Amor, de novo

Amor, de novo Doris Lessing




Resenhas - Amor, De Novo


11 encontrados | exibindo 1 a 11


anselmo.pessoal 28/03/2023

Joguei a toalha
Há muito tempo não abandono um livro. Mas esse me venceu.
Tive de mentir para poder escrever esta resenha, mas foi por uma boa causa.
A sinopse é super interessante e a autora prêmio Nobel. Achei que não podia dar ruim.
Mas deu.
O livro, além de muito confuso com uma narrativa que não anda, muito personagens e estórias dentro da estória, ?.muito chato.
Lá pela página 70 o prazer de seguir a diante tinha ido pro espaço e joguei a toalha sem a menor vontade de saber no que daria.
Confesso que fiquei feliz ao ler no Goodreads vários comentários com a mesma opinião. Muito embora sejam a minoria.
Então, deixo aqui minha opinião que espero não desencoraje ninguém.
comentários(0)comente



Christiane 24/07/2021

Li este livro em 2011, mas não me esqueço dele por haver me tocado profundamente.
Logo no início: "Estou amando outra vez, Coisa que nunca quis..."
Sarah Durham tem 65 anos, fundou uma companhia de teatro com outros três amigos e dedica sua vida à companhia. Seus filhos não lhe dão atenção, exceto quando precisam dela, mas ela acredita que consegue lidar com isto, apesar de ter dificuldade de se desvencilhar das demandas, o que a leva a acolher sua sobrinha problemática.
Sua companhia resolve montar uma peça sobre uma mulher - Julie Varion ,que era da Martinica, uma pintora e musicista e será escrevendo sobre ela que Sarah se verá novamente diante do amor.
Lessing se detém sobre a mulher madura que de repente se vê apaixonada, com desejos sexuais, mas que não sabe o que fazer, sua angústia, indecisão, os medos e a moral.
comentários(0)comente



Marina.Castro.F 27/04/2021

Amor, de novo e de novo
É anestesiante acabar esse livro. É um livro profundo, bonito, reflexivo e ao mesmo tempo imersivo. Entrei na história e me senti como a própria personagem, consegui identificar os sentimentos dela mesmo que ela mesma não os soubesse expressar de forma clara. A história acompanha uma mulher em seus 65 anos de idade em seu trabalho em um teatro, principalmente numa peça sobre uma jovem francesa que viveu há décadas da protagonista. Ambas as histórias (de Julie, a francesa, e Sarah, a protagonista) prendem a atenção do leitor. As reflexões feitas pela autora são incríveis e perpassam os mais diversos temas: amor, romance, família, depressão, solidão, amizade. Um livro pra ser lido e relido durante toda a vida, um favorito atemporal.
comentários(0)comente



suellem 16/09/2017

Amor, de novo
Sarah tem 65 anos, dois filhos e viúva desde os 40. Decidida a não se envolver em nenhum relacionamento com mais ninguém , ela segue sua vida trabalhando em um teatro. Ela e sua companhia estão desenvolvendo a peça sobre Julie Vairon, uma artista , pintora, compositora, dona de relacionamentos dificies e com um fim trágico.
Logo conhecemos Sthepen , um homem que tem amor platônico por Julie, um colecionador e grande amigo da personagem principal .
Bill é o garanhão, adora atrair olhares, charmoso e elegante, vai mexer com Sarah e despertar nela coisas que a tempos estavam adormecidas, tornando a vida dela uma faca de dois gumes entre a razão e a emoção .
Henry é o diretor da peça , casado, com um filho, um bananao ( me irritou profundamente ) , será um dos personagens por quem sarah se apaixona posteriormente.
O livro vai alternando entre o trabalho e a vida pessoal de Sarah. Temos a sobrinha Joyce, viciada em drogas que gera muita preocupação a Sarah , o irmão dela também parece ser meio doido ,acomodado .

Confesso que não gostei muito da leitura, achei cansativo, e muito arrastado . Não consegui me apegar aos personagens, apesar de tratar de vários assuntos de extrema importância como suicídio , homossexualidade, e relacionamentos ; o livro não conseguiu me tocar, não fluiu pra mim. Não odiei o livro, mas também não amei .
comentários(0)comente



Iva 01/06/2016

Livvro para poucos
Literatura densa, romance maduro, penetra profundamente em recalques, neuroses, relacionamentos...Amor quando estamos envelhecendo, o medo da solidão, se tivesse lido mais cedo, não entenderia tão bem. A velha´, boa e versátil Dóris Lessing...
comentários(0)comente



Lizzmarcella 05/12/2015

Um mergulho na personalidade feminina
A ideia de se apaixonar é revigorante e poética. É um estado inicialmente psicológico, mas que logo assume todos os sentidos físicos, reclamando a posse da pessoa amada... Para Sarah Durham, esta mulher de 65 anos (e que desistiu da paixão há mais de duas décadas) essa é a pior coisa que poderia acontecer.
"Estou amando outra vez, coisa que nunca quis."
A vida amorosa na meia-idade não é um assunto tão popular porque culturalmente "paixão é coisa para jovens", quando na verdade, é inerente ao ser humano em qualquer faixa etária.
Sarah lida com a paixão de maneira espetacular! Ela busca dentro de si todos os amores do passado e os compara com o amor de agora; sente dores físicas diante da (im)possibilidade de realização de suas fantasias (a idade é um obstáculo que ela se impõe severamente); teme o ridículo ao apaixonar-se por um rapaz com idade para ser seu filho mas ao mesmo tempo saboreia a euforia dos sentidos; e por fim, traça paralelos entre as rejeições/traumas que a maioria das mulheres sofrem na infância e a constante necessidade de auto-afirmação buscada nos relacionamentos. Quase impossível não se identificar.
Este livro é e sempre será um dos meus favoritos por essa profundidade tão singular da análise do amor: da infância à maturidade. Recomendo muito a leitura!
comentários(0)comente



Gláucia 23/02/2015

Amor, De Novo - Doris Lessing
Sarah Durham está nos seus 65 anos, mulher bem resolvida profissionalmente, mãe de dois filhos já criados, viúva de um bom casamento estável aos 40 anos. Fundadora de uma companhia de teatro independente e respeitada, o livro se inicia com a protagonista trabalhando no roteiro de uma peça musical sobre Julie Vairon, filha mestiça de uma negra da Martinica com um oficial francês. A jovem, linda e talentosa, desperta amor por onde passa e dois irmãos de uma rica família tradicional francesa se envolvem com ela. A história de amor é alvo de preconceito social e a moça é um exemplo de superação se tornando uma artista dá pintura e compositora de uma espécie de música trovadoresca.
Durante a produção e encenação da peça notamos um entrelaçamento direto entre a trágica história de Julie e a vida dos personagens, todos se sentem envolvidos em maior ou menor grau por esse fantasma, a música exerce um poderoso fascínio sobre todos eles que passam a experimentar sentimentos de paixão, abandono e carência de amor.
Sarah é uma mulher que está sofrendo as agruras e dores de amor numa idade em que isso normalmente não ocorre, de forma pungente e muito dolorosa. Só não avaliei o livro melhor pois comecei a gostar mais dele no finalzinho. Passei a notar como todos os personagens sofrem de uma espécie de vazio por falta de amor e como cada um lida com isso. Isso os nivela entre eles e a Julie Vairon.
Me emocionei com a parte final da mãe e seus dois filhos.
comentários(0)comente



Ladyce 22/02/2014

Um tópico difícil de leitura difícil.
Doris Lessing ficou conhecida por testar seus próprios limites narrativos e se reinventar a cada publicação. Assim sendo suas obras tendem a diferir muito em estilo e temática. "Amor, de novo" é diferente de outras obras que li da autora. E até agora a que menos me agradou, ainda que aborde temas importantes como o amor e a juventude.

Esta foi uma leitura do meu grupo de leitura e 80% dos leitores não gostou. Gostei com reservas. Por volta da página 80 duvidei muito que chegasse ao final. Mas fui em frente principalmente pelo que já havia lido de Lessing. No entanto este é um texto complexo, com duas realidades sendo abordadas: uma no palco e a vida dos atores fora do palco. Sim, elas se complementam e se espelham, mas texto é pesado, dá espaço à confusão e tive que lutar contra o tédio.

Não há dúvida de que esta é uma excelente escritora. Mas nesse livro parece se perder. Para salvar a leitura de "Amor, de novo" há a importância dos tópicos examinados, sobre o amor e o envelhecimento. No fundo, não recomendaria esse livro como uma boa introdução à leitura de Doris Lessing. Para isso recomendo "As Avós".
comentários(0)comente



karenin 30/11/2009

Doris Lessing mostra de forma madura o amor sob o prisma dúbio e paradoxal que lhe é peculiar: como necessidade psíquica individual e ao mesmo tempo sentimento universal que se justifica por si só... O amor existe e é intenso, mas muda de objeto conforme aparecem as necessidades do inconsciente, e nem por isso deixa de ser o bom e velho amor – sentimento forte e arrebatador pelo qual se cometem loucuras, e que inspira as mais ridículas fantasias. O amor é absoluto em sua essência, mas não no seu objeto, é como se fosse uma energia descomunal e indomável, mas que pode ser direcionada de acordo com os desejos do inconsciente, enquanto que a consciência, à margem desse processo, tenta vislumbrar, perplexa, a trama que se desenrola em seu próprio palco, através de cortinas fechadas...
comentários(0)comente



Ilana_ 31/05/2009

Livro-filme, Livro-peça, Livro-Mundo. Lessing não se contenta com a aguda e fina dor que a percepção do universo interno pode causar. Vai da introspecção absoluta a panorâmicas de profundo trato. Quantos olhos tem essa escritora? Tentei contar mas me perdi nos detalhes mais miudos que cresciam atè entalar minha boca ou fala. Nào da pra ler Amor, de novo aos poucos. Entornei as paginas insones em delirios poèticos e maravilhados.
comentários(0)comente



Claire Scorzi 03/03/2009

Releitura Recompensadora
O que não faz uma segunda leitura: reli este livro esses dias e reavaliei as 4 estrelas que pusera nele - vale 5.
Doris Lessing é uma valente das Letras: não tem medo de coisas novas. Aqui, ela ousa pôr como heroína uma mulher de 65 anos que se apaixona após quase 20 anos da morte do marido, quando ela já decidira que esse capítulo de sua vida se encerrara.
Com uma força estilística cruel por vezes, Lessing mergulha na redescoberta de Sarah e seu conseqüente sofrimento; algumas das melhores páginas de "Amor, De Novo" estão aí, descrevendo e analisando a dor que a protagonista vive. De quebra, o romance é também uma homenagem aos escritores que (como diz na dedicatória) 'cartografaram' essa região - a do sentimento amoroso -, e uma reflexão sobre a vivência do amar; além disso, a escritora apresenta um painel multifacetado da vida de sua heroína, onde o romance então se bifurca em 3 níveis: o pessoal, o familiar, e o profissional. Doris Lessing amarra bem essas 3 dimensões da história, sempre numa prosa fluídica sem frases feitas. Soberbo.
Ricardo Rocha 14/08/2016minha estante
o que seria uma frase feita num romance?




11 encontrados | exibindo 1 a 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR