Luna 14/07/2020
Repetitivo
Nesta edição há uma série de artigos ao final que resumem tudo o que ele falou ao longo do livro. Então você lê o livro e depois outros cinco artigos que falam a mesma coisa de forma resumida. Acaba ficando cansativo... Mas vale a pena!
O autor defende que a reestruturação produtiva ocorrida com a passagem da era taylorista/fordista para o toyotismo, inaugurando o regime de acumulação flexível, precarizou de maneira mais acentuada, e sob novas formas, a "classe-que-vive-do-trabalho".
Trecho: "a classe trabalhadora, "os trabalhadores do mundo na virada do século", é mais explorada, mais fragmentada, mais heterogênea, mais complexificada [...] São desprovidos de direito, o seu trabalho é DESPROVIDO DE SENTIDO, em conformidade com o caráter destrutivo do capital, pelo qual relações metabólicas sob o controle do capital não só degradam a natureza, levando o mundo à beira da catástrofe ambiental, como também precarizam a força humana que trabalha." (P. 203)