Anne Balbueno 03/03/2021Joël Dicker ataca novamenteVamos começar falando que sempre os personagens masculinos são surtados, mas bom, homens o que tenho a ver.
Joël Dicker segue seu mesmo modus operandi que já faz tanto sucesso desde A verdade sobre caso Harry Quebert. Mini ministérios que são dados e resolvidos ao mesmo tempo em que temos a peça chave da história rolando.
Senti que ele levou tudo pra um outro nível, ficou cansativo. A história poderia ser muito bem escrita em 300 páginas a menos. Mas mesmo assim o plot central foi bom, e por ter uma variação temporal muito grande, isso te prende bastante.
Eu amei que ele faz referência a ele mesmo como personagem primário do livro e sua relação com o editor falecido. Essa parte realmente é não ficção e ver como ele retratou o luto deixou tudo mais lindo.
Li a versão de português de Portugal por motivos de $$ e não me incomodou. Parece uma leitura de época pela linguagem, mas nada que prejudicasse tanto a história.
Vou continuar lendo os livros do doido mesmo ele pecando pelo excesso de plot? SIM.