Entre nós mesmas

Entre nós mesmas Audre Lorde




Resenhas - Entre nós mesmas


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Giovana 21/03/2021

Potente.

Audre Lorde em seus poemas fala sobre o ser mulher, ser negra, as crianças negras expostas e mortas todos os dias. Há um futuro pela frente? Um futuro de esperança?
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Toni 16/01/2021

Entre nós mesmas
Audre Lorde (EUA, 1934-1992)
Bazar do Tempo, 2020, 224 p.

Primeiro contato com a poesia da estadunidense Audre Lorde, de quem só conhecia, até então, alguns excelentes e impactantes ensaios. Esta edição reúne, na verdade, três livros de poemas da escritorativista — ‘De uma terra onde outro povo vive’ (1973), “Entre nós mesmas’ (1976) e “Poemas escolhidos: velhos e novos’ (1982) — traduzidos por Tatiana Nascimento e Valéria Lima, e é resultado do esforço editorial inédito entre quatro casas brasileiras que publicaram(rão), sob uma mesma programação visual e (quase) ao mesmo tempo, quatro obras de Lorde: as três primeiras foram esta, da Bazar do Tempo, ‘Sou sua irmã: escritos reunidos e inéditos’ (trad. Stephanie Borges, pela Ubu) e ‘A unicórnia negra’ (trad. Stephanie Borges, pela Relicário). Em 2021 a editora Elefante lançará ‘Zami: uma biomitografia’ com tradução da Lubi Prates. Como se não bastasse uma equipe tão incrível traduzindo e escrevendo prefácios e orelhas (Djamila Ribeiro, Jurema Werneck, Ana Claudino, Cidinha da Silva, Joice Berth, Lívia Natália, Jess Oliveira) os livros de poesia são bilíngues: verdadeiro presente.

O princípio condutor da poesia de Lorde é a ancestralidade, que se conecta às inúmeras violências do presente para nos entregar palavras de encantamento (no sentido de êxtase) político. Não deve ser entendido, por isso, que estes sejam poemas que encerram a experiência da mulher negra em narrativas de brutalidade e/ou resiliência apenas. A palavra, aqui, também é cura, terna, prosaica, universal e congregadora. E nesses momentos, a poesia transforma raízes em flores, música em nomes conhecidos e desconhecidos, mães em princesas na escuridão, tempo em reconquista. Mas vivendo, como vivemos, em um estado policial que sempre teve por alvo o corpo negro, o corpo negro jovem, o corpo da criança negra, enxergar a negligência, a impunidade, a indiferença, as “bocas mudas e olhos bem abertos” dessas crianças “pequenas e sem canção nenhuma” faz deste encontro com Audre Lorde um território onde vozes silenciadas cantam o fim do medo e da opressão.
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Jana 12/01/2021

Poemas viscerais que nos fazem refletir sobre a condição da mulher negra, as vidas negras, o racismo, a misoginia e outros temas.
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