacidade é uma coisa superestimada - retruca ele. - Eu quero gritar do alto de todos os prédios agora, quero que o mundo veja como você é lindo, como nós somos perfeitos juntos.
Página 230
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Vivo para fazê-lo rir. Se pudesse engarrafar suas risadas, eu as transformaria em um perfume para usar todo dia, as transformaria em sais de banho só para poder mergulhar na sua essência. Mas todo esse amor só me faz querer lutar mais ainda, porque se o amor é bonito assim, qualquer pessoa que tente impedir é ainda mais cruel do que eu imaginava. [?]
Página 247
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- Esse é um filme gay - afirmo - E eu quero que as coisas sejam categorizadas como gays. Livros e filmes e tudo mais. A gente não merece nossas próprias histórias?
Página 249
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Fiz uma pergunta, e Stephen respondeu. Todos nós viemos do amor. E é para lá que vamos também. Onde estamos agora? essa é a parte complicada.
Página 340
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Fernanda 28/10/2020

Tipo uma história de amor
Resenha desse livro maravilhoso lá no blog:

LEIAM ♥

site: http://modoliterario.blogspot.com/2020/10/resenha-tipo-uma-historia-de-amor-abdi.html
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Shanahan (Me Acabei de Ler) 02/07/2021

Belíssimo!
Livro belíssimo e de leitura fácil sobre a descoberta sexual de um adolescente no meio do ápice da pandemia da AIDS, no final dos anos 80!

Uma história linda sobre amizade, aceitação, superação, perda, luto, descoberta, mas principalmente sobre as diversas formas de amar! E de quebra o livro é recheado de referências ao período retratado.

Ainda me deu um dos trechos favoritos em livros:
?Amamos uns aos outros. Nós cuidamos uns dos outros. Somos irmãos e irmãs, professores e alunos e, juntos, somos ilimitados e completos. A palavra de quatro letras mais importante da nossa história sempre será AMOR. E é por isso que lutamos. É isso que somos. Amor é o nosso legado.?
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bruna 05/08/2021

like a love story...
inspirador pra caralh* o livro tem tudo pra ser perfeito e foi !! personagens queer, cultura pop, ícones do cinema, protestos e ativismo, drag queens, nova york, madonna e os anos 80 ! ele trata de assuntos muito sensíveis e importantes como a homofobia, AIDS, autoaceitação e xenofobia. a escrita do autor é perfeita e já tô com vontade de ler tudo de novo, a história me fez sentir viva e querer fazer a diferença, com certeza mudou a minha vida. ESSE LIVRO É SAGRADO.

"continue criando coisas bonitas"
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Lara.Martins 13/11/2021

Melhor livro que li em 2021
Volto ao Skoob depois de 3 anos e não poderia iniciar melhor. ?Like a love story? foi um achado. Tratando da crise de IST?s na década de 80, e das consequências que isso trouxe para a comunidade LGBTQIA+, o livro nos coloca diante de personagens muito interessantes. Temos 3 pontos de vista: Reza, Art e Judy, que acabam se tornando amigos.
Gostei muito da maneira como o livro constrói a relação dos três, ao mesmo tempo que nos dá o contexto problemático da época: pessoas morrendo de AIDS, e o governo não dando a mínima. Deixe-me esclarecer, é claro, essas pessoas, em sua maioria, são gays. Nesse sentido, a sociedade passa a ver essa doença como exclusivamente dessa parte, jogando aí mais alguns preconceitos no navio já naufragado.
Somos levados para uma história onde a musa Madonna é um ícone para a comunidade, e apresentados à sua importância. Eu que nunca ouvi Madonna por querer, fiquei encantada.
Enfim, além disso tudo, o livro trata sobre a sexualidade, os conflitos que possam vir disso, paixões, desilusões, a doença, a morte, a empatia, e óbvio, o amor. É uma história de amor, afinal. O livro inteiro.
Não é um livro feliz, fique sabendo disso logo, mas é um livro que eu recomendaria a todos sem nem pensar duas vezes.
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wikibibs 30/05/2021

um livro que todo mundo deveria ler. Ou melhor, todo mundo com mais de 16 anos, pra conseguir aproveitar bem a leitura.
Esse livro fala de amor como eu nunca li antes, fala sobre luto, família, aceitação.
Mexe num ponto que eu nunca tinha pensado ontem, fala sobre outras culturas que eu jamais tinha imaginado serem do jeito que sao.
Da pra sentir o carinho com que foi escrito em cada página que se lê.
Todos os personagens são apaixonantes. Os três protagonistas mais que todos. A aceitação deles, o passar da adolescência pro amadurecimento da fase adulta. O posfácio que não é um posfácio de fato, mas que precisa existir para que o leitor entenda que, mesmo que não estejamos mais em 1980, ainda temos lutas para enfrentar. Que temos como usar nossos privilégios pra ajudar quem mais precisa e como podemos fazer isso com amor.
Um livro que não da pra ser descrito como menos que perfeito.
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Thales 17/01/2021

Um livro necessário
Tocante é sensível, aborda temas extremamente importantes e mostra o retrato de uma época dominada pelo medo. Impossível não se apegar aos personagens e à história.
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Arielly 01/06/2021

Tipo uma história de amor
Tipo uma história de amor não é só mais um romance lgbt fofinho. Nele a gente pode ver diversos assustos sérios como: a epidemia da aids, homofobia, luta por direitos, amizades, primeiros amores, família, aceitação, evolução.

É um livro leve, mas profundo. Que leva informação e entretenimento sobre o mundo das pessoas queer.
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Fernanda.Fernandes 16/10/2021

Aborda um tema muito importante de maneira mais leve, toda vez que pegava o livro pra ler acabava chorando. Com certeza está entre os meus livros favoritos do ano
mendanha 16/10/2021minha estante
é incrível!!




Beatriz 24/04/2024

?Você não está sozinho e nunca estará, porque tem uma história linda e em constante evolução, cheia de fantasmas que olham por você, que têm orgulho de você. [?] Peça para que te escutem, e assim o farão. Conte sua história até que ela esteja costurada no tecido da nossa história. Escreva sobre a alegria e a dor e todo acontecimento e todo artista que inspira você a sonhar. Conte sua história porque, se não contar, ela pode ser apagada. Ninguém pode contá-las por nós.?
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Bit 31/05/2021

"O nosso legado é o amor"
Tipo uma história de amor é um livro que marca, porque ele não é igual aos outros, não é só um romance que a gente lê para se distrair e para passar o tempo, não, é um livro que conta uma história que já aconteceu, mesmo que nem todos os fatos sejam iguais, mas nos faz sentir como era viver naquele período (1989) sendo gay com a epidemia do aids à toda ainda e isso é o mais importante de tudo; um livro que honra artistas e ativistas, que abriram caminho para tanta gente, que inspiraram e inspiram todos aqueles que precisam de um empurrãozinho na direção do amor, como a Madonna que recebe grande destaque no livro, pelo poder que tem de fazer um menino como Reza e tantos outros, se aceitarem, se amarem e se permitirem amar, mesmo com o medo; um livro com tantas mensagens lindas que falam sobre esperança e principalmente sobre o amor, porque o amor é a base de tudo, o pilar da nossa existência, o legado, a coragem e bondade de todos os queer. Tipo uma história de amor nos fala muito sobre a superação e nos faz refletir sobre como esse mundo tem ainda muito o que progredir, mesmo que já o tenha tanto, podemos também escolher olhar para o passado e não repetir os erros, mas aprender com todos os nossos antepassados que tornaram possível para nós estarmos aqui hoje, para nós termos encontrado a nossa liberdade e força, os nossos direitos, a aceitação e o amor. Eu consegui me sentir como o menino da história: refugiado do Irã em Nova York por conta da revolução, com o pai morto e a mãe lutando pela sobrevivência dos filhos, descobrindo quem é realmente, o seu eu verdadeiro e ao mesmo tempo descobrindo que nunca poderia ser ele mesmo, se quissesse não morrer, apesar de que do mesmo jeito morreria, só que lentamente, por dentro. Eu gostei muito de entender, ao menos um pouco, como era para pessoas gays viver na epidemia da aids, em um mundo onde ainda não se descobrira a cura e pior, onde não se enxergava isso com a seriedade que devia, por causa do preconceito e do ódio, por causa de presidentes como o que temos agora, que racionalmente escolhe o genocídio, o que nem se eu quissesse, eu conseguiria entender como alguém é capaz de condenar uma vida, milhares, por ódio? Por incompreensão? Eu só espero que um dia possamos todos ser uma grande comunidade, realmente uma humanidade - do amor.
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resenhasdajulia 06/08/2023

Juro que tentei gostar, mas não rolou
Aqui, vamos acompanhar a história de três adolescentes: Reza, um iraniano que acabou de se mudar para Nova York, com a mãe, para morar com seu padrasto e o filho dele; Judy, uma garota que ama moda e quer ser estilista, e tem como ídolo seu tio Stephen, um homem gay, que perdeu o parceiro por conta da aids (que ele também tem) e é um ativista da causa; e Art, melhor amigo de Judy e o único garoto gay da escola.

Reza sempre soube que é gay, mas morre de medo de se assumir, e, principalmente, de se tornar soropositivo. Então, ele começa a namorar Judy, mesmo se sentindo atraído por Art.

O livro é narrado pelo ponto de vista dos três, mas as vezes eu tinha que voltar para ver quem estava narrando, porque as personalidades deles são parecidas, achei os três chatos e sem carisma.

E as inúmeras referências à Madonna, então? Só deixou o livro mais cansativo ainda.

Achei a ideia boa, é interessante acompanhar os protestos e tal, e o Stephen foi meu personagem favorito, mas achei a execução muito ruim.

Resumindo: não gostei de tantas coisas nesse livro, que, se eu falasse de tudo, a resenha ficaria gigante. Mas eu realmente tentei gostar da história e me apegar aos personagens, mas não deu.
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Marcio 17/08/2022

Que maravilha
Faz horas que terminei mas ainda não sei como falar sobre esse livro.
Todo mundo, qualquer pessoa mesmo, deveria ler ele pelo menos uma vez na vida. A mensagem que o autor transmite é de um sentimento tão forte e sensível que me quebrou no meio e eu fiquei a maior parte da história tentando juntar as metades, como se eu pudesse consertar o que tem de errado no mundo.
À primeira vista pode ter uma premissa clichê com um falso namoro, mas á medida que a leitura avança, se transforma em outra coisa. Um ótimo complemento ao tema é a minissérie It's a sin, que conta a história de um grupo de amigos nos anos 80 em londres durante o surgimento da aids. Ambos são igualmente devastadores por lidarem com contextos verdadeiros e cruéis que aconteceram (ainda acontecem?) naquela época.
Assim, para quem quer um romance fofo, fuja. Esse livro trata de questões muito importantes que, pelo menos para mim, não foram tão leves assim.
É uma história de amor, não é uma história de amor. É alguma coisa do tipo.
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Norberto 02/03/2021

Mas será possível que em pleno 2021 eu vou ter que começar a ouvir toda a discografia de Madonna e virar fã? Para além dessa pequena grande observação, achei que ia gostar menos do que gostei no final das contas. Algumas atitudes dos personagens me irritavam ao longo da história mas muitas delas, fui percebendo, me causaram irritação porque percebi que um dia eu fiz as mesmas coisas e hoje se pudesse mudar algumas coisas, talvez faria diferente. No arco final me emocionei (leia chorei um pouco) praticamente em todos os capítulos e é realmente um livro muito bonito, com uma mensagem bonita demais de luta, amor e esperança e reflexões sobre auto aceitação e relacionamento familiar para pessoas queer. Adorei!
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